Seduce Me: Sam (parte 3)

Oi oi, pessoal! Crys-chan voltou com mais Seduce Me! Espero que gostem! :)

Não foram nem horas antes que todo mundo tivesse ouvido as novidades. Eu fui rodeada no colégio e dada condolências por minha perda. Contudo, aquilo não foi o que chocou minhas amigas.
Suzu: Espera, então você tem a casa Anderson INTEIRA pra você?! Sortuda como o inferno, cara!
Naomi: Ahem...
Suzu: Pare de ser tão sensível, Naomi.
Naomi: Pare de ser tão vulgar, Suzu.
-Suzu tá certa, Naomi. (+Caos)
-Naomi tá certa, Suzu. (+Ordem)
Suzu: Aw, cara. Qual é!
Naomi: Vê? Ela sabe sobre boas maneiras em público!
Suzu: Eu sei como ser uma senhorita! Sheesh...
Você: Meninas. Eu irei pra lá depois do colégio hoje porque meus pais querem que eu me acostume a viver lá.
Suzu: Sério? Não deu nem mesmo um dia desde que você voltou pro colégio!
Você: Eu sei, mas meus pais me querem tentando viver lá o mais cedo possível...
Naomi: Ainda, isso é realmente rápido... Você vai ficar bem?
Você: Claro, haha.
Mas, mesmo no conforto das minhas melhores amigas, a vida parecia continuar me testando...
Você: Ooof!
Suzu: Ei! Não saia empurrando as pessoas assim.
Lisette: Whoops! Eu acertei um nervo, Cappini?
Ela soltou uma pequena risada enquanto enrolava seu cabelo ao redor do dedo. Lisette. Uma das últimas pessoas que eu queria ver hoje...
Suzu: Tch. Não sou eu quem você deveria se desculpar.
Lisette: Oh, Anderson! Ei! Como está indo?
Você: Eu estou... Bem.
Naomi: Er... Você ainda não ouviu, Lisette?
Lisette: Do quê?
Naomi: ... A morte do avô dela.
Lisette: Ah, bem, eu sinto sobre isso. Eu realmente não assisto muito as notícias.
Suzu: ... Não parece que você quisesse dizer isso.
Lisette: Eu realmente digo. Sinceramente. Por que eu não iria?
Garota Rude: Típica Cappini. A família dela não está envolvida com a máfia ou algo assim? Eu não estaria surpresa se ela tirasse um bastão de suas costas nesse momento.
Eu quase tinha esquecido a multidão que seguia Lisette, que era em sua maioria composta de pessoas que ninguém queria ver num dia normal de colégio. Ninguém tinha a menor ideia do por que exatamente elas seguiam Lisette persistentemente, mas elas rotulam-se como socialmente iguais a ela.
Naomi: Isso é fora de linha! Suzu vem de uma família honesta!
Garota Esnobe: Diz aquela cuja família lucra com escândalos políticos!
Garota Rude: Yeah, seu pai não faz nada a menos que ele esteja no tribunal com políticos sujos!
Naomi: Grr!
Lisette: Ei, vamos todos nos acalmar por um segundo, certo? Eu tenho certeza que Anderson precisa de um tempo para se recuperar. Quero dizer, o que aconteceu... Nós precisamos dar a ela algum respeito.
Você: ... Apenas... Pare. Pare de agir assim logo. Como se você se sentisse mal por mim.
Lisette: Hm? Do que você está falando?
Você: Eu tenho certeza de que você está feliz me vendo desse jeito. Você já tem tudo o que você quer, e agora me vendo desse jeito... A vida não poderia ficar melhor.
Amargura se instalou em mim, e palavras começaram a voar para fora da minha boca sem filtros. Mas honestamente, eu não me importei. Eu estava tão consumida pela raiva que eu apenas via Lisette na minha frente.
Você: O que exatamente eu sou pra você? Apenas outra parte de seu curso de obstáculos? É isso o que eu sou? Eu estou cansada disso, Lisette. Eu estou cansada de todas essas charadas. Estou cansada de você.
Arfadas surgiram da multidão ao redor dela, e eu fui trazida de volta ao corredor do colégio. Até minhas amigas ao meu lado me olharam surpresas. Uma garota pareceu que ela iria falar, mas Lisette levantou sua mão para pará-la. Tinha uma emoção na face dela que eu não poderia muito entender, mas eu pude ver uma forma de pena em seus olhos.
Você: Não, não se atreva a sentir pena de mim.
Eu olhei pra longe dela. Eu não queria ver aquela emoção em seus olhos quando ela estava falando comigo. Ela não tinha o direito de me olhar daquele jeito.
Lisette: ... Eu sinto muito. Eu sei que a morte de seu avô deve ter realmente mexido com suas emoções.
Você: ...
Ela pisou mais perto de mim e pôs sua mão em meu ombro, me dando um pequeno sorriso, como que pelo bem dos velhos tempos. Mas por alguma razão... Eu não me senti confortada na verdade. Não que eu apenas estava brava com ela, mas a expressão em sua face quando ela se inclinou pra perto de mim contorceu-se em algo complexo. Algo estava diferente sobre ela. Eu meio que não podia colocar meu dedo nisso, mas algo sobre ela definitivamente mudou...
Lisette: Bem, eu vou indo agora. Responsabilidades da reunião de atletismo e tudo isso. Te vejo depois!
Algo sobre Lisette me fez sentir desconfortável. Eu não estava apenas brava, mas também inquieta. O que era isso? Eu nunca a vi daquele jeito antes. Mas eu decidi não prestar mais atenção a isso. Ela continuou descendo para a saída com seu bando de "amigos" atrás dela. Eu refoquei minha atenção para Sra. Philips, quem estava andando pelo corredor na minha direção.
Sra. Philips: Está tudo bem, garotas?
Suzu: Nada que não podemos lidar, Sra. P. Apenas um bando de esnobes!
Naomi: Suzu! Silêncio! Não foi nada, Sra. Philips.
Sra. Philips: Eu vejo. Bem, senhorita Anderson. Por favor aceite minhas condolências pela sua perda.
Você: Obrigada, Sra. Philips.
Sra. Philips: Seu avô era um bom homem. Ele realmente acolheu a filantropia das políticas de sua companhia... E o dinheiro que foi para a caridade, também...
Você: Eu sei... Ele era incrível. Eu realmente o admirava e eu quero ser tão bom quanto ele foi.
Naomi: Bem, eu sei que você será ótima como seu avô!
Suzu: Com certeza ela será! Ela será dez vezes melhor que o avô dela!
Eu iria? Iria eu realmente ser melhor que meu avô...? Todo mundo parece ter altas expectativas para mim... Eu queria fazer meu melhor e fazer minha família orgulhosa, mas ser melhor que meu avô? Eu não tinha certeza disso... Do lado de fora da janela do colégio eu vi um familiar carro azul parar no meio-fio. Sem dúvida nenhuma era meu pai no assento do motorista.
Você: Oh! Minha carona está aqui. Bem, eu acho que verei vocês duas amanhã!
Suzu: Quer que a gente vá com você?
Você: Oh não! Tá tudo bem, haha. Eu ficarei legal. Até mais! Ei, Pai.
Sr. Anderson: Ei, querida...
Assim que entrei no carro, eu percebi que meu pai parecia perturbado, agarrando no seu volante e encarando direto pra frente, como se alguma coisa estivesse realmente o incomodando.
Sr. Anderson: Sobre o que aconteceu ontem... Eu sinto muito por gritar com você... Sua bochecha ainda dói?
Você: Não. Não é nada para se preocupar.
Sr. Anderson: Eu digo isso... Eu não deveria ter colocado um dedo em você. Você sabe que você é minha mais preciosa filha. Você é tudo o que eu tenho.
Você: ...
Sr. Anderson: Eu...
Ainda ele não conseguia dizer o que ele nunca pode dizer a mim por um longo tempo. Eu sempre quis ouvir aquelas palavras para afirmar como ele realmente se sentia, mas... Eu acho que, mesmo agora, ele não poderia me dizer. Eu virei minha cabeça para olhar pela janela. Não tinha motivo em esperar por algo que nunca chegaria. E, bem assim, ele começou a dirigir e a conversa entre nós terminou. Eu decidi focar minha atenção ao cenário que passava. Nós pegamos a rota usual até a casa do Vovô; ela era localizada na vizinhança do distrito do colégio, mas ainda era bem longe do colégio e de onde nossa casa era. Ele sempre viveu sozinho. Ele insistiu em fazer as coisas por si mesmo, mesmo em sua idade vivendo numa casa tão grande. Eu imaginei, ele morreu sem ninguém ao seu lado, também? Isso soava tão solitário... E triste... Era estranho que ele decidiu viver totalmente sozinho em sua grande propriedade. Se assim, ele poderia ter vivido conosco. Contudo ele e meu pai provavelmente dariam ao outro o tratamento do silêncio o tempo inteiro. Talvez viver sozinho fosse preferível a isso. Eu na verdade não o visitei por um tempo. Visitas a casa dele eram mais frequentes quando eu era uma criança, e eu cresci bastante desde então. A última vez que eu visitei, entretanto, eu pensei que ele parecia bem como ele usualmente era, feliz e saudável... Mas coisas mudam. No fundo da minha mente, eu sabia que ele iria embora um dia. Não era como se humanos pudessem viver para sempre. Então por que meu coração ainda se sente tão pesado...? O passeio de carro foi quase todo feito em silêncio, até que ele falou novamente.
Sr. Anderson: Como foi o colégio? Mantendo suas notas, eu espero?
Você: Um... Sim. Eu estou tentando o meu melhor até agora.
Sr. Anderson: Tentando? Isso não é realmente fazer o melhor que você pode, é?
Com meu pai, apenas algumas palavras que eu dizia eram filtradas em seus ouvidos. Era difícil manter uma conversa sem eventualmente falar sobre acadêmicos ou meu futuro, mesmo se isso fosse algo folgadamente baseado nisso. Ele sempre encontrava um jeito de integrar isso quando quer que nós conversemos.
Sr. Anderson: De qualquer maneira, seus pertences estão no porta-malas. Não tem muito, então eu tenho certeza de que você pode dar um jeito de levá-los para dentro da casa. Depois de tudo, você está na estrada para ser independente agora.
Você: ... Sim. Eu posso dar um jeito por mim mesma.
O usual silêncio voltou entre nós. Eu realmente não tinha certeza do que dizer perto dele, especialmente quando a maior parte do tempo nós não compartilhávamos as mesmas opiniões. Uma pergunta continuou na minha mente, enfim. Se ele iria justificar minhas ações tão indiferentemente no funeral do Vovô, eu tinha o direito de pelo menos saber por quê.
-Tentar novamente. (+Nada)
-Deixar para lá. (+Nada) {Escolhi esse}
Não tinha uso falar com ele sobre isso. Seria como reabrir uma ferida... Ou reaplicando um machucado. Eu suspirei. Ele me deu um olhar de canto por curiosidade, mas não fez mais que isso. Típico. Eu encostei contra a porta do carro e encarei pela janela. Eu realmente não poderia pensar. Como seria esse lugar? Eu já estive na casa do Vovô antes, mas uma coisa era visitar e outra coisa era na verdade morar lá. Como eu daria um jeito de viver por mim mesma sem treinamento para realmente tomar conta de uma casa? Eu sabia que naturalmente as contas seriam pagas pelos meus pais, quem herdaram os estoques do vovô da corporação, mas eu nunca vivi independentemente antes. Pensar sobre isso me fez sentir como algum tipo de pássaro sendo empurrado para fora do ninho. Mesmo que tecnicamente eu fosse uma adulta, eu me senti despreparada e um pouco assustada pela probabilidade de na verdade me mudar para um novo lugar. A maioria das pessoas na minha idade estaria empolgada de se mudar. Depois de tudo, isso iria simbolizar algum tipo de mudança nas suas vidas, como estando na estrada da independência. Mas eu senti que não era nada do tipo. Eu realmente esperava que não decepcionasse meus pais. Eu não decepcionaria meu avô. O que ele estaria dizendo agora...? Eu encarei as nuvens que passavam no céu. Se você estiver aí... Vovô... Como você estaria? Teria algo que você queria me dizer nesse momento? ... E, claro, nenhuma resposta. O que eu estava fazendo? Procurando por uma resposta num paraíso que podia ou não existir? Eu abaixei minha cabeça para encarar o borrão das árvores e carros pela janela do carro. Minha cabeça definitivamente estava indo para as nuvens lá naquele momento. De qualquer maneira, eu me encontrei sendo levada para minha nova casa. O carro estacionou e eu flutuei para fora de meus pensamentos.
Sr. Anderson: Aqui nós estamos. Vá indo.
Você: Certo. Diga pra Mamãe que eu a amo.
Sr. Anderson: Certo.
Você: ... Eu te amo, Pai.
Sr. Anderson: ...
Sem "tenha certeza de vir e nos visitar de vez em quanto"? Sem "Vou sentir muito sua falta"? Nada mais que um olhar vazio? Eu pausei um pouco antes de alcançar a maçaneta da porta do carro, esperando por alguma forma de uma despedida, mas ele não falou novamente. Eu suspirei e saí do carro, ouvindo meu pai destrancar o porta-malas. Eu vi as duas grandes mochilas que eu empacotei noite passada que eram grandes o suficiente para carregar apenas as coisas que eu precisava. Eu as peguei, coloquei uma em cada ombro, e fechei o porta-malas. Ele então foi embora dirigindo, deixando-me sozinha na frente da mansão. Eu assisti o carro azul desaparecer na distância na estrada antes de virar para ver minha nova casa.
Você: Aqui está... É ENORME... Meu avô me deu isso? É difícil de acreditar...
A casa era enquadrada por um conjunto de altos portões, e eu hesitantemente empurrei-os de lado para assimilar a propriedade inteira. A casa ainda parecia como era quando eu o visitei pela última vez. Num olhar parecia meio intimidadora com seu tamanho, mas se eu me aproximasse ficava claro que não havia nada mais do que isso. As paredes de tijolos eram emolduradas por grama e adoráveis flores, dando a ela uma aparência caseira e acolhedora, mas em contraste as altas portas na casa me davam um sentimento de grandeza. Quem sabia o que estava esperando por mim? Mas eu não iria amarelar nesse momento. Eu peguei a chave para as portas da frente e as destranquei.
Você: Bem, devo também ficar à vontade. Eu ficarei aqui por um bom tempo, de qualquer maneira.
Foi quando eu os vi... Deitado no chão estava um grupo de homens... Todos eles estavam todos inconscientes, mas não havia explicação do por que eles estavam ali em primeiro lugar. Eu soltei minhas bolsas enquanto deixava a porta se fechar sozinha atrás de mim.
Você: H-Huh?? Q-Quem diabos são esses caras?! Por que eles estão aqui?! O que está acontecendo?!
Alguns deles tinham feridas abertas... O sangue estava secando no chão e o odor estava entrelaçado com o ar... Eu não pude evitar instintivamente me sentir mal por eles, mas mesmo assim eu estava chocada e um pouco zangada pela invasão repentina. Minha mente de repente foi de cuidadosa e preocupada para confusa e exigindo respostas.
Você: Quem são vocês caras?!
Sem resposta...
Você: Eu chamarei a polícia!
Ainda nada. Nenhum deles parecia estar acordado para responder ou reagir a mim... Isso pareceu surreal, para ter estranhos randômicos na casa que eu ACABEI de mudar para, mas eu queria respostas, rapidamente... Isso foi, até...
Você: EEP! Fique longe de mim!
???: Mulher. Você vai me deixar te beijar.
Eu não poderia acreditar em mim mesma, mas com um mero piscar de olhos, um dos homens foi de deitado no chão para estar bem na frente do meu rosto... O que era mais estranho ainda foi o fato de que eu me senti... serena... e calma sobre isso...
Lentamente um desejo queimou em meu peito, me dizendo para aceitar o beijo dele, mesmo quando minha mente ardorosamente recusava...
Você: Uh... huh... v-vá em frente...
???: Bom. Mmm...
Enquanto ele me beijava, eu podia sentir meu corpo enfraquecer... Eu não sabia por que, mas aquele beijo estava drenando minha energia, e ainda assim... Era tão bom e fez meu coração cantar... Era um estranho e tilintante sentimento que dançou em cada nervo em meu corpo. Eu podia sentir fluxos de energia intangível correndo do meu corpo até meus lábios. Era uma sensação estranha, mas ao mesmo tempo... Era incrível...
???1: Sam. Pare.
Sam: Mmm...!
A pessoa me beijando - Sam era o nome dele? - olhou para trás de si.
???1: Eu disse pare. Agora.
Sam: Mmm... Certo.
Finalmente ele se afastou, e eu fui deixada lá em pé num transe.
Você: O-O qu... huh...?
Eu não podia dizer o que estava acontecendo; minha mente estava completamente enrolada pelo beijo em meus pensamentos que derreteu nas profundezas das minhas memórias esquecidas...
???1: Por favor, perdoe meu irmão... Ele é um pouco imprudente...
Sam: Pelo menos eu me sinto muito melhor que você agora.
???1: Porque você usou suas habilidades nela.
???2: Nn... Sam, você é um bruto tão imprudente, tomando vantagem de uma jovem mulher linda como ela.
Sam: Cale essa sua boca de menino bonito antes que eu a arranque dessa sua cara de menino bonito.
???3: Sheesh, vocês caras, podemos não lutar agora...? Nem todos nós estamos no melhor estado...
???2: Eu acho que você está certo, Matthew...
???1: Eu concordo.
???4: ...
Entretanto, enquanto os rapazes levantaram e começaram a conversar livremente, meus pensamentos começaram a se remontar e eu me lembrei da minha confusão e raiva mais uma vez, só que agora multiplicada por dez.
Você: O q... qu...
???2: Huh? Você disse algo, beldade?
E... eu explodi.
Você: O-O QUE ESTÁ ACONTECENDO!?!?!?!?!?!?!?! POR QUE DIABOS VOCÊS ESTÃO TODOS NA MINHA CASA?!?! POR QUE VOCÊS ESTÃO TODOS MACHUCADOS?!?! POR QUE VOCÊ ME BEIJOU?!?! QUEM SÃO VOCÊS CARAS?!?!!??!
Eu não pude evitar explodir, mas depois de ser aproveitada e deixada num estado bagunçado, minhas palavras escaparam sem filtro. Eu definitivamente assustei os homens ao meu redor, até mesmo o homem que me beijou... ... Espere um segundo, o rapaz que me beijou...
Sam: Ouch!! Qual é o seu problema?
Você: Qual é o seu problema?! Você não pode apenas sair forçando as pessoas a te beijar assim! Você é algum tipo de pervertido?
Sam: Pervertido?! Foi apenas um beijo!
Você: Isso pode não significar nada pra você, mas significa muito pra mim!
Sam: O que, foi seu primeiro beijo?
Você: ...
Sam: Ow!! Ei, pra quê foi ISSO?
Você: Eu sei que primeiros beijos não são exatamente incríveis e cheios de estrelinhas e algo saído de um conto de fadas... Mas eu pelo menos esperava isso ser mais que apenas alguma coisa forçada!
Sam: Então foi seu primeiro beijo. Pare de fazer uma confusão sobre isso.
Você: Você está pedindo para ser socado de novo?
Sam: Bem, o que você quer que eu faça? Não é como se eu pudesse de algum jeito retirar.
-Peça por um pedido de desculpas. (+Sam)
-Bata nele de novo.
Você: Você deveria pelo menos se desculpar. Isso iria bastar.
Como se para ele mesmo, ele murmurou algo sob sua respiração.
Sam: Por que eu sempre pareço como o cara mau...? Desculpas não são o meu forte, mas eu vou tentar meu melhor...
Você: ...?
Sam: Okay... tá bem. Eu sinto muito.
Você: Sente muito sobre o quê?
Sam: Eu sinto muito por ter beijado você desse jeito. Eu fui longe demais.
Ele suspirou e correu seus dedos por seu cabelo.
Sam: Eu não quis que isso ficasse desse jeito. É só... Eu ajo num impulso, ok? É difícil me controlar, e... Ugh, o que eu estou dizendo?
Você: Tá tudo bem. Eu entendi o que você está tentando dizer. Obrigada pelas desculpas.
Sam: ...Yeah, sem problema...
Você: De qualquer maneira, se você tentar algo engraçado no futuro, apenas um justo aviso: eu sei taekwondo.
Sam: Tch!
Eu acho que eu briguei o suficiente... Hora de voltar ao assunto principal.
Você: Então... O que exatamente todos vocês estão fazendo na minha casa?
???1: Senhorita, por favor perdoe nossa intrusão. Nós não sabíamos que essa residência pertencia a alguém, nem tivemos tempo de levar isso em consideração...
Você: Quê??? O que você quer dizer?! Vocês não podem apenas invadir os lares das pessoas!
???1: Nós não iríamos se não estivéssemos tão machucados quanto estamos atualmente... Nós acabamos de escapar de uma luta mortal que poderia ter acabado com nossas vidas. Felizmente para nós, sua casa estava perto e as janelas estavam destrancadas, então nós rapidamente entramos...
A última vez que eu lembrei, havia leis que preveniam estranhos de pisar em propriedade privada. Entretanto, considerando a severidade das feridas deles, isso tinha que ser sério.
Você: Eu acho que isso explica os machucados, mas não por que ele me beijou! Ele absolutamente não tinha direito de fazer isso!
???2: Bem, adorável senhorita envergonhada, é difícil explicar, sinceramente... Nós não somos exatamente... Normais.
Você: Não normais?... O que vocês caras são, demônios ou algo assim?
Eu perguntei, quase brincando, mas os rapazes pareceram levar minha questão diferentemente...
???4: ...
???3: Ahahahahaha! Bem, yeah, na verdade, algo assim!
Você: Ehh?!
???1: Nós somos íncubos, senhorita; demônios que consomem e usam energia sexual de humanos para sobreviver...
Você: ...
Íncubos? Os demônios das fábulas que existiam para assombrar humanos e fazê-los monstros loucos por sexo? Os seres míticos que podiam parecer qualquer um apenas para entrar em suas calças? Os monstros imaginários que você só vê em filmes ou na TV?
Sam: Olá? Você ouviu ele?
???2: Nós estamos dizendo a verdade...
Matthew: Vocês acham que ela ainda está processando isso?
???1: Sim. E ela entenderá logo sobre--
Você: Ce-erto. Isso foi divertido enquanto durou, mas é hora de acabar com a piada. Incúbusos não existem.
Não tinha chance de que eles existiam. Isso seria praticamente impossível.
???1: Ahem. Íncubos é a forma plural correta, e sim, nós existimos.
Você: Prove.
Logo que as palavras saíram da minha boca, eu instantaneamente me arrependi delas.
???1: Muito bem. Erik, vá em frente.
Erik (???2): Hehe, muito bem...
Erik (???2): Minha querida, você é tão tentadora com tal descrença... Deixe-me aliviar sua mente com um gentil beijo. Eu prometo que você aproveitará cada minuto disso e talvez até irá querer mais.
Você: O que? Nnn...
Mais uma vez eu fiquei perdida numa piscina de calma e serenidade... Encarando nos olhos de Erik, eu senti ondas de calor fluir através do meu peito e para minha face, pintando minhas bochechas vermelhas em seu rastro... Eu não pude evitar assentir e concordar com a oferta dele...
Você: Y-Yeah, okay...
Erik: Mmm.
Com outro beijo, meu coração começou a se agitar mais uma vez em meu peito e minha mente foi mandada girando em um prazer quente cheio de paixão... Ainda, eu podia sentir a energia do meu corpo ser drenada enquanto ele me beijava...
???1: Certo, isso é suficiente.
Erik: Awww... Muito bem. Mmmm! Eu me sinto muito melhor!
Quando ele se afastou, eu fui deixada numa piscina de confusão mental. Eu senti fraqueza nos joelhos, apesar da minha vontade mandando-me continuar em pé na frente dos rapazes na minha frente. O mundo ao meu redor começou a girar enquanto eu tentava falar.
Você: Ahhh... Eu acho que eu vou...
???1: Ah. Onde estão meus modos? Eu sou James, e estes são meus irmãos: Sam, Erik, Matthew, e Damien.
Você: ...
Matthew: Senhorita, você tá bem?
Sam: Merda. Ela desmaiou.
Eu não podia acreditar nisso... Íncubos... Reais... Isso tudo rodou na minha cabeça até que eu vi apenas preto... Flutuando na escuridão, minha mente continuou repassando a cena de novo e de novo, lembrando meu corpo do toque dos lábios dos íncubos contra os meus... Entretanto, eu comecei a sentir lençóis macios ao meu redor e minhas pálpebras relutantemente abriram.
Você: Nnnn... Onde...?
Eu acordei para me encontrar num lugar estranho. Onde estava Mamãe? Papai? Eu tinha bastante certeza de que não era meu quarto... Oh, espere. Eu vivo na casa do meu avô agora. Claro que isso seria estranho. Eu esfreguei meus olhos e examinei meus arredores. Eu ainda estava nas roupas de quando cheguei na casa, mas eu estava deitada numa cama coberta por lençóis. Eu lembrava de ter vindo esta tarde, então por que já era noite? Suprimindo um bocejo, eu estiquei meus braços. Talvez eu devesse pedir alguma comida para viagem... Eu estava me sentindo bem faminta. Eu estava quase me sentando, mas eu repentinamente percebi que eu não estava sozinha...
Damien: ... Você está acordada...
Você: Huh? Gah!
Desde quando ele estava ali?! E quem diabos era ele? Um cara no meu quarto... Nós...?
Você: Sem chance!!
Damien: ...
Você: Heh, desculpe... Eu acho que eu pensei alto.
... Por que eu me desculpei? Para um estranho que apenas disse duas palavras desde que acordei? Espere, ele parece estranhamente familiar... Então tudo voltou pra mim. Íncubo. Ele era um íncubo. Ele e os irmãos dele vieram aqui por refúgio. E dois deles me beijaram, e então eu desmaiei. E foi assim como as coisas ficaram desse jeito.
Você: Oh!!
Damien: ...
Ele estava encostado contra a parede mais distante, olhando pra mim. Meu coração começou a acelerar quando eu pensei na lista sem fim de possibilidades que essa situação me trouxe. Eu odiei o pensamento de estar sob o poder de um íncubo, especialmente num quarto...
-Pule e proteja a si mesma!
-Fique calma. (+Damien)
Eu instantaneamente pulei e agarrei um travesseiro, me cobrindo com ele. Eu me senti estúpida, sim, mas quem sabe o que esse cara faria?
Você: Faça seu pior! Desta vez, eu estou preparada!
Damien: ...
Ele não se moveu. Eu acho que ele não iria me atacar.
Você: Heheh, desculpe.
Uma coisa ainda me preocupou, contudo...
Damien: Eu não vou usar meus poderes em você.
Você: H-Huh? Como--?
Damien: Eu posso ler mentes. É uma habilidade com a qual eu nasci. Cada um de nós tem uma diferente habilidade por fora de nossos poderes usuais de alterar a mente.
Ótimo. Muitas mais surpresas. Eu fiquei ainda mais preocupada sobre a situação que eu estava.
Você: Eu vejo... Por quanto tempo eu estive dormindo?
Damien: Por poucas horas. Heh, já ficou bem escuro lá fora.
Você: Ah, bem, onde estão os outros?
Damien: Meus irmãos estão no andar de baixo, limpando o sangue do chão da sala... Hehe, e fazendo o jantar para você como um pedido de desculpas.
Você: Oh. Okay. Isso é inesperadamente gentil...
Damien: Oh, é o mínimo que nós podemos fazer depois de invadir sua casa e dois de nós usarmos nossos poderes em você.
Você: ... Você tem razão.
Certo, eu tinha esquecido disso. Ainda me incomodava que eles praticamente tiraram vantagem de mim naquele ponto. Mesmo se eles fossem... Demônios... Era bem rude demonstrar os poderes deles me beijando. Eu não era algo como um brinquedo humano. Tudo isso parecia tão falso. É como algo saído daquelas novelas de romance que Naomi às vezes lia. Eu desejava poder voltar a dormir e esquecer tudo isso. Talvez eu deva apenas chamar a polícia neles. Então eu nunca estaria nessa situação...
Damien: Você se sente bem o suficiente para sair da cama?
Você: Sim, eu acho que sim-- WHOA!
Damien: Confie em mim. Eu não vou te deixar cair.
Você: Uh... Eu não tenho muita certeza sobre isso...
Damien: Eu prometo.
Você: Uh... Okay. Eu confio em você.
Damien: Bom.
Eu estava sem fala. Ele estava me carregando como se eu pesasse nada... Ele era tão forte...
Damien: Obrigado.
Você: Ehh-?! Oh... Yeah, eu esqueci...
Damien: Tá tudo bem. Eu estou acostumado.
Eu decidi manter minha boca fechada por enquanto então eu não o deixaria estranho ou faria coisas mais desconfortáveis do que já estavam. Bem, ele não parecia se importar em me carregar ou me ouvir falar, então pelo menos as coisas não estavam tão estranhas. Damien parecia bem quieto e calmo sobre tudo, especialmente na situação em que nós estávamos. Contudo, havia uma espécie de nostalgia em seus olhos quando ele olhava para mim que não era luxuriosa. Era mais em... Admiração...? Uma vez que nós chegamos à sala eu decidi que me sentia bem o suficiente para andar por mim mesma. Tão forte quanto ele era - era como se ele não estivesse carregando nada - eu não queria fazê-lo me carregar para todo lugar. Yeah, isso seria mortificante.
Você: Obrigada por me carrega, mas eu acho que posso andar por mim mesma agora. Não estou dizendo que eu não gostei. Quero dizer, eu gostei! Não de um jeito estranho, claro; não é como se eu fosse carregada por aí a todo o momento. O que eu estou tentando dizer é que foi realmente legal de você ter feito isso.
Eu comecei a embaralhar nas minhas palavras de novo. Bem suave.
Damien: Sem problema. Eu irei para a sala de jantar, então.
Você: C-Certo, até mais!
Ele gentilmente me colocou no chão antes de sair andando quietamente, desaparecendo nas sombras da sala escura.
Matthew: Oh, oi!
De repente, um menino que parecia ser da minha idade, ou possivelmente mais novo, pulou na minha direção. Ele parecia vagamente familiar... Oh, espere...
Você: Ah, você é Matthew, certo?
Matthew: Mhmm! Sou eu. Você está se sentindo melhor agora? Nós estávamos todos preocupados quando você de repente desmaiou.
Você: Eu estou bem.
Matthew: Sério? Seu rosto tá meio vermelho. Você se sente mal?
Você: N-Não, eu tô bem! Tenho certeza disso!
Eu devo ter corado quando Damien estava me carregando para o andar de baixo... Que vergonha.
Matthew: Bem, se você diz. Eu espero que Sam e Erik não te deixem chateiem...
Você: Tá bem. Depois de tudo, eu realmente bati no Sam depois do que ele fez, e sobre Erik, eu apenas queria que vocês rapazes provassem o que diziam. Eu suponho que íncubos são... Reais, então.
Eu imaginei como exatamente eu me coloquei nessa bagunça. Primeiro meu avô, então uma discussão com meu pai, explodindo na Lisette... E agora isso? Eu certamente tinha um talento especial em me colocar em situações pegajosas.
Matthew: Hmm... Oh, eu tenho uma ideia!
Ele enfiou suas mãos em seus bolsos com um sorriso sapeca em seu rosto.
Matthew: Espere, espere...
... Ele está tentando fazer um truque de mágica?
Matthew: Tada!!
Você: Um, o que... é isso, exatamente?
Ele sorriu como que para deixar pra lá, mas quando ele abriu seus olhos e viu o que ele estava segurando, seu rosto congelou em choque.
Matthew: Espere um segundo... O que eu acabei de fazer?! I-Isso é...
Você: ...
O que ele produziu de seus bolsos foi um boneco de aparência bizarra.
Matthew: AAAAH! O QUE É ISSO?!
Você: E-Eu não tenho certeza...
A cara dele empalideceu consideravelmente e ele derrubou-o no chão, se afastando pra longe dele freneticamente.
Matthew: A-Afasta isso de mim! Deve estar possuído por um demônio ou algo assim!
Você: ...
...Mas não é ele mesmo um demônio...?
Matthew: Não foi isso que eu quis fazer! Eu apenas queria te surpreender com um animal estufado ou alguma coisa para te alegrar... Mas isso parece que saiu diretamente de um filme de terror...
Ele deixou os ombros caírem e olhou para seus pés.
Você: Aww, tá tudo bem. Você não precisa ficar tão abatido. Quero dizer, é certamente único...
-Eu acho que vou ficar com ele. (+Matthew)
-Você pode ficar com ele.
Matthew: O-O QUE?! Eu aprecio a intenção, mas, uh, não obrigado...
Você: Isso é uma pena. Você tem certeza?
Eu peguei o boneco e balancei-o ao redor dele. Era engraçado assustá-lo.
Matthew: GAH! Socorro! Isso vai me matar!
Você: Hehehe. Certo! Certo! Eu vou parar.
Matthew: D-de qualquer jeito, eu estou voltando para ajudar com a comida. Você pode vir se você está com fome.
Você: Hmm, eu acho que irei com você, então. Mmm, alguma coisa cheira bem...
Meu estômago roncou de acordo. Eu estava morrendo de fome...
Sam: Oh, a garota tá acordada.
Você: Com licença. Eu tenho um nome, sabe!
Sam: Nós devemos realmente nos importar?
James: Sam, eu vou assar essa língua para o jantar se ela não parar de balançar nessa boca idiota sua.
Sam: Psh. Tanto faz.
James: Eu peço desculpas pela atitude dele.
Você: O-Oh, tudo bem.
James: Heh, bom. Eu espero que você goste da refeição que nós lhe preparamos.
Você: Refeição?
Por um segundo, minha mente não entendeu o que James disse. Talvez fosse o boneco pegando a minha cabeça e me distraindo. Ah, é mesmo! Damien e Matthew mencionaram que eles estavam fazendo o jantar como pedido de desculpas.
Você: O-Oh, espere, vocês não precisavam!!
James: Nós insistimos. Aliás, é bem impossível nós "desfazermos" nossa culinária, mesmo que você nos comande para isso.
Você: Bem, então... Obrigada!
Matthew colocou o último dos pratos na mesa e se curvou um pouco exagerado para mim, gesticulando para a mesa com um movimento circular.
Matthew: Ahh, aqui estamos nós! O jantar está servido!
A mesa estava completa de comidas variadas de uma eclética seleção de pratos. Uma porção da mesa estava cheia com comidas asiáticas elegantemente postas, e a outra porção com sobremesas de aparência deliciosa. E ainda havia mais e mais pratos que eu nunca poderia imaginar.
Você: Whoa! Isso é muita comida. E tudo parece tão bom!
Erik: Nós esperamos que goste, meu docinho.
Você: O-O quê? Docinho? Eu?
James: Isso é suficiente, Erik.
Erik: Hmph, você não é divertido, James.
James: Eu não preciso ser divertido, Erik. Senhorita, por favor, siga-me.
Eu não sei o que me deu, se era sua polidez ou talvez seu poder, mas eu não pude evitar aceitar seu braço. James parecia bem gentil e inteligente, mas além disso tinha algo que o separava de seus irmãos. Sem mencionar que ele realmente não parecia ter muita apreciação por eles.
James: Senhorita, eu preciso perguntar, por que você vive sozinha?
Você: Oh, bem, é meio que uma longa história...
James: Eu sou todo ouvidos se você deseja contar.
-Claro. (+James)
-Não.
Você: E-Está tudo bem. Talvez outra hora.
James: Muito bem. Aqui está seu assento, então.
Erik: Deixe-me pegar uma cadeira para você, adorável senhorita.
Você: Oh! Uh...
Erik era bem charmoso e seu sorriso mexia com meu coração. O modo como ele continuava flertando comigo definitivamente designava-o como o mais encantador dos demônios, ainda assim havia uma pequena distância em seus olhos.
Erik: A propósito, eu sinto muito pelo meu comportamento mais cedo, roubando seu segundo beijo assim...
Você: Huh?
Oh sim, quando eu não acreditei que eles eram íncubos...
Você: E-Está tudo bem, eu acho. Quero dizer, você não apenas levantou e pegou um beijo sem razão alguma.
Erik: Eu não sou apressado, diferente do Sam, haha.
De repente, Erik se inclinou e sussurrou na minha orelha.
Erik: Eu não vou mentir, contudo... Eu adorei beijar você e te sentir derreter em meus braços...
Você: Eu estava indecisa entre bater nele ou tentar manter a calma.
-Fique calma. (+Erik)
-Bata nele!
Erik: Gah!!... Isso vai ficar marcado.
Você: D-Desculpe. Eu entrei em pânico.
Erik: Não, eu estava esperando por isso.
Eu direcionei minha atenção de volta aos pratos. Eu estava ao mesmo tempo intrigada e levemente assustada pela quantidade de comida que eles fizeram. Vendo minha expressão, Erik inclinou-se para frente e orgulhosamente sorriu, gesticulando para todos os pratos com um movimento dramático de seu braço.
Erik: Eu fiz quase todos estes pratos eu mesmo!
Humorosamente o suficiente, Matthew olhou-o com uma expressão chocada, como se tivesse sido traído. Sua expressão mudou disso para uma carranca.
Matthew: E eu sou a rainha do Nilo!
Erik: O que isso deveria significar?
Matthew: Eu, você, e James fizemos o trabalho juntos, bobo!
James: É “Você, James, e eu”, Matthew...
Erik: Garotinhos sempre cometerão erros.
Matthew olhou para James em descrença, provavelmente por ter ficado do lado do Erik, e ele irritadamente virou de volta para Erik para confrontá-lo.
Matthew: Eu não sou um garotinho! Eu sou apenas um ano mais novo que você!
Erik: Bem, você certamente não age como tal!
Você: Hahaha.
Eu realmente não pude evitar rir. Matthew parecia bastante com uma criança. Ele era adorável! Entretanto, eu não pude evitar pensar que de algum modo ele era bem mais maduro que os outros, especialmente Erik.
Matthew: H-Huh? Há algo engraçado?
Você: Haha! Não, não, não é nada na verdade! Obrigada pela refeição, todos vocês.
Matthew: Oh, ahaha! Não há de quê, senhorita!
Erik: Que jovem moça bem-educada. Linda por dentro e por fora.
Matthew: Erik, deixe disso.
Em concordância com Matthew, Sam balançou a cabeça e encarou Erik.
Sam: Sério. Você está ficando REALMENTE irritante com esse encenação puxa-saco.
Era óbvio que Sam era o badboy do grupo. Ele tinha essa grande atitude forte e era óbvio que ele era fisicamente mais forte que o resto dos rapazes, mas havia algo mais nele que isso?
Erik: Eu apenas estou tentando ser um cavalheiro! A jovem garota já passou por muita coisa, ela merece um bom tratamento.
James: Tem uma diferença entre ser um cavalheiro e ser um paquerador desagradável.
Matthew: Hahaha! Corrigindo até mesmo por James! Você vai precisar de um pouco de água fria para essa queimadura!
Sam: Hehehe.
Damien: Hehe...
James: A propósito, eu não acho que nós sabemos seu nome, mesmo que você saiba cada um de nós.
Você: Ah, eu sou Mika.
James: É um prazer finalmente saber seu nome.
Matthew: Yeah! É um nome legal!
Eles estavam todos confortáveis ao meu redor, apesar da situação estranha que nós estávamos. Era como se fosse natural para eles estar perto de humanos. Eu acho que apenas era como íncubos funcionavam. Mas eu ainda estava curiosa sobre uma coisa...
Você: Com licença.
Todos de uma vez, eles me olharam. Eu não sabia por que, mas tendo todos eles olhando para mim me fez sentir... meio importante. Como uma rainha ou algo assim.
James: O que foi, senhorita?
Você: Eu queria agradecer pela comida, mas eu ainda quero saber por que todos vocês vieram aqui. Eu sinto que não entendo muito.
Entender? Sim, como se ser dita que um bando de íncubos randomicamente apareceram na sua casa fosse perfeitamente compreensível.
Matthew: Oh um... Como nós explicamos...?
Sam: Nós fomos atacados. Nós viemos aqui para nos curar. O que é tão difícil de entender?
Erik: Agora você está apenas sendo rude, Sam.
Sam: Eu estou só falando! Como isso é difícil de entender?!
Você: Não. Quero dizer, o que especificamente aconteceu.
James: Bem... Você vê, nós temos viajado por um bom tempo, agora. Apenas recentemente nós viemos nesse cidade, mas nós fomos surpreendidos por esse bando de... Arruaceiros. Então, a fim de escapar e nos curar, nós viemos aqui por abrigo. Novamente, nós nos desculpamos pela bagunça que fizemos.
Você: Está bem, eu acho. Então, vocês todos estão melhores agora, certo?
Matthew: Yup! Tudo graças a você!
Você: Huh? Eu?
Erik: Você vê, beldade, nós nos alimentamos de energia sexual, mas nós não apenas a pegamos beijando adoráveis moças tal como você. Nós podemos simplesmente tocar a mão de alguém para obter energia sexual. Todo mundo carrega energia sexual, sabe.
Eu ainda estava chocada sobre os poderes deles. Não eram apenas os beijos que lhe davam poder, e sim qualquer coisa física. Não é de se admirar que eu fiquei desacordada por um tempo. Esses íncubos me intrigavam, mas ao mesmo tempo eu quase poderia ouvir uma sirene de aviso na minha cabeça.
James: Há algo mais que você deseja saber?
Você: Bem... O que vocês todos planejam fazer agora?
Matthew: Yeah, o que nós vamos fazer agora, James?
James: Isso é uma ótima pergunta. Nós acabamos de chegar aqui e, certamente, nós seremos caçados se formos embora.
Sam: Nós podemos tomar conta deles. Facilmente.
Erik: Não sem mais treinamento, Sam. O resultado disso foi claramente evidente em nosso último encontro com eles...
Naquele momento, eu não sei o que deu em mim, mas eu repentinamente me senti mal por eles. Eles não poderiam possivelmente sobreviver lá fora. Se eles não sabiam que era ilegal invadir as casas das pessoas, eles provavelmente não sabiam de muitas outras coisas. Eles provavelmente causariam caos por toda a cidade. Ou, pelo outro lado, eles poderiam ser pegos para interrogatório e cutucados e picados como sapos de laboratório para pesquisa. Isso era bem pior. Mas mais que tudo, eles lembravam de mim de... Antes...
Esse é o fim da parte 3. Até a próxima! :)

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