Seduce Me: Sam (parte 10)
Eu pude sentir minha mente ficar entorpecida e ronronar à
ideia. Um momento com um íncubo. Ele era o demônio do sexo, a forma mais pura
de luxúria e desejo. Meu mundo iria arrebentar e eu iria aproveitar cada
segundo disso. Ao mesmo tempo, eu era mesmo... inexperiente. Diana não estava
errada quando ela me declarou ser inocente. Eu queria dar essa inocência a ele?
Especialmente tão cedo? Eu me encontrei esquecendo as palavras “sim” e “não”. O
que eu podia dizer a ele? Eu sabia então o que eu queria, mas como dizer isso
sem quebrar o momento...
-Seduza-me.
-Abrace-me.
Aqui você pode escolher o que deseja.
Assim como a criadora do jogo, Michaela Laws disse, o sexo é COMPLETAMENTE
opcional. Consentimento é muito importante! Nenhuma das escolhas vai tirar
pontos e nenhuma delas é a “correta”. Eu escolhi “Seduza-me”, para traduzir a
rota completa do Sam. {Eu traduzirei as outras escolhas que não fiz também.}
Eu não pude acreditar nas duas
palavras que saíram da minha boca. Fez o maior sentido dizer sim a ele. Eu
precisava dele. Eu o queria. Essas duas palavras devem ter feito algo nele
finalmente quebrar. Sam rapidamente envolveu seus braços ao meu redor e, de
repente, eu senti a brisa do vento passar por mim quando o mundo se moveu
rapidamente. Eu agarrei Sam, apesar de apenas ter durado um mero segundo.
Quando o mundo relaxou, eu estava em meu quarto com Sam acima de mim. Ele estava
corado, mas tinha uma expressão de determinação que estava rapidamente
desaparecendo. Eu encarei quando Sam rapidamente percebeu o que ele estava
fazendo. Ele sentou, ficando ainda mais corado. Eu ri antes de sentar e
acariciar sua bochecha com um sorriso de compreensão. Ele devia estar nervoso.
Eu estava também, mas eu queria que isso acontecesse. Eu queria vê-lo e me
entregar a ele. Eu gentilmente guiei sua cabeça para mim, beijando-o lentamente
e trazendo-o de volta ao clima. Está tudo bem em estar nervoso. Nós passaríamos
por isso juntos. Sam deixou seu colete deslizar por seus braços e jogou-o para
o lado antes de embalar minha cabeça com suas mãos e beijar-me profundamente.
Eu senti calor aumentar em meu corpo, fazendo-me desfazer o laço abaixo de meu
colarinho e soltar os botões de minha própria blusa. Rapidamente, eu removi
minha camisa e colete, fazendo Sam parar de me beijar e encarar em leve
surpresa. Eu estava simplesmente em um sutiã, mas eu pude sentir um rubor
invadir minhas bochechas. Meu lado tímido começou a
dominar em minha mente. Eu realmente queria isso? Despir perante um demônio?
Não, era o homem que eu amava e ainda assim, eu senti minha inocência se dobrar
sobre mim em quase vergonha. Como se ele soubesse, Sam gentilmente acariciou
minha bochecha, sorrindo antes de remover sua própria blusa e revelando seu
peito.
Sam gentilmente abraçou-me em seus braços,
constantemente olhando para ter certeza de que eu estava bem. Aqueceu meu
coração ver ele estando preocupado, mas eu sabia que nosso calor precisava ser
cumprido. Sam puxou-me para perto, sabendo que eu ainda estava tímida, e
começou a beijar meus lábios de novo e de novo. Cada beijo era sua promessa de
me manter segura, manter-me confortável, amar-me. Eu mantive meus braços
enlaçados ao redor de Sam, recebendo cada beijo que ele me deu e dando-o meus
próprios beijos em retorno. Eu não sabia se era o fato de que nós estávamos
ambos os torsos nus ou talvez eu apenas implorasse pelo toque dele, mas eu não
queria deixá-lo ir. Entretanto, enquanto ele me abraçava, eu podia levemente
sentir o tremor de suas mãos. Eu era sua primeira? Ele não iria me dizer. Ele
queria que eu aproveitasse esse momento, mas estava assustado de estragar. Suas
mãos trêmulas mostraram-me suas emoções perfeitamente. Quando ele me deitou e
ajoelhou-se acima de mim, Sam sorriu e finalmente me abraçou como nós
desejávamos. O prazer entre nós seria celestial e nós passaríamos por isso
juntos. Eu fechei meus olhos e me dei para Sam. Meu corpo, minha mente, minha
alma: isso tudo pertenceu a ele enquanto ele me abraçava. Seu corpo, sua mente,
sua alma: isso tudo pertenceu a mim enquanto eu desisti em seu abraço. Seus
beijos e dedos sobre minha pele iriam para sempre se gravar em minha memória enquanto nossa paixão ascendeu por incríveis alturas. Nossas respirações e
gemidos um para o outro igualmente soaram e ecoaram como um canto feliz que nós
nunca desejamos que acabasse. Nós continuamos movendo, amando, sentindo cada
parte de nossos corpos até que tivéssemos tido o suficiente e eu fui envolta em
seu abraço. Pele a pele, batidas do coração combinando, nós abraçamos um ao
outro no brilho do resultado. Eu aconcheguei minha cabeça debaixo do queixo de
Sam enquanto ele me abraçava perto.
Sam: Eu
te amo...
Você: Eu
te amo também...
Apenas ouvir aquelas palavras saírem da boca
de Sam fez meu coração palpitar. Ouvir-me responder fez minha alma aquecer em
felicidade. Eu podia sentir nós dois afundar em um sono pacífico juntos. Era o
melhor sono que eu tinha tido em dias e eu estava feliz. Eu tinha amor e eu
tinha minha felicidade. Minha vida estava simplesmente perfeita. Quando eu abri
meus olhos, eu me encontrei encarando o peito nu de Sam. Eu corei, mas olhei
para ver Sam ainda dormindo. Sua expressão adormecida me fez rir levemente, mas
a realidade da situação fez meu coração palpitar. Eu não podia acreditar. Eu
estava deitando ao lado do homem que eu aprendi a amar com todo o meu coração.
Seu abraço quente fez me sentir segura e, enquanto o delicado momento que nós
acabamos de compartilhar repetiu em minha cabeça, eu não pude evitar sorrir e
me aconchegar mais em seu peito. Inconscientemente, ele me segurou mais forte
para seu corpo, dando-me mais de seu calor. Eu não queria me mover, mas então
meu interior repentinamente se apertou e me fez sentar sem acordar o homem
próximo de mim. Eu senti minhas pernas moverem e me levarem para minha janela
da varanda, onde eu abri o vidro e pisei para o pátio. Eu encarei de olhos
arregalados a Diana, quem sentou de pernas cruzadas no parapeito da minha
varanda com seu olhar brilhante e vermelho sobre mim. Eu abri minha boca para
protestar, mas Diana me parou.
Diana:
Antes que você fique toda irritada, eu não vim aqui para levar embora seu
precioso homem. A propósito, como foi, exatamente? Demônios são os melhores
amantes, afinal...
Eu encarei.
Você: O
que você quer, Diana?
Diana:
Bem, eu apenas quis ver como você VERDADEIRAMENTE se sente. Você sabe, sem ele por
perto para te influenciar?
Você: Do
que você está falando?
Diana:
Eu estou te dando uma oportunidade para se limpar desses seus sentimentos e te
dar sua salvação...
O que Diana estava fazendo? Isso era além de
maluquice. Nada que ela tinha feito fez sentido. Por que eu ainda estava viva a
este ritmo?
Você: O
que está te impedindo de apenas me matar e levá-los?
Diana:
Heh. Você não vale meu tempo.
Você:
Não valho seu tempo? O que você está, com medo de que alguma coisa possa
acontecer?
Tudo de uma vez, eu senti meu corpo sendo
levantado no ar e movido para depois dos parapeitos, deixando-me com nada além
do chão abaixo para me ameaçar com uma morte por colisão.
Diana:
Oh, confie em mim, querida. Eu não estou com medo de te matar. Eu posso te soltar
agora mesmo e deixar seu corpo para apodrecer até de manhã quando os rapazes te
encontrariam.
Eu queria falar, mas o pensamento dela me
soltando e me deixando cair para minha morte assustou minha voz para o
silêncio. Diana então deu uma risadinha e guiou meu corpo de volta para a
varanda, abaixando-me gentilmente.
Diana:
Além disso, se eu te matar, então os rapazes nunca viriam comigo de bom grado
de volta pro mundo dos demônios e então eu teria que persegui-los por todo o mundo ou matá-los e arrastá-los de
volta mas então o pai deles não ficaria feliz e blá blá blá. Trabalho demais.
Diana parecia bastante orientada a negócios,
como se os rapazes fossem carga mais que homens. Isso me irritou, mas ela então
sorriu.
Diana:
Eu estou te dando uma chance para condenar seu amor pelo demônio na sua cama e
deixar-me levar ele e os outros rapazes de volta para o mundo dos demônios.
Você: E
por que, posso perguntar, eu iria fazer isso?
Diana:
Há tantas razões porque, na verdade. Há a razão de que ele é um demônio e você
é uma humana, então vocês dois nunca podem verdadeiramente ter um felizes para
sempre. Então há a razão que demônios
verdadeiramente não sabem como amar, apesar do que ele possa proclamar. A lista
continua e continua. O ponto é, se você me der os rapazes, eu irei te prometer
felicidade eterna.
Você:
“Felicidade eterna”?
Diana:
Isso mesmo. Eu tenho o poder de te dar tudo o que você desejar. Poder, homens,
mulheres, dinheiro, fama. Diga e é seu. Um demônio nunca volta atrás em sua
palavra e eu tenho o poder de obter qualquer coisa que você desejar. Nosso
acordo é nosso contrato.
Eu pude apenas encarar em choque. Isso era
um sonho. Tinha que ser. Entretanto, Diana sorriu um sorriso quase genuíno para
mim, sacudindo-me para a realidade da situação. Ela nunca iria sorrir desse
jeito...
Diana:
Você não deseja ser livre de seu destino? Seu pai constantemente repreendendo
você para se tornar a próxima CEO da companhia de seu avô?
Você:
C-Como você—
Eu fui quase derrubada em surpresa. Como
Diana sabia tudo isso? Ela era uma súcubo, sim, mas como ela podia saber
qualquer coisa além de desejo sexual? Ela não era Damien... Diana deu uma
risadinha e se inclinou para trás contra seus braços.
Diana:
Só porque eu brinco com corações e sexo não significa que eu não conheço meu
caminho pela mente humana. Acontece de você ser um livro aberto de
informação... Mas eu divago. Eu posso te dar sua liberdade com facilidade. Será
como se você sempre fosse suposta a tê-la. Tudo que eu peço é que você entregue
os rapazes. O que você diz?
A mim estava realmente sendo dada essa
chance? O homem que eu amo por qualquer coisa que eu quisesse? Um demônio como
Diana era poderosa o suficiente, sim, mas eu ainda queria considerar desistir
do homem que eu amava?
-Sim. {Aparece outra chance de escolha. Final não-romântico possível}
-Não. {Continua a rota do Sam}
Ela deve ter sido mais louca do que eu
pensei. Eu encarei.
Você:
Absolutamente não.
Diana suspirou e ficou de pé no parapeito. O
que eu não estava esperando era ela me levantar no ar. Eu tentei gritar, mas
minha voz repentinamente ficou trancada em silêncio. O que Diana estava
fazendo?! Diana me fez flutuar até ela e ela deu um sorrisinho enquanto nós
tocamos os narizes.
Diana:
Bem, se eu não posso retornar para casa com os rapazes, eu posso muito bem
retornar para casa com o poder para contra-atacar...
Diana finalmente se inclinou e me beijou. Eu
fechei meus olhos, sentindo a necessidade de morder os lábios dela, mas
encontrando nenhum músculo em meu rosto ouvindo meus comandos mentais. O que
ela fez comigo?! Eu não queria gostar disso, mas cada nervo em meu corpo estava
queimando em excitação e prazer enquanto ela me beijava. Eu senti minha energia
drenar lentamente, mas forçadamente de meu corpo. Ela estava usando sua magia
para forçar energia para fora do meu corpo? Pareceu uma eternidade, mas
finalmente, Diana se afastou do beijo com um sorriso e uma lambida de seus
lábios. Ela me abaixou de volta pro pátio e deu uma risadinha. Por alguma
razão, mesmo que nada parecesse ter mudado, ela parecia mais forte; poderosa.
Era quase como olhar uma nova Diana. Diana então recuou do parapeito,
fazendo-me segurar minha respiração em minha garganta. Quando ela deu mais um
passo para longe de mim, ela pareceu estar simplesmente andando no ar noturno.
Diana deu um sorrisinho à minha repentina surpresa.
Diana:
Que você nunca se arrependa de sua escolha, humana. Se você fizer, eu
alegremente virei e levarei embora.
Com um movimento de seu cabelo, Diana virou
e foi embora na noite, desaparecendo na escuridão como uma sombra. Eu assisti
ela desaparecer antes de olhar para trás para o homem na minha cama. Eu fiz a
escolha certa? Meu coração deu uma gentil batida, dando-me minha resposta.
Você: Eu
fiz... e eu nunca irei me arrepender disso enquanto eu viver...
Eu andei de volta para dentro e gentilmente
rastejei para a cama para dentro do abraço dos braços mais seguros que eu
conhecia. Eu me aconcheguei para perto do calor antes de fechar meus olhos. Eu
estava feliz. O resto da história pode quase ser preterido. Com Diana longe,
minha vida retornou ao normal com a escola e minhas amigas não lembrando o que
tinha acontecido. Era como se mágica nunca tinha aparecido no meu mundo. Uma
coisa era certa, entretanto: Sam me amava e eu amava-o tão quanto. Nós tínhamos
prometido nossas vidas um para o outro e nada iria levar isso de nós, nem mesmo
o próprio tempo. Nosso amor era tão poderoso, ele praticamente me dominava com
alegria toda vez que eu o encontrava abraçando-me perto toda manhã. Para
pensar: um demônio apaixonado por uma humana como eu. Era impensável,
inacreditável. Era praticamente impossível. Mas era verdade. Os outros rapazes
decidiram ir embora por vontade própria. Eles sabiam que meu futuro precisaria
apenas de Sam ao meu lado, então cada um deles decidiu começar suas próprias
vidas no mundo humano. Sam entendeu perfeitamente, desejando a seus irmãos o
melhor. Além disso, Sam tinha alguém novo para cuidar agora. Seus irmãos não
precisavam se preocupar com ele agora que ele estava cuidando de mim. Eu me
senti mal também, por ser mais próxima de Sam do que dos outros, mas eles me
tranquilizaram que eu estava bem e que eles iriam permanecer por perto caso eu
precisasse deles. Eu estava feliz por isso. Eles me fizeram prometer,
entretanto, que eu iria amar Sam enquanto eu vivesse. Essa promessa foi
instantaneamente dada. Mas e meu futuro? Bem, ele foi meio que feito para mim.
Antes que eu me formasse, James decidiu entrar na luz da companhia Brinquedos
Anderson e, com a ajuda de seus poderes demoníacos e carisma de liderança, ele
conseguiu influenciar não apenas o conselho inteiro, mas meu pai também o
deixou concorrer para CEO. Eu estava além de chocada. Como James conseguiu
fazer tudo isso estava além de mim, mas quando a votação foi terminada, James
tinha tomado a companhia que eu estava “destinada” a ter. Ele jurou respeitar
os desejos do falecido CEO e ajudou a companhia se tornar uma companhia ainda
mais grandiosa. Para um demônio, era simples tornar grande uma companhia. Meu
avô teria ficado orgulhoso de ver como James ajudou ela a brilhar. Com a
posição para CEO ocupada, meu pai teve nenhuma escolha a não ser deixar-me
decidir meu futuro, o que me deixou feliz além de comparação. Não mais eu teria
o futuro assustando-me num canto. Eu podia escolher minha vida por conta
própria. Tendo dito isso, eu ainda estava assustada para onde o futuro iria me
levar. O que eu queria fazer? Eu queria ajudar James a construir a companhia?
Eu queria me aventurar por conta própria? Sam me garantiu que ele iria me
apoiar e me ajudar pelo o que quer que eu decidisse fazer. Eu estava agradecida
e nunca esqueceria aquela promessa. Eu estava feliz e nada iria me sacudir
daquela felicidade. Uma tarde, um bom par de anos depois que os rapazes e eu
nos conhecemos, eu tive um momento para mim mesma, então eu andei pela minha
casa e assimilei tudo que tinha acontecido como se fosse tudo um sonho. Os
demônios, os diabos, a magia: isso tudo era surreal para acreditar. Quase me
apavorou pensar que isso podia ter sido tudo um sonho. Mas a sensação de calor
no meu coração lembrou-me de que isso foi tudo real: os demônios, a magia, o
amor que eu tinha... tudo REAL. Eu sorri enquanto eu segurei minhas mãos em meu
peito, saboreando os sentimentos dançando dentro de minha alma. Eu soltei um
suspiro feliz antes de olhar para cima e ver para onde eu tinha andado. Eu
percebi que eu estava parada no corredor perto do meu quarto. Eu acho que eu
não vagueei para longe.
Sam:
Caramba, como diabos em terminei aqui?
Eu parei ao som da voz de Sam. Soava
distante, mas ainda ele estava claro como o dia. Eu olhei ao redor para pousar
minha visão numa janela aberta. Ele deve estar no teto novamente. Eu me
aproximei na ponta dos pés e ouvi mais, querendo saber o que ele quis dizer.
Sam: Faz
anos e eu ainda não posso acreditar que estou aqui... Heh, e pensar que eu
queria ir embora em primeiro lugar. Eu sou um idiota.
Eu sorri. Eu rapidamente lembrei quando nós
nos conhecemos pela primeira vez. Ele foi meu primeiro beijo, afinal.
Sam:
Ughh... e eu, claro, tive a pior primeira impressão de todas... Por que diabos
eu fiz aquilo?
Eu sufoquei minhas risadinhas. Ele estava
pensando no beijo também. Era adorável ouvir ele relembrando velhas histórias e
mentalmente se estapeando.
Sam: Meh,
eu acho que não posso recuperar o passado... Eu só posso ter certeza de que ela
receba o que ela merece a partir de agora.
Você:
Huh...?
Eu não entendi. Ele já me deu tudo o que eu
queria. Ele já era praticamente meu. O quê mais ele poderia me dar?
Sam:
Certo, Sam... chega de bagunças. Eu vou chamar James e aprender como ser um
homem adequado. Eu preciso ser forte o suficiente para apoiá-la não importa o
que venha em nosso caminho.
Eu não podia acreditar o que eu estava
ouvindo. Sam estava disposto a mudar por mim? Eu me senti tanto honrada quando
culpada. Eu não queria que ele mudasse. Eu o amava por ele, ninguém mais. Eu
rapidamente fui para a janela e subi para agarrar a extremidade do telhado.
Graças a Deus eu tinha força corporal superior. Meu repentino posicionamento de
mão assustou Sam.
Sam:
M-Mas que?!
Você:
Ajude-me a subir, Sam!
Sam olhou para baixo a mim em surpresa antes
de agarrar meus braços e me levantar para o telhado com ele. Entretanto, eu
aterrissei mais uma vez em seu colo com seus braços ao meu redor.
Sam: Que
diabos você está fazendo? E há quanto tempo você estava lá??
Você:
Tempo suficiente para ouvir tudo, Sam. Eu não quero que você mude.
Sam encarou, parecendo perdido no que dizer
às minhas palavras, enquanto eu acariciava sua bochecha com um sorriso. Era
verdade, enfim. Ele tinha culpas, claro, mas quem não tinha? Eu gostava de sua
companhia e adorava cada parte de sua personalidade. Sam gentilmente moveu sua
cabeça e afundou seu rosto em minha palma, fechando seus olhos e absorvendo o
que eu tinha dito. Ele gentilmente abriu seus olhos parcialmente, encarando
através de minha mão.
Sam:
Você percebe que eu sou um bruto, certo? Esse era meu apelido nas Planícies
Abissais... Eu sou um bruto, um monstro... Eu não sou o que alguém possa
realmente querer.
Você:
Sam.
Sam finalmente me olhou, um olhar de
desespero em seus olhos.
Você:
Você é o que eu quero. Você não é um bruto e você não é um monstro.
Eu gentilmente guiei o rosto de Sam para
baixo com minha mão e beijei-o suavemente, lembrando-o de meu toque e
reafirmando minhas palavras. Ele me encarou como se seu maior desejo tornou-se
realidade. Eu lutei contra uma risada pela visão. Sam gentilmente puxou-me para
ele, abraçando-me a seu peito. Eu me aconcheguei no peito de Sam, ouvindo sua
gentil batida do coração e memorizando seu ritmo.
Sam:
Você acorrentou o monstro bem no fundo dentro deste doente e pecador corpo
meu...
{Este é um trecho desta música.}
Você:
Você conhece a música?
Sam riu suavemente, o som de sua risada
mandando alegres ondas pela minha espinha. Sam sorriu para mim e beijou o topo
de minha cabeça.
Sam: É o
seu toque, estúpida. Eu praticamente o memorizei.
Eu sorri e ri para Sam. Era adorável vê-lo
assim. Eu então me senti corajosa e me endireitei para ficar mais alta que ele
um pouco.
Sam: Ei,
o que você...?
Eu simplesmente sorri antes de beijar a
testa de Sam, então muito gentilmente sobre suas pálpebras.
Você: Eu
te amo, Sam...
Sam me abraçou e fechou seus olhos. Eu podia
dizer que ele não queria me soltar.
Sam: Eu
te amo também...
Eu não queria acordar se isso fosse mesmo um
sonho. Eu me senti tão leve quanto uma pena, não querendo nunca deixar ir esse
homem em minha vida. Não havia palavras que pudessem descrever as emoções
dentro de mim. Eu senti alegria, felicidade, extática, euforia, tudo de uma
vez. Aqui eu estava, com o homem com quem eu estaria para sempre, sob o lindo
céu laranja no telhado de minha mansão. Eu tinha ganhado o coração de um
demônio—não, do homem que eu amava. Eu jurei estimá-lo e amá-lo para o resto de
meus dias e além. Podia um demônio amar um humano para sempre? Eu sabia que Sam
iria. E esse foi meu felizes para sempre.
FINAL: “A Aceitação de Sam – A”
Esse foi
o final da rota do Sam! Espero que tenham gostado. O “Rainha das Traduções”
passará por um hiatus a partir do dia 23 até o dia 30. Sinto muito pelo inconveniente.
A pedido da seguidora C4ths Digg, eu traduzirei a rota do Damien a seguir. Até
a próxima! :)
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