Seduce Me: Damien (parte 9)
Oi oi,
pessoal! Crys-chan voltou com mais Seduce Me! Espero que gostem. :)
Você: Depois do
que pareceram horas, eu finalmente acordei, levemente refrescada. Meu corpo
sabia que se eu dormisse por mais tempo, eu ficaria acordada a noite inteira, o
que não era parte do plano para o dia. Eu esfreguei meus olhos e sentei,
deixando um leve gemido escapar de meus lábios. Em resposta, alguma coisa ao
lado da minha cama arrastou, levando-me a olhar. Eu não sabia o que estava
esperando. Ao meu lado, sentando numa cadeira ao lado da cama, estava Damien,
erguendo-se para me ver acordada. Eu sorri para ele, vendo seu cabelo levemente
bagunçado e olhos cansados.
Damien: Oh, você
está acordada... *bocejo* Como você se sente?
-Bem.
-Ehhh...
-Melhor.
Aqui você pode responder
a pergunta de Matthew do modo que quiser. Todas as respostas causam a mesma
reação. Eu escolhi “Melhor”.
Você: Damien
assentiu antes de olhar para a cama, pegando minhas mãos nas suas.
Damien: Eu sinto muito... Isso é tudo minha culpa.
Você: Damien, não é sua culpa—
Damien: Não. É sim. Eu fui aquele quem quis vir para o mundo humano. Eu
convenci os outros a vir junto. Se eu nunca tivesse feito isso, nós nunca
teríamos te colocado em perigo assim...
Você: Eu
rapidamente alcancei e coloquei meu dedo em seus lábios, impedindo-o de ir mais
longe. Eu não queria ouvir mais.
Você: Damien... tá
tudo bem. Eu queria ajudar vocês. Eu ofereci para vocês todos ficarem. Nada é
sua culpa.
Você: Eu
gentilmente movi minha mão e pus minha mão em concha na bochecha de Matthew,
encarando-o com preocupação. Eu não queria que ele segurasse culpa em sua mente
sobre toda essa provação. Diana estava desesperada e ela iria caçar qualquer um
por eles. Não era culpa dele que ela estava desesperada o suficiente para
caçá-los. Uma coisa me incomodava, contudo: por que seu pai o desprezava? Por
que DAMIEN queria fugir? Os outros pareciam um pouco óbvios, mas Damien era um
mistério. Entretanto, antes que eu pudesse ser vocalmente curiosa, Damien
gentilmente segurou minha cabeça em suas mãos.
Você: Damien?
Você: Damien franziu as sobrancelhas e apenas me segurou.
Damien: Eu vou te mostrar tudo.
Você: Damien soltou uma pequena risada, uma insinuação de depressão
persistente na respiração que ele soltou, antes de ele focar sua energia em minha
cabeça. Minha visão ficou turva e repentinamente eu estava de volta ao castelo
demônio. Eu esperei ver Damien perambulando pelos corredores ou com seus
irmãos. Entretanto, eu o encontrei sozinho, sentando ao pé do trono,
chorosamente encolhido em uma bola. O lugar cheirava a sangue, mas meus olhos
não podiam se desviar do choroso Damien.
Você: Damien...
Você: Eu sabia que ele não podia me ouvir, mas eu instintivamente o
chamei. Ele parecia solitário. Onde estavam seus irmãos?
Avô: Por que você está chorando?
Você: Damien levantou sua cabeça, repentinamente, como eu.
Você: A-Avô?...
Damien: Quem é você? O que você quer??
Avô: Eu só quero saber se você está bem.
Damien: Quem É você???
Avô: Não tenha medo. Eu sou apenas um amigo.
Damien: Um amigo...?
Você: Eu encarei completamente em choque. Como... quando...? Meu avô
os conhecia...? Tudo pareceu estar avançando rápido. Eu vi Damien falando com a
voz do meu avô, vendo seu rosto triste ir de feliz, para surpreso, para
fascinado, e circular aleatoriamente. Havia até momentos quando Matthew se
juntava a ele, deixando Damien falar para a voz no ar. Era tudo inacreditável.
Aqui, meu avô falou do mundo humano, pintando-o para ser um lindo mundo cheio
de oportunidade. Como meu avô sabia sobre tudo isso? O que estava
acontecendo...? Minha mente levemente girou à ideia de que meu avô investigava
magia e demônios... Eventualmente, o mundo ao meu redor lentamente desacelerou
para ver os rapazes de pé perante o trono vazio. Eles pareciam determinados,
fortes, e prontos para alguma coisa acontecer. Damien pisou para frente e
estendeu sua mão ao trono.
Damien: O Tenebris portas aperiat nobis largiatur exitum desiderium...
Você: Meu avô encarou para cantar uma frase desconhecida para mim,
deixando-a romper no ar ao redor dos rapazes. Rajas de vento começaram a varrer
pelo lugar, como uma tempestade entrando. Eu observei, entretanto, quando uma
pequena abertura abriu no ar na frente do trono. Ela parecia brilhar uma cor
roxa profana, espiando em um café rosa muito familiar.
Você: S-Sem chance... isso é...
Você: Rapidamente, Sam se apressou e colocou suas mãos pela
abertura, abrindo-a e fazendo-a maior e revelando o Café Senhorita Rosa com meu
avô do outro lado. Meu avô estendeu sua mão, guiando os rapazes para virem.
Avô: Apressem-se, meninos! Eu não posso mantê-la aberta por muito
tempo!!
Você: Instantaneamente, os rapazes correram pela abertura, escalando
e quase caindo nas mesas e cadeiras do café. Eu me senti mover também,
juntando-me a eles quando meu avô fechou o portal. Os rapazes olharam ao redor
do lugar, quase mistificados com a vista. Meu avô riu, sem fôlego, antes de
sentar em uma das mesas próximas.
Avô: Pronto, agora. Bem-vindos ao mundo humano, meninos. Vejamos... K!
Faça um pouco de café para nós, por favor! Os meninos precisam de uma bebida!
Você: Eu virei para ver K, a dona do Café e a única outra pessoa no
lugar além dos rapazes, sorrir e rapidamente ir fazer café. Eu estava
estupefata. Ela sabia sobre eles?! Eu me senti ficar tonta ao pensamento, mas
eu balancei minha cabeça e tentei focar no que estava acontecendo. Meu avô
olhou os meninos de cima a baixo antes de rir novamente. Os rapazes deviam
ainda estar sem palavras.
Avô: Vocês precisarão de um feitiço para se cobrirem. Humanos não têm
exatamente chifres ou desfilam por aí pelados.
Você: Os rapazes olharam um ao outro antes de coletivamente
assentirem e focarem suas energias. Perante meus olhos, eles foram de demônios
para demônios com aparência de humanos. Eles se olharam, extáticos às suas
novas aparências. Meu avô, entretanto, limpou sua garganta e trouxe a atenção
de volta para ele.
Avô: Agora não sejam rudes para K, agora. Sentem e aproveitem um pouco
de café. É o melhor na cidade.
Você: Os rapazes obedeceram, obviamente em seu débito. Eu olhei para
o rosto de Damien e ele estava quase em lágrimas com alegria. Eu podia dizer
que ele estava além de feliz em estar no mundo humano. Eu quase chorei por ele,
mas não podia entender por que. Talvez fosse suas expressões faciais ou talvez
porque eu iria encontrá-lo logo depois desse fato. Eventualmente, Damien parou
a mágica, abaixando suas mãos e deixando-me voltar à realidade. Eu me apoiei em
Damien, quem me segurou firme para ter certeza que eu não desmaiaria. Tudo
parecia tão errado e ainda tudo fez sentido ao mesmo tempo. Meu avô conhecia
magia. Meu avô ajudou os rapazes. Ele lançou um feitiço na mansão e em mim para
me proteger.
Damien: Eu fui aquele quem convenceu todo mundo para vir ao mundo
humano. Eu também fui aquele que pediu a aquele homem... seu avô... para nos
trazer.
Você: Então ele... ele ajudou vocês a atravessarem. O que aconteceu
depois?
Damien: Ele nos deu uma carteira cheia de identidades falsas e mapas do
mundo. Ele nos disse para ir a qualquer lugar que nós quiséssemos e que ele iria
pagar por tudo, então nós não teríamos que usar nossa magia. Era como se ele
nos tivesse feito humanos...
Você: Damien riu nostalgicamente. Eu podia dizer que ele estava
feliz lembrando como meu avô tinha ajudado. Eu ainda não podia entender, mas as
respostas que eu queria estavam a seis pés abaixo e inalcançáveis agora.
Você: Você realmente queria ser humano...
Você: Damien olhou para mim, seus olhos brilhando tanto com
esperança quanto vergonha.
Damien: Mais que tudo... Eu AINDA quero ser humano... Eu não quero
dizer apenas em aparência. Tudo.
Você: Damien olhou para suas mãos, abaixando-as para a cama entre
nós.
Damien: Humanos não leem mentes. Humanos não machucam as pessoas como
demônios fazem. Eu não pedi para ser um demônio... Eu quero aprender coisas, ir
a lugares, e não ter que ser obrigado por magia ou qualquer coisa.
Você: Eu encarei. Era lamentável vê-lo assim. Ele parecia quase como
uma criança, implorando-me por algo que ele realmente queria. Eu queria ajudar,
de algum modo. Eu apenas não sabia como.
Damien: Está tudo bem.
Você: Damien?
Damien: Você já fez tanto para mim e meus irmãos... Acolhendo-nos,
deixando-nos continuar a viver aqui...
Você: Damien franziu as sobrancelhas, contudo, gentilmente
acariciando minha bochecha com sua mão.
Damien: Eu não quero que você se machuque por causa de nós...
Você: Damien abaixou sua cabeça em vergonha. Eu não pude evitar
sentir meu coração apertar em meu peito pela vista. Ele verdadeiramente se
importava... Damien soltou um pequeno suspiro antes de olhar para mim com um
novo sorriso. Ele escondeu bem sua tristeza, mas eu podia dizer que ele ainda
estava chateado sobre toda a provação.
Damien: Certo. Você deveria dormir.
Você: Damien gentilmente me pressionou de volta para a cama, decidido
no que tinha acontecido.
-Roube um beijo.
-Sorria.
Aqui você pode escolher o que fazer. Nenhuma
das escolhas é a “errada”. Eu escolhi “Roube um beijo”.
Você: Eu não podia deixá-lo ir sem fazer alguma coisa. Eu
rapidamente puxei Damien para mim, levantei minha cabeça, e gentilmente
beijei-o, levemente colocando uma mão em sua bochecha para manter seu rosto
perto. Damien encarou em profunda surpresa antes de hesitantemente beijar-me de
volta, acariciando minha bochecha e levemente derretendo ao toque de nossos
lábios. Um leve suspiro escapou seus lábios antes dele lentamente se afastar
com um sorriso. Ele gentilmente lambeu seus lábios, fazendo-me corar pelo simples
gesto. Ele soltou um suspiro satisfeito antes aninhar minha testa.
Damien: Vá dormir...
Você: E com isso, ele levantou e saiu do quarto, deixando-me
descansar por seu pedido. Eu sorri para mim mesma antes de relaxar no colchão.
Diana: Que pateticamente doce...
Você: Eu repentinamente fiquei tensa. Eu senti extremo desconforto. Ela
estava aqui. Eu rapidamente olhei ao redor do quarto, sentando ereta, antes de
ver Diana inclinada contra a janela com um sorrisinho na minha direção.
Você: O que você quer?
Diana: Oh, eu apenas queria ver quão íntimo Damien era com você.
Obviamente, ele é MUITO íntimo.
Você: Eu levantei da cama, encarando furiosamente a Diana.
Você: E o que é isso pra você? Ele não quer ir embora com você, então o
deixe em paz.
Diana: Oh, eu vou. Eu não me importo o suficiente com o filho bastardo
para tentar e tomá-lo. Eu apenas... quero que você saiba exatamente o que você
tem.
Você: Do que você está falando?
Você: Diana riu, o que me deixou levemente doente no meu estômago
por alguma razão. Ela sabia de algo.
Diana: Damien te disse sobre o que ele viveu?
Você: Ele me mostrou quando ele foi embora. Ele encontrou com—
Diana: Não, não, não isso. Antes disso. Ele te mostrou algo antes
disso?
Você: Bem, ele era desprezado pelo Lorde Demônio.
Diana: ... Ele não te mostrou tudo, não é?
Você: Por que ele precisaria? Ele me mostrou o que ele precisava.
Damien: Eu não preciso mostrar nada mais a ela.
Você: Eu virei para ver Damien, encarando Diana com um olhar
assustador. Eu senti obscuros arrepios descerem pela minha espinha quando eu o
encarei.
Diana: Ahh! Damien. Bem na hora. Eu estava quase mostrando a ela por
que você odeia sua vida e por que você tem um fetiche humano.
Damien: Você não vai mostrar nada a ela.
Diana: Oh, eu não vou? Engraçado. Eu não acredito que você pode me
dizer o que fazer, filho bastardo.
Você: Antes que Damien ou eu pudesse avançar em sua garganta, Diana
estalou seus dedos, repentinamente fazendo o quarto girar. Eu rapidamente
agarrei Damien, quem me segurou perto enquanto o cômodo lentamente começou a
mudar do meu quarto para o castelo demônio. Eu olhei ao redor, sentindo incapaz
de me mover do abraço de Damien pela tontura. Eu olhei para Diana, quem estava
inclinada em um pilar no outro lado do lugar com um sorrisinho. Entretanto, meu
foco se juntou em um par de demônios, um deles sendo o servo demônio que estava
com o Lorde Demônio, carregando folhas e livros pelo lugar.
Servo Demônio: Aquela maldita mulher, mandando em nós. Eu aposto que
ela pensa que ela é toda rica e poderosa só porque ela pariu aquele filho
bastardo. Bem, ela não é nenhuma rainha. Ela é uma simples garota de harém. Ela
nunca será rainha. O Lorde Demônio a lembra disso toda noite sangrenta. Você
acharia que ela deixaria a ficha cair.
Você: A bufada que saiu do nariz do servo me enojou sem fim. Quão
vil era essa criatura?! De quem ele estava falando?!
Servo Demônio: E sobre aquele menino. O que os outros filhos nobres
pensam sobre ele?! Eles o tratam como um igual! HAHAHAHA! Ele não é um filho
nobre e nunca será. Ele é uma criança bastarda que não sabe seu lugar. Bem como
sua mãe puta.
Servo Demônio: Shhh! Você sabe que ele pode ler mentes a uma milha de
distância!
Servo Demônio: Então deixe ele ler a minha! Eu não me importo! Aquele
menino é uma monstruosidade que nunca deveria ter nascido!
Você: O servo demônio limpou sua garganta, entretanto, à vista do
demônio Damien, quem estava parado por perto com uma expressão quase
mortalmente fria em seu rosto.
Servo Demônio: Ah. Você.
Damien: Sim. Eu. Eu não preciso estar uma milha longe para ouvir seus
pensamentos.
Servo Demônio: Menino, o qu—
Damien: O que eu estou fazendo fora do meu quarto não é mais da sua
conta. Eu posso ser um bastardo, mas eu sou o filho do Lorde Demônio
independentemente. Eu não mais tomarei insultos de você.
Servo Demônio: Então o que você vai fazer, filho bastardo?
Você: Damien começou a piscar para frente. Eu não sabia por que, mas
o lugar repentinamente ficou frio e escuro quando Damien começou a se aproximar
do servo.
Damien: Eu vou finalmente calar você.
Servo Demônio: Se você me ameaça, você ameaça ele!!
Você: O olhar de Damien podia praticamente matar. Eu estava com medo
de mesmo observar, mas eu continuei, esperando não ver sangue espirrar dessa
luta. Damien continuou a andar na direção do servo, elevando-se sobre como uma
sombra.
Damien: Eu tomei seus insultos por tempo suficiente. Agora eu ganho
paz.
Servo Demônio: Fique longe!!
Damien: Eu tive o suficiente de você—
Você: Damien parou, virando sua cabeça para olhar a arcada em
surpresa.
Damien: Mãe?
Você: Os servos demônios lentamente viraram, também combinando a
surpresa de Damien quando eles olharam para a arcada. Uma figura, completamente
coberta em pano vermelho, entrou no corredor, lentamente andando para Damien. O
som grosso de correntes ecoou no cômodo, arrastando pelo chão de pedra. Eu
senti algo em meu interior apertar, incerta do que estava acontecendo, mas
positiva que algo não estava certo sobre isso. Entretanto, o familiar cheiro de
sangue entrou no meu nariz. Apenas que ele era mais fresco e muito mais potente.
Meu olhar lentamente seguiu para o chão de pedra, apenas para eu ficar com os
olhos arregalados à vista. Sangue, esfregado pelo pano enquanto a mulher
andava, pintou a pedra uma cor vermelha escura e quase preta no rastro da
mulher. Eu olhei de volta para a mãe, agora preocupada que ela estava sangrando
sob o pano.
Mãe: Deixe-nos.
Você: A mãe soou quase encantadora, apesar de apenas dizer duas
palavras em sua chegada. Eu quase deixei deslizar de minha mente que isso era
meramente uma visão. O servo encarou antes de sair andando, murmurando
incoerentemente sob sua respiração. O outro demônio com ele riu à inabilidade
do servo de se opor. Eu acho que a mãe de Damien era poderosa o suficiente para
silenciar qualquer um. Entretanto, um fato estendeu para mim. Sua mãe era uma
garota de harém? Eu imaginei correntes em seus pés cobertos, fazendo-me franzir
as sobrancelhas. Era terrível imaginar.
Damien: O que você está fazendo fora? Ele vai te machucar se você não
está no—
Mãe: Shhhh
Você: Damien parou de falar, encarando a mulher andando na direção
dele em um repentino calmo comportamento. Uma mão deslizou para fora da cortina
e gentilmente acariciou a bochecha de Damien, fazendo ele quase derreter na
mão.
Mãe: ...
Você: Damien olhou para sua mãe, uma expressão de desespero em seu
rosto.
Damien: ... Por que você quer que eu vire?
Mãe: Apenas ouça meus pensamentos... como você sempre faz...
Você: Eu observei quando Damien lentamente assentiu e virou.
Damien: Como você deseja—
Mãe: Shhh... foque em meus pensamentos...
Você: Eu podia dizer que Damien estava segurando sua respiração. Ele
devia se preocupar muito profundamente com sua mãe. Era incrivelmente amável.
Silêncio perdurou no lugar, obviamente por causa de Damien ouvindo os
pensamentos de sua mãe. Era quase desconfortável observar. A mão que segurava
Damien gentilmente afagou seu cabelo. A respiração que Damien estava segurando
lentamente foi deixada solta, deixando Damien relaxar. Talvez ela estava acalmando-o.
Ele estava bem irritado. Mas por que fazê-lo virar? Tudo o que ela estava
fazendo era afagando sua cabeça e falando com ele em sua mente. Parecia
surreal... Algo estava errado. Eu olhei ao redor do cômodo, tentando ver o que
estava acontecendo atrás da cena. Alguém iria pará-los? Alguém iria
interromper? Meus olhos aterrissaram em uma sombra negra de uma mulher andando
na direção do casal com uma faca em sua mão. Ela tinha algemas em seu pescoço,
mãos, e pés, mas elas permaneceram silenciosas enquanto a mulher se aproximava
do casal.
Mãe: Eu sinto muito...
Você: Repentinamente, a mãe trouxe sua outra mão e segurou os
chifres de Damien, puxando-o a seus joelhos.
Damien: DAHH!
Você: DAMIEN! NÃO!!
Você: A sombra rapidamente começou a correr ao casal, levantando sua
faca mais alto sobre sua cabeça. Eu instantaneamente quis mover, correr e
proteger Damien. Eu permaneci parada, observando a cena desfraldar perante mim.
Damien: GrrrRRRR!! NÃO!!!!
Você: Damien chutou de volta, fazendo sua mãe cambalear e cair para
trás e soltar seus chifres. Damien rapidamente virou e agarrou os braços da
sombra, apertando seu aperto neles. A sombra começou a gritar e morder Damien
desesperadamente. Damien encarou e jogou a sombra num pilar próximo, fazendo
ela desaparecer e derrubar a faca que estava segurando. Eu olhei para a mãe e
me arrependi de ter olhado. O pano que estava amarrado ao redor dela não era
comprido o suficiente para cobri-la quando ela caiu, a borda aterrissando sobre
seu estômago e cobrindo a parte de cima de seu corpo. A parte de baixo de seu
corpo, contudo, estava coberto com múltiplas cicatrizes diferentes e sangue.
Seus tornozelos estavam ambos acorrentados para diferentes linhas de correntes
quebradas. Suas pernas estavam juntas, mas eu podia dizer que o número de
cicatrizes e a quantidade de sangue apenas aumentava quão mais alto você ia nas
pernas dela. A pobre mulher... Eu encarei quando o demônio Damien olhou para
sua mãe em choque e desgosto. O verdadeiro Damien ao meu redor me apertou mais
forte.
Damien: P-Por que...
Você: Em um instante, sua mãe levantou a mão para a faca caída, tencionando
sua mão e dedos para desnudar suas unhas. A faca voou do chão e para a mão da
mulher, fazendo ela agarrar o punho com força.
Mãe: Basta... Eu não posso... Eu não quero mais viver assim... Eu não
vou deixá-lo me ter novamente... Eu não vou te deixar invadir minha mente
novamente...
Você: A mulher rapidamente ficou de joelhos e levantou a faca acima
de sua cabeça. Eu senti minha mente gritando quando eu arfei.
Mãe: EU NÃO POSSO AGUENTAR MAIS!! EU NÃO POSSO!!
Damien: NÃO!! PARE!!!
Mãe: BASTA!!!!!!!!
Você: Eu senti minha voz desaparecer quando eu observei essa mulher—
mãe de Damien — enfiar a faca em seu próprio corpo, encolhendo-se sobre ela
mesma pela punhalada. Depois de um soluço sufocado e respiração, a mulher caiu
no chão, encolhida em uma bola enquanto sangue fez uma poça debaixo dela e o pano
já vermelho de sangue.
Damien: NÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Você: O mundo ao meu redor quebrou a sua voz, apunhalando pelo meu
coração e meu estômago. Como vidro, o mundo caiu e eu fui deixada em escuridão.
O verdadeiro Damien me apertou, afundando seu rosto em meu ombro enquanto eu
agarrava seus braços. Aquilo realmente aconteceu? O que eu testemunhei? Por que
Diana reabriria esse tipo de ferida para Damien? Finalmente, o mundo reformou
de volta para meu quarto com Diana de volta à janela.
Diana: O Lorde Demônio, apesar de seus... prazeres sádicos, amava a mãe
de Damien além de tudo, mesmo suas próprias esposas. Quando ela se matou, o
Lorde Demônio culpou Damien e sua habilidade de ler mentes. Os únicos que o
convenceram a não matar Damien foram seus irmãos, então o Lorde Demônio
garantiu a Damien sua vida, mas ele estaria condenado a se tornar um humilde
escravo tão logo o mais velho se tornasse Lorde.
Você: Eu olhei para Damien, quem tinha uma expressão de ódio
assassino e pura tristeza enquanto ele encarava Diana. A mulher a quem ele
encarava, entretanto, simplesmente riu.
Diana: Então, um dia, ele foi visitado por “um anjo” quem disse a ele
sobre humanos e o pintou uma bonita imagem sobre eles. Agora ele está obcecado
com isso.
Você: Por que você está me dizendo isso? Por que você está fazendo tudo
isso?!
Diana: Para adular vocês dois, claro. Eu estou prestes a dar a ele a
chance de ter seu desejo garantido.
Você: Damien e eu encaramos em pura descrença. Diana... estava
séria? Ela era louca. Diana riu, vendo ambos nossos rostos.
Diana: Eu precisava ver quão bem você poderia lidar com o passado dele.
Você não pode ter “amor verdadeiro” sem ver todos os lados de seu amor, agora
você pode?
Você: Diana então olhou completamente para Damien, cruzando seus
braços. Algo sobre isso atingiu uma acorde de medo comigo, mas eu observei em
silêncio.
Diana: Eu te ofereço isso, filho bastardo. Eu tenho a habilidade de te
transformar COMPLETAMENTE humano. Sem magia, sem leitura de mente.
Damien: Você está mentindo.
Diana: Eu estou? Leia minha mente. Veja por si mesmo.
Você: Damien encarou Diana, apenas para ficar de olhos arregalados a
ela.
Damien: Você não está... mas...
Diana: Iiiisso mesmo! Sua humanidade pelos seus irmãos~
Você: Eu olhei para Diana em surpresa. O quê? Ela queria que ele
entregasse seus irmãos para ela? Isso era dissimulado e cruel!
Diana: Pense sobre isso, Damien~ Você pode finalmente ser humano. Você
não machucará mais ninguém. Você não colocará ELA em perigo.
Você: Eu podia ver Damien olhando para mim, instintivamente
fazendo-me olhar de volta para ele. Ele tinha uma expressão de medo, que me
assustou. Ele iria dizer sim? Ele iria dizer não? Eu não saberia o que fazer
nessa situação.
Diana: Tudo o que eu peço é que você completamente voluntariamente
deixe-me levar seus irmãos de volta para casa. Nada demais se isso significa
que você pode ser humano com a garota de seus sonhos, certo?
Damien: ... Não.
Diana: ... Perdão?
Damien: Eu disse NÃO. Eu não entregarei meus irmãos para você.
Você: Eu podia ver a raiva de Diana incendiar como uma cobra pronta
para atacar.
Diana: Você percebe o que você está negando, certo? Você está
desistindo de sua ÚNICA chance de se tornar humano.
Damien: Eu prefiro permanecer um demônio a deixar meus irmãos serem
seus escravos. Agora, vá embora.
Você: Diana apertou suas mãos em punhos aos seus lados e encarou
furiosamente a Damien. Entretanto, ela não moveu para atacar; ela levantou uma
de suas mãos e esfregou sua têmpora em pura raiva.
Diana: Então eu estou curiosa, Damien: o que você IRIA trocar por sua
humanidade? Você não iria tão longe a ter sexo comigo por isso, iria?
Você: Damien permaneceu quieto. Eu olhei para Damien, esperando-o
responder, mas por que ele não estava respondendo? Minha mente entrou em um
mini frenesi... ele... Ele estava disposto a ter sexo com Diana por isso? Diana
deixou um grande sorriso surpreso aparecer em seu rosto ao silêncio de Damien.
Diana: Ou você IRIA...? Interessante... E se eu oferecesse isto?
Você: Novamente, silêncio. Damien não iria. Ele não podia. Não com
ela. Sem chance. Ainda... ao mesmo tempo, eu senti que ele era o mestre de seu
destino. Ele tinha que dizer sim ou não. Não era meu lugar decidir esse tipo de
mudança. Uma parte de mim se sentiu traída, mas a outra parte de mim quase
queria que ele fosse com a ideia... Pela humanidade de Damien... Damien
permaneceu parado quieto. Por que ele não estava fazendo uma escolha? Diana
virou seu olhar para mim antes de sorrir.
Diana: Ahhh... Eu vejo. Bem, eu acho que você se provou inútil para
mim. Você não vai dizer sim com sua pequena “princesa” por perto.
Você: Um pentagrama roxo lentamente apareceu abaixo dos pés de
Diana, deixando ela lentamente afundar nele.
Diana: Entretanto, no caso de você REALMENTE mudar de ideia, me chame.
Eu estarei por perto~
Você: E com isso, Diana nos deixou sozinhos em meu quarto. Eu
finalmente soltei o ar que eu estava inconscientemente segurando em meu peito,
relaxando da provação. Damien se aproximou de mim e me segurou gentilmente,
surpreendendo-me.
Damien: Você está bem?
Você: Eu assenti em resposta, incapaz de falar tão imediatamente
depois de ser surpreendida. Damien soltou um suspiro, relaxando no abraço. Eu
gentilmente coloquei minhas mãos ao redor dele, retornando o abraço levemente. Eu
podia ouvir o batimento do coração de Damien. Ele segurou-me perto em seus
braços e eu me senti segura além de palavras.
Você: Você tá bem?
Damien: É... Eu estou.
Você: Eu olhei para Damien, feliz que ele estava bem. Damien corou,
movendo uma mecha de meu cabelo de meu rosto para olhar para mim. Entretanto,
ele repentinamente se afastou, olhando para seus pés.
Damien: Eu deveria... Eu deveria ir. Você ainda precisa descansar.
Você: Antes que eu pudesse falar, Damien virou em seu calcanhar e se
apressou para fora do quarto. Eu fiquei lá, encarando a porta em um torpor. Isso
realmente acabou de acontecer?
-...
-OH INFERNO NÃO.
Aqui você pode decidir o que fazer. A
escolha “...” não dá pontos de romance, levará a um final normal do Damien e
ele permanecerá um demônio. A escolha “OH INFERNO NÃO” dá pontos de romance e
levará a um final mais feliz. Eu escolhi “OH INFERNO NÃO”.
Você: SEM chance que eu iria deixá-lo fugir de mim depois de tudo
isso. Eu rapidamente o segui para fora do quarto, avistando-o dobrar a esquina
para ir ao andar de baixo na entrada. Eu segui silenciosamente, incerta de onde
ele estava indo, mas determinada a segui-lo para seu destino. Para minha
surpresa, ele virou uma curva e empurrou uma parede, deslizando nela e
fechando-a atrás dele. Eu segui e repeti a ação, ganhando entrada.
Você: Quando isso...?
Você: Como Damien sabia desse lugar? Eu desci um pequeno lance de
escadas e continuei por um escuro corredor secreto, incerta do que ver no
final. O que meu avô estava escondendo aqui? Era um cômodo mágico? Era um escritório
secreto? Eu não sabia. Eu senti vapor gentilmente esfregar contra minha pele,
fazendo-me estremecer levemente.
Você: Uma sala de caldeira?
Você: Eu estava errada. Eu fui guiada para uma porta que abriu para
o lado de fora. Da direção que eu estava indo e quão longe eu fui, eu estava um
pouco depois do quintal. Quando eu abri a porta, a vista me fez arfar. Eu fui
cumprimentada por uma nascente quente, privada e isolada do mundo. Isso era
mágica? Isso foi apenas colocado convenientemente aqui? Eu estava incerta.
Entretanto, meus olhos viajaram para um Damien, quem estava me encarando, não
surpreso que eu tinha seguido.
Damien: Seu avô me falou deste lugar.
Você: Quando?
Damien: Quando nós chegamos aqui pela primeira vez. Antes de nós
jantarmos. Lembra?
Você: Minha mente voltou ao dia que nos conhecemos, lembrando quando
Damien estava olhando ao espaço vazio e falando com ele. Eu sabia que havia
algo acontecendo, mas não sabia o quê.
Você: Você estava... falando com meu—
Damien: Ele morreu, sim, mas seu espírito permaneceu aqui enquanto
Malix nos perseguia. Uma vez que Malix não era mais uma ameaça, ele deixou este
lugar, sabendo que nós iríamos tomar conta de você.
Você: Eu não podia acreditar no que eu estava ouvindo. Ele tinha
estado me vigiando?
Damien: Ele não queria que você ficasse sozinha quando você se mudou.
Quando nós fomos atacados, ele nos guiou para a casa. Nós não sabíamos que era
para proteger você até depois que você foi para a cama aquela noite.
Você: Havia tanta informação que eu me senti enjoada. Eu me senti
cair para trás antes de Damien se apressar e me segurar perto.
Damien: Whoa! Cuidado!!
Você: Eu agarrei em Damien, sentindo seu calor me cercar. Tudo
estava acontecendo tão rápido. Eu não sabia como conter tudo isso. Ainda, por
alguma razão, eu me senti segura e protegida no abraço de Damien. Eu estava
louca? Provavelmente a esse ponto, mas eu não me importei para pensar sobre
isso. Minha mente foi de espástica e louca para calma e em paz em seus braços.
Ele não estava usando seus poderes íncubos em mim, contudo... Eu olhei para
Damien, vendo finalmente, um profundo amor em seus olhos. Ele se preocupava
comigo e queria me proteger além de tudo no mundo. Ele teria ido embora há
muito tempo se não fosse o caso. Ouvindo meus pensamentos, Damien sorriu para
mim e assentiu, afirmando-os. Eu senti meu coração palpitar um pouco,
fazendo-me esquecer que caos eu passei.
Você: Você... Você realmente me ama?
Damien: Sim. Eu te amo. Mais que tudo.
Você: Damien gentilmente acariciou minha bochecha, inclinando sua
testa contra a minha.
Damien: Eu queria te dizer tudo mais cedo, mas eu não podia encontrar
as palavras... Agora tudo veio a você de uma vez e eu... Eu realmente...
Você: Eu levantei uma mão, silenciando Damien novamente.
Você: Eu entendo, só... me diga coisas mais cedo da próxima vez...
Você: Damien soltou uma pequena risada e assentiu. Eu sabia que ele
iria me compensar um dia... mas... uma questão ficou na minha mente. Obviamente,
Damien estava curioso, também.
Damien: Você me ama?
Você: Eu encarei, incerta de como responder. Ele podia ler mentes,
sim, mas eu tinha certeza de que ele não podia ler os sentimentos conflitantes
de meu coração. Eu senti uma tempestade furiosa em meu peito, tentando cavar a
resposta. Com minha mente ainda desgastada, eu deixei meu coração guiar a
resposta.
-Eu te amo.
-Acariciar Sua Bochecha.
Aqui você pode decidir o que fazer. A
escolha “Acariciar sua bochecha” não dá pontos de romance. Nós estamos na rota
do Damien, a escolha certa é “Eu te amo”.
Você: Eu o amava e queria dar a ele exatamente o que ele queria. Eu
gentilmente me inclinei, deixando meus lábios finalmente tocar os seus
cautelosamente. Damien soltou uma arfada quase surpresa contra meus lábios
antes de enlaçar ambos seus braços ao redor de minha cintura, puxando-me para
perto dele. Eu movi meus braços para cima e ao redor de seu pescoço, sentindo o
beijo entre nós aprofundar a uma altura aquecida. Meu peito estava batendo
forte, fazendo-me sentir e ver fogos de artifício em minha mente. Damien era
tudo o que eu desejava. Ele era o homem que eu queria, demônio ou não. Isso era
tão tudo supernatural; se apaixonar por alguém tão rapidamente. Talvez fosse o
senso mágico no qual eu fui jogada, talvez fosse o Cupido brincando com meu
coração. De qualquer jeito, eu me encontrei derretendo ao pensamento dele
estando comigo. Eu me encontrei penteando meus dedos pelo cabelo de Damien,
fazendo o homem que me segurava levemente tremer ao meu toque. Ele gentilmente
mordiscou meu lábio inferior, pedindo-me para aprofundar o beijo entre nós
ainda mais. Eu facilmente brinquei com ele antes de finalmente abrir minha boca
levemente para ele. Sua língua gentilmente dançou com a minha enquanto uma de
suas mãos deslizou para cima pelas minhas costas e embalou minha cabeça. Ele
gentilmente inclinou meu corpo para trás, fazendo-me pendurar nele enquanto o
calor de nosso beijo subia mais e mais alto. Gentilmente, contudo, Damien
diminuiu o beijo e se afastou, encarando-me. Seus olhos queimavam por mim,
querendo-me derreter e curvar em seus braços. Eu podia me sentir já derreter. Damien
abriu sua boca para falar, mas quando um rubor bem pequeno correu em suas
bochechas, ele foi reduzido a silêncio tímido. Eu encarei enquanto ele tentava
encontrar as palavras para dizer em meus olhos. Eu sabia exatamente o que ele
queria. Ele não precisava de energia, enfim, certo?
Você: Você está...?
Damien: Não... Eu só...
Você: Eu encarei de olhos arregalados, sentindo o rubor em minhas
bochechas crescer. Ele não disse nada mais, mas eu sabia quais palavras
seguiriam se ele continuasse. Ele me queria. Eu estava atordoada. Eu era tão
atraente assim para ele? Sua paixão era realmente tão profunda assim por mim? Damien
gentilmente aninhou minha testa, perdendo o rubor e finalmente sendo capaz de
falar.
Damien: Se você não quer, nós não temos que fazer... Eu vou entender...
Você: Eu pude sentir minha mente ficar entorpecida e ronronar à
ideia. Um momento com um íncubo. Ele era o demônio do sexo, a forma mais pura
de luxúria e desejo. Meu mundo iria arrebentar e eu iria aproveitar cada
segundo disso. Ao mesmo tempo, eu era mesmo... inexperiente. Diana não estava
errada quando ela me declarou ser inocente. Eu queria dar essa inocência a ele?
Especialmente tão cedo? Eu me encontrei esquecendo as palavras “sim” e “não”. O que eu podia dizer a
ele? Eu sabia então o que eu queria, mas como dizer isso sem quebrar o
momento...
-Abrace-me.
-Seduza-me.
Esse é o fim da parte 9! Até a próxima pessoal! :)
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