Seduce Me: James (parte 4)
Você: Eu
estava em pé sozinha. A classe inteira estava cheia de risadas e conversas, mas
eu continuei no meio dela, quieta e sozinha. Era estranho ver o mundo inteiro
passar na minha frente com tal vibração, tudo enquanto eu continuava ali. No
lado bom, eu não estava envolvida em qualquer drama que poderia ter surgido -
como rabiscar no papel de alguém por vingança ou chutar alguém forte demais.
Era meio legal apenas ficar para trás e assistir as coisas passando e a vida
seguindo em frente. Eu demorei antes de convencer a mim mesma que eu preferia
ficar sozinha. Muitas vezes eu disse a mim mesma em encorajamento, “É. Eu quero
ficar sozinha. Não tem ninguém que eu gosto mais que eu, então eu devo gastar
mais tempo comigo mesma!” Mas havia certa amargura que, junto com estar
sozinha, me fez sentir tão triste. Havia uma diferença entre estar sozinha e
solitária. Eu apenas não percebi naquele momento. E mesmo depois desse
momento... Meu pai... Minha mãe... Não havia a quem recorrer. Eu estava tão
solitária. Foi quando eu decidi nisso então. Eu iria ver meu avô. Eu não me
importei se meu pai não iria me levar; eu iria andar o caminho até lá e ver o
que ele tinha a dizer sobre isso.
Eu nunca o encontrei antes disso. Que hora
melhor para vê-lo então? Se ninguém iria me ajudar com o que eu estava
sentindo, eu devo também voltar para ele. Então depois da escola, eu decidi
andar até lá. Eu não tinha ideia de como chegar lá, e eu estava armada apenas
com um pedaço de papel com o endereço rabiscado nele. Como uma garota de sete
anos de idade, eu obviamente tinha ótimas ideias. Eu logo fiquei perdida. E,
como eu sempre fazia quando eu me sentia perdida, eu apenas fiquei ali na calçada,
minhas costas pressionadas contra a parede e meus olhos observando os estranhos
passando. E, como sempre, as pessoas continuavam passando e a vida continuava a
seguir em frente. Eu estava mais triste do que nunca. Eu terminei na situação
que eu originalmente estava. Nada tinha mudado. Eu pensei que eu fui boba de
até mesmo pensar que eu poderia mudar as coisas com minhas próprias mãos. Isso
era até uma voz me trazer de volta para a realidade.
Avô:
Mika... É você?
Você: Eu
olhei para cima e vi um rosto desconhecido. Mas era óbvio que quem quer que
estivesse falando comigo sabia quem eu era. E desde aquele momento, as coisas
começaram a mudar. A vida começou a mover suas enferrujadas engrenagens e eu
percebi que as coisas estavam movendo-se de acordo. Repentinamente, eu me
tornei parte da multidão que se movia como um borrão por mim. Eu não era mais
alguém que apenas ficava e assistia os outros se apressarem por mim. A vida
tinha mudado. Eu tinha mudado. Porque a pessoa que me encontrou aquele dia... foi
meu avô.
(Fim
das memórias.)
Você: Eu
tinha a oportunidade de ajudá-los. Mesmo assim... eu iria? Eu... queria, mas eu
não tinha certeza se aquilo era a melhor ideia. Depois de tudo, cinco demônios
na minha casa não era exatamente o plano de vida que eu tinha imaginado quando
eu me mudei. Havia a questão de ter certeza de que ninguém descubra sobre os
poderes deles. Pensar sobre eles sendo ratos de laboratório deixou meu estômago
enjoado. E mesmo se eles se passassem por humanos, como eu explicaria ter rapazes
morando na minha casa? Imagine se minhas amigas viessem... Elas praticamente
pensariam que eu era parte de um harém ou algo assim. Oh, Deus, imagine se meus
pais viessem... Eu acho que minha mãe iria desmaiar. Quem sabe o que meu pai
faria? Eu acho que ele os teria presos bem no lugar. Ugh, isso era difícil.
Talvez eu devesse ter escrito uma lista dos prós e contras antes de na verdade
ter que fazer uma decisão.
Avô:
Não se preocupe muito sobre isso. Você tem bastante tempo para decidir. Além
disso, você deveria fazer o que te faz feliz também.
Você: ...
Foi estranho que aconteceu de eu lembrar o que meu avô me disse quando eu era
pequena. Mas isso meio que fazia sentido. Eles não estavam exatamente na mesma
situação que eu estava antes, mas eu queria ajudá-los. Eu acho que isso
aliviaria minha consciência e também me fazer... um pouco feliz... para dar
ajuda a eles. Por mais estranho que isso soou. Fechando minhas mãos em punhos,
eu fortifiquei minha decisão para falar.
Você:
Bom, um... vocês poderiam...
Erik:
O que foi isso, adorável moça?
Você:
Isso é, uh...
Sam:
Desembuche de uma vez!
Você:
Vocês poderiam ficar comigo aqui, se preferirem.
Você: Assim
que eu terminei minha frase, o cômodo ficou silencioso. Eu não tenho certeza o
que passou pelas cabeças deles das minhas palavras. O silêncio no ar cortava
como uma faca até que eu finalmente falei mais uma vez...
Você:
Pareceu que vocês todos precisavam de um lugar para ficar, e, eu acabei de me
mudar para essa casa gigante, então pareceu que isso fazia sentido.
Você: Ainda
estava quieto no cômodo. Eu decidi continuar falando.
Você:
Se vocês preferirem ficar aqui, entretanto, há duas coisas que eu preciso que
todos vocês sigam.
James:
Sim?
Você:
Primeiro de tudo, vocês não podem usar seus poderes ou deliberadamente fazer
algo que possa machucar a mim ou qualquer outro convidado que venha. Bem, com
exceção dos inimigos, mas vocês me entenderam.
Damien:
Isso soa razoável.
Você:
Segundo, vocês precisam me ajudar com quaisquer tarefas da casa. Esse lugar é
meio grande, então... é.
James:
Essa é uma generosa oferta, senhorita. Você tem certeza que isso estaria bem?
Nós não desejamos lhe atrapalhar mais do que já fizemos.
Você:
Está tudo bem, sério! Quero dizer, eu acabei de começar a viver aqui sozinha
então eu apreciaria alguma ajuda na casa...
Erik:
Uma ideia maravilhosa! Nós viveremos aqui e treinaremos enquanto ajudamos você
com a casa! Servos para a adorável princesa!
Sam: O
quê?! Você tá falando sério?!
Matthew:
Shhh, fique quieto, Sam! Eu não tenho dormido numa cama por dias!!
Damien:
Heh...
Vocês:
Eles todos pareceram gostar da ideia, tirando o Sam, e, hey, eu realmente
não odiava a ideia também, mesmo que eles fossem íncubos. Seria interessante
ter cinco caras me ajudando em cuidar da casa, dado que eles seguiriam as
regras que eu acabei de anunciar.
Sam:
Gahhh, tá bom. Mas nós não ficaremos aqui para sempre. Apenas até que nós
possamos derrotar aquele grupo de punks.
James:
Eu acho que é um razoável tempo-limite para nossa estada.
Matthew:
Sim!! Isso é incrível!!
Erik:
Também, beldade, se você precisar de um companheiro de cama...
Você:
Um...
James:
Erik. Pare com isso.
Você: Eu
estava feliz que eles concordaram. Talvez fosse porque eu não iria ficar
solitária por um tempo. Talvez fosse porque eles todos precisavam de ajuda e
minha vontade de ajudar as pessoas foi preenchida. Eu nunca teria certeza.
Matthew:
Então o que nós estamos esperando?! Vamos celebrar e comer!
Sam:
Finalmente!! Eu estou morto de fome!
Você: Instantaneamente,
Matthew e Sam começaram a estufar a si mesmos com a comida na mesa. Eu percebi
o olho de James tremer em irritação, então eu sufoquei minha risada que se
aproximava.
James:
Sério, vocês dois?! Vocês ambos estão agindo como porcos!
Erik:
Oh, deixe-os ter um pouco de liberdade, James. Não é como se nós tivéssemos
comido recentemente também. Eu tenho certeza de que eles estavam famintos.
James:
Ainda, isso não é desculpa para estufar suas caras como porcos de quintal.
Você: Eu
quase não podia segurar...
-Assim
então...
-...
Então eu não segurei.
-...
Mas eu segurei.
Aqui você pode decidir o que
fazer. A escolha “Assim então...” dá
pontos de romance com o Damien. A escolha “... Então eu não segurei.” dá pontos
com o Sam, o Matthew e o Erik e um ponto de Caos. A escolha “... Mas eu
segurei.” dá pontos com o James. Eu escolhi “...Mas eu segurei.”.
Você: Eu
meramente sorri antes de pegar um pouco de comida para mim mesma. Havia uma
peça de comida que me intrigou e mal foi tocada pelos rapazes. Parecia massa
verde com camarão sobre ela.
Você: Huh? O que é isso?
James: Isso, senhorita, é massa de pesto de camarão.
Massas são minha especialidade, então eu estou positivo que você gostará.
Você: Eu
enrolei um pouco ao redor do meu garfo e provei. Eu pude sentir meus sentidos
se abrirem quando meu paladar praticamente derreteu em prazer ao gosto. Era
cremoso e saboroso, quase impossível de descrever.
Você: Isso é incrível!
James: Eu estou feliz que você gosta. Pelo menos
alguém aqui no lugar tem bom gosto.
Você: Matthew
e Sam encararam James antes de continuarem a comer. Eu não pude evitar sorrir à
discussão fraterna antes de comer o resto da massa em meu prato. James parecia
realmente segurar altos padrões para seus irmãos, apesar de que não era meu
lugar perguntar por que.
Eventualmente, todos nós jantamos juntos. Era estranho, comer com apenas
rapazes, mas eles eram agradáveis de estar perto. Eles me fizeram sentir como
parte da família deles enquanto nós comíamos juntos. Contudo, nossa paz foi
logo perturbada.
(Toca
seu telefone.)
Você:
Huh? É minha mãe... Com licença... Alô?
Sra.
Anderson: Ei, querida! Como você está? Eu sinto muito que eu não pude te ver
ir.
Você:
Oi, Mãe. Tudo está bem. Eu tô na verdade jantando agora.
Sra.
Anderson: Oh! Bom, bom. Então tinha comida aí. Bem, seu pai queria que eu
ligasse e falasse com você sobre ter uma festa em casa amanhã à noite, para
celebrar sua nova casa e tudo mais.
Você:
Uma festa em casa? Amanhã à noite? Tão cedo?
Sra.
Anderson: Seu pai insiste... Você sabe como ele é com eventos...
Você: Eu
sabia exatamente o que ela queria dizer. Ele não gostava de logos períodos de
relaxamento entre eventos importantes. Isso era levemente bagunçado. Eu era
esperada para agir numa corda bamba, de me mudar imediatamente no dia depois de
um funeral para a casa do meu avô para agora organizar uma festa.
Você:
Eu sei... Bem, desde que eu exatamente não tenho vocês dois aqui para me ajudar
a arranjar isso, eu vou precisar de algum tempo para preparar as coisas.
Sra.
Anderson: Oh, está tudo bem. Quero dizer, Suzu e Naomi podem ajudar. Eu tenho
trabalho e você sabe como seu pai é...
Você:
Eu sei. Eu preciso fazer isso eu mesma. Ele não vai ajudar.
Sra.
Anderson: Eu tenho certeza que será incrível, querida. Eu tenho fé em você.
Você:
Obrigada, Mãe.
Sra.
Anderson: Certo. Eu preciso ir. Eu te amo, querida.
Você:
Eu te amo também, Mãe.
(Você
desliga o celular.)
Você:
Ótimo... Agora como eu vou fazer isso...?
Erik:
Tem alguma coisa errada?
Damien:
Ela tem que organizar uma festa em casa para seus pais.
Você:
Huh? Como você— oh... certo. Leitura de mente.
Damien:
Heh.
Você:
Mas sim. Eu devo fazer isso logo ou meus pais ficarão realmente desapontados.
Eu terei que ficar acordada e organizar tudo esta noite...
Matthew:
Hey, por que nós não te ajudamos? É por isso que nós estamos aqui, certo?
James:
Eu não vejo por que não.
Sam:
Eu posso nomear algumas razões de por que nós não deveríamos.
James:
Sam.
Sam:
Para trás!
James:
Nós tomaremos conta de tudo, senhorita. Apenas deixe tudo conosco.
Você: Aquilo
foi surpreendente. Eu não pensei que os rapazes iriam ofertar ajuda assim de
repente. Eu não pude evitar sorrir. Eu estava na verdade bem agradecida agora
que eu os deixei ficar. Agora eu não precisaria fazer tudo sozinha. Enquanto eu
pensava sobre isso, eu não pude evitar bocejar.
Erik:
Sentindo-se um pouco cansada aí, princesa?
Você:
Sim, haha... Foi um longo dia. Pelo menos amanhã é fim de semana então eu posso
dormir até tarde...
Você: Então
isso me atingiu.
Você:
Espere! Onde vocês todos irão dormir?!
James:
Nós encontramos alguns quartos de visita no lado oposto da casa a partir da
suíte máster. Eu tenho certeza de que eles vão servir.
Você:
Oh. Entendi. Certo então, estou indo para o meu quarto para estudar e dormir.
Eu acho que eu verei todos vocês amanhã?
Erik:
Tenha uma boa noite~
Você:
Eu terei! Vocês também!
Você: Com
aquilo, eu deixei a sala de jantar e fui ao meu quarto.
James:
Erik. Não.
Erik:
O quê? Eu não ia fazer nada.
Damien:
Sim, ele ia.
Erik:
Shh!
Você: Tão
logo eu cheguei ao meu quarto, uma onda de exaustão me atingiu.
Você:
Por que eu me sinto tão cansada de repente? Eu acabei de acordar daquele
cochilo.
Você: Eu
arrastei a mim mesma até a cama e puxei uma das minhas bolsas. Eu a abri e
peguei meu livro de economia, sabendo que, não importa quão cansada eu estava,
eu tinha que estudar ao menos uma página ou duas antes de dormir por último. As
palavras na página se embaralharam na minha mente enquanto eu as lia, mas
depois de duas ou três tentativas, eu dei um jeito de entender sobre o que a
página era.
Você:
Equações... Ugh...
Você: Finalmente,
eu decidi vestir meus pijamas e me dirigir à cama. Hoje foi um longo dia e eu
precisava do descanso.
Você:
Esperançosamente, amanhã será melhor. Três dias seguidos de surpresas iria me
matar.
Você: Com
aquele pensamento na mente, eu flutuei a dormir, abraçando a escuridão do sono.
???:
Hehehehehahahahaha!!! Seus malditos meninos bonitos pensam que vocês são tudo
isso, huh? Bem, diga isso para o fim da minha pistola!
Você:
Huh?! O que está acontecendo?!
Você: Eu
não podia mover meu corpo. Eu me senti como se eu estivesse amarrada, e eu não
poderia ver nada mais que a escuridão que me cercava. Ainda assim eu podia
ouvir os sons de uma acalorada discussão vindos a mim de todas as direções.
???:
HAHAHAHAHAHA!!! Um passo e ela toma!
Matthew:
Deixe-a ir!!
Você:
Matthew?!
Sam:
Vamos, merda de galinha! Lute contra nós como um homem de verdade!
???:
Como se você me assustasse, Sam!! VENHA! Dê um passo. Eu te DESAFIO...
Você:
Por que eu não posso ver?!
James:
Fique longe dela, Malix!
Malix:
E o que você vai fazer, nerd?!
Você: Repentinamente
eu senti eu mesma ser puxada para um lado, e braços se envolveram ao redor do
meu corpo protetoramente.
Erik:
Eu te peguei, não se preocupe.
Você
H-Huh?! Erik?!
Você: Enquanto
eu era segurada em um apertado abraço, eu senti o mundo ao meu redor mais uma
vez estabilizar em um cantarolar baixo e pacífico. A hostilidade do sonho
anterior sumiu em preto enquanto os braços ao meu redor me ninaram
confortavelmente. Lentamente, entretanto, meus olhos tremuladamente abriram e
eu olhei para a pessoa que me segurava.
Você:
D-Damien?
Você: Eu
encarei nos olhos de Damien. Seu rosto expressava preocupação e inquietação, e
eu sabia que ele devia ter visto meu sonho. Por que eu sonhei sobre Erik me
abraçando, aliás?
Damien:
Você não pode controlar seus sonhos.
Você:
Oh, bem, eu acho que você está certo.
Damien:
Você está bem?
Você:
Sim, estou bem. Obrigada. Que horas são?
Damien:
São nove da manhã. James e eu estávamos fazendo o café da manhã quando eu...
Bem...
Você:
Você não consegue controlar sua leitura de mente?
Damien:
Não. Não ainda, pelo menos. Eu espero aprender eventualmente, entretanto.
James:
Está tudo bem?
Você:
Huh? Sim, eu estou bem.
James:
Isso é bom. Eu estou assumindo que você teve um pesadelo?
Você:
Sim. Eu sinto muito por atrapalhar vocês dois.
James:
Você não nos atrapalhou, senhorita. Além disso, nós preferimos ter certeza de
que você está bem antes de qualquer coisa.
Você:
O-Oh. Obrigada...
James:
Agora, por que você não vem ao andar de baixo conosco e tem um café da manhã?
Eu tenho certeza de que uma boa comida vai tirar sua mente do que você sonhou.
Você: Era
constrangedor ser a dama em perigo mais uma vez, mas eu me senti bastante feliz
que James e Damien estavam preocupados comigo, apesar de apenas me conhecerem
por pouco tempo. Eu não tinha certeza se era apenas cortesia ou se eles estavam
genuinamente preocupados. Eu não podia exatamente ler suas mentes.
Você:
Certo.
Você: Os
dois rapazes me levaram de volta à sala de jantar, onde o aroma de bacon e ovos
dançava no ar. O aroma saía da cozinha e fazia seu caminho até este cômodo,
fazendo meu estômago roncar em necessidade.
Você:
Café da manhã cheira bem!
Damien:
Nós devemos terminar o café da manhã logo. Se você quiser sentar-se à mesa,
você pode.
Você: Eu
assenti antes de sentar. Assim que eu sentei, entretanto, minha mente voltou ao
sonho que eu tive. Aquela sensação de hostilidade ao meu redor fez meu corpo
tremer instintivamente mesmo que eu soubesse que aquilo não era real.
Entretanto, assim que meus olhos fecharam, eu senti uma mão se colocar no topo
da minha cabeça, me tirando de meus pensamentos.
Você:
Huh?
Sam: ‘Dia.
Você tá bem?
Você:
Sim. Eu estou bem.
Você: Sam,
o dono da mão na minha cabeça, levantou uma sobrancelha pra mim antes de
bagunçar meu cabelo e se afastar para sentar-se à mesa. Ele então gritou na
direção da cozinha, onde James estava trabalhando.
Sam:
HEY! A COMIDA NÃO TÁ PRONTA AINDA?! EU ESTOU FAMINTO!
James:
Não tem necessidade de gritar, Sam!!
Sam:
VOCÊ TÁ GRITANDO TAMBÉM!
James:
Não discuta comigo!!
Você: Atrás
de mim, Erik apareceu e sentou ao meu lado, massageando suas têmporas em óbvia
irritação.
Erik:
Podemos não gritar tão cedo de manhã? Não é como se estivéssemos no castelo.
Você:
CASTELO?!
Você: Por
alguma razão, quando eu ouvi a palavra “castelo”, eu não pude evitar gritar em
surpresa. Esses caras tinham um castelo?! Sam me olhou e deu um sorrisinho da
minha reação.
Sam: É,
nós tínhamos um castelo em casa. Nossa sala de jantar era dez vezes maior que
essa daqui.
Erik:
Então não seria lógico NÃO gritar?
Sam:
Pff. Tanto faz.
Você: Logo,
James e Damien apareceram, com as mãos cheias de pratos que carregavam bacon,
ovos, torradas, e waffles. Eles colocaram os pratos em cada assento antes deles
mesmos sentarem.
Erik:
Mmmm! Meu favorito!
Sam:
Finalmente...
Você:
Obrigada pelo café da manhã! Parece incrível!
James:
O prazer é nosso.
Você: De
repente, meu celular começou a tocar, me apressando para tirá-lo do meu bolso e
atender.
Você:
Alô?
Naomi:
Ei! Bom dia!
Suzu:
Aaaaaadivinha quem tá na sua porta BEM AGORA?!
Você: No
mesmo momento, houve uma batida na porta da entrada. Meu coração parou. Suzu e
Naomi estavam aqui.
Matthew:
Eu atendo!
Você: Meu
coração rapidamente começou a bater no meu peito. Matthew estava na entrada e
ele chegaria à porta primeiro. Eu instantaneamente pulei da minha cadeira e
corri para fora da sala de jantar. Logo que eu passei pelo arco entre a sala de
jantar e a entrada, eu vi Matthew alcançar sua mão para a maçaneta de bronze da
porta, fazendo o mundo ir em câmera lenta.
Você:
Matthew, não!!!
Você: Mas
antes que minhas palavras pudessem chegar aos seus ouvidos, Matthew tinha
aberto a porta e revelado as faces surpresas de Naomi e Suzu.
Matthew:
Uh... umm...
Suzu:
...
Naomi:
...
Você: O
mundo ao meu redor parou enquanto Suzu e Naomi mantiveram seus olhos em
Matthew, que meramente encarou de volta em medo e constrangimento. Eu pude
sentir o ar ir de quente a congelante em questão de segundos.
Suzu:
...
Naomi:
...
Matthew:
Uhh... O-Olá?...
Você: Eu
não podia acreditar que aquilo estava acontecendo. Como eu iria explicar isso?!
Essa semana já estava ruim o suficiente! Para piorar as coisas, eu estava
congelada no lugar. Por favor, pelo amor de Deus, alguém faça outra coisa além
de ficar aí!
Naomi:
...
Matthew:
...
Suzu:
Quem... é você?
Você:
S-Suzu, deixe-me explicar!
Naomi:
O que está acontecendo aqui???
Erik:
Quem está na porta, Matthew—? Oh.
Você: Logo
os outros íncubos apareceram na entrada conosco. Essa situação não estava
ficando boa. Eu precisava pensar RÁPIDO!!
-Eles
são meus irmãos!
-Eles
estão na sua cabeça!
-Eles
são visitantes!
Aqui
você pode escolher entre três alternativas para explicar a presença dos cinco
rapazes na sua casa. Todas dão no mesmo resultado: elas não acreditam. Eu
escolhi “Eles estão na sua cabeça!”.
Naomi: ...
Suzu: ...
Você: Suzu
alcançou e cutucou Matthew na testa, fazendo ele encarar de olhos cruzados ao
seu dedo.
Matthew: Uh... Olá para você também?
Suzu: Parece verdadeiro pra mim.
Naomi: Eles não são imaginários.
Você:
Umm...
Você: Isso
era inútil! Não havia tempo para mentir para elas. Eu me senti desamparada.
Então, eu senti uma mão no meu ombro e senti a tensão em meu corpo quase sumir.
Eu virei minha cabeça para ver James sorrir para mim antes de pisar a minha
frente.
James:
Nós devemos nos desculpar, senhoritas. Nós sabemos que essa situação deve ser
confusa para todos. Vamos levar isso para a sala de jantar e nós explicaremos
tudo.
Você: Eu
encarei James com os olhos arregalados. Ele iria dizer a elas quem eles eram?
Tudo pareceu surreal. Antes que eu soubesse, eu fui levada para a sala de
jantar junto com Suzu e Naomi e sentada em frente aos seus olhares confusos.
Assim que Naomi e Suzu sentaram, Erik e Matthew colocaram seus pratos intocados
de comida na frente delas, surpreendendo suas visitas.
Suzu:
Whoa! Isso parece incrível!
Naomi:
Obrigada!
Erik:
Nosso prazer, senhoritas. Nós esperamos que vocês aproveitem suas refeições.
Matthew:
Tenha certeza de comer tudo!
Você: Eu
olhei para Naomi e Suzu assim que elas começaram a comer, visivelmente
aproveitando cada mordida que elas colocavam em suas bocas. Espero que a comida
alivie suas mentes para o que quer que James quisesse revelar. Enquanto Naomi e
Suzu comiam suas refeições improvisadas, James e os outros rapazes ficaram
atrás da minha cadeira, me fazendo ficar mais vermelha no rosto.
Suzu:
Então, Anderson, você vai nos dizer o que está acontecendo?
Você:
Bem... Você vê, uh...
Você: Gentilmente,
James colocou uma mão em meu ombro novamente, sinalizando-me para apenas comer
minha comida. Assim que eu comecei a comer, ele falou com Naomi e Suzu.
James:
Nós somos os empregados da senhorita Anderson. Nós fomos contratados por seu
falecido avô para ajudá-lo com a mansão, mas já que ele faleceu, nós agora
ajudamos à senhorita Anderson a viver por si mesma.
Naomi: Faz
sentido. É uma casa enorme!
Erik:
Uma casa enorme para uma maravilhosa princesa tal como a senhorita Anderson
merece os melhores empregados para cuidar dela.
Suzu:
Mas por que vocês estão todos vestidos tão casualmente e tal? Os empregados
supostamente não deveriam ter uniformes ou o que for?
Matthew:
B-Bem, senhorita Anderson nos permite ficar confortáveis enquanto trabalhamos,
então ela nos deixa usar roupas casuais.
Sam: ...
É. Algo assim.
Damien:
Nós sentimos muito se fizemos a situação desconfortável mais cedo.
James:
Nós temos certeza de que a senhorita Anderson está também se acostumando a nos
ter como seus empregados. Isso seria bem difícil de explicar depois de apenas
um dia.
Naomi:
Eu acho.
Erik:
Então, se me permite perguntar, o que traz vocês duas senhoritas aqui?
Naomi:
Bem, nós queríamos ver como nossa amiga estava. Já que é o final de semana e
tal, usualmente nós saímos juntas e nos divertimos.
Suzu: É!
Tipo indo para o fliperama e coisas assim.
Naomi:
Ou o Café Dama Rosa.
Matthew:
Tem um fliperama?!
James:
Ahem. Isso faz muito sentido, senhoritas. Bem, nós não desejamos atrapalhar
vocês mais do que já fizemos, então nós sairemos e começaremos a preparar a
casa.
Naomi:
Huh? Preparar para quê?
Sam: Nós
temos que preparar a casa pra algum tipo de festa de inauguração.
Erik: Os
pais de nossa princesa pediram uma festa de inauguração para ser realizada aqui
logo.
Você: E
por logo, eles querem dizer hoje à noite.
Suzu:
Oh, bem, eu acho que nós podemos ajudar ou algo assim, certo Naomi?
Naomi:
Eu achei que você quisesse ir para o fliperama?
Suzu:
Essa coisa de inauguração é mais importante!
James:
Não é necessário. Nós podemos cuidar disso. Se preferir, senhorita, você pode
ir com suas amigas enquanto nós cuidamos das coisas aqui.
Sam: ...
Sério?
Damien:
Sam, agora não.
Você:
Bem, eu...
Você: Eu
queria ajudar, mas ao mesmo tempo, eu queria sair com minhas amigas. James me deu
um olhar de entendimento, deixando-me saber que se eu fosse, tudo estaria bem.
Eu tinha que fazer uma decisão.
-Eu vou
com Suzu e Naomi.
-Eu vou
ficar e ajudar.
Aqui
você pode decidir o que fazer. Se escolher sair com suas amigas, vai ganhar
pontos com uma delas dependendo das próximas escolhas. Se ficar e ajudar, vai
ter a chance de aumentar pontos com o íncubo escolhido. Nós estamos na rota do James,
a escolha adequada é “Eu vou ficar e ajudar”.
Matthew:
Você tem certeza?
Você: Eu
tenho. Além disso, é a minha festa de inauguração. Eu devo ajudar também.
Suzu:
Quer que a gente ajude também?
Você: Eu
acho que nós temos tudo sob controle. Obrigada mesmo assim, garotas.
Naomi:
Certo. Nós vamos embora então para não ficarmos no caminho!
Você:
Desculpem, meninas! Eu sairei com vocês logo!
Suzu:
Está tudo bom, Anderson! Nós definitivamente viremos para essa festa de
inauguração esta noite!
Você:
Obrigada.
Você: Eu
as levei de volta para a entrada e andei com elas até as portas, abrindo para
elas com um sorriso de gratidão. Elas ambas me deram abraços antes de andar até
o carro de Naomi, que estava estacionado na entrada da garagem. E com isso,
elas foram embora. Eu estava feliz que elas quiseram ajudar, mas eu tinha que
fazer isso por mim mesma. Isso não era o trabalho delas, então eu não queria
forçar isso nelas apenas porque elas eram minhas melhores amigas. Nós tínhamos
o dia inteiro para trabalhar. A festa era hoje à noite e nós tínhamos que fazer
tudo o que podíamos para fazer tudo certo. Nós sentamos e conversamos sobre o
que era necessário acontecer antes da festa acontecer àquela noite. Cada rapaz
foi designado a uma diferente parte da festa para fazer e, logo depois do
almoço, nós começamos a trabalhar. Já que tudo estava sendo cuidado por pelo
menos um íncubo, James me disse que eu poderia ajudar um deles. A questão era:
quem?
-Erik
com a sala de jantar.
-Damien
com a entrada.
-Matthew
com a cozinha.
-James
com o jardim.
-Sam com
o quintal da frente.
Aqui você pode escolher quem quer ajudar. Se responder certo
depois disso, ganhará pontos com o rapaz escolhido. Nós estamos na rota do James,
então a resposta certa é “James com o jardim”.
Você: James e eu nos direcionamos para o jardim. Faz anos desde que eu estive
no pequeno campo. O gazebo era menor do que eu lembrava, mas eu tinha crescido
desde a última vez que o vi. James enrolou suas mangas para cima e inspirou uma
lufada de ar antes de suspirar contentemente.
James: Então, nós precisamos cuidar das
plantas e ter certeza de não ter pontos lamacentos na grama. Pode demorar um
pouco. Você tem certeza de que deseja me ajudar e não aos outros?
Você: Eu balancei minha cabeça, enrolando minhas mangas para cima também.
Você: Eu posso dar conta disso! Eu
preciso trabalhar do lado de fora, de qualquer maneira.
Você: James assentiu com um sorriso antes de me entregar um regador, gesticulando
para um grupo de flores ao lado do quintal. Eu me aproximei e comecei a regar
as flores. Entretanto, quando silêncio tomou controle do ar, eu senti a
necessidade de começar uma conversa.
-Fazer uma pergunta a ele.
-Não dizer nada.
Aqui você pode decidir o que fazer. A escolha “Não diga nada” não
dá pontos de romance. Nós estamos na rota do James, a escolha adequada é “Faça
uma pergunta a ele”.
Você: Então, você gosta de flores?
Você: Eu queria me bater. Isso foi um terrível início de conversa. Eu
mentalmente me bati antes de ouvir James rir suavemente. Eu virei para ele
enquanto ele assentia.
James: Elas têm uma estética linda.
Muitas pessoas pensariam que flores são simples e bem entediantes, mas eu aprendi
segredos sobre flores.
Você: Segredos sobre flores? O quê, como
um jeito especial de regá-las ou algo assim?
James: Você poderia dizer isso. Há
maneiras certas e erradas para regar flores.
Você: Você pode me mostrar?
Você: James deu um pequeno sorrisinho antes de se aproximar e ficar atrás de
mim. Eu instantaneamente corei quando ele colocou seus braços debaixo dos meus,
guiando meu regador. A água gentilmente pingou sobre a terra, afundando nela e
dissolvendo-se nas raízes. Entretanto, minha concentração na água foi quebrada
pelo som da voz de James em minha orelha.
James: Flores precisam ser cuidadas
gentilmente, como uma vida frágil. Poder demais e elas quebrarão, mas de menos
e elas secarão e desaparecerão. É como cuidar de um mascote ou uma pessoa
amada.
Você: Uma pessoa amada...
Você: Por alguma razão, essas três palavras ecoaram em minha cabeça. James continuou
a guiar meu regador, usando mãos gentis para guiar meus braços e meu corpo. Era
quase como uma dança. Eventualmente, ele soltou e se afastou de mim. Eu virei
para ele enquanto ele simplesmente sorriu para mim antes de retornar ao seu
trabalho. Eu senti meu rosto com minha mão, sentindo extremo calor antes de
balançar minha cabeça e continuar a regar as plantas restantes. A hora da festa em casa havia
chegado. Na minha mente, eu continuei chegando duas e três vezes os essenciais
para a festa. Conhecendo meu pai, ele convidou seus parceiros de negócios e os
executivos da Companhia Anderson para me exibir. Eu fiquei na frente do meu
espelho no meu quarto, encarando a minha forma enquanto um milhão de
pensamentos corriam em minha mente. Isso era apenas uma festa de inauguração,
mas ao mesmo tempo não era. Era a minha chance de mostrar ao meu pai que eu era
melhor que suas expectativas. Era uma chance para eu ver meus pais como uma
mulher. Era meu teste para ver se eu realmente estava pronta para viver por mim
mesma. Bem, não verdadeiramente sozinha. Eu tenho os íncubos para agradecer,
mas mesmo assim. Eu não tive meu pai para me guiar ou minha mãe para me ajudar
a viver sozinha. Uma batida na minha porta quebrou meus pensamentos, me
surpreendendo.
Você:
Quem é?
Naomi:
Ei, você está bem aí? Seus pais devem chegar aqui logo, então você deveria se
apressar em ficar pronta.
Você:
Bem, eu estou pronta, mas—
Suzu:
Mas o quê? Eu tenho certeza de que você parece bem, Anderson. Apenas saia!
Você:
Certo...
Você: Tão
logo que eu abri a porta para o corredor, eu assisti enquanto as faces de Naomi
e Suzu se transformavam de sorrisos para olhares completamente boquiabertos.
Você:
Q-Quê?
Suzu:
Cara, você tá gostosa.
Naomi:
É! Você está incrível!! Onde você conseguiu esse vestido?
Você: Eu
já o tinha por um tempo. Eu apenas nunca tive a chance de usá-lo. Eu pensei que
poderia também trazê-lo agora.
Você: Eu
pisei fora do meu quarto e fechei a porta do quarto atrás de mim. Enquanto eu
descia o corredor para a entrada principal, os íncubos ficaram esperando por
mim no final, todos vestidos com esmero como empregados apropriados.
Naomi:
Whoa!! Eles realmente sabem como se vestirem bem, não sabem?
Você:
É...
Você: Eu
estava levemente mexida em quão ótimo os rapazes pareciam em uniforme. Cada um
tinha a pose de um perfeito cavalheiro, até mesmo Sam. Eu lentamente comecei a
descer os passos com Suzu e Naomi atrás de mim. Os rapazes assistiram enquanto
eu descia as escadas um passo de cada vez, como cavaleiros esperando por sua
princesa. Eu senti minha face levemente corar, mas eu rapidamente balancei
minha cabeça para tentar e rearrumar meus pensamentos. Assim que eu alcancei o
último degrau, James ofereceu sua mão para mim e me desceu daquele último
degrau, sorrindo.
James:
Tão bela quanto uma princesa, senhorita.
Você:
Obrigada.
James:
Então, você está preparada para hoje à noite?
-Tão
pronta como nunca estarei.
-Para
ser honesta... Não.
-Sim. Eu
estou pronta.
Você
pode escolher entre três formas de resposta. Cada uma muda um pouco o
pensamento da protagonista. Eu escolhi “Tão pronta como nunca estarei”.
Você:
Eu não podia negar que eu estava nervosa, mas eu tinha que tentar. Essa festa
era mais do que parecia e eu tinha feito tudo que eu podia para me preparar
para ela. Agora, tudo dependia do destino. Os outros rapazes sorriram
tranquilizadores para mim, o que me fez sentir um pouco melhor sobre tudo. Eu
olhei para meu celular e marquei o tempo. Quase bem na hora, a campainha soou.
Eu engoli em seco. Eu podia praticamente sentir a aura de meu pai por trás da
porta. Sam e Erik rapidamente se apressaram para a porta e abriram amplamente
as portas duplas para revelar meus pais, ambos vestidos em seu melhor.
Você:
Hey Mãe. Hey Pai.
Sra. Anderson:
Oh meu! Eu não sabia que sua herança vinha com empregados...
Sr.
Anderson: Isso foi provavelmente negligenciado. Além disso, quem negaria bom
serviço?
Você: Eu
estava completamente chocada. Meus pais não questionaram os rapazes? Eles não
pediram por verificação ou algo assim?? Eu olhei para os rapazes e percebi Sam
e Erik encarando intencionalmente os meus pais. Estavam eles usando seus
poderes neles? Eles tinham que estar. Sem chance que eles estariam bem com isso
caso contrário.
Sr.
Anderson: Eu acho que os empregados contaram como pertences da casa.
Você: Minha
mãe rapidamente se apressou para mim e me deu um grande abraço. Eu a abracei de
volta, inalando seu perfume. Tinha sido apenas dois dias, mas vivendo longe
daqueles que me criaram era difícil. Minha mãe logo me soltou e olhou minha
roupa.
Sra.
Anderson: Linda. Você está tão adorável. David, olhe para sua filha e diga a
ela que estou certa.
Você: Eu
olhei para meu pai, cujo estava olhando ao redor da entrada como um inspetor.
Eu manti meu chão, esperando por ele para me olhar. Quando ele fez, ele deixou
um pequeno sorriso enfeitar seus lábios.
Sr.
Anderson: Sua mãe está certa. Você parece que está totalmente crescida.
Você: O
mundo ao meu redor parou enquanto meu coração batia forte em meu peito. Meu pai
acabou de... me elogiar? Em sua própria vontade? Minha mãe estava sorrindo de
orelha a orelha pelas palavras dele. Eu estava além de sem palavras.
Você:
Obrigada, Papai.
Você: Entretanto,
sua expressão fria rapidamente retornou enquanto ele começava a olhar ao redor
mais uma vez.
Sr.
Anderson: Eu assumo que você está pronta, então, para impressionar o resto dos
convidados, correto?
Você: O
que você quer dizer?
Sr.
Anderson: O conselho inteiro dos Brinquedos Anderson está vindo esta noite. Até
mesmo o filho do Vice-Presidente virá. Todos eles estarão medindo seu
potencial.
Você:
Meu potencial?
Sr.
Anderson: Para se tornar CEO da companhia.
Você: Eu
sabia. Alguma coisa estava errada sobre hoje à noite e agora essa festa se
tornou muito mais do que eu antecipei. Eu engoli em seco silenciosamente, mas
eu assenti em resposta. Eu olhei para os íncubos, mas eles estavam continuando
a ser “empregados” para a aprovação de meu pai. Eu olhei para trás de mim e vi
Naomi e Suzu levantarem seus polegares para mim em encorajamento. Eu soltei um
pequeno respiro antes de sentir meu corpo aceitar a situação. Eu senti um peso
em minha garganta, mas eu tinha que escondê-lo. Como se o tempo tivesse
acelerado, tão de repente, o corredor principal da entrada estava cheio de
convidados. Homens e mulheres em trajes formais ou de negócios surgiram para me
conhecer e ver minha nova casa. Eu não esperava tantos virem, mas eu fui mais
uma vez surpreendida àquela noite. Eu apertei mãos de vários membros oficiais e
executivos, colocando a expressão profissional que meu pai me treinou para ter.
Eu me senti sobrecarregada, mas eu escondi isso bem atrás de um pequeno sorriso
e um aperto de mão. A maioria até mesmo me fizeram perguntas. Eu tentei meu
melhor para responder tão maturamente quanto possível. Eu tinha que lembrar:
diga o que eles querem ouvir, não o que você quer dizer.
Aqui
começam as perguntas cronometradas. Seja rápido/a para respondê-las. O modo
como às responde mudará o final da festa e a reação de seu pai. Eu escolhi as
mesmas respostas das outras rotas.
Convidada:
Então, como você se sente vivendo por si mesma em uma idade tão jovem?
-É
difícil ser independente. Eu queria ainda estar vivendo com meus pais.
-Ehh,
está sendo ok, eu acho.
-Está
sendo muito bom, na verdade.
-Eu
estou fazendo meu melhor.
-Poderia
ser melhor, para ser honesta.
-Bom,
eu, uh, me sinto bem?
Eu
escolhi “Estou fazendo meu melhor.”
Convidado:
Eu sinto tanto sobre a morte de seu avô. Isso realmente nos atingiu com força.
-Obrigada
por suas condolências.
-Desculpe,
mas eu não quero falar sobre isso.
-Com
licença, eu preciso ir.
-Eh...
-Bem...
Eu...
-...
Eu
respondi “Obrigada por suas condolências.”
Convidada:
Você tem planos para a faculdade?
-Eu
tenho? Uh...
-Pfft,
faculdade. Eu não preciso disso.
-Está
meio no ar. Nós veremos.
-Eu na
maioria vivo no presente, então isso não é muito preocupante para mim.
-Sim, eu
tenho.
-Há uma
possibilidade.
Eu
escolhi “Sim, eu tenho.”
Você: Eu
senti como se as perguntas viessem uma depois da outra. Era difícil responder
algumas delas porque elas não eram sobre mim. Eram sobre a companhia.
Convidada:
O que você pensa que acontecerá com a companhia agora que seu avô faleceu?
-Eu
realmente não me importo.
-Ela
voltará aos trilhos logo.
-É
difícil dizer. Eu não sou uma executiva ou algo assim.
-...
-Isso
depende em quem a administrará, eu acho.
-Não me
pergunte, eu não tenho mínima ideia.
Eu
escolhi “Ela voltará aos trilhos logo.”
Convidado:
O que você pensa da política filantrópica que a companhia tem?
-Estou
com sede.
-É...
Okay.
-Se
fosse por mim, eu estaria mais preocupada em fazer lucro.
-Eu
realmente não prestei atenção a isso.
-É uma
política que reflete meus próprios valores, pessoalmente eu penso que é ótima.
-...
Eu
escolhi “É uma política que reflete meus próprios valores.”
Convidada:
Você pensa que a companhia deveria expandir de apenas brinquedos?
-É uma
companhia de brinquedos. Por quê?
-E-Eu
uh...
-Eu não
acho que isso faz sentido.
-Eu vou
embora agora.
-Ummmmm...
Não?
-É uma
possibilidade.
Eu
respondi “É uma possibilidade.”
Você: Eventualmente,
as perguntas pararam e eu voltei a ser eu mesma. Naomi e Suzu estavam
misturadas na multidão e os íncubos estavam fazendo seus trabalhos, então eu
estava completamente sozinha num lugar cheio de estranhos. Isso era enervante
de pensar sobre, mas pelo menos eu não estava sendo questionada por todo lado
mais. Repentinamente, contudo, minha mãe forçou seu caminho pela multidão até
mim, trazendo com ela alguém que eu não conhecia.
Sra.
Anderson: Querida, eu gostaria de te apresentar a alguém! Esse gentil
cavalheiro é o filho do Vice-Presidente.
Você: Com
minha mãe havia um homem que parecia ser apenas dois anos mais velho que eu.
Ele sorriu e estendeu a mão para mim, silenciosamente pedindo a minha.
Andrew:
Olá, eu sou Andrew Lewis. É um prazer lhe conhecer, senhorita Anderson.
-Colocar
sua mão na dele.
-Simplesmente
assentir para ele.
Aqui
você pode decidir o que fazer. Nenhuma te dará pontos de romance com o Andrew.
Eu escolhi “Colocar sua mão na dele”.
Você: Assim que eu coloquei minha mão na dele, ele a
elevou para seus lábios e beijou por cima de minhas articulações. Eu senti meu
rosto queimar levemente ao gesto. Andrew sorriu para mim antes de soltar minha
mão.
Andrew: Estou honrado em ser convidado aqui.
Você: Minha mãe sorriu para nós dois, o que me fez
levemente preocupada. Por que ela estava tão excitada em me apresentar a
Andrew?
Andrew: Então, um... você organizou esta festa muito bem,
senhorita Anderson.
-Obrigada.
-....
Novamente você pode decidir o que fazer. Nenhuma dá
pontos de romance com o Andrew. Eu escolhi “Obrigada”.
Andrew: Não há de quê. Elogio é bastante merecido.
Você: Andrew então riu nervosamente, levando um punho
leve aos seus lábios para cobrir sua risada apropriadamente antes de sorrir
para mim.
Andrew: Eu sinto muito se eu pareço um pouco apressado,
haha. Eu apenas estive excitado em conhecer a neta de Harold Anderson.
Você: Huh? Por quê?
Andrew: Ele costumava falar sobre você todo o tempo no
escritório em como você o ajudou a refinar seus brinquedos. Eu apenas
participei de reuniões e ouvi todas as histórias. Você ajudou bastante com o
sucesso da companhia sem ter na verdade trabalhado lá, haha!
Você: Oh, wow. Eu não sabia que ele falava sobre mim...
Você: Isso explicaria a fascinação de todos comigo e
suas bem pessoas perguntas. Eu olhei para Andrew, quem tinha uma expressão
gentil para mim. Alguma coisa nele parecia distante e eu não sabia o que era.
Ele parecia estar escondendo algo. Fosse isso bom ou mau, eu não era capaz de
descobrir.
Esse é o fim da parte 4! Até a próxima, pessoal! :)
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