Seduce Me: Sam (parte 9)

Oi oi, pessoal! Crys-chan voltou com mais Seduce Me! Espero que gostem! :)

Depois do que pareceram horas, eu finalmente acordei, levemente refrescada. Meu corpo sabia que se eu dormisse por mais tempo, eu ficaria acordada a noite inteira, o que não era parte do plano para o dia. Eu esfreguei meus olhos e sentei, deixando um leve gemido escapar de meus lábios. Em resposta, alguma coisa ao lado da minha cama arrastou, levando-me a olhar. Eu não sabia o que estava esperando. Ao meu lado, sentando numa cadeira ao lado da cama, estava Sam, erguendo-se para me ver acordada. Eu sorri para ele, vendo seu cabelo levemente bagunçado e olhos cansados.
Sam: Oh, você está acordada... Como você se sente?
-Bem. (+Nada)
-Ehhh... (+Nada)
-Melhor. (+Nada)
Sam assentiu antes de olhar para a cama, inclinando-se sobre ela para encarar o cobertor.
Sam: Eu sou um idiota. Se eu fosse mais forte, você não estaria assim...
Você: Sam, não é sua culpa—
Sam: Não. É minha culpa. É NOSSA culpa. Olhe pra você: você está na cama, de novo, depois de nós usarmos nossos poderes, DE NOVO, e você é um alvo, DE NOVO, por causa de nós. Nós nunca deveríamos ter vindo...
Eu rapidamente alcancei e coloquei um dedo em seus lábios, impedindo-o de ir mais longe. Eu não queria ouvir mais.
Você: Sam... tá tudo bem. Eu queria ajudar vocês. Eu ofereci para vocês todos ficarem. Nada é sua culpa.
Eu gentilmente movi minha mão e pus minha mão em concha na bochecha de Sam, encarando-o com preocupação. Eu não queria que ele segurasse culpa em sua mente sobre toda essa provação. Diana estava desesperada e ela iria caçar qualquer um por eles. Não era culpa dele que ela estava desesperada o suficiente para caçá-los. Sam olhou para mim, derrotado por minha mão, antes de ele fechar seus olhos e soltar um suspiro. Entretanto, eu fiquei curiosa.
Você: Então, Sam, você é um nobre?
Sam abriu seus olhos para me olhar. Ele não parecia bravo, mas ele tinha uma frieza em sua voz quando ele falou.
Sam: Eu ERA um nobre. Eu não sou mais um nobre.
Você: Não mais?
Sam: Eu era o terceiro filho do Lorde Demônio. Meus irmãos e eu vivíamos juntos no castelo como nobreza, mas já que James era o mais velho, James virou realeza e era o herdeiro do trono. A situação inteira se tornou uma gigantesca bagunça entediante, então nós todos nos agrupamos juntos e saímos para vir aqui. Uma vez que isso aconteceu, nós certamente perdemos a chance de mesmo ter perdão.
Você: Como era enquanto você estava lá?
Sam: Como eu disse: uma gigantesca bagunça entediante. Erik, Matthew, e eu estávamos lá como substituições no caso de James foder tudo. Já que Erik estava antes de mim e já que meu pai era um babaca, não era nem provável eu pegar o trono, então eu apenas passei meus dias vadiando e não dando a mínima sobre nada. Nem mesmo minha mãe podia me controlar.
Você: Sua mãe?
Sam: É. Ela não é como meu pai cuzão. Ela era na verdade atenciosa e gentil, mas era ingênua.
Sam soltou uma pequena risada. Eu podia dizer que ele estava ficando nostálgico.
Sam: Ela sempre pensou que eu podia ser mais do que eu era, mas meu pai definitivamente teve certeza de que eu sabia meu lugar. Em resposta, eu virei o filho rebelde, saindo com os demônios plebeus e tal só pra irritar meu pai. Eu juro que estou surpreso que ele não me matou por vergonha.
Você: Isso é horrível!
Sam me encarou como se eu tivesse o estapeado. Ele então suspirou e bagunçou meu cabelo um pouco.
Sam: Nem mesmo se preocupe com isso. Você precisa descansar. Você não precisa saber mais sobre o mundo dos demônios.
Você: Mas eu quero saber mais sobre você.
Sam me encarou, mais uma vez como se eu o tivesse estapeado. Eu não podia dizer se eu estava irritando-o ou intrigando-o. Ele deixou sua mão que estava bagunçando meu cabelo cair para os fios de meu cabelo, parando em minha bochecha para embalá-la. Para um homem forte, Sam sabia como ser suave... Sam soltou um suspiro antes de separar sua plaqueta de identificação de seu pescoço e colocá-la ao redor do meu.
Sam: Eu estou te avisando: meu passado é entediante.
Sam envolveu seus dedos cuidadosamente ao redor da plaqueta de identificação e eu assisti quando névoa verde começou a cercar sua mão e a plaqueta de identificação. A aura verde envolveu-se em torno do colar até que serpenteou ao redor de minha cabeça e, antes que eu soubesse, eu estava cercada em luz verde. Quando a luz diminuiu, eu estava de volta ao salão principal do castelo dos demônios. Eu olhei ao redor, sentindo-me incapaz de mover, mas eu podia praticamente ver tudo tão claro como antes.
Servo Demônio: TRAGA ISSO DE VOLTA!!!
Minha cabeça virou na direção da repentina exclamação, onde eu vi Sam correr para dentro do salão com uma cesta bem grande de pão.
Sam: Sem chance no Inferno, aberração!
Sam então fez o que eu só vi em shows de TV ou filmes: ele pisou forte seu pé no chão, fazendo um grande pedregulho explodir para fora dele, antes dele chutá-lo na direção da entrada pela qual ele tinha vindo. Eu pude apenas encarar quando o pedregulho NÃO demoliu a porta para a qual ele estava voando, mas simplesmente derrapou até parar, bloqueando a entrada.
Sam: Heh. Isso foi fácil.
Sam então virou no salão, olhando ao redor enquanto ele andava na direção do trono. Ele pegou um pequeno rolo de pão e enfiou-o em sua boca, apenas capaz de cobrir metade dele enquanto ele encarava o assento. Eu estava surpresa. Por que Sam roubou pão? Por que ele roubaria pão? Ele era um rebelde, sim, mas ele era um nobre. Ele não entraria em problemas por tomar comida, mas ele tinha uma cesta de pão. Sam mastigou e engoliu o pão que ele tinha começado a consumir e suspirou.
Sam: Pai maldito cuzão pedaço de merda...
Gaku: Pelo menos, você tem seus pais.
Eu virei para ver outro demônio sair detrás de um pilar na direção de Sam. Sam deu um sorrisinho a ele e jogou-o a cesta de pão.
Sam: Acha que isso é o suficiente pra você e seu irmão?
Gaku: Mais que o suficiente. Isso significa muito, cara.
Sam: Não há de quê, Gaku.
Gaku sorriu e estendeu uma mão a Sam, quem a pegou e a apertou.
Gaku: Nós te devemos por isso.
Sam: Você não me deve porra nenhuma. Agora vai logo antes que você seja pego.
Gaku assentiu. Entretanto, Gaku rapidamente tirou sua plaqueta de identificação de seu trench coat e entregou a Sam. Sam encarou antes de alcançar e pegá-la.
Sam: O que é isso?
Gaku: Um presente. Uma bugiganga do mundo humano. Eu sei que você e seus irmãos têm estado interessados nele. Talvez isso possa levar vocês para mais perto dele.
Sam encarou antes de olhar para o presente. Ele era prata brilhante, quase fascinando o olhar de Sam. Quando Sam olhou de volta para cima, Gaku levantou do chão e saiu voando por uma janela aberto para o céu quase doentiamente roxo.
Sam: O mundo humano...
Sam olhou de volta para a bugiganga antes de envolvê-la com magia verde.
Sam: Como se eu pudesse ficar ainda mais perto.
Sam jogou a bugiganga no ar, deixando-a desaparecer no oblívio desconhecido. Eu sorri um pouco pela vista, sabendo o futuro daquele ponto. O que me surpreendeu foi uma esfera verde lentamente flutuando na direção de Sam, envolta em uma aura como a púrpura. Sam nem mesmo se virou, mas se pronunciou como se ele soubesse.
Sam: O que você quer, Mãe?
MÃE? Como aquela esfera era a mãe dele???? A esfera simplesmente flutuou no lugar quando Sam virou para ela com um quase raivoso olhar.
Sam: Sim, eu roubei aquele pão e dei pro plebeu, certo? Não me julgue.
Mais uma vez, Sam não foi respondido, pelo menos não do que eu ouvi. Sam bateu seus dentes e cruzou seus braços, irritado.
Sam: É, é. Tanto faz.
A esfera então flutuou para Sam e levemente esfregou sua bochecha antes de sair voando, desaparecendo no ar. Sam suspirou, rolando seus ombros.
Sam: Eu preciso sair daqui...
Ele pareceu ter muito em sua mente, mas sua boca fechada não o deixaria expressar. Entretanto, ninguém podia questionar sua irritação. Eventualmente, Sam parou a mágica, tomando a plaqueta de identificação de mim e segurando-a em suas mãos antes de olhar para mim.
Sam: O que eu te disse? Entediante.
Você: Você ajudou aquele demônio ter comida.
Sam: Eu era um rebelde quebrando regras. Nós não somos supostos a nos importar por demônios plebeus. Nós somos supostos a deixá-los morrer se eles não têm a habilidade de se cuidarem.
Sam rangeu seus dentes e soltou um suspiro agravado.
Sam: Tanto faz. Eu não tô mais lá. Eu tô aqui.
Você: Sam...
Sam: Escute... Eu sinto muito.
Eu encarei, minha mente ficando em branco. Pelo quê ele estava se desculpando? Sam encarou os lençóis novamente.
Sam: Você fez muito para mim e meus irmãos... Abrigando-nos, deixando-nos continuar a viver aqui... Pode não parecer muito, mas para nós, significa tudo... Especialmente depois de tudo que aconteceu a você com aquela prole do Inferno Malix e Diana sendo louca... Eu não acho que nós seremos capazes de te retribuir pelo o que você fez...
Eu assisti em silêncio sem palavras quando Sam levantou sua cabeça, seus olhos cheios de quase desespero.
Sam: Obrigado.
Sam abaixou sua cabeça e gentilmente, como se eu fosse frágil, colocou sua mão sobre a minha. Eu não pude evitar sentir meu coração apertar em meu peito pela vista. Ele verdadeiramente se importava... Sam soltou um pequeno suspiro antes de olhar para mim, removendo sua mão da minha.
Sam: Agora, durma um pouco. Você ainda precisa de descanso. Nós vamos te acordar quando o jantar estiver pronto.
Sam gentilmente me pressionou de volta para a cama, resolvido no que tinha acontecido.
-Sorria.
-Roube um beijo. (+Sam)
Eu não podia deixá-lo ir embora sem fazer algo. Eu rapidamente puxei Sam para mim, levantei minha cabeça, e gentilmente beijei-o, suavemente colocando uma mão em sua bochecha para manter seu rosto perto. Sam encarou em profunda surpresa antes de hesitantemente me beijar de volta, acariciando minha bochecha e levemente derretendo ao toque de nossos lábios. Um suave suspiro escapou de seus lábios antes dele lentamente se afastar com um sorriso. Ele gentilmente lambeu seus lábios, fazendo-me corar ao simples gesto. Ele soltou um satisfeito suspiro antes de correr uma mão pelo meu cabelo.
Sam: Durma, estúpida...
E com isso, ele levantou e saiu do quarto, deixando-me descansar por seu pedido. Eu sorri para mim mesma antes de relaxar no colchão.
Diana: Hehehe...
Eu repentinamente fiquei tensa. Eu senti extremo desconforto. Algo não estava certo. Eu senti em meu núcleo.
Você: Ela deve estar aqui.
O pensamento dela na casa enfureceu-me além da imaginação. Eu tinha que ter certeza de que ela não estava aqui. Eu rolei para fora da cama e rapidamente sai do meu quarto, perambulando pelos corredores e ouvindo atentamente. Ela era um demônio, mas eu estava ouvindo com muita atenção. Não havia chance de que ela iria ser capaz de se esgueirar.
Você: Eu sei que você está aqui... onde você está...?
Eu podia me sentir rosnar. Não era mais uma questão de medo que ela iria levar os rapazes; sua própria existência tinha acendido um fogo de raiva em meu interior cujo somente crescia cada dia que passava. Essa disputa estava me dando nos nervos e eu sabia que não iria terminar bem para uma de nós. Eu não iria perder para aquela puta demônio.
Sam: Mas que merda você quer?
Meu coração parou. Diana estava com Sam. Minha mente voou em câmera lenta, criando imagens falsas de Diana tentando seduzir Sam em minha cabeça para aumentar a chama de raiva dentro de mim. Eu instintivamente segui a voz de Sam. Eu estava me aproximando do grande lobby. Eu me escondi atrás do canto do salão, espiando no espaço e para a cena. Eu espiei dentro para ver Sam ao pé das escadas com Diana sentando no corrimão, olhando para ele.
Diana: Minha nossa, que bruto. Sua mão não te ensinou como tratar uma mulher?
Sam: Ela não está aqui e, francamente, você também não deveria.
Diana: Ahh-! Estou machucada. Ferida, realmente.
Sam: Peh. Como se eu me importasse, sua puta louca.
Diana: Pena. E aqui eu pensei que eu lhe ofereceria a chance de ser tornar algo melhor do que um simples íncubo...
O que Diana estava falando? Mais que apenas um íncubo? Ela estava maluca.
Sam: Como se você tivesse algo que eu me importasse.
Diana: Que tal se tornar o próximo Lorde Demônio?
Eu congelei. O que ela queria dizer? Se tornar o próximo Lorde Demônio? Os rapazes não estavam mais no mundo demônio. Eles não tinham mais direito ao trono... Sam encarou Diana, o que me deixou preocupada.
Sam: Você está blefando.
Diana: Bem, atualmente, eu sou a noiva contratada ao herdeiro do trono~ Já que o trono está aberto, está disponível para qualquer filho da linha do Lorde Demônio.
Sam: ...
Diana: Pense sobre isso~ Você ganhará o trono, a terra, e uma noiva para continuar com sua linhagem... Isso não soa como uma vida perfeita para um íncubo como você?
Eu podia me sentir agarrando meus punhos fortemente em raiva. Como essa garota ousa tentar convencer Sam a retornar para o mundo demônio? Ele fugiu dele. Ele não tinha que voltar. Ele NÃO DEVERIA voltar. Minha mente começou a vagar, imaginando-o dizendo sim. Ele iria embora e os irmãos seguiriam para trazê-lo de volta. Eles seriam presos numa armadilha porque Diana teria certeza de que eles nunca pudessem sair. Sam seria o novo Lorde Demônio com Diana como sua rainha e eu iria perdê-lo.
Sam: Você deve ser mais louca do que eu pensei.
Diana: ... O quê?
Eu senti surpresa correr pelo meu corpo novamente. Eu ouvi Sam corretamente? Ele a recusou?
Diana: Você ousa recusar—
Repentinamente, o corpo de Sam desapareceu como também o de Diana. Eu pisquei e vi Sam agarrar Diana pelo pescoço, prendendo seu corpo na parede perto do arco da sala de jantar. Seus pés nem podiam tocar o chão e eu me senti inconscientemente esfregar meu pescoço pela visão.
Sam: Por uma vez na sua vida, cale sua maldita boca!
Eu podia ver os músculos de Sam ficarem tensos e flexionar ao segurarem Diana, querendo tencionar ainda mais para quebrar seu pescoço.
Diana: Você não me assusta. Eu posso te colocar de joelhos e fazer você implorar para retornar comigo em uma coleira de corrente.
Sam: Então FAÇA ISSO. Eu quero ver você TENTAR me acorrentar.
Sam olhou intensamente enquanto Diana encarou quase em medo dele. Eu esperei ela para na verdade fazer isso. Entretanto, depois de um pequeno fôlego de um momento, Sam deu um sorrisinho.
Sam: Heh. Sabia.
Sam então soltou Diana, deixando o corpo dela cair no chão. Diana agarrou seu pescoço, tossindo por ar, enquanto Sam recuava, encarando intensamente a ela.
Sam: Você está sem poder. Você esteve funcionando sem recarregar e agora está na sua última vida.
Diana: Cale-se!!
Diana encarou e levantou, sacudindo seu cabelo de volta a seu quase antinatural estilo sexy.
Diana: O que está me impedindo de tomar a energia de sua pequena humana?
Sam: Vá a qualquer lugar perto de (seu nome) novamente e eu vou te estraçalhar.
Diana: Pfft! A garota humana? Você deve estar brincando. Uma humana como ela não pode possivelmente te fornecer o que você precisa. Ela é uma humana. Você é um demônio.
Eu senti o impulso para invadir e calar a boca dela. Isso daria a minha posição, mas eu estava ficando extremamente cansada de Diana.
-Invada e coloque-a no lugar. (+Sam)
-Mantenha sua posição.
Eu decidi ser assertiva e rapidamente pisei no cômodo, apressando-me para estar na frente de Sam. Diana e Sam olharam para mim em surpresa enquanto eu encarava furiosa a Diana.
Você: Caia. Fora.
Diana: Bem, bem, pequena humana. Você é terrivelmente intrometida em assuntos que não te dizem respeito.
-Eu não me importo. Caia fora.
-Isso me DIZ respeito. (+Sam)
Diana: Diz? Eu não acho que um humano iria entender a importância deste caso.
Você: Você está pedindo a ele para ir embora para ser alguém que ele não quer ser. Isso não vai acontecer.
Diana: Oh~? E o que te faz ter tanta certeza sobre isso?
-Eu amo ele! (+Sam)
-Ele não gosta de você.
Diana encarou em choque à minha exclamação. Não era isso que ela esperava? Eu não me importava com o que ela esperava; eu não iria perder o homem que eu aprendi a amar.
Diana: Você... ama ele?
Você: Sim. Eu amo ele.
Os lábios de Diana contraíram, os cantos curvando em um sorrisinho divertido enquanto ela me encarava.
Diana: E daí? O amor de um humano não é suficiente para entender essa situação. Um demônio nunca pode retribuir sentimento humano.
Para ambas nossa surpresa, entretanto, Sam andou para frente e colocou um braço ao meu redor, puxando-me para perto de seu corpo.
Sam: Eu a amo.
Eu vi a confiança que Diana tinha quebrar em seus olhos enquanto ela encarava Sam às palavras dele. Eu podia ver a luta no rosto dela para tentar e encontrar alguma fraqueza em Sam. Em mim. Qualquer coisa.
Diana: Um demônio amar um humano...? Impossível.
Sam: Você tá surda? Eu disse que eu a amo. Você não tem os miolos para entender o que amor é. Não é só uma emoção humana. Demônios como nós podem senti-lo, também. Você só tem sua cabeça tão longe na sua bunda que você se recusa a ver isso, assim como você se recusa a ver que você perdeu.
Diana deu um passo para trás, fisicamente sentindo a picada das palavras de Sam em seu peito. Ela tinha perdido. Eu podia ver isso em seus olhos. Os olhos de Diana ficaram baços enquanto ela encarava a mim e Sam. Parecia quase incaracterístico dela, ainda assim era algo que eu não estava surpresa de ver vindo de seu rosto.
Diana: ... Muito bem... Ótimo... Adeus.
E com isso, Diana desapareceu no chão em um pentagrama roxo, cruzando seus braços e quase parecendo... chateada. Sam e eu fomos então deixados sozinhos, embora com o silêncio do cômodo. Eu finalmente soltei o ar que eu estava inconscientemente segurando em meu peito, relaxando da provação. Sam se aproximou de mim e me segurou gentilmente, surpreendendo-me.
Sam: Você tá bem?
Eu assenti em resposta, incapaz de falar tão imediatamente depois de ser surpreendida. Sam soltou um suspiro, relaxando no abraço. Eu gentilmente coloquei minhas mãos ao redor dele, retornando o abraço levemente. Eu podia ouvir o batimento do coração de Sam. Ele segurou-me perto em seus braços e eu me senti segura além de palavras.
Você: Obrigada por me defender...
Sam: Sem chance que eu vou a deixar machucar aquela que eu amo...
Eu olhei para Sam, surpresa pelo o que ele disse. Sam corou, movendo uma mecha do meu cabelo do meu rosto para olhar para mim.
Sam: Eu sou um cuzão, é. Eu mereço gostar de você? Não. Eu não mereço estar te abraçando agora... Mas... Você... Eu só... Eu te amo, ok? Eu te amo.
Eu encarei com os olhos arregalados, corando como uma louca. Isso era real? Sem chance. Isso não podia ser real. SAM estava confessando pra mim? CONFESSANDO SEU AMOR por mim?? Sam gentilmente acariciou minha bochecha, encarando em meus olhos com uma expressão adorável, quase esperançosa. O calor de sua mão convidou-me a me aconchegar nela, fechando meus olhos. Isso não era um sonho. Meu coração estava batendo forte o suficiente onde eu tinha certeza que Sam podia ouvi-lo. Sam gentilmente inclinou, fechando seus olhos. Ele parou, entretanto, sobrando apenas uma mera tortuosa polegada longe de meus lábios. Ele queria que eu mostrasse meus sentimentos por ele. Ele tinha se deixando aberto para mim para beijá-lo ou deixá-lo vazio. O poder que eu tinha era inacreditável.
-Acaricie a bochecha dele.
-Beije-o. (+Sam)
Eu o amava e queria dar a ele exatamente o que ele queria. Eu gentilmente inclinei, deixando meus lábios finalmente tocar os seus cautelosamente. Sam soltou uma arfada quase surpresa contra meus lábios antes de enlaçar ambos seus braços ao redor de minha cintura, puxando-me para perto dele. Eu movi meus braços para cima e ao redor de seu pescoço, sentindo o beijo entre nós aprofundar a uma altura aquecida. Meu peito estava batendo forte, fazendo-me sentir e ver fogos de artifício em minha mente. Sam era tudo o que eu desejava. Ele era o homem que eu queria, demônio ou não. Isso era tão tudo supernatural; se apaixonar por alguém tão rapidamente. Talvez fosse o senso mágico no qual eu fui jogada, talvez fosse o Cupido brincando com meu coração. De qualquer jeito, eu me encontrei derretendo ao pensamento dele estando comigo. Eu me encontrei penteando meus dedos pelo cabelo de Sam, fazendo o homem que me segurava levemente tremer ao meu toque. Ele gentilmente mordiscou meu lábio inferior, pedindo-me para aprofundar o beijo entre nós ainda mais. Eu facilmente brinquei com ele antes de finalmente abrir minha boca levemente para ele. Sua língua gentilmente dançou com a minha enquanto uma de suas mãos deslizou para cima pelas minhas costas e embalou minha cabeça. Ele gentilmente inclinou meu corpo para trás, fazendo-me pendurar nele enquanto o calor de nosso beijo subia mais e mais alto. Gentilmente, contudo, Sam diminuiu o beijo e se afastou, encarando-me. Seus olhos queimavam por mim, querendo-me derreter e curvar em seus braços. Eu podia me sentir já derreter. Sam abriu sua boca para falar, mas quando um rubor bem pequeno correu em suas bochechas, ele foi reduzido a silêncio tímido. Eu encarei enquanto ele tentava encontrar as palavras para dizer em meus olhos. Eu sabia exatamente o que ele queria. Ele não precisava de energia, enfim, certo?
Você: Você está...?
Sam: Não... Eu só...
Eu encarei de olhos arregalados, sentindo o rubor em minhas bochechas crescer. Ele não disse nada mais, mas eu sabia quais palavras seguiriam se ele continuasse. Ele me queria. Eu estava atordoada. Eu era tão atraente assim para ele? Sua paixão era realmente tão profunda assim por mim? Sam gentilmente aninhou minha testa, perdendo o rubor e finalmente sendo capaz de falar.
Sam: Se você não quer, nós não precisamos... Eu quero dizer, é com você...
Eu pude sentir minha mente ficar entorpecida e ronronar à ideia. Um momento com um íncubo. Ele era o demônio do sexo, a forma mais pura de luxúria e desejo. Meu mundo iria arrebentar e eu iria aproveitar cada segundo disso. Ao mesmo tempo, eu era mesmo... inexperiente. Diana não estava errada quando ela me declarou ser inocente. Eu queria dar essa inocência a ele? Especialmente tão cedo? Eu me encontrei esquecendo as palavras “sim” e “não”. O que eu podia dizer a ele? Eu sabia então o que eu queria, mas como dizer isso sem quebrar o momento...
-Abrace-me.
-Seduza-me.
Esse é o fim da parte 9! Até a próxima! :)

Comentários

Unknown disse…
Eu amoooo esse jogo <3 será que podias fazer a rota do Damien a seguir?
Anônimo disse…
espero ler o resto logo *-* muito obrigada por traduzir, meu inglês é horrível rsrs

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