[SWD] Love Tangle: Timo (capítulo 7)
Timo
(História Principal) – Capítulo 7
Paul: Eu preciso falar com você.
Paul me para na saída, depois de
nós termos dado nosso relatório de progresso na reabilitação do leopardo
Kaleido.
Julia: Sobre o quê?
Paul: O que nós conversamos no
outro dia. Eu quero uma resposta sobre nosso noivado.
Julia: !
(É verdade. Eu me esqueci de que
nós tínhamos adiado essa conversa até mais tarde.)
Apesar de nós estarmos em quase
constante contato durante a cirurgia e reabilitação do leopardo... Eu olho para
Timo ao meu lado. Ele tem suas costas viradas para nossa direção e parece estar
esperando por mim.
(Trabalho sendo o que é, Paul
provavelmente não quis trazer isso à tona até a condição do leopardo se
acalmar. Essa provavelmente é a chance pela qual ele esteve esperando.)
Eu não posso evitar me sentir
aturdida quando meu amigo de infância me encara, esperando para eu responder.
Então o pensamento me atinge.
(Como Timo se sente ouvindo tudo
isso?)
Eu roubo um rápido olhar para
ele, mas sua expressão permanece em branco e insondável.
Julia: Paul, nós somos melhores
amigos desde que éramos crianças, e eu realmente gosto de você, mas noivado é
um grande passo.
O que eu não consigo falar é, é
impossível para eu imaginar que estamos noivos.
Paul: Então, é um grande passo,
mas você ainda está disposta a considerar?
(Aí está aquela inacreditavelmente
positiva atitude dele novamente...)
Paul calmamente continua a
sorrir, mas ele soa determinado.
Paul: Certo, você tem mais uma
semana. Então eu definitivamente quero sua resposta. Se for realmente tão
difícil para você decidir, então eu não vejo razão por que você não deve apenas
dizer sim. Eu prometo que não vou te decepcionar se você fizer.
A confiança em sua voz quando ele
se inclina em minha direção certamente empresta força a seu argumento.
Julia: Paul—
Paul: Você tem que me desculpar,
o diretor está esperando.
Paul rapidamente sai da sala de
exame, deixando eu e Timo sozinhos. Tudo o que eu posso fazer é quietamente
ficar lá, encarando-o enquanto ele sai andando. Repentinamente uma mão segura a
minha, retornando-me aos meus sentidos.
(Timo?)
Timo: Vamos.
Ele fala forçadamente, e puxa
minha mão.
Julia: Vamos? Para onde?
Timo: ...
Ele não responde. Entretanto, seu
aperto em minha mão me diz “a qualquer lugar, contanto que seja para longe
daqui”.
Julia: Oh.
Timo termina me levando para a
piscina de golfinhos do instituto.
Timo: Vamos observar os golfinhos.
Por alguma razão, seu tom parece
mais ainda mais brusco para mim que de costume.
Julia: É nossa segunda vez
observando-os juntos, não é.
Eu respondo com um fraco sorriso.
(Apesar de eu me sentir mal por
Paul, é realmente um pouco de um alívio estar aqui com Timo agora mesmo.)
Na verdade, eu estou grata que
ele me trouxe aqui. É bom sentar e observar os golfinhos nadando pela água
clara.
Julia: Eu me pergunto sobre o que
os golfinhos estão falando agora.
Nossa visita de manhã cedo à
piscina no outro dia vem à mente... ...e eu pauso para me lembrar da conversa
que nós tivemos.
Timo: Eu não tenho ideia, mas
tenho certeza que é fascinante.
Timo parece gostar de observar os
golfinhos nadarem ao redor da piscina.
Timo: Animais apenas agem, e não
ficam pendurados em seus pensamentos do modo como nós humanos fazemos. Seu
estado mental permanece puro, e livre. Isso faz observá-los ser muito
reconfortante.
Julia: Eu vejo o que você quer
dizer.
O comentário de Timo realmente me
atinge.
(É definitivamente relaxante
observar os golfinhos... ...mas eu penso que o que acho mais reconfortante
agora é sentar aqui e falar com Timo.)
Julia: Falando nisso, você se
lembra do que nós conversamos da última vez que estivemos aqui?
Timo: Aham. Sobre querer salvar
os animais, como pesquisadores, e como amantes de animais.
Julia: Uma vez que a reabilitação
daquele leopardo Kaleido suceder, nós estaremos um passo mais perto desse
sonho, não é.
Timo: É isso mesmo.
Timo vira para me olhar e sorri.
Essa excepcional mostra de afeto dele faz meu coração pular.
Timo: Darwin...
Ele quietamente chama meu nome
enquanto alcança por minha bochecha.
(Oh.)
Eu reajo sem dizer nada quando as
pontas de seus dedos se esfregam contra minha pele.
Julia: Timo—
A sensação delicada de seu toque
manda um fraco arrepio através de mim.
(Por que ele está tocando minha
bochecha assim?)
Eu me sinto como se estivesse
sonhando quando o encaro de volta.
Timo: Que resposta você dará a
Morgan?
Timo ainda tem sua mão em minha
bochecha quando encara em meus olhos.
(Eu tenho que fazer uma decisão,
não é. E eu suponho que Timo está ciente disso.)
Eu respondo...
-Você realmente quer saber?
-Eu terei que pensar nisso.
(+Timo)
Eu fracamente faço uma careta.
Julia: Eu terei que pensar nisso.
Paul e eu somos amigos desde a infância. Eu quero que minha resposta seja
sincera, mesmo se não for o que ele quer ouvir.
Mesmo quando eu explico, minha
resposta para Paul está rapidamente se solidificando em minha mente.
Timo: Eu vejo.
Sem mais nada para adicionar,
Timo alcança para cima e afaga minha cabeça.
Julia: Sim. Eu acho que isso será
para o melhor. Eu gosto muito de Paul, mas eu não tenho certeza se nós
realmente compartilhamos as mesmas paixões.
Eu pauso e sorrio para Timo.
Julia: Agora mesmo eu estou
fazendo tudo o que posso para seguir meus sonhos.
Timo: Quais são?
Julia: O que você e eu falamos
mais cedo. Lembra, nós compartilhamos os mesmos objetivos?
Timo: Oh, aham.
Julia: Tudo o que eu consigo
pensar agora são os animais. Eu quero salvar o maior número possível. Estar
noivada com Paul é a última coisa que eu quero em minha mente.
Timo: Eu vejo.
Timo pausa antes de responder.
Timo: Falando de animais, eu
gostaria de discutir a reabilitação do leopardo. Vamos voltar ao laboratório.
Julia: É claro, Timo.
Eu me encontro grata pela casual
mudança de assunto de Timo, e suspeito que ele fez isso por consideração por
mim. Após o trabalho, Timo e eu voltamos para casa para Lilac Court juntos.
Mais cedo, enquanto estávamos examinando a reabilitação do leopardo, nós
tínhamos arrumado para reunir em seu quarto mais tarde para discutir um novo
artigo.
(Falar sobre trabalho com Timo é
muito mais agradável que pensar em minha resposta para Paul. Eu apostarei que
Joy ficaria aborrecida se ela me ouvisse dizer isso.)
Meus sentimentos para com a
oferta de casamento de Paul podiam ser bem diferentes se eu tivesse o nível de
entusiasmo dela por romance.
(Entretanto, não há sentido em se
preocupar com isso.)
Timo: Darwin, você estava
planejando vir ao meu quarto imediatamente?
Eu começo a assentir de volta
antes de notar Naoki à distância, vindo em nossa direção.
Naoki: Ei, Julia, Timo...
Naoki brada para chamar nossa
atenção.
Naoki: ...perfeito timing. Eu trouxe
souvenires da Cidade Kyo e queria dar os seus a vocês.
Ele estica uma garrafa simples,
mas de aparência elegante que exibe qualidades atrativas e misteriosas.
Julia: Isso é porcelana?
Naoki: Sim. Dentro tem vinho de
arroz doce. Embora fermentado, ainda é bem doce e tem muito pouco álcool.
Julia: Vinho de arroz doce? Eu
ouvi isso antes, mas nunca tive uma chance de provar. Obrigada, Naoki.
Naoki: É considerado bem
saudável, o que, considerando o quão ocupados vocês dois estão com trabalho,
pode fazer bem para vocês.
Naoki entrega a Timo e eu cada um
uma garrafa.
Julia: Obrigada.
O trabalho de Naoki como um
calígrafo não é nada como o que Timo e eu fazemos, mas isso não o impede de
mostrar um interesse, o que eu aprecio.
Julia: Diga, Timo, por que nós
não testamos esse vinho de arroz enquanto examinamos aquele novo artigo juntos?
Timo: Isso parece bom.
Naoki: Não trabalhem demais.
Nós dois sorrimos de volta a
Naoki, gratos pelo sentimento.
Julia: Timo, nós devemos
provavelmente checar esse também, “Problemas Relacionais a Estrutura
Esquelética de Gatos Panterinos”.
Timo e eu estamos lendo artigos
de pesquisa em nossos tablets. Cada vez que encontramos um de interesse, nós
paramos e o discutimos um com o outro. Para mim, a atividade é incrivelmente
agradável.
(Eu amo satisfazer minha sede por
conhecimento. E eu nunca teria adivinhado que passar o tempo com alguém que se
sente similarmente poderia ser tão divertido.)
Enquanto lemos, nós dois estamos
lentamente bebendo o vinho que Naoki nos deu.
(Construir nosso conhecimento
assim deve também ajudar Timo e eu a estabelecer um caminho para nossos
objetivos.)
Julia: ...Timo...?
Quando Timo, quem está sentado ao
meu lado, não responde, eu chamo seu nome novamente. Ao invés de receber uma
resposta...
Julia: !
...eu sinto sua mão em meu ombro.
Essa repentina assertividade em sua parte faz meu coração pular.
(Tem que ser a mão de Timo,
certo? Nós somos as únicas pessoas no quarto.)
Relutante em virar para olhar, eu
tendo chamá-lo novamente.
Julia: Timo... você queria algo?
Meu coração começa a acelerar
incontrolavelmente ao calor de seu toque.
(Ele nunca colocou sua mão em mim
tão descaradamente antes.)
Corando, eu hesitantemente viro
para olhar. Certo o suficiente, Timo está logo atrás de mim.
Julia: !
(Ele vai me dar um ataque
cardíaco – Whoa?!)
Algo quente e macio toca meus
lábios. Eu imediatamente sinto sua pele delicada diretamente contra a minha. Os
lábios de Timo, e meus lábios, estão se pressionando juntos.
(Isso está realmente
acontecendo?!)
Minha mente desliza a uma parada.
Eu até mesmo me esqueço de piscar por um momento quando encaro em surpresa.
Tudo o que consigo ver é o rosto lindo de Timo, e seus olhos estão fechados.
(Nós estamos... beijando.)
Sua grande mão repentinamente
desce sobre meus olhos, forçando-me a fechá-los. No momento que eu o faço,
entretanto, seus lábios se separam dos meus.
Timo: Você não vai me parar?
Eu pulo quando ele sussurra em
minha orelha.
(Eu... não o parei, não é? Ele me
surpreendeu com seu beijo, e ainda, o pensamento nunca passou pela minha mente
que eu não queria.)
Eu inconscientemente alcanço e
passo meu dedo sobre meus lábios. Eu ainda posso sentir seu calor.
Timo: Você gosta de mim?
Ele quietamente pergunta, e mais
uma vez, eu olho para ele em surpresa. Seu olhar normalmente sem emoção inquietamente
dança enquanto ele espera honestamente por minha resposta.
Julia: Timo, eu...
Eu pauso no meio da frase com
meus lábios separados e Timo começa a se inclinar em minha direção novamente.
Julia: !
Ele segura minha cabeça entre as
pontas de seus dedos, gentilmente inclina minha cabeça para trás, e então me
beija novamente.
(Mais uma vez, eu posso sentir
seu calor. Como eu devo reagir?)
A sensação do beijo de Timo se
espalha através de mim, instigando não vergonha ou constrangimento, mas paixão
em seu rastro. Meus dedos ficam tensos por um momento, hesitam, e então relaxam
novamente.
(Eu não posso afastá-lo – não, eu
não quero afastá-lo.)
Ao invés, eu fecho meus olhos, e
me perco na sensação de seus lábios.
(Não há homem que me fascine mais
que Timo. Talvez não sejam nossas conversas profissionais sobre pesquisa que eu
gosto tanto... ...mas simplesmente estar na presença de Timo?)
Isso pode ser amor florescendo
dentro de mim. Uma sensação para a qual eu estou desacostumada. O corpo de Timo
mexe um pouco, e antes que eu saiba, nós estamos pressionados um contra o
outro. Assustada, minha boca abre.
Julia: Timo, espere!
(Ele está se movendo rápido
demais para mim!)
Eu começo a afastá-lo pelos
ombros, então noto que algo sobre seu comportamento parece estranho.
Julia: Ele está adormecido?
A próxima coisa que eu percebo,
estou pegando-o em meus braços.
(Oh. Ele é pesado.)
Ele ficou completamente mole. Eu
noto um tom vermelho em suas normalmente pálidas bochechas.
(Pensando nisso, eu apenas bebi
um copo ou dois daquele vinho de arroz... ...mas a garrafa de Timo está
completamente vazia.)
Apesar de Naoki ter nos dito que
não tinha muito álcool, é possível que Timo não tenha muita tolerância.
Julia: Bom deus.
Com um pequeno esforço, eu
consigo deitá-lo no sofá.
(Levá-lo para sua cama está fora
de questão. O que Timo estava pensando?)
Eu busco um cobertor de seu
quarto para cobri-lo.
Gatinho: Miau...
O gatinho, que tinha se escondido
enquanto Timo e eu estávamos lendo, repentinamente aparece aos meus pés. Ele se
esfrega contra mim, procurando por atenção, e eu o levanto e o coloco em meu
colo.
Julia: Você viu isso? Timo caiu
no sono em mim. Eu aposto que você ainda pode ouvir meu coração acelerado, não
pode.
Eu coloco minha mão sobre meu
coração enquanto resmungo para o gatinho.
Julia: Você pode acreditar no que
ele fez?
Gatinho: Miauuu...
O gatinho simpaticamente grita e
eu faço uma careta de volta para ele.
Julia: Mmm.
Meus ombros estão frios. Eu
lentamente abro meus olhos quando começo a tremer.
Julia: Não me diga que eu caí no
sono?
A estranha cor dos lençóis apenas
adiciona ao meu espanto. Acima disso, deitado ao meu lado está...
Julia: Timo?!
Eu quase grito seu nome em
surpresa.
(O que eu estou fazendo dormindo
ao lado dele? ...Vejamos, ontem à noite ele terminou ficando bêbado e... ...ele
me b-beijou, não foi. Então ele caiu no sono. Depois disso, eu passei um tempo
acariciando o gatinho. E então...?)
Eu tento o mais duro que posso
para me lembrar do que aconteceu ao fim da noite, mas, para meu desânimo, o vazio
permanece vazio.
Timo: Você está acordada?
(Uh-oh. Eu o acordei?)
Eu quase pulo da cama em surpresa
quando Timo lentamente se senta enquanto segura sua cabeça.
Julia: T-Timo... Eu, um—
Timo: Você vai me lembrar de que
o vinho que Hozumi nos deu ontem à noite tinha álcool nele, não é.
Julia: Oh, ah... sim. Tinha um
pouco.
Timo: Eu acho que bebi demais.
Parece que minha tolerância é ainda mais baixa do que eu esperava. Eu me lembro
de acordar no meio da noite e encontrar você adormecida com o gatinho. Embora
eu ainda estivesse bêbado no momento, eu consegui carregar você até aqui e
deitar você na cama. Fora isso, eu não tenho ideia do que aconteceu. Eu nem
mesmo sei como terminei deitado ao seu lado.
Julia: Não me diga que você não
se lembra de nada?
Timo: Uh-uh.
Julia: Bem, o que você acabou de
dizer está começando a me lembrar. Você caiu no sono, e eu sentei no sofá e
comecei a afagar o gatinho. Eu devo ter cochilado então.
Eu solto um fraco suspiro, então
quietamente continuo.
Julia: Eu também me lembro do que
aconteceu logo antes disso.
Timo repentinamente me dá uma
expressão surpresa.
Timo: Não me diga que eu te
beijei?
Ele pergunta numa voz baixa.
Julia: ...
Eu quietamente assinto de volta.
Meu coração começa a bater violentamente. Cada fibra em meu ser espera
pacientemente pelas próximas palavras de Timo.
(Por favor, Timo, explique para
mim o que aquele beijo significou para você.)
Eu noto suas bochechas pálidas fracamente
ficando vermelhas quando ele parece ficar envergonhado.
Timo: Se por acaso eu—
Minha antecipação do que estou
prestes a ouvir cresce com cada palavra que ele diz, até... ...ele ser
abruptamente interrompido pelo som de seu telefone tocando. Assustado, ele
imediatamente o alcança.
Timo: Olá, Salminen falando.
Parece que ele está conversando
com um colega de trabalho do laboratório. Eu olho para o relógio e percebo que
a conferência da manhã teria acabado de terminar.
Timo: ...Entendido.
Após uma curta conversa, ele
desliga novamente.
Julia: Não há nenhum problema,
há?
Timo: Não. Parece que eu tenho um
visitante no laboratório. Desculpe, mas eu terei que ir.
Rapidamente fica aparente que
Timo não estará terminando sua explicação. Ele sai da cama.
Julia: Você tem um visitante?
Timo: Aham. Você deve vir também.
É alguém do Instituto de Pesquisa N. Eles querem ouvir sobre nosso leopardo.
Julia: Instituto de Pesquisa N?!
Eu o encaro em surpresa. Junto
das instalações internacionais de pesquisa animal, o Instituto de Pesquisa N se
classifica bem no topo... ...logo junto ao lado do Grupo de Tutela Animal
Mundial onde Timo e eu sonhamos em trabalhar.
Moço Misterioso: Bom dia, homem
leopardo.
Quando Timo e eu chegamos ao
trabalho, nós vamos direto para a área de alimentação dos leopardos... ...onde
nós somos encontramos o mesmo lindo moço que eu vi em ocasiões anteriores.
(Huh? Quem é aquele homem ao lado
dele?)
A pessoa parada atrás do moço
parece vagamente familiar. Na verdade, embora eu nunca tenha o encontrado— A
expressão de Timo registra surpresa.
Timo: Você não é Professor—?
Eu estou aturdida quando Timo cumprimenta
um dos mais altamente considerados pesquisadores animais no mundo.
Professor no Instituto de
Pesquisa N: E você deve ser Sr. Salminen, correto? Perdoe-me por aparecer
inesperadamente.
O professor oferece a Timo um
amigável aperto de mão o qual Timo prontamente aceita.
Professor no Instituto de
Pesquisa N: Eu estou aqui em Kaleido para a Conferência Acadêmica Real e soube
da notável recuperação de seu leopardo Kaleido ferido. Eu espero que você vá me
perdoar por aparecer não convidado, mas eu simplesmente tinha que checar isso.
Timo: De jeito nenhum. Na
verdade, eu estou honrado por você tomar um interesse.
Professor no Instituto de Pesquisa
N: Então, onde está esse leopardo ferido? Eu mal posso esperar para vê-lo. Ele
pode andar ainda? E quanto a correr?
Timo: Infelizmente, embora sua
taxa de recuperação seja bem notável, nós ainda estamos o forçando a descansar.
Ele não pode ser permitido se desviar do programa de reabilitação que nós
estabelecemos para ele.
Professor no Instituto de Pesquisa
N: Oh, é mesmo?
O professor não parece feliz.
Parece que ele estava esperando mais depois de viajar toda essa distância.
Timo: Se você quiser se juntar a
mim no laboratório, eu ficaria feliz de mostrar a você nossos registros da
cirurgia dele e o progresso que ele fez.
Professor no Instituto de Pesquisa
N: Não, eu não tenho o tempo, mas obrigado de qualquer maneira.
Ele não faz nenhuma tentativa de
esconder seu desagrado quando se apressa.
(Em minha mente, apenas os
registros teriam sido fascinantes. Ele deve ter realmente querido ver o
leopardo.)
Eu começo a me sentir um pouco
desapontada quando o observo ir.
(Como ele pode mostrar nenhum
interesse nos registros?)
Moço Misterioso: Aquele homem não
gosta de animais.
O moço, quem estava quietamente
observando o tempo inteiro, repentinamente murmura.
Julia: Isso não pode ser verdade.
Eu pondero seu comentário por um
momento.
Julia: Ele é bem conhecido por
seu entusiasmo como um pesquisador animal.
Moço Misterioso: Mas o que é que
ele realmente gosta? Os animais? Ou sua pesquisa?
O moço responde em um tom
congelante, então sai andando. Timo, quem tinha permanecido pensativamente
quieto durante essa troca, finalmente se pronuncia.
Timo: Você sabe, eu também pensei
que ele era conhecido por seu entusiasmo, mas ainda... ...se isso fosse
verdade, você não acha que nossos registros seriam de mais interesse para ele
que o próprio leopardo?
As suspeitas de Timo me deixam
sentindo aturdida. O dia termina sendo um ponto de virada para ambos Timo e eu
mesma. Após o nosso decepcionante encontro com o professor bem considerado,
vários dias passam...
Julia: Timo, perfeito timing!
Eu percebo Timo no corredor
quando ele volta para casa do trabalho. Nós dois não conversamos muito desde a
outra noite. Não apenas eu estive ocupada com pesquisa...
Julia: Eu não brinco com o
gatinho tem um tempo. Você se importa se eu for e visitar?
...Eu também tive que trabalhar a
coragem para me aproximar dele.
Timo: Desculpe, não agora. Eu
estou cansado.
Embora eu esteja preparada para
isso, sua resposta curta ainda me assusta. Entretanto, eu tensamente
respondo...
-É claro, eu deveria ter
percebido. Eu sinto muito.
-Se algo está incomodando você,
eu estou feliz em conversar. (+Timo)
Tem sido impossível para eu pegar
o que Timo está pensando ultimamente. Ainda, eu sorrio de volta para ele.
Julia: Se algo está incomodando
você, eu estou feliz em conversar.
Nosso relacionamento foi tão
longe quanto um beijo, e agora, nós estamos ficando distantes novamente. Ainda,
eu não consigo ficar zangada com ele.
(Timo tem estado agindo estranho nesses
últimos dias. Desde aquele beijo.)
Eu pondero seu comportamento
quando ele anda para longe de mim.
(Parece que ele se tornou ainda
mais curto comigo – Não, parece que ele está tentando me evitar. É porque ele
se arrepende de me beijar?)
Eu paro e sacudo minha cabeça
quando meus pensamentos começam a ficar negativos.
(Quando ele olha para mim, seu
olhar não é nem um pouco menos quente que costumava ser.)
Julia: Ainda, parece que há algo
o incomodando. Eu estou imaginando?
Os eventos de ontem repentinamente
vêm à mente. Era a primeira noite em um tempo que nós estávamos sozinhos juntos
no laboratório à noite.
(Agora que as coisas se acalmaram
talvez nós possamos compartilhar uma xícara de café?)
Eu noto Timo em sua mesa,
pesquisando algo.
Julia: Timo, eu vou fazer um
pouco de café. Você gostaria de um pouco?
Timo não olha para cima.
Timo: Não, eu acabei de ter uma
xícara.
Ele responde de volta.
Julia: Oh. Certo.
Timo: *Suspiro* ...Desculpe.
(O que foi isso?! Ele acabou de
soltar um suspiro, não foi.)
No começo, eu pensei que foi uma
reação para eu lhe oferecer café, e eu comecei a deixar isso me deprimir. Mas
não demorei muito tempo para perceber que Timo não se comportaria assim.
(Nesse caso, sobre o que ele pode
estar suspirando? Parece que há algo o incomodando. Se sim, eu gostaria de
descobrir. Entretanto, não está na natureza de Timo para me contar. Se apenas
eu pudesse convencê-lo que estou aqui para dar apoio a ele.)
Frustrada, eu gentilmente traço
meus lábios com a ponta de meu dedo. Parece que parte de mim ainda anseia por
aquele calor de seu beijo.
Esse
é o fim do capítulo 7. Até a próxima! :)
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