[SWD] Love Tangle: Paul (capítulo 2)

Oi oi, pessoal! Crys-chan voltou com mais Love Tangle. Espero que gostem! :)

Timo & Paul – História Principal (Capítulo 2)
Julia: Mmm...
Eu solto um fraco gemido quando abro meus olhos.
Julia: Aquele foi um sonho estranho.
Eu sento então dou de ombros para mim mesma. Não foi necessariamente um sonho ruim, apenas um pouco constrangedor.
(Timo e Paul brigando por mim? Esse é um sonho que eu manterei para mim mesma!)
É suficiente para me fazer corar. Particularmente desde que eu não posso imaginar por que eu o tive.
(Deve ser devido dos comentários estranhos de Paul na noite passada. Isso e a comoção que ocorreu depois.)
Eu imediatamente começo a relembrar o que aconteceu.
Paul: E, aí vocês têm. Acontece que eu também sou o noivo de Julia.
Paul adicionou, reforçando seu anúncio que nossas famílias tinham concordado que nós deveríamos nos casar.
Timo: Darwin explicou para mim que vocês dois são apenas amigos de infância.
A voz calma de Timo levantou através do barulho e confusão. Seu comentário adicionou combustível à empolgação de todos.
Cody: Vamos, diga-nos a verdade. Qual deles é?
Cody se aproximou e me cutucou com seu cotovelo.
Nolan: Não me diga que você está interessado em Julia também, Cody?
Cody: E você não está? Eu sei que você estava apenas esperando por uma chance para entrar na conversa.
Nolan: Eu simplesmente fiquei cansado dessa farsa ridícula.
Cody: Certamente você ficou.
Nolan: O que isso deveria significar?
Carlo: Ei vocês dois, acalmem-se. É bem óbvio para todos nós o quão excepcionalmente encantadora Julia é.
Julia: Carlo?!
Carlo: Não imagine por um segundo que você é inocente.
Carlo colocou sua mão em meu ombro e piscou para mim.
Paul: Eu concordo. Minha noiva é muito encantadora.
Cody: Deve ser difícil, huh! Estar noivo de alguém tão encantadora quanto ela.
Nolan: Eu suponho que você está preparado para todos os rivais que ela irá atrair?
Paul: E ainda, de todos esses rivais, eu sou o escolhido. Eu considero isso uma honra.
Carlo: Eu gosto do som disso. OK, vamos ter um brinde. Para novas amizades, e amor!
Carlo levantou seu copo no ar e o resto do grupo alegremente gritou “saúde!”.
(Espere, não me diga que todos pensaram que Paul estava sendo sério?)
O pensamento repentinamente ocorre a mim quando eu estou relembrando os eventos da noite passada.
(Se isso é verdade, eu tenho que endireitá-los imediatamente.)
Eu pulo para fora da cama e rapidamente começo a me vestir.
Joy: Bom dia, Julia.
Joshua: Bom dia. Que tal uma xícara de café?
Joy e Josh estão lá para me cumprimentar quando eu coloco minha cabeça no café.
Julia: Bom dia, Josh. Oi, Joy. Café parece ótimo, Josh. Você poderia fazê-lo forte, por favor?
Joshua: Você gostaria de café da manhã, também?
Julia: Não hoje, obrigada.
Joy: Os danishes estão bons e mastigáveis essa manhã.
Julia: Infelizmente, eu não estou muito faminta.
(Se qualquer coisa, eu estou inquieta demais para engolir qualquer comida. Pensando nisso, eu me pergunto se Joy acredita que Paul e eu estamos noivos? Ela deve pensar que é estranho se, do nada, eu tentar e convencê-la que isso é tudo um mal-entendido.)
Eu tomo um assento no balcão enquanto reflito nas implicações. Joy então se move para um assento ao meu lado.
Joy: Julia, sobre a noite passada, e Paul...
Julia: Sim?
Joy: Josh e eu estávamos conversando, e nós começamos a nos perguntar, você está realmente em algum tipo de relacionamento com ele? Afinal, Timo disse algo sobre vocês dois serem amigos de infância, certo?
Julia: Isso...
Eu imediatamente respondo.
-É claro que nós somos apenas amigos de infância! +Timo
-Nós definitivamente não estamos noivos um do outro. +Paul
Eu demoro um momento para decidir como responder a pergunta de Joy.
Julia: Bem... nós definitivamente não estamos noivos um do outro.
Joy: Então, vocês namoraram?
Julia: Nós não namoramos, também. Nós dois compartilhamos os mesmos sonhos, e quando crianças, nós prometemos perseguí-los. É isso. Talvez Paul esteja apenas confundindo essa promessa com se casar ou algo assim.
Joy: Talvez Paul esteja na realidade apaixonado por você?
Julia: Joy, pare com isso. Isso não não é verdade. Nós dois somos apenas amigos.
Eu faço uma careta para ela. Como duas pessoas que estudam animais, Paul e eu estamos simplesmente andando na direção dos mesmos objetivos. Quando eu tento explicar isso para Joy, ela não parece acreditar em mim.
(Provavelmente não ajuda que ela não é uma pesquisadora. Talvez eu deva desistir. Pelo menos eu fiz algum esforço em negar nosso noivado. Mais e ela pode ficar sarcástica em mim.)
Eu termino meu café e levanto para sair.
Julia: Obrigada pelo café, Josh.
Joy: Você já está saindo?
Julia: Sim. Eu estou com pressa para chegar ao trabalho. Eu apenas comecei lá ontem e eu tive uma tonelada de materiais que eu quero ler.
Joy: Isso é ótimo, mas não se esqueça de fazer tempo para amor se você quiser tirar o máximo proveito da vida.
Julia: Ok, Joy, isso é provocação o suficiente. Eu te verei mais tarde!
Eu me apresso para fora do café.
(Parece que Joy estava na verdade convencida de que Paul e eu estávamos noivos. Isso significa que todos os outros na festa na noite passada podem também estar similarmente enganados?)
Julia: Oh, não... Isso seria horrível.
Eu soltei uma profunda respiração.
(Eu me pergunto o que Timo pensa? E se ele trouxer isso à tona aqui no trabalho?)
Timo: Darwin.
Minha cabeça levanta ao som de meu nome.
Julia: Oh. Bom dia, Timo.
Timo ignora meu cumprimento e vai direto ao assunto.
Timo: Eu quero discutir nossos planos para cuidar daquele leopardo machucado antes e depois da cirurgia.
Eu encaro Timo em surpresa. Ele está carregando uma pilha de materiais de pesquisa tão grande que exige ambos os braços.
(O que eu estava pensando? É claro que Timo não iria trazer nosso noivado à tona no trabalho.)
Eu quietamente solto um suspiro de alívio.
Julia: Isso é um monte de documentação. Obrigada por juntar todas elas. Quando você encontrou o tempo? Não pode ter sido fácil investigar tudo isso com mal a notícia de um dia.
Timo: O cuidado do leopardo é de máxima importância. Eu simplesmente fiz o que precisava ser feito.
Julia: Não me diga que você estava trabalhando na noite passada?
(Oh! Pensando nisso...!)
Eu relembro Timo recusando a oferta de Sr. Chrysler para um drinque na festa.
Julia: Você voltou ao laboratório depois que saiu de Lilac Court na noite passada, não foi. Perdoe-me por não perceber... ...Eu deveria ter vindo para te ajudar.
Timo: Não deixe isso te preocupar. Eu estava feliz de vir sozinho. Além disso, eu sou aquele quem disse a você para sair e te levei para casa em primeiro lugar.
Julia: Mas, não é justo que eu consigo ir para casa e você ter que fazer todo o trabalho sozinho. Nós deveríamos ser uma equipe.
Timo: Você apenas acabou de começar a trabalhar aqui. E essa é a sua primeira vez cuidando de um verdadeiro leopardo Kaleido, certo? Para não mencionar que você não está acostumada com nossos arquivos ainda. Eu decidi que seria muito mais fácil se eu procurasse pelos materiais sozinho.
Eu me sinto mal que Timo teve que rastrear um volume tão grande de documentação por si mesmo. Entretanto, seu tom de voz permanece agradável, e ele não parece estar chateado comigo em qualquer maneira.
Timo: De qualquer modo, seria impreciso dizer que eu estava aqui sozinho.
Julia: Perdão?
Timo: Paul passou a noite aqui com o leopardo machucado. Ele é bem versado como um veterinário. Nós tivemos a chance de trocarmos nossas opiniões, também.
Julia: Sério? Paul voltou aqui depois da festa, também?
Um fraco suspiro de admiração escapou meus lábios. Pensando nisso, Paul não bebeu nada na festa também. Ele deve ter sabido que ele estaria voltando ao trabalho.
(Ambos Timo e Paul mostram muita devoção aos seus trabalhos.)
Eu percebo que eu terei que trabalhar mais duro se eu quero cumprir seus padrões. Timo e eu estávamos examinando os planos para o cuidado do leopardo quando nós recebemos uma ligação de Paul. Quando nós chegamos à área dos leopardos, nós encontramos o mesmo belo moço de ontem lá novamente.
Moço Misterioso: Olá, homem leopardo.
Ele olha para Timo e sorri, e eu me encontro cativada pela beleza de sua expressão.
Timo: Olá.
Timo assente de volta, então olha para mim.
Timo: Darwin, você poderia ir na frente? Eu me juntarei a você e Paul num momento.
Julia: Claro.
Eu assinto de volta, então abaixo minha voz e sussurro para Timo.
Julia: Aquele moço não estava aqui ontem, também?
Timo: Ele aparece quase todo dia para observar os leopardos.
Julia: Eu vejo.
(Ele deve realmente gostar deles.)
Eu pego os documentos das mãos de Timo e continuo em frente. Quando eu aceno minha cabeça ao moço em despedida, ele sorri de volta para mim.
Com a cirurgia do leopardo iminente, nós passamos a tarde em repetidas reuniões, discutindo-a em finos detalhes.
Paul: Timo, você estará encarregado de qualquer remédio necessário. Julia, você cuidará do ambiente de recuperação dele. E eu quero o resto de vocês os apoiem.
Pesquisador 2: Entendido.
(A esse ponto, tudo deve estar pronto para a cirurgia, certo? Eu suponho que nós precisaremos de uma última conferência uma vez que os resultados do exame do leopardo voltarem.)
Paul: Ok então, vamos terminar.
Com a chamada de Paul, que é o físico encarregado, todos começam a sair da sala de exame. Quando eu começo a sair com o resto do grupo, Paul me chama.
Paul: Você está indo para casa depois disso, certo? Eu poderia pedir que você voltasse aqui depois que você tiver tempo para trocar de roupa?
Julia: Oh, um... claro. Ok.
(Eu me pergunto por quê? Pode ser por trabalho?)
Eu me apresso para o vestiário e trocar de roupa, então volto à sala de exame. Quando eu volto à sala de exame, Paul está examinando documentos. Há uma pilha de papéis em sua mesa que facilmente rivaliza o que Timo estava carregando esta manhã.
Julia: Posso perguntar para o que você queria me ver?
Paul: Oh, ei Julia. Obrigada por vir. Eu chamei você aqui para que nós possamos ter uma pequena conversa.
Julia: Sobre?
Paul: Sobre você dizer que nós não estamos noivos.
(Oh. Isso.)
Ele divertidamente sorri de volta para mim.
Paul: Eu achei melhor nós tirarmos essa discussão do caminho. Todos nós queremos entrar nessa cirurgia com uma cabeça clara, certo?
Julia: Eu tenho que concordar com você nisso.
Meu olhar permanece fixo nele.
Julia: Você percebe o mal-entendido que causou ao dizer isso?
Paul: Não há mal-entendido.
Ele sorri de volta enquanto segura minha mão.
Julia: Ouça, eu lembro que nós fizemos uma promessa há três anos, mas eu não me recordo de dizer nada sobre casamento.
Quando eu quietamente balanço minha cabeça, eu percebo o calor de sua mão cercando a minha.
Julia: Nós dois sonhamos em nos tornarmos pesquisadores. E nós prometemos um ao outro que conquistaríamos esses sonhos.
Paul: É claro. E essa promessa era importante para mim. Na realidade, eu acho que nenhum de nós completamente conquistamos nossos sonhos, certo?
Julia: Você está certo, Paul. Você e eu chegamos até aqui, ao Zoológico Kaleido... ...e é aqui onde nossos sonhos começam.
Paul: Entretanto, essa não é a única promessa que fizemos.
Julia: Não é?
Paul dá um passo mais perto de mim. Eu noto que ele apertou seu aperto em minha mão. Eu reflexivamente tento dar um passo para trás apenas para esbarrar na parede atrás de mim.
Paul: E eu planejo manter essa outra promessa, independentemente de você lembrá-la ou não.
Ele se inclina para mais perto o suficiente que sua respiração fracamente começa a fazer cócegas em minha bochecha. Fica óbvio para mim que eu não seria capaz de escapar dele se eu tentasse.
Julia: Paul, espere... pare com isso. O que é essa promessa que você continua falando?
(Eu não tenho a menor ideia.)
Que outra promessa pode haver além daquela que fizemos três anos atrás?
(Se ele está certo, por que eu não consigo me lembrar?)
A expressão de Paul ficou séria.
(Como eu pude esquecer uma promessa sobre a qual ele parece se sentir tão fortemente?)
No momento que nossos olhos se encontram, meu coração começa a correr.
Julia: Eu sinto muito, Paul, mas eu não consigo me lembrar de fazer outras promessas. Particularmente uma sobre casamento. Você realmente acha que eu poderia esquecer algo tão importante quanto isso? Perdoe-me. Isso me tem completamente confusa.
Eu começo a ficar nervosa. Paul parece sério demais para estar fazendo uma piada. O que pode apenas significar, ele acredita que nós fizemos uma promesa para casar um com o outro que eu me esqueci.
(Se isso é verdade, eu me sentiria horrível.)
Paul: Está tudo bem.
O olhar em seus olhos quando ele me encara de volta me lembra de nosso passado.
Paul: Se você esqueceu, isso só significa que eu terei que te lembrar mais uma vez o quanto eu te amo...
Julia: !
Paul: ...como seu amigo íntimo, e como um homem. Eu terei que me tornar seu namorado primeiro.
Eu permaneço lá me sentindo aturdida.
(O que eu digo? Nós somos amigos desde sempre. Algumas vezes ele até parece como família. Eu nunca imaginei que ele iria se confessar que me ama.)
Minha mente está completamente em branco.
Paul: É isso. Surpresa?
Eu posso dizer que ele está sorrindo quando ele fala suavemente em minha orelha, e eu acho impossível não me sentir agitada pelo tom brincalhão em sua voz.
Julia: Você está me provocando, não está?!
Paul: Eu não diria isso. Afinal, eu quis dizer cada palavra que acabei de dizer.
Seus lábios estão perto o suficiente para tocar os meus quando ele sussurra de volta. Eu desvio meu olhar para evitar a vergonha de encarar diretamente em seus olhos.
(É claro, como amigos, nós sempre fomos próximos um do outro... ...ainda, ele deve ter alguma ideia do quão nervosa ele está me deixando quando me encara dessa distância.)
Paul: Eu não sou tão infantil para tentar e dragar alguma promessa que nós possamos ter feito quando crianças enquanto estávamos brincando.
Quando ele sorri sugestivamente para mim, eu sou lembrada dos três anos que passaram.
(Ele nunca costumou ser assim tão lindo quando sorria.)
Paul: Ao invés, eu usei minha mente como um adulto, e fui com uma aproximação mais tradicional.
Julia: O que você quer dizer?
Paul: Eu pedi a seu pai por sua mão em casamento, e recebi a bênção dele. Eu recordo que o costume de pedir o consentimento do pai primeiro volta ao tempo de Bonaparte.
Julia: O quê?!
Paul: Então, como eu vejo, eu recebi a promessa de seu pai que eu posso casar com você.
Eu repentinamente deixo escapar.
Julia: Você está brincando! Quando você fez isso?!
Paul: No momento que descobri que eu estaria trabalhando aqui.
Julia: E o que meu pai na verdade disse?
Paul: Ele disse ok, contanto que você não tivesse um namorado.
Julia: Eu não acredito nisso.
Eu cubro meu rosto e gemo para mim mesma. Quem teria adivinhado que Paul iria ao meu pai e pediria minha mão em casamento?
Paul: Então esperançosamente você entende agora. Eu não estou inventando nada, ou brincando, ou soprando nada fora de proporção. Eu sou oficialmente seu noivo. Entendeu?
Julia: Isso soa mais como um pedido de casamento para mim que um real noivado, você não acha?
Incerta do que dizer, ou como reagir, eu lentamente espio Paul por entre meus dedos.
Julia: É verdade. Eu tenho certeza que ouvi em algum lugar que você pede o consentimento do pai... ...simplesmente para ter certeza que ele está bem com você propondo. Você não pode apenas dizer que nós estamos noivos antes de vir para mim—
Paul: Você vai aceitar que eu sou seu noivo, ou não vai?
Julia: !
Quando ele me pressiona por uma resposta, eu me encontro incapaz de responder.
Paul: Ou, talvez você tenha um namorado?
Julia: Não.
Eu respondo honestamente, então começo a corar quando eu percebo que talvez eu não devesse ter dito.
(Eu essencialmente disse a ele que está bem em me propor, não é.)
Paul me tem bem onde ele me quer. A pergunta é, como eu posso me libertar de suas garras?
Paul: Eu nunca vi você corar tão profundamente antes.
Paul abafa uma risada.
Paul: Você está começando a me ver pelo homem que eu me tornei?
Julia: Como você espera que eu responda a isso? Você lembra a promessa que fizemos há três anos, certo?
Paul: Sim. É claro.
Julia: Bem, aquela promessa é extremamente importante para mim. Eu vim aqui para Kaleido para perseguir minha pesquisa animal... ...não para me tornar sua noiva.
Paul: E eu acho que esse é um argumento justo.
Julia: Nesse caso, apesar de você ter conseguido a permissão de meu pai, coloque toda essa conversa sobre noivados em espera por enquanto.
Paul: Hmm. Em outras palavras, você não está recusando minha proposta.
Julia: Por que é que você é sempre tão positivo todo o tempo?
Paul: Eu tenho que permanecer positivo se eu quero ter sucesso como um pesquisador animal. Você não concordaria?
O sorriso alegre de Paul traz uma onda de nostalgia.
(Ele escolheria esse momento para sorrir para mim assim.)
Paul: Eu vou parar de chamar você de minha noiva por enquanto. Entretanto, eu não tenho intenção de abandonar minha proposta. Entendido?
Julia: Você está brincando, certo?
Paul: Não, eu não estou. Agora, você vai se juntar a mim para jantar? Eu prometo não trazer nosso noivado à tona novamente.
Julia: !
Paul: Afinal, propostas repentinas parecem apenas assustar você. Então eu apenas terei que começar como seu namorado e trabalhar meu caminho até lá.
Julia: Você sempre foi tão assertivo?
Como horrivelmente envergonhada como eu me sinto, eu me encontro encarando Paul atentamente. Esse amigo que eu tenho conhecido desde a infância está me mostrando lados dele que eu nunca tinha visto antes.
Paul: ...
Paul quietamente franze as sobrancelhas e, por um momento, parece vagamente incomodado. Entretanto, essa expressão preocupada é rapidamente substituída por um sorriso alegre.
Paul: Bem, eu acho que respondi todas as suas perguntas, e nós temos essa cirurgia chegando...
Seu tom repentinamente muda quando ele examina a pilha de papéis em sua mesa.
Paul: ...o que me guia para meu próximo tópico...
Julia: Sim?
Eu me encontro ficando nervosa. O que ele vai dizer a seguir?
Paul: Na verdade, eu não chamei você aqui apenas para falar sobre nosso noivado, ou a falta dele.
Para minha surpresa, Paul calmamente começa a falar sobre a cirurgia iminente.
Paul: Você esteve ajudando com exames e preparando para a cirurgia. Entretanto... ...eu também quero que você me assista durante a cirurgia. Você pode me dar uma resposta agora?
Julia: Você tem certeza?
Paul: Eu confio em você, e eu valorizo sua habilidade como uma pesquisadora. Há alguma razão que eu não deveria escolher você?
Julia: Não.
Eu levemente balanço minha cabeça. Repentinamente eu tenho uma revelação. Naquele momento me ocorre que Paul e eu estamos nos encarando como dois pesquisadores. Eu...
-Prometo assisti-lo. +Paul
-Menciono sobre o noivado. +Timo
Julia: É claro.
Eu firmemente assinto. Se ele diz que confia em mim como uma pesquisadora, então eu quero satisfazer essa confiança.
Julia: Eu ficaria feliz de assistir você.
Paul: Isso é um alívio.
Ele parece relaxar e um sorriso se espalha por seus lábios. O fato de que ele parece tão aliviado me diz que...
(...ele verdadeiramente confia em minha habilidade como uma pesquisadora, não é.)
Eu alegremente sorrio de volta para ele.
Paul: Apenas esteja avisada, uma vez que essa cirurgia tiver êxito e o leopardo se recuperar, todas as apostas serão encerradas.
Julia: O que você quer dizer, todas as apostas serão encerradas?
Paul sorri.
Paul: Já que seu pai me deu a bênção dele, eu acho que eu tenho um direito a uma resposta, não é?
Julia: O quê? Eu não posso apenas dar uma resposta a você tão de repente. Eu ainda penso em você como meu amigo de infância.
Paul: Você tem até o leopardo se recuperar. Isso não é longo o suficiente?
Julia: Quantos anos nós temos sido amigos? Agora você está repentinamente me pedindo para pensar em você como meu noivo. Isso não é fácil.
Paul: Mas parece que você está pelo menos disposta a considerar.
Julia: Eu—
Paul: Olhe, apenas dê a isso sua séria consideração, isso é tudo o que eu estou pedindo por agora. Por enquanto, nós apenas temos que trabalhar juntos. Não como amigos, mas como pesquisadores.
Paul parece bem confiante.
Paul: Durante esse tempo, eu provarei para você exatamente o quão digno eu sou de ser seu noivo. Eu estou confiante que você parará de me ver como seu amigo de infância, e começará a me ver como um homem.
Ele firmemente afirma enquanto encara em meus olhos.
Esse é o fim do capítulo 2. Até a próxima! :)

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