Seduce Me: Sam (parte 4)
Eu estava em pé sozinha. A classe inteira estava
cheia de risadas e conversas, mas eu continuei no meio dela, quieta e sozinha.
Era estranho ver o mundo inteiro passar na minha frente com tal vibração, tudo
enquanto eu continuava ali. No lado bom, eu não estava envolvida em qualquer
drama que poderia ter surgido - como rabiscar no papel de alguém por vingança
ou chutar alguém forte demais. Era meio legal apenas ficar para trás e assistir
as coisas passando e a vida seguindo em frente. Eu demorei antes de convencer a
mim mesma que eu preferia ficar sozinha. Muitas vezes eu disse a mim mesma em
encorajamento, “Yeah. Eu quero ficar sozinha. Não tem ninguém que eu gosto mais
que eu, então eu devo gastar mais tempo comigo mesma!” Mas havia uma certa
amargura que, junto com estar sozinha, me fez sentir tão triste. Havia uma
diferença entre estar sozinha e solitária. Eu apenas não percebi naquele
momento. E mesmo depois desse momento... meu pai... minha mãe... Não havia a
quem recorrer. Eu estava tão solitária. Foi quando eu decidi nisso, então. Eu
iria ver meu avô. Eu não me importei se meu pai não iria me levar; eu iria andar
o caminho até lá e ver o que ele tinha a dizer sobre isso. Eu nunca o encontrei
antes disso. Que hora melhor para vê-lo, então? Se ninguém iria me ajudar com o
que eu estava sentindo, eu devo também voltar para ele. Então depois da escola, eu decidi andar até lá.
Eu não tinha ideia de como chegar lá, e eu estava armada apenas com um pedaço
de papel com o endereço rabiscado nele. Como uma garota de sete anos de idade,
eu obviamente tinha ótimas ideias. Eu logo fiquei perdida. E, como eu sempre
fazia quando eu me sentia perdida, eu apenas fiquei ali na calçada, minhas
costas pressionadas contra a parede e meus olhos observando os estranhos
passando. E, como sempre, as pessoas continuavam passando e a vida continuava a
seguir em frente. Eu estava mais triste do que nunca. Eu terminei na situação
que eu originalmente estava. Nada tinha mudado. Eu pensei que fui boba de até
mesmo pensar que eu poderia mudar as coisas com minhas próprias mãos. Isso era,
até uma voz me trazer de volta para a realidade.
Avô: Mika... É você?
Eu olhei para cima e vi um rosto desconhecido.
Mas era óbvio que quem quer que estivesse falando comigo sabia quem eu era. E
desde aquele momento, as coisas começaram a mudar. A vida começou a mover suas
enferrujadas engrenagens e eu percebi que as coisas estavam se movendo de
acordo. Repentinamente, eu me tornei parte da multidão que se movia como um
borrão por mim. Eu não era mais alguém que apenas ficava e assistia os outros
se apressarem por mim. A vida tinha mudado. Eu tinha mudado. Porque a pessoa
que me encontrou aquele dia... foi meu avô. Eu tinha a oportunidade de ajudá-los. Mesmo
assim... eu iria? Eu... queria, mas eu não tinha certeza se aquilo era a melhor
ideia. Depois de tudo, cinco demônios na minha casa não era exatamente o
plano de vida que eu tinha imaginado quando eu me mudei. Havia a questão de ter
certeza de que ninguém descubra sobre os poderes deles. Pensar sobre eles sendo
ratos de laboratório deixou meu estômago enjoado. E mesmo se eles se passassem
por humanos, como eu explicaria ter rapazes morando na minha casa? Imagine se
minhas amigas viessem... Elas praticamente pensariam que eu era parte de um
harém ou algo assim. Oh, Deus, imagine se meus pais viessem... Eu acho que
minha mãe iria desmaiar. Quem sabe o que meu pai faria? Eu acho que ele os
teria presos bem no lugar. Ugh, isso era difícil. Talvez eu devesse ter escrito
uma lista dos prós e contras antes de, na verdade, ter que fazer uma decisão.
Avô: Não se preocupe muito sobre isso. Você tem bastante
tempo para decidir. Além disso, você deveria fazer o que te faz feliz também.
... Foi estranho que aconteceu de eu lembrar o
que meu avô me disse quando eu era pequena. Mas isso meio que fazia sentido.
Eles não estavam exatamente na mesma situação que eu estava antes, mas eu
queria ajudá-los. Eu acho que isso aliviaria minha consciência e também me
faria... um pouco feliz... dar ajuda a eles. Por mais estranho que isso soou.
Fechando minhas mãos em punhos, eu fortifiquei minha decisão para falar.
Você: Bom, um... vocês poderiam...
Erik: O que foi isso, adorável moça?
Você: Isso é, uh...
Sam: Desembuche de uma vez!
Você: Vocês poderiam ficar aqui comigo, se preferirem.
Assim que eu terminei minha frase, o cômodo
ficou silencioso. Eu não tenho certeza o que passou pelas cabeças deles das
minhas palavras. O silêncio no ar cortava como uma faca até que eu finalmente
falei mais uma vez...
Você: Pareceu que vocês todos precisavam de um lugar para
ficar, e eu acabei de me mudar para essa casa gigante, então pareceu que fazia
sentido.
Você: Ainda estava quieto no cômodo. Eu decidi
continuar falando.
Você: Se vocês preferirem ficar aqui, entretanto, há duas
coisas que eu preciso que todos vocês sigam.
James: Sim?
Você: Primeiro de tudo, vocês não podem usar seus poderes
ou deliberadamente fazer algo que possa machucar a mim ou a qualquer outro
convidado que venha. Bem, com exceção dos inimigos, mas vocês me entenderam.
Damien: Isso soa razoável.
Você: Segundo, vocês precisam me ajudar com quaisquer
tarefas da casa. Esse lugar é meio grande, então... é.
James: Essa é uma generosa oferta, senhorita. Você tem
certeza que isso estaria ok? Nós não desejamos lhe atrapalhar mais do que já
fizemos.
Você: Está tudo bem, sério! Quero dizer, eu acabei de
começar a viver aqui sozinha, então eu apreciaria alguma ajuda na casa...
Erik: Uma ideia maravilhosa! Nós viveremos aqui e
treinaremos, enquanto ajudamos você com a casa! Servos para a adorável
princesa!
Sam: O quê?! Você tá falando sério?!
Matthew: Shhh, fique quieto, Sam! Eu não tenho dormido
numa cama por dias!!
Damien: Heh...
Eles todos pareceram gostar da ideia, tirando o
Sam, e, ei, eu realmente não odiava a ideia também, mesmo que eles fossem
íncubos. Seria interessante ter cinco caras me ajudando a cuidar da casa, dado
que eles seguiriam as regras que eu acabei de anunciar.
Sam: Gahhh, tá bom. Mas nós não ficaremos aqui para sempre.
Apenas até que nós possamos derrotar aquele grupo de punks.
James: Eu acho que é um razoável tempo-limite para nossa
estadia.
Matthew: Sim!! Isso é incrível!!
Erik: Também, beldade, se você precisar de um companheiro
de cama...
Você: Um...
James: Erik. Pare com isso.
Eu estava feliz que eles concordaram. Talvez
fosse porque eu não iria ficar solitária por um tempo. Talvez fosse porque eles
todos precisavam de ajuda e minha vontade de ajudar as pessoas foi preenchida.
Eu nunca teria certeza.
Matthew: Então o que nós estamos esperando?! Vamos
celebrar e comer!
Sam: Finalmente!! Eu estou morto de fome!
Instantaneamente, Matthew e Sam começaram a
estufar a si mesmos com a comida na mesa. Eu percebi o olho de James tremer em
irritação, então eu sufoquei minha risada que se aproximava.
James: Sério, vocês dois?! Vocês ambos estão agindo como
porcos!
Erik: Oh, deixe-os ter um pouco de liberdade, James. Não
é como se nós tivéssemos comido recentemente também. Eu tenho certeza de que
eles estavam famintos.
James: Ainda, isso não é desculpa para estufar suas caras
como porcos de quintal.
Eu quase não podia segurar...
-Assim então... (+Damien)
-... Então eu não segurei. (+Erik, Sam, Matthew e Caos)
-... Mas eu segurei. (+James)
Você: Hahahahahahahaha!!
Eu não pude segurar minha risada mais. Enquanto
eu ria, Matthew e Sam olharam na minha direção, com as caras estufadas.
Matthew: Tem alguma coisa engraçada!
Sam: Do que você tá rindo?
Eu parei para respirar. Eu inclinei sobre a mesa
e peguei um pouco de ar antes de responder.
Você: Vocês dois são tão engraçados!
Ambas suas faces ficaram levemente rosadas antes
deles olharem para longe de mim, e eles engoliram a comida em suas bocas.
Sam: C-Cale a boca! Nós não somos engraçados! Nós estamos
com fome!
Matthew: B-Bem, nós estamos felizes que te fizemos rir...
Sam: Cale a boca, Matthew!!
Matthew: O quê?! Eu só tô dizendo!!
Você: Hehe...
Erik: Vê, James? É entretenimento para ela!
James: ...
Eles eram engraçados para mim. Pelo menos eles
gostaram da comida. Enquanto eu assistia, eu peguei dois pedaços de comida para
mim mesma e coloquei-as no meu prato antes de comer também. Eventualmente,
todos nós jantamos juntos. Era estranho, comer com apenas rapazes, mas eles
eram agradáveis de estar perto. Eles me fizeram sentir como parte da família
deles enquanto nós comíamos juntos. Contudo, nossa paz foi logo perturbada.
Você: Huh? É minha mãe... Com licença... Alô?
Sra. Anderson: Ei, querida! Como você está? Eu sinto
muito que eu não pude te ver ir.
Você: Oi, Mãe. Tudo está bem. Eu tô na verdade jantando
agora.
Sra. Anderson: Oh! Bom, bom. Então tinha comida aí. Bem,
seu pai queria que eu ligasse e falasse com você sobre ter uma festa em casa
amanhã à noite, para celebrar sua nova casa e tudo mais.
Você: Uma festa em casa? Amanhã à noite? Tão cedo?
Sra. Anderson: Seu pai insiste... Você sabe como ele é
com eventos...
Eu sabia exatamente o que ela queria dizer. Ele
não gostava de logos períodos de relaxamento entre eventos importantes. Isso
era levemente bagunçado. Eu era esperada para agir numa corda bamba, de me
mudar imediatamente no dia depois de um funeral para a casa do meu avô para
agora organizar uma festa.
Você: Eu sei... Bem, desde que eu exatamente não tenho
vocês dois aqui para me ajudar a arranjar isso, eu vou precisar de algum tempo para
preparar as coisas.
Sra. Anderson: Oh, está tudo bem. Quero dizer, Suzu e
Naomi podem ajudar. Eu tenho trabalho e você sabe como seu pai é...
Você: Eu sei. Eu preciso fazer isso eu mesma. Ele não vai
ajudar.
Sra. Anderson: Eu tenho certeza que será incrível,
querida. Eu tenho fé em você.
Você: Obrigada, Mãe.
Sra. Anderson: Certo. Eu preciso ir. Eu te amo, querida.
Você: Eu te amo também, Mãe. Ótimo... Agora como eu vou fazer isso...?
Erik: Tem alguma coisa errada?
Damien: Ela tem que organizar uma festa em casa para seus
pais.
Você: Huh? Como você-- oh... certo. Leitura de mente.
Damien: Heh.
Você: Mas sim. Eu devo fazer isso logo ou meus pais
ficarão realmente desapontados. Eu terei que ficar acordada e organizar tudo esta
noite...
Matthew: Hey, por que nós não te ajudamos? É por isso que
nós estamos aqui, certo?
James: Eu não vejo porquê não.
Sam: Eu posso nomear algumas razões de por que nós não
deveríamos.
James: Sam.
Sam: Para trás!
James: Nós tomaremos conta de tudo, senhorita. Apenas
deixe tudo conosco.
Aquilo foi surpreendente. Eu não pensei que os
rapazes iriam ofertar ajuda assim de repente. Eu não pude evitar sorrir. Eu
estava na verdade bem agradecida agora que eu os deixei ficar. Agora eu não
precisaria fazer tudo sozinha. Enquanto eu pensava sobre isso, eu não pude
evitar de bocejar.
Erik: Sentindo-se um pouco cansada aí, princesa?
Você: Sim, haha... Foi um longo dia. Pelo menos amanhã é
fim de semana então eu posso dormir até tarde...
Então eu percebi.
Você: Espere! Onde vocês todos irão dormir?!
James: Nós encontramos alguns quartos de visita no lado
oposto da casa a partir da suíte master. Eu tenho certeza de que eles vão
servir.
Você: Oh. Entendi. Certo então, estou indo para o meu
quarto para estudar e dormir. Eu acho que eu verei todos vocês amanhã?
Erik: Tenha uma boa noite~
Você: Eu terei! Vocês também!
Com aquilo, eu deixei a sala de jantar e fui ao
meu quarto.
James: Erik. Não.
Erik: O quê? Eu não ia fazer nada.
Damien: Sim, ele ia.
Erik: Shh!
Tão logo eu cheguei ao meu quarto, uma onda de
exaustão me atingiu.
Você: Por que eu me sinto tão cansada de repente? Eu
acabei de acordar daquele cochilo.
Eu arrastei a mim mesma até a cama e puxei uma
das minhas bolsas. Eu a abri e peguei meu livro de economia, sabendo que, não
importa quão cansada eu estava, eu tinha que estudar ao menos uma página ou
duas antes de dormir por último. As palavras na página se embaralharam na minha
mente enquanto eu as lia, mas depois de duas ou três tentativas, eu dei um
jeito de entender sobre o que a página era.
Você: Equações... Ugh...
Finalmente, eu decidi vestir meus pijamas e me
dirigir à cama. Hoje foi um longo dia e eu precisava do descanso.
Você: Esperançosamente, amanhã será melhor. Três dias
seguidos de surpresas iria me matar.
Você: Com aquele pensamento na mente, eu flutuei a
dormir, abraçando a escuridão do sono.
???: Hehehehehahahahaha!!! Seus malditos meninos bonitos
pensam que vocês são tudo isso, huh? Bem, diga isso para o fim da minha
pistola!
Você: Huh?! O que está acontecendo?!
Eu não podia mover meu corpo. Eu me senti como
se eu estivesse amarrada, e eu não poderia ver nada mais que a escuridão que me
cercava. Ainda assim eu podia ouvir os sons de uma acalorada discussão vindo a
mim de todas as direções.
???: HAHAHAHAHAHA!!! Um passo e ela toma!
Matthew: Deixe-a ir!!
Você: Matthew?!
Sam: Vamos, merda de galinha! Lute contra nós como um
homem de verdade!
???: Como se você me assustasse, Sam!! VENHA! Dê um
passo. Eu te DESAFIO...
Você: Por que eu não posso ver?!
James: Fique longe dela, Malix!
Malix: E o que você vai fazer, nerd?!
Repentinamente eu senti eu mesma ser puxada para
um lado, e braços se envolveram ao redor do meu corpo protetoramente.
Erik: Eu te peguei, não se preocupe.
Você H-Huh?! Erik?!
Enquanto eu era segurada em um apertado abraço,
eu senti o mundo ao meu redor mais uma vez estabilizar em um cantarolar baixo e
pacífico. A hostilidade do sonho anterior sumiu em preto enquanto os braços ao
meu redor me ninaram confortavelmente. Lentamente, entretanto, meus olhos
tremuladamente abriram e eu olhei para a pessoa que me segurava.
Você: D-Damien?
Eu encarei nos olhos de Damien. Seu rosto
expressava preocupação e inquietação, e eu sabia que ele devia ter visto meu
sonho. Por que eu sonhei sobre Erik me abraçando, aliás?
Damien: Você não pode controlar seus sonhos.
Você: Oh, bem, eu acho que você está certo.
Damien: Você está bem?
Você: Sim, estou bem. Obrigada. Que horas são?
Damien: São nove da manhã. James e eu estávamos fazendo o
café da manhã quando eu... Bem...
Você: Você não consegue controlar sua leitura de mente?
Damien: Não. Não ainda, pelo menos. Eu espero aprender
eventualmente, entretanto.
James: Está tudo bem?
Você: Huh? Sim, eu estou bem.
James: Isso é bom. Eu estou assumindo que você teve um
pesadelo?
Você: Sim. Eu sinto muito por atrapalhar vocês dois.
James: Você não nos atrapalhou, senhorita. Além disso,
nós preferimos ter certeza de que você está bem antes de qualquer coisa.
Você: O-Oh. Obrigada...
James: Agora, por que você não vem ao andar de baixo
conosco e tem um café da manhã? Eu tenho certeza de que uma boa comida vai
tirar sua mente do que você sonhou.
Era constrangedor ser a dama em perigo mais uma
vez, mas eu me senti bastante feliz que James e Damien estavam preocupados
comigo, apesar de apenas me conhecerem por pouco tempo. Eu não tinha certeza se
era apenas cortesia ou se eles estavam genuinamente preocupados. Eu não podia
exatamente ler suas mentes.
Você: Certo.
Os dois rapazes me levaram de volta à sala de
jantar, onde o aroma de bacon e ovos dançava no ar. O aroma saía da cozinha e
fazia seu caminho até este cômodo, fazendo meu estômago roncar em necessidade.
Você: Café da manhã cheira bem!
Damien: Nós devemos terminar o café da manhã logo. Se
você quiser sentar na mesa, você pode.
Eu assenti antes de sentar. Assim que eu sentei,
entretanto, minha mente voltou ao sonho que eu tive. Aquela sensação de
hostilidade ao meu redor fez meu corpo tremer instintivamente mesmo que eu
soubesse que aquilo não era real. Entretanto, assim que meus olhos fecharam, eu
senti uma mão se colocar no topo da minha cabeça, me tirando de meus
pensamentos.
Você: Huh?
Sam: ‘Dia. Você tá bem?
Você: Sim. Eu estou bem.
Sam, o dono da mão na minha cabeça, levantou uma
sobrancelha pra mim antes de bagunçar meu cabelo e se afastar para sentar na
mesa. Ele então gritou na direção da cozinha, onde James estava trabalhando.
Sam: HEY! A COMIDA NÃO TÁ PRONTA AINDA?! EU ESTOU
FAMINTO!
James: Não tem necessidade de gritar, Sam!!
Sam: VOCÊ TÁ GRITANDO TAMBÉM!
James: Não discuta comigo!!
Atrás de mim, Erik apareceu e sentou ao meu
lado, massageando suas têmporas em óbvia irritação.
Erik: Podemos não gritar tão cedo de manhã? Não é como se
estivéssemos no castelo.
Você: CASTELO?!
Por alguma razão, quando eu ouvi a palavra
"castelo", eu não pude evitar de gritar em surpresa. Esses caras
tinham um castelo?! Sam me olhou e deu um sorrisinho da minha reação.
Sam: Yeah, nós tínhamos um castelo em casa. Nossa sala de
jantar era dez vezes maior que essa daqui.
Erik: Então não seria lógico NÃO gritar?
Sam: Pff. Tanto faz.
Logo, James e Damien apareceram, com as mãos
cheias de pratos que carregavam bacon, ovos, torradas, e waffles. Eles
colocaram os pratos em cada assento antes deles mesmos sentarem.
Erik: Mmmm! Meu favorito!
Sam: Finalmente...
Você: Obrigada pelo café da manhã! Parece incrível!
James: O prazer é nosso.
De repente, meu celular começou a tocar, me
apressando para tirá-lo do meu bolso e atender.
Você: Alô?
Naomi: Hey! Bom dia!
Suzu: Aaaaaadivinha quem tá na sua porta AGORA MESMO?!
No mesmo momento, houve uma batida na porta da
entrada. Meu coração parou. Suzu e Naomi estavam aqui.
Matthew: Eu atendo!
Meu coração rapidamente começou a bater no meu
peito. Matthew estava na entrada e ele chegaria na porta primeiro. Eu
instantaneamente pulei da minha cadeira e corri para fora da sala de jantar.
Logo que eu passei pelo arco entre a sala de jantar e a entrada, eu vi Matthew
alcançar sua mão para a maçaneta de bronze da porta, fazendo o mundo ir em
câmera lenta.
Você: Matthew, não!!!
Mas antes que minhas palavras pudessem chegar
aos seus ouvidos, Matthew tinha aberto a porta e revelado as faces surpresas de
Naomi e Suzu.
Matthew: Uh... umm...
Suzu: ...
Naomi: ...
O mundo ao meu redor parou enquanto Suzu e Naomi
mantiveram seus olhos em Matthew, que meramente encarou de volta em medo e
constrangimento. Eu pude sentir o ar ir de quente a congelante em questão de
segundos.
Suzu: ...
Naomi: ...
Matthew: Uhh... O-Olá?...
Eu não podia acreditar que aquilo estava
acontecendo. Como eu iria explicar isso?! Essa semana já estava ruim o
suficiente! Para piorar as coisas, eu estava congelada no lugar. Por favor,
pelo amor de Deus, alguém faça outra coisa além de ficar aí!
Naomi: ...
Matthew: ...
Suzu: Quem... é você?
Você: S-Suzu, deixe-me explicar!
Naomi: O que está acontecendo aqui???
Erik: Quem está na porta, Matthew--? Oh.
Logo os outros íncubos apareceram na entrada
conosco. Essa situação não estava ficando boa. Eu precisava pensar RÁPIDO!!
-Eles são meus irmãos! (+Nada)
-Eles estão na sua cabeça! (+Nada)
-Eles são visitantes! (+Nada) {Escolhi essa}
Naomi: Então por que um deles abriu a porta?
Suzu: Yeah, isso não faz nenhum sentido.
Você: Umm...
Isso era inútil! Não havia tempo para mentir
para elas. Eu me senti desamparada. Então, eu senti uma mão no meu ombro e
senti a tensão em meu corpo quase sumir. Eu virei minha cabeça para ver James
sorrir para mim antes de pisar a minha frente.
James: Nós devemos nos desculpar, senhoritas. Nós sabemos
que essa situação deve ser confusa para todos. Vamos levar isso para a sala de
jantar e nós explicaremos tudo.
Eu encarei James com os olhos arregalados. Ele
iria dizer a elas quem eles eram? Tudo pareceu surreal. Antes que eu soubesse, eu fui levada para a sala
de jantar junto com Suzu e Naomi e sentada em frente aos seus olhares confusos.
Assim que Naomi e Suzu sentaram, Erik e Matthew colocaram seus pratos intocados
de comida na frente delas, surpreendendo suas visitas.
Suzu: Whoa! Isso parece incrível!
Naomi: Obrigada!
Erik: Nosso prazer, senhoritas. Nós esperamos que vocês
aproveitem suas refeições.
Matthew: Tenha certeza de comer tudo!
Eu olhei para Naomi e Suzu assim que elas
começaram a comer, visivelmente aproveitando cada mordida que elas colocavam em
suas bocas. Espero que a comida alivie suas mentes para o que quer que James
quisesse revelar. Enquanto Naomi e Suzu comiam suas refeições improvisadas,
James e os outros rapazes ficaram atrás da minha cadeira, me fazendo ficar mais
vermelha no rosto.
Suzu: Então, Anderson, você vai nos dizer o que está
acontecendo?
Você: Bem... Você vê, uh...
Gentilmente, James colocou uma mão em meu ombro
novamente, sinalizando-me para apenas comer minha comida. Assim que eu comecei
a comer, ele falou com Naomi e Suzu.
James: Nós somos os empregados da senhorita Anderson. Nós
fomos contratados por seu falecido avô para ajudá-lo com a mansão, mas já que
ele faleceu, nós agora ajudamos a senhorita Anderson a viver por si mesma.
Naomi: Isso faz sentido. É uma casa enorme!
Erik: Uma casa enorme para uma maravilhosa princesa tal
como a senhorita Anderson merece os melhores empregados para cuidar dela.
Suzu: Mas por que vocês estão todos vestidos tão casualmente
e tal? Os empregados supostamente não deveriam ter uniformes ou o que for?
Matthew: B-Bem, a senhorita Anderson nos permite ficar
confortáveis enquanto trabalhamos, então ela nos deixa usar roupas casuais.
Sam: ... Yeah. Algo assim.
Damien: Nós sentimos muito se fizemos a situação
desconfortável mais cedo.
James: Nós temos certeza de que a senhorita Anderson está
também se acostumando a nos ter como seus empregados. Isso seria bem difícil de
explicar depois de apenas um dia.
Naomi: Eu acho.
Erik: Então, se me permite perguntar, o que traz vocês
duas senhoritas aqui?
Naomi: Bem, nós queríamos ver como nossa amiga estava. Já
que é o final de semana e tal, usualmente nós saímos juntas e nos divertimos.
Suzu: Yeah! Tipo indo para o fliperama e coisas assim.
Naomi: Ou o Café Dama Rosa.
Matthew: Tem um fliperama?!
James: Ahem. Isso faz muito sentido, senhoritas. Bem, nós
não desejamos atrapalhar vocês mais do que já fizemos, então nós sairemos e
começaremos a preparar a casa.
Naomi: Huh? Preparar para quê?
Sam: Nós temos que preparar a casa pra algum tipo de
festa de inauguração.
Erik: Os pais de nossa princesa pediram uma festa de
inauguração para ser realizada aqui logo.
Você: E por logo, eles querem dizer hoje à noite.
Suzu: Oh, bem, eu acho que nós podemos ajudar ou algo
assim, certo Naomi?
Naomi: Eu achei que você quisesse ir para o fliperama?
Suzu: Essa coisa de inauguração é mais importante!
James: Não é necessário. Nós podemos cuidar disso. Se
você preferir, senhorita, você pode ir com suas amigas enquanto nós cuidamos
das coisas aqui.
Sam: ... Sério?
Damien: Sam, agora não.
Você: Bem, eu...
Eu queria ajudar, mas ao mesmo tempo, eu queria
sair com minhas amigas. James me deu um olhar de entendimento, deixando-me
saber que se eu fosse, tudo estaria bem. Eu tinha que fazer uma decisão.
-Eu vou com Suzu e Naomi. (+Suzu ou Naomi mais tarde)
-Eu vou ficar e ajudar. (+Íncubo)
Matthew: Você tem certeza?
Você: Eu tenho. Além disso, é a minha festa de
inauguração. Eu devo ajudar também.
Suzu: Quer que a gente ajude também?
Você: Eu acho que nós temos tudo sob controle. Obrigada
mesmo assim, garotas.
Naomi: Certo. Nós vamos embora então para não ficarmos no
caminho!
Você: Desculpem, meninas! Eu sairei com vocês logo!
Suzu: Está tudo bom, Anderson! Nós definitivamente
viremos para essa festa de inauguração esta noite!
Você: Obrigada.
Eu as levei de volta para a entrada e andei com
elas até as portas, abrindo para elas com um sorriso de gratidão. Elas ambas me
deram abraços antes de andar até o carro de Naomi, que estava estacionado na
entrada da garagem. E com isso, elas foram embora. Eu estava feliz que elas
quiseram ajudar, mas eu tinha que fazer isso por mim mesma. Isso não era o
trabalho delas, então eu não queria forçar isso nelas apenas porque elas eram
minhas melhores amigas. Nós tínhamos o dia inteiro para trabalhar. A festa era
hoje à noite e nós tínhamos que fazer tudo o que podíamos para fazer tudo
certo. Nós sentamos e conversamos sobre o que era necessário acontecer antes da
festa acontecer aquela noite. Cada rapaz foi designado a uma diferente parte da
festa para fazer e, logo depois do almoço, nós começamos a trabalhar. Já que
tudo estava sendo cuidado por pelo menos um íncubo, James me disse que eu
poderia ajudar um deles. A questão era: quem?
-Erik com a sala de jantar. (+Erik)
-Damien com a entrada. (+Damien)
-Matthew com a cozinha. (+Matthew)
-James com o jardim. (+James)
-Sam com o quintal da frente. (+Sam)
Eu saí para o quintal da frente para ver Sam não limpando, mas fazendo
lentos movimentos com suas mãos e braços. Ele estava fazendo taichi, uma forma
de artes marciais que eu tinha anteriormente aprendido além de taekwondo.
Entretanto, ele não estava limpando, o que me fez cruzar meus braços e
encará-lo.
Você: Nós não somos supostos a
limpar o quintal da frente?
Sam: Você estava demorando
demais. Eu já terminei de limpar.
Você: O qu--?
Eu olhei ao redor da frente e notei que as janelas foram polidas, as
ervas daninhas foram arrancadas e jogadas para fora da calçada, as lâmpadas
foram limpas, e as escadas foram varridas. Ele realmente terminou a limpeza.
Nós literalmente nos separamos um mero segundo atrás, enfim.
Você: Wow. Você trabalha
rápido.
Sam não respondeu. Ele manteve seus olhos fechados e continuou a fazer
seu taichi. Para um cara que queria ser um fodão, eu teria imaginado ele
fazendo duros exercícios ou movimentos de karatê para praticar. Taichi não era
o que eu esperava dele. Eu fiquei em pé ali imaginando o que fazer.
-Deixe-o em paz.
-Junte-se a ele. (+Sam)
Eu permaneci quieta enquanto fiquei em pé ao lado dele e comecei a mover
de acordo com seus movimentos. Ele estava indo devagar, então era fácil imitar.
Sam: O que você está fazendo?
Você: O que parece que eu estou
fazendo?
Sam: Hmph. Isso não é suposto ser divertido, okay? Na verdade, é suposto ser difícil.
Você: Eu sei.
Sam abriu um olho para olhar para mim sem quebrar seus movimentos,
antes de fechá-lo e continuar. Eu imitei perfeitamente, acompanhando sua
velocidade. Era muito relaxante... até eu conseguir tropeçar em meu pé e cair sobre
Sam.
Sam: OOF!! E-Ei! Cuidado!
Você: D-Desculpa!!
Eu tinha caído em cima de Sam, encarando olho a olho com ele. Sam e eu
não podíamos parar de corar, ou qualquer um de nós se moveu do chão. Eu pude
ouvir meu coração bater contra seu peito. Sam não moveu um músculo, mas apenas
me encarou em vergonha. Eu eventualmente me levantei para longe dele e me
limpei com um grande rubor em meu rosto. Sam sentou e esfregou sua cabeça.
Sam: Cara... Veja pra onde você
tá indo na próxima vez.
Eu assenti. Ele levantou e olhou para mim por um momento. Eu pude ver
em seus olhos que ele estava preocupado se eu estava bem, mas ele se negou a
perguntar. Eu sorri antes de caminhar de volta para a casa. Eu o ouvi suspirar
antes de eu sair para fora do alcance da voz. A hora da festa em casa havia chegado. Na minha
mente, eu continuei chegando duas e três vezes os essenciais para a festa.
Conhecendo meu pai, ele convidou seus parceiros de negócios e os executivos da
Companhia Anderson para me exibir. Eu fiquei na frente do meu espelho no meu
quarto, encarando a minha forma enquanto um milhão de pensamentos corriam em
minha mente. Isso era apenas uma festa de inauguração, mas ao mesmo tempo não
era. Era a minha chance de mostrar ao meu pai que eu era melhor que suas
expectativas. Era uma chance para mim ver meus pais como uma mulher. Era meu
teste para ver se eu realmente estava pronta para viver por mim mesma. Bem, não
verdadeiramente sozinha. Eu tenho os íncubos para agradecer, mas mesmo assim.
Eu não tive meu pai para me guiar ou minha mãe para me ajudar a viver sozinha.
Uma batida na minha porta quebrou meus pensamentos, me surpreendendo.
Você: Quem é?
Naomi: Hey, você está bem aí? Seus pais devem chegar aqui
logo, então você deveria se apressar em ficar pronta.
Você: Bem, eu estou pronta mas--
Suzu: Mas o quê? Eu tenho certeza de que você parece bem,
Anderson. Apenas saia!
Você: Certo...
Tão logo que eu abri a porta para o corredor, eu
assisti enquanto as faces de Naomi e Suzu se transformavam de sorrisos para
olhares completamente boquiabertos.
Você: O-O que?
Suzu: Cara, você tá gostosa.
Naomi: Yeah! Você está incrível!! Onde você conseguiu
esse vestido?
Você: Eu já o tinha por um tempo. Eu apenas nunca tive a
chance de usá-lo. Eu pensei que poderia também trazê-lo agora.
Eu pisei fora do meu quarto e fechei a porta do
quarto atrás de mim. Enquanto eu descia o corredor para a entrada principal, os
íncubos ficaram esperando por mim no final, todos vestidos com esmero como
empregados apropriados.
Naomi: Whoa!! Eles realmente sabem como se vestirem bem,
não sabem?
Você: Yeah...
Eu estava levemente mexida em quão ótimo os
rapazes pareciam em uniforme. Cada um tinha a pose de um perfeito cavalheiro,
até mesmo Sam. Eu lentamente comecei a descer os passos com Suzu e Naomi atrás
de mim. Os rapazes assistiram enquanto eu descia as escadas um passo de cada
vez, como cavaleiros esperando por sua princesa. Eu senti minha face levemente
corar, mas eu rapidamente balancei minha cabeça para tentar e rearrumar meus
pensamentos. Assim que eu alcancei o último degrau, James ofereceu sua mão para
mim e me desceu daquele último degrau, sorrindo.
James: Tão bela quanto uma princesa, senhorita.
Você: Obrigada.
James: Então, você está preparada para hoje à noite?
-Tão pronta quanto eu nunca estarei. (+Nada)
-Para ser honesta... Não. (+Nada)
-Sim. Eu estou pronta. (+Nada) {Escolhi essa}
Eu tinha que ser confiante em minhas
habilidades. Meu pai já esperava muito de mim. Se eu vacilasse nessa festa,
quem sabe o que ele pensaria de mim. Eu tive que assegurar a mim mesma em cada
palavra que saiu da minha boca que eu estava pronta. Os outros rapazes sorriram
tranquilizadores para mim, o que me fez sentir um pouco melhor sobre tudo. Eu
olhei para meu celular e marquei o tempo. Quase bem na hora, a campainha soou.
Eu engoli em seco. Eu podia praticamente sentir a aura de meu pai por trás da
porta. Sam e Erik rapidamente se apressaram para a porta e abriram as portas
duplas amplamente para revelar meus pais, ambos vestidos em seu melhor.
Você: Hey Mãe. Hey Pai.
Sra. Anderson: Oh meu! Eu não sabia que sua herança vinha
com empregados...
Sr. Anderson: Isso foi provavelmente negligenciado. Além
disso, quem negaria bom serviço?
Eu estava completamente chocada. Meus pais não
questionaram os rapazes? Eles não pediram por verificação ou algo assim?? Eu
olhei para os rapazes e percebi Sam e Erik encarando intencionalmente os meus
pais. Estavam eles usando seus poderes neles? Eles tinham que estar. Sem chance
que eles estariam bem com isso caso contrário.
Sr. Anderson: Eu acho que os empregados contaram como
pertences da casa.
Minha mãe rapidamente se apressou para mim e me
deu um grande abraço. Eu a abracei de volta, inalando seu perfume. Tinha sido
apenas dois dias, mas vivendo longe daqueles que me criaram era difícil. Minha
mãe logo me soltou e olhou minha roupa.
Sra. Anderson: Linda. Você está tão adorável. David, olhe
para sua filha e diga a ela que estou certa.
Eu olhei para meu pai, cujo estava olhando ao
redor da entrada como um inspetor. Eu manti meu chão, esperando por ele para me
olhar. Quando ele fez, ele deixou um pequeno sorriso enfeitar seus lábios.
Sr. Anderson: Sua mãe está certa. Você parece que está
totalmente crescida.
O mundo ao meu redor parou enquanto meu coração
batia forte em meu peito. Meu pai acabou de... me elogiar? Em sua própria
vontade? Minha mãe estava sorrindo de orelha a orelha pelas palavras dele. Eu
estava além de sem palavras.
Você: Obrigada, Papai.
Entretanto, sua expressão fria rapidamente
retornou enquanto ele começava a olhar ao redor mais uma vez.
Sr. Anderson: Eu assumo que você está pronta, então, para
impressionar o resto dos convidados, correto?
Você: O que você quer dizer?
Sr. Anderson: O conselho inteiro dos Brinquedos Anderson
está vindo esta noite. Até mesmo o filho do Vice-Presidente virá. Todos eles
estarão medido seu potencial.
Você: Meu potencial?
Sr. Anderson: Para se tornar CEO da companhia.
Eu sabia. Alguma coisa estava errada sobre hoje
à noite e agora essa festa se tornou muito mais do que eu antecipei. Eu engoli
em seco silenciosamente, mas eu assenti em resposta. Eu olhei para os íncubos,
mas eles estavam continuando a ser "empregados" para a aprovação de
meu pai. Eu olhei para trás de mim e vi Naomi e Suzu levantarem seus polegares
para mim em encorajamento. Eu soltei um pequeno respiro antes de sentir meu
corpo aceitar a situação. Eu senti um peso em minha garganta, mas eu tinha que
escondê-lo. Como se o tempo tivesse acelerado, tão de repente, o corredor
principal da entrada estava cheio de convidados. Homens e mulheres em trajes
formais ou de negócios surgiram para me conhecer e ver minha nova casa. Eu não
esperava tantos virem, mas eu fui mais uma vez surpreendida aquela noite. Eu
apertei mãos de vários membros oficiais e executivos, colocando a expressão
profissional que meu pai me treinou para ter. Eu me senti sobrecarregada, mas
eu escondi isso bem atrás de um pequeno sorriso e um aperto de mão. A maioria
até mesmo me fizeram perguntas. Eu tentei meu melhor para responder tão
maturamente quanto possível. Eu tinha que lembrar: diga o que eles querem
ouvir, não o que você quer dizer.
Aqui começam as perguntas cronometradas. Seja rápido(a)
para respondê-las. O modo como as responde mudará o final da festa e a reação
de seu pai.
Convidada: Então, como você se sente vivendo por si mesma
em uma idade tão jovem?
-É difícil ser independente. Eu queria ainda estar
vivendo com meus pais.
-Ehh, está sendo okay, eu acho.
-Está sendo muito bom, na verdade.
-Eu estou fazendo meu melhor. (Boa resposta)
-Poderia ser melhor, para ser honesta.
-Bom, eu, uh, me sinto bem?
Eu escolhi “Estou fazendo meu melhor.”
Convidado: Eu sinto tanto sobre a morte de seu avô. Isso
realmente nos atingiu com força.
-Obrigada por suas condolências. (Boa resposta)
-Desculpe, mas eu não quero falar sobre isso.
-Com licença, eu preciso ir.
-Eh...
-Bem... Eu...
-...
Eu respondi “Obrigada por suas condolências.”
Convidada: Você tem planos para a faculdade?
-Eu tenho? Uh...
-Pfft, faculdade. Eu não preciso disso.
-Está meio no ar. Nós veremos.
-Eu na maioria vivo no presente, então isso não é muito
preocupante para mim.
-Sim, eu tenho. (Boa resposta)
-Há uma possibilidade.
Eu escolhi “Sim, eu tenho.”
Eu senti como se as perguntas viessem uma depois
da outra. Era difícil responder algumas delas porque elas não eram sobre mim.
Eram sobre a companhia.
Convidada: O que você pensa que acontecerá com a
companhia agora que seu avô faleceu?
-Eu realmente não me importo.
-Ela voltará aos trilhos logo. (Boa resposta)
-É difícil dizer. Eu não sou uma executiva ou algo assim.
-...
-Isso depende em quem administrará-la, eu acho.
-Não me pergunte, eu não tenho mínima ideia.
Eu escolhi “Ela voltará aos trilhos logo.”
Convidado: O que você pensa da política filantrópica que
a companhia tem?
-Estou com sede.
-É... Okay.
-Se fosse por mim, eu estaria mais preocupada em fazer
lucro.
-Eu realmente não prestei atenção a isso.
-É uma política que reflete meus próprios valores,
pessoalmente eu penso que é ótima. (Boa resposta)
-...
Eu escolhi “É uma política que reflete meus próprios valores, pessoalmente eu penso que
é ótima.”
Convidada: Você pensa que a companhia deveria expandir de
apenas brinquedos?
-É uma companhia de brinquedos. Por que?
-E-Eu uh...
-Eu não acho que isso faz sentido.
-Eu vou embora agora.
-Ummmmm... Não?
-É uma possibilidade. (Boa resposta)
Eu respondi “É uma possibilidade.”
Eventualmente, as perguntas pararam e eu voltei
a ser eu mesma. Naomi e Suzu estavam misturadas na multidão e os íncubos
estavam fazendo seus trabalhos, então eu estava completamente sozinha num lugar
cheio de estranhos. Isso era enervante de pensar sobre, mas pelo menos eu não
estava sendo questionada por todo lado mais. Repentinamente, contudo, minha mãe
forçou seu caminho pela multidão até mim, trazendo com ela alguém que eu não
conhecia.
Sra. Anderson: Querida, eu gostaria de te apresentar a
alguém! Esse gentil cavalheiro é o filho do Vice-Presidente.
Com minha mãe havia um homem que parecia ser
apenas dois anos mais velho que eu. Ele sorriu e estendeu a mão para mim,
silenciosamente pedindo a minha.
Andrew: Olá, eu sou Andrew Lewis. É um prazer lhe
conhecer, senhorita Anderson.
-Colocar sua mão na dele. (+Nada)
-Simplesmente assentir para ele. (+Nada)
Assim que eu coloquei minha mão na dele, ele a
elevou para seus lábios e beijou por cima de minhas articulações. Eu senti meu
rosto queimar levemente ao gesto. Andrew sorriu para mim antes de soltar minha
mão.
Andrew: Estou honrado em ser convidado aqui.
Minha mãe sorriu para nós dois, o que me fez levemente
preocupada. Por que ela estava tão excitada em me apresentar a Andrew?
Andrew: Então, um... você organizou esta festa muito bem,
senhorita Anderson.
-Obrigada. (+Nada)
-.... (+Nada)
Andrew: Não há de quê. Elogio é bastante merecido.
Andrew então riu nervosamente, levando um punho
leve aos seus lábios para cobrir sua risada apropriadamente antes de sorrir
para mim.
Andrew: Eu sinto muito se eu pareço um pouco apressado,
haha. Eu apenas estive excitado em conhecer a neta de Harold Anderson.
Você: Huh? Por que?
Andrew: Ele costumava falar sobre você todo o tempo no
escritório em como você o ajudou a refinar seus brinquedos. Eu apenas
participei de reuniões e ouvi todas as histórias. Você ajudou bastante com o
sucesso da companhia sem ter na verdade trabalhado lá, haha!
Você: Oh, wow. Eu não sabia que ele falava sobre mim...
Isso explicaria a fascinação de todos comigo e
suas bem pessoas perguntas. Eu olhei para Andrew, quem tinha uma expressão
gentil para mim. Alguma coisa nele parecia distante e eu não sabia o que era.
Ele parecia estar escondendo algo. Fosse isso bom ou mau, eu não era capaz de
descobrir.
Esse é o fim da parte 4. Até a próxima! :)
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