Seduce Me: James (parte 1)
Oi oi, pessoal! Crys-chan voltou com mais Seduce Me! Este
é o começo da rota do James. Espero que gostem! :)
Isso é uma narrativa interativa ficcional. Qualquer
semelhança de personagens às pessoas da vida real são puramente coincidências.
Também, por favor, sabia que o respectivo jogo é feito para público +16. Por
favor, saiba que temas sexuais/violentos são explorados nesse jogo. Avisos de
conteúdo: Abuso, Estupro implícito, e Suicídio. Você foi avisado. Por favor,
divirta-se.
???: Oh, olá. Meu, não é você uma linda visão? Posso eu
ser honrado o suficiente para saber seu nome?
{Eu usarei o nome oferecido pelo jogo, “Mika Anderson”.}
???: Mmm... Um nome adorável para uma pessoa adorável
como você. Maravilhoso.
???: Erik, faça seu trabalho.
???: Muito bem. *ahem* Esse jogo foi produzido por
Seraphim Entretenimento sob a direção de Michaela Laws e distribuído por Ren'py
Visual Novel Engine. Nós verdadeiramente esperamos que você goste dessa
história. Eu sei que gostarei já que você estará nela.
???: Erik.
???: Certo, certo. Até mais, minha querida.
Em algum lugar...
???: DAH!!!
???: AHHH!
???: V-Vamos lá! Isso é tudo que você tem?!
???: Quer me testar, babaca?! Merda! Errei...
???: Vamos recuar por agora!
???: S-Sem brincadeira! Vamos sair daqui!
???: Isso mesmo! É melhor correr, seus punks estúpidos!
Fiquem longe do nosso território!!
Você: Chame de
destino ou chame de coincidência. Aquele momento de violência começou uma
cadeia de eventos que eu nunca esquecerei.
Sra. Philips: Essa fórmula, criada nos anos 70, é uma das
mais importantes no campo da teoria financeira. É usada para calcular o preço
de opções no estilo europeu e é amplamente usada por comerciantes de opção,
embora haja algumas discrepâncias que estão agora corrigidas com o moderno
ponto de vista.
Você: Chuva. Já faz um longo tempo desde que tivemos
chuva por aqui. Mas é a época do clima chuvoso, então não é exatamente tão
surpreendente. Pessoalmente, eu amo o som disso. O modo como as gotas de chuva
caem - como o macio toque de dedos - era tão calmante. Até mesmo olhando para
as gotículas batendo no vidro da janela era estranhamente calmante. Por essa
razão eu me senti sortuda por ter um assento próximo à janela, mesmo que eu
gastei mais tempo encarando o lado de fora do que prestando atenção na aula. As
palestras na sala estavam bem entediantes. A voz da senhora Philips não era
soporífica, mas eu apenas não estava interessada no que ela estava falando. E
já que era o período bem antes do almoço, tudo sobre o que eu podia pensar era fazer
outras coisas em meu tempo livre. Honestamente, eu realmente não me importava
muito com economia. Claro, eu tinha boas notas nessa aula, mas apenas porque eu
li o livro-texto e fiz meus trabalhos como deveria. Eu apenas estava tendo esta
aula porque era obrigatória. Se fosse por mim, eu provavelmente teria pegado
outro curso. Sorte que era meu último ano, então depois deste semestre
significaria o fim dos cursos do colégio pra sempre. Graças a Deus por
isso. Eu não odiava o colégio. Era apenas meio mundano como os dias passavam e
passavam como se não houvessem fim. A única coisa que eu realmente aprecio
sobre ir para o colégio era encontrar minhas amigas e passear com elas, mas era
meio que só isso. Resumindo, eu estava cheia do colégio. O começo do segundo
semestre trouxe uma nota de finalidade a isso. Eu já apliquei a muitas
universidades no primeiro semestre, e eu estava esperando respostas em algum
momento nos próximos meses. Parecia o começo de algo novo. Algo que poderia
mudar. Isso é, se coisas pudessem mudar. Eu encarei a fraca linha de gotas
d'água a distância. Por agora, eu estava presa nessa aula.
Sra. Philips: Senhorita Anderson.
Você: A voz alta da senhora Philips interrompeu minha
linha de pensamento. Logo quando eu estava pensando sobre a aula. Eu
rapidamente virei minha cabeça para encarar a professora. Esperançosamente ela
não me escolheu apenas porque ela percebeu que eu estava distraída.
Você: Um, sim senhora?
Sra. Philips: Você se importaria nomear a equação que eu
coloquei no quadro-negro?
Você: Oh, eu acho que eu li sobre isso no livro-texto
noite passada. Isso seria...
Você: A fórmula modelo Black-Scholes.
Sra. Philips: Muito bom como sempre, senhorita Anderson.
Você: Anderson. Isso me seguia para onde quer que eu
fosse. A maioria das pessoas não me conheciam realmente pelo meu primeiro nome,
mas sim pelo meu sobrenome. Sem dúvida desde que o sobrenome era a marca
comercial da internacionalmente famosa e filantrópica “Brinquedos da Família
Anderson”. E porque o fundador era meu próprio avô. Suzu, uma das minhas
melhores amigas, virou e orgulhosamente me deu um soco no ombro.
Suzu: Mandou bem, garota!
Você: Atrás de mim eu ouvi Naomi, outra das minhas
melhores amigas, limpando sua garganta em óbvia desaprovação da escolha de palavras
de Suzu.
Naomi: Ela quis dizer “bom trabalho”.
Sra. Philips: Senhorita Cappini.
Suzu: Oy.
Sra. Philips: Importa-se em me dizer quem foram os
criadores desta fórmula?
Suzu: Uhhh... Uns caras chamados Black e Scholes.
Naomi: Fischer Black e Myron Scholes.
Sra. Philips: Muito bom, senhorita Patterson.
Suzu: Exibida.
Naomi: Melhor estudar da próxima vez, Suzu. Seja como nós
e estude de vez em quando!
Você: Suzu rolou seus olhos e relaxou em sua cadeira
enquanto Naomi lhe dava um pequeno sorrisinho. Ela sempre fazia beicinho quando
Naomi se exibia.
Sra. Philips: Esse é o fim da palestra de hoje. Agora,
separem-se em grupos e trabalhem em seus projetos. Lembrem, tudo está marcado
para segunda-feira. Vão em frente, agora.
Você: Antes que eu soubesse, Suzu e Naomi tinham
movido suas mesas para alinhar com a minha, e nós viramos As Três Mosqueteiras.
Quando quer que o professor deixasse os estudantes decidirem os grupos, nós
sempre nos juntamos em nosso pequeno trio. Foi um golpe de sorte que nós todas
conseguimos ficar na mesma sala, então nós tínhamos ao menos que aproveitar a
oportunidade e ficarmos juntas o quanto pudermos. Aliás, nós éramos mais
confortáveis ao redor de cada uma, que, digamos, comparada a estar junto de
qualquer outro colega de classe. Apenas fazia sentido para nós unir nossas
cabeças juntas em qualquer tipo de projeto. Eu peguei o pôster em que nós
estávamos trabalhando e rolei-o aberto nas três mesas. Nós estávamos bem
terminadas cumprindo a maioria das orientações para o projeto, mesmo que
precisássemos adicionar alguns toques finais aqui e ali. Depois de tentar fazer
o pôster um pouco mais bonito, nós nos afastamos e inspecionamos nosso trabalho
para ver o que ainda precisávamos fazer. Naomi, como sempre, foi a primeira a
procurar por algum problema. Ela levemente tocou o lápis contra seu queixo,
encarando intencionalmente o projeto.
Naomi: Certo, então vejamos. Nós terminamos a seção de
orçamentação, a locação do edifício, e os custos pro trabalho. Que mais nós
precisamos?
Você: Suzu se esticou para olhar o pôster, e massageou
seu queixo. Depois de alguns segundos, sua face brilhou e ela falou.
Suzu: E quanto ao nome da companhia?
Naomi: Huh? Nós realmente pulamos isso?
Suzu: Claro que sim! Você sempre vai direto para as
estatísticas lógicas e tudo mais que você completamente ignorou o fato de que
nós precisamos de um nome para nossos projetos!
Naomi: Gahh! Pelo menos nós nos lembramos dessa vez! Como
nós o nomeamos?
Suzu: Hmmm, não tenho certeza... O que você acha, Mika?
Você: Isso sempre recaía sobre mim. Sempre que havia
algo para ser nomeado ou titulado, eu era a decisão final e mestre, mesmo
quando eu não queria ser.
Naomi: Eu gosto da “Corporações Trindade”!
Suzu: Isso é MUITO previsível! Que tal a “Companhia do
Dragão”!?
Naomi: O que dragões têm a ver com o nosso projeto?!
Suzu: O quê?! É um nome totalmente imprevisível! É
quente!
Naomi: Mas nossa companhia vende chiclete de goma!
Suzu: Quem disse que nós não podemos produzir chiclete
apimentado!?
Naomi: Ughh!! O que você acha, Mika?
Suzu: É, o que você acha, Mika?
Você: Ambas me olharam com expectativa, mesmo que eu
mesma não tivesse muita certeza. Eu realmente não queria escolher lados, mas se
fosse por mim, eu diria...
-Eu gosto da Companhia do Dragão!
-Corporações Trindade parece bom.
A escolha não alterará sua história, não se preocupe.
Cada escolha muda um pouco a resposta delas. Se escolher o nome da Suzu,
ganhará um ponto de Caos (para o caminho da Suzu), mas se escolher o da Naomi,
ganhará um ponto de Ordem (para o caminho da Naomi). Eu escolhi “Eu gosto da
Companhia do Dragão!”.
Suzu: Booyah! É a Companhia do Dragão!!
Naomi: Certo, agora que nós decidimos no nome, agora o
que?
Você: Logo que nós terminamos nosso jogo do nome, uma
risadinha embaralhou meus pensamentos.
Lisette: Hahaha!
Você: Huh? Quem foi?
Suzu: Ignore. É apenas Lisette.
Você: Eu olhei por cima do meu ombro para vê-la rindo
com seu círculo de amigos, mais composto pelas pessoas populares que eram
praticamente amigos com todos no colégio. E como resultado todos no colégio os
conhecia. No centro disso estava Lisette White. Ela sentava com uma postura que
indicava que ela ainda estava trabalhando, mas que ela também estava pronta
para casualmente papear sobre seu dia. Ela tinha uma cativante balança de
carisma e desconforto que estava prontamente aparente quando ela conversou com
alguém pela primeira vez. Era fácil fazê-la sorrir e rir, e ela era bem uma
comediante também. Basicamente, ela era perfeita. Não que ela fosse um robô ou
algo assim, mas ela era a estudante que todos queriam ser. Lisette era
brilhante, maleável, e, acima de tudo, tinha seu futuro bem na sua frente.
Diferente dos estudantes normais, ela sabia o que queria fazer depois do
colégio e, como resultado, ela era confiante e ambiciosa, mesmo que algumas
vezes isso pudesse levar um monte de pessoas a pensar errado. Mais que isso eu
a conhecia desde que era jovem, mas isso em última análise resultou em uma
rivalidade que continua hoje. Claro, minhas amigas sabiam o que havia entre
nós, e vendo-me encarando-a, elas mudaram sua atenção para ela.
Naomi: Ela nem parece que está trabalhando, em minha
opinião...
Suzu: Ela provavelmente está, mas ela é uma patricinha
muito arrogante para permitir a si mesma para parecer que está na verdade
fazendo trabalho.
Naomi: Oh vamos, Suzu. Ela pode ser um pouco...
desagradável, mas ela não é a grande patricinha que você está fazendo-a
parecer.
Suzu: O dia que ela não é uma patricinha é o dia que eu
viro você.
Naomi: O que isso deveria significar?
Suzu: Deixa pra lá... Já era hora. Vamos nos mandar!
Você: Sem surpresa, Suzu foi a primeira a sair da
sala, pendurando sua mochila sobre seu ombro com facilidade enquanto
rapidamente passeava pela porta afora.
Naomi: O assento dela não é nem o mais perto da saída e
ela sempre dá um jeito de ser a primeira a sair pela porta... Eu não acho que
vou entender isso...
-Somos duas, Naomi.
-Eu desejo ser tão rápida quanto ela a sair daqui...
Se concordar com a Naomi, ela ficará feliz e você ganhará
um ponto de Ordem. Se não, você ganhará um ponto de Caos. Não se preocupe, sua
escolha não mudará sua história mais tarde, a menos que você queira entrar na
rota dela. Eu escolhi “Somos duas, Naomi”.
Você: Ela me deu um sorriso, como se estivesse
aliviada pelo fato de eu me sentir do mesmo modo que ela.
Naomi: Vê? Por que ela não pode apenas ser normal como
nós duas?
Você: É a Suzu, Naomi. Pense sobre isso.
Naomi: Bem verdade, haha!
Suzu: Cara, vocês são lentas. Vocês estão vindo ou o quê?
Naomi: Nós te ouvimos na primeira vez. Nem todo mundo tem
propulsores de foguetes presos às suas pernas quando toca o sino.
Suzu: Tá brincando comigo? Aquela aula estava
ridiculosamente chata. Até mesmo a Senhorita Valedictorian aqui estava
cochilando um pouco.
Você: Ahaha... Eu admito que eu estava distraída. E só
porque eu respondi uma pergunta não significa que eu sou automaticamente a
valedictorian.
Naomi: Ok, então não estava tão interessante, mas você
deveria pelo menos prestar atenção quando Philips está falando sobre as partes
importantes.
Suzu: Então você finalmente admite isso! Nós estamos
finalmente no mesmo barco. Bem-vinda ao clube, Patterson.
Naomi: Por favor. Não me chame pelo meu último nome. Isso
não é a sala de aula. E nunca em um milhão de anos nós veremos as coisas
olho-no-olho.
Você: Apesar disso, elas explodiram em risos.
Normalmente, qualquer um pensaria que opostos como elas nunca se associariam
com a outra, mas mesmo que elas fossem tão diferentes, sua amizade de algum
jeito fazia muito sentido. Talvez elas apenas fossem perfeitos complementos, ou
personalidade apenas não dita a possibilidade de sua amizade... Depois de tudo,
nós três somos melhores amigas desde a pré-escola.
Suzu: Certo, então onde nós estamos indo primeiro?
Cafeteria? Eu acho que nós podemos todas concordar que estamos realmente
famintas, especialmente depois de ouvir sobre a linha de deliciosos chicletes
apimentados da nossa companhia.
Naomi: Quem compraria isso, eu imagino...?
Suzu: Eu! Eu pagaria um bom dinheiro para ter um gosto
disso.
Você: Haha, você realmente gosta de comida apimentada,
depois de tudo.
Você: Nós entramos na cafeteria, um lugar movimentado
cheio dos aromas de diferentes tipos de comida. Enquanto entrávamos na fila,
nós ordenamos nossas refeições e conversamos livremente.
Suzu: Batatas-fritas cajun e o hambúrguer de galinha apimentado
pra mim! Essa é a minha definição de uma boa refeição.
Naomi: Eu terei um sanduíche de tuna e um pouco de
suco... Você provavelmente vai precisar de água ou alguma coisa para conter
todo esse sabor apimentado, Suzu.
Suzu: Eu não posso ser domada pelos gostos disso. Se for
apimentado, então tem que ser tudo ou nada.
Naomi: Você é maluca!
Suzu: Isso aí, eu sou maluca!
Naomi: Eu acho que vou pegar um migraine...
Você: Eu acho que vou com...
-O que Naomi escolheu, também.
-Apenas Mac e Queijo e um refrigerante.
-Batatas-fritas Cajun e hambúrguer de galinha apimentado,
também!
Nenhuma das escolhas dá pontos. Eu escolhi “Apenas Mac e
Queijo e um refrigerante”.
Você: Isso parece bom.
Você: Uma vez que pegamos nossa comida, nós sentamos
numa das mesas vazias, colocando nossas mochilas de lado para finalmente
mergulhar na comida. Suzu inclinou para trás em sua cadeira, balançando-a para
trás para que assim ela pudesse descansar seus pés na mesa do lado de sua
comida.
Naomi: Certo então, tem algo que nós queremos conversar
sobre?
Suzu: Haha! Já entediada?
Naomi: Eu sei! Vamos falar sobre—
Suzu: Diga “garotos” e eu nunca falarei com você
novamente.
Naomi: Awww! Por que não?!
Suzu: O que tem de tão interessante em conversar sobre
caras?! Não é como se alguma de nós terá um namorado em breve.
Naomi: Nós não sabemos disso! E se uma de nós realmente
arranjar um namorado?
Suzu: Como se isso fosse acontecer, Naomi. Olhe para nós!
Eu sou uma italiana baixinha, você é uma loira desatenta—
Naomi: Hey!!
Suzu: SEM OFENSA!... E Anderson aqui... Bem... Eu acho
que ela pode arranjar um namorado ou namorada se ela quiser.
Naomi: Ou namorada?
Suzu: Ela pode ser lésbica, se ela quiser.
Naomi: Verdade.
Você: Tá tudo bem, Suzu. Eu não tenho certeza se quero um
namorado ainda.
Suzu: Por que não? É nosso último ano! Deve também
arranjar um namorado!
Naomi: Talvez ela apenas não esteja interessada num
relacionamento, Suzu.
Você: Bom...
Você: Realmente não era sobre querer um
relacionamento, mas sim que por aqui não há ninguém interessante o suficiente
para estar num relacionamento com. Não me entenda errado, eu sou uma pessoa
aberta, mas aqui não tem muitos caras interessantes no colégio para sair com...
Você: Quem sabe? O tempo dirá.
Você: Naomi olhou pra mim, querendo continuar a conversa.
Entretanto, antes que ela pudesse falar, os autofalantes no café ligaram e um
anúncio ecoou pela cafeteria...
Interfone: Senhorita Anderson, por favor venha até o
escritório principal imediatamente. Por favor, traga suas coisas com você.
Naomi: Oh, meu...
Suzu: Parece que nossos planos foram cortados. Os homens
em jalecos brancos finalmente vieram te pegar, ahaha!
Naomi: Suzu, não brinque com isso! E se for sério?
Suzu: Ehhh, tá bem. Se alguma coisa acontecer, apenas
ligue pra gente.
Você: Engraçado o suficiente, alguma coisa realmente
aconteceu.
Esse é o fim da parte 1! Até a próxima! :)
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