[SWD] Magic Sword: Ray (capítulo 6)
Oi
oi, pessoal! Crys-chan voltou com mais Magic Sword. Espero que gostem! :)
Ray (História
Principal) – Capítulo 6
Nós
estamos ficando em Riznal para a noite. Durante o festival do Dragão de Rocha,
eu engoli uma bebida forte chamada Despertar do Dragão. Eu desmaiei num banco
na praça da cidade, e Ray me trouxe de volta a nossa estalagem... Nós dois
estamos na minha cama, encarando os olhos um do outro. Minha cabeça ainda está
confusa.
Ray:
Não vá se forçando e colocando uma fachada. Pense em si mesma um pouco. Você é
a princesa, mas você também é humana. Não enterre suas emoções dentro de você.
Pelo menos na minha frente, não esconda seu verdadeiro eu. Deixe-o brilhar.
Ele
coloca sua mão em minha bochecha, e em contraste com minhas expectativas é
quente.
Lily:
Sério? Eu tenho os sapatos de meu pai para encher, contudo. Eu não posso
reclamar sobre cada pequena coisa.
Ray:
Você acha que governantes são imóveis blocos de pedra?
Lily:
Eu não sei... Eu nunca vi meu pai reclamar antes. Eu devo substituí-lo também
como manter as pessoas felizes. Eu devo ser como meu pai.
Ray:
Você saiu para recuperar a roubada Excalibur. Você fez bem.
Lily:
Mas isso nunca teria acontecido se eu tivesse a sabedoria para preparar o
exército, como você disse. Eu sou a culpada pela perda da espada sagrada.
Ouvindo
isso, seu peso se pressiona em mim novamente.
Lily:
Nós estamos contra Rei Arthur. Nós realmente podemos... Não. Nós devemos...
Eu
sei. Eu não tenho chance numa luta. Para não mencionar, Arthur tem Merlin. Não
há como dizer se mesmo com Ethan, Estel, e Ray ajudando nós sairemos
vencedores.
Lily:
...
Ray:
Você está com medo de Arthur e Merlin?
Ray
faz a pergunta como se ele tivesse pegado da minha mente. Depois de um pouco,
eu dou um pequeno assentir.
Lily:
Sim... Eu estou. Eu sei que eu não deveria dizer isso, mas... Eu estou.
Ray:
Diga de qualquer modo. Isso não significa que você está desistindo, não é?
Lily:
É claro que não! Nem mesmo se isso me custar minha vida... Eu lutarei até meu
último suspiro. Esse é meu papel, como o poder governante de Theodore.
Eu
meio digo isso para mim mesma, e formo um punho na frente de meu coração.
Ray:
Como seu governante, huh? Bem, você certamente é uma pessoa nobre.
Lily:
Ray...
Ele
olha para mim com sinceridade em seus olhos.
(Ele
nunca olhou para mim assim antes...)
Ray:
Mas se isso se torna uma jaula para você, só causando sofrimento... Então você
não precisa carregar o fardo sozinha.
Lily:
Huh?
Ray:
Se você tirar isso de seu peito, você se sentirá melhor. Eu te disse para não esconder
seus sentimentos, certo? Reclame para mim. Eu não tenho fidelidades para a qual
trair você. Eu não vou vazar o que você me diz.
Lily:
Sim...
Ray:
Ou você não confia em mim?
Eu
balancei minha cabeça a isso.
Lily:
Eu confio em você. Você tem uma boca vulgar, mas você é gentil abaixo disso
tudo...
Ray:
Minha boca não tem nada a ver com isso.
Lily:
Você não acha que tem um vocabulário vulgar?
Ray:
Eu simplesmente digo o que está em minha mente.
Lily:
Sim, e é por isso que eu posso confiar em você. Você não mente.
Ray:
... Certo.
Por
um segundo sua sobrancelha franze, como se eu tivesse atingido um nervo. Sua
mão move de minha bochecha para minha cabeça, e ele me coloca para dormir
novamente.
Ray:
Descanse agora. Nós partimos novamente amanhã.
Ele
bagunça meu cabelo gentilmente, o que me lembra de meu sonho de meu pai.
Lily:
Ray, eu tive esse sonho de minha infância. Como... você era quando criança?
Sua
mão para, e eu consigo ver uma leve tensão em sua expressão.
Lily:
Ray?
Ray:
... Você se esqueceu de tudo?
Lily:
O quê?
Ray:
Aquele dia...
Há
uma profunda dor em seus olhos. Eu quero mantê-lo falando, mas repentinamente
eu me sinto sonolenta e minha boca não funciona.
Ray:
Lily...
Sua
voz me alcança bem antes de eu desmaiar... Está sufocada de dor, e então se foi.
Na manhã seguinte, nós saímos de Riznal para a Caverna Oreikhal. Lá, o aroma de
terra molhada alcança meu nariz.
Lily:
Quão longe a Caverna vai?
Ray:
Se nós não ficarmos perdidos, pode nos levar um dia.
Lily:
Certo, isso é bom. Estar no escuro por tempo demais iria me deprimir.
Ray:
Isso é só se nós não ficarmos perdidos, lembra-se. A Caverna Oreikhal é famosa
por sua formação complexa. Poucos conseguem sair sem ficarem perdidos.
Lily:
O quê? Nós ficaremos perdidos também, então?
Ray:
Eu tenho um mapa. Se é preciso, nós ficaremos bem.
Ethan:
Nós podemos confiar nesse mapa, contudo?
Ray:
Não há como dizer. É do fundo da Biblioteca, mas é melhor que nada.
Estel:
Nós devemos conservar luz, então. Extinga a tocha e mantenha a lanterna.
Ray:
Não é uma ideia ruim.
Estel
apaga a tocha, e instantaneamente tudo fica mais escuro. Andando com apenas a
lanterna iluminando nossos pés não é muito tranquilizante.
Ethan:
Lily, você está bem? Essas rochas são escorregadias, então seja cuidadosa.
Lily:
Obrigada. Eu estou bem até agora...
Eu
viro para assentir a Ethan, e então acontece.
Fwap
fwap fwap!
Acima
de mim, milhares de pequenas sombras aparecem.
Lily:
Eek!
É
tão repentino que me assusta, e eu agarro em Ray quem esteve andando ao meu
lado.
Ray:
Eles são só morcegos.
Lily:
M-morcegos... Menino, isso me assustou...
Ray:
É uma caverna. É claro que há morcegos.
Lily:
S-sim. Foi só tão repentino, no entanto...
Estel:
Se Lily está assustada, talvez nós devêssemos voltar.
Ray:
Não ouse mimá-la. Ela ficará acostumada com o escuro em breve. Continue se
movendo.
Ethan:
Você não tem nenhuma magia de iluminação, Ray? Seria uma questão simples clarear
a caverna inteira...
Ray:
É possível, mas você realmente quer que eu use minha força nisso? Vem da mesma piscina
que minha magia ofensiva, mas se você insiste...
Lily:
Não! Sério, eu estou bem...
Ray:
Então solte meu braço. Você está fazendo impossível andar.
Eu
estive segurando em seu braço com força esse tempo inteiro.
Lily:
D-desculpe!
Eu
entro em pânico e solto, em seguida Estel agarra minha agora livre mão.
Estel:
Tenha a minha ao invés.
Lily:
Estel...
Ray:
Eu disse para parar de mimá-la, tolo.
Ele
substitui a mão de Estel com a dele violentamente, então me puxa junto.
Estel:
Lily não está acostumada a andar por cavernas. Eu não estou mimando-a nem nada.
Ray:
Não, você está. Por que ela não deveria ser capaz de fazer isso ela mesma? Se
ela escorrega, ela escorrega. Ela vai encarar sua morte com coragem.
Lily:
E-Eu não estou prestes a morrer aqui.
Ray:
Então veja onde pisa.
Ele
solta minha mão.
(Ele
foi realmente o último comigo na noite passada, mas isso dificilmente parece
real agora... Ele me disse para não segurar, para soltar tudo, mas...)
Ele
parece sentir meu olhar, porque ele vira para me encarar.
Ray:
O quê? Tem um problema?
-Não
realmente.
-Sobre
a noite passada... (+Ray)
Lily:
Ray, sobre a noite passada...
Ray:
Oh, você quer dizer quando você dormiu como uma preguiça e chutou os lençóis
para eu arrumar?
Lily:
O quê? Eu fiz isso!?
Ray:
Você tem terríveis hábitos noturnos. Não vai ganhar cara algum assim.
Lily:
E-Eu vou... tentar consertar isso.
(Eu
devo ter sonhado na noite passada...)
Ethan:
Caras, esperem. Eu acho que estivemos andando em círculos. Eu juro que acabei
de ver essas rochas gêmeas.
Estel:
Eu me lembro desse padrão de hera, também. Nós não devemos estar progredindo.
Ray:
Então o mapa é inútil, huh? Droga.
Lily:
Se nós não podemos confiar no mapa, o que faremos?
Ray:
Vamos parar e pensar num plano. Deve haver uma abertura entre essas rochas.
Estel:
Lily, você consegue? Eu devo te carregar até lá?
Lily:
Eu ficarei bem. Meu ombro está todo melhor, então eu posso fazer isso eu mesma.
Ethan:
Só para ser seguro, eu vou primeiro para que eu possa te pegar.
Ray:
Aqui vamos nós com o mimo de novo.
Ele
suspira, então pula na frente. Dentre as rochas, nós acendemos uma fogueira e nos
recuperamos. Não há como dizer o tempo nessa caverna.
Lily:
Eu me pergunto quão tarde ficou...
Ray:
O sol provavelmente se foi agora. Nós estivemos andando aqui por cerca de quatro
horas, eu diria.
Ele
tira seu relógio de bolso.
Ray:
Nós estamos perdidos agora mesmo, mas estávamos fazendo bom tempo antes disso.
Nós estamos cerca de metade do caminho, eu conto.
Ethan:
Nós estamos no caminho certo para alcançarmos a saída, contudo?
Ray:
Sem ideia. De acordo com o mapa, sim, mas nós aparentemente não podemos confiar
nele.
Lily:
Então é possível que nós não estamos nos aproximando da saída?
Ray:
Praticamente, sim.
Estel:
Eu seguiria a corrente de ar para a saída, mas... Tão longe, isso seria quase
impossível.
Ele
olha ao redor da caverna, mas finalmente balança sua cabeça em desânimo.
Ethan:
Então como nós procedemos? Só andar sem rumo vai desperdiçar nossa força.
Ray:
Alguém deve ir procurar.
Ethan:
Isso pode ser perigoso. Eu devo ir.
Ele
agarra sua espada e começa a levantar, mas então para.
Os
olhos dos rapazes se estreitam.
Lily:
O que houve?
Ethan:
Shhh. Alguma coisa está vindo.
Estel:
Eu cheiro uma besta...
Ray:
É uma grande.
Nossos
olhos varrem a escuridão da caverna, procurando.
???:
Grrr...
Eu
posso ver sopros brancos de fôlego. Sua respiração é feroz, e da escuridão uma
grande besta com três cabeças aparece.
Ethan:
Cérbero, huh?
Lily:
Essa é a besta que eles chamam de guardião do inferno, não é!? Ela mora nessa
caverna?
Ray:
Seria por isso que está aqui agora.
Estel:
Nós estamos contra um inimigo muito poderoso aqui.
Nós
preparamos nossas armas, e tudo fica tenso.
Kerberos:
Grooooowr!
Ethan:
Lily, fique atrás de nós!
Lily:
Não, eu lutarei!
Estel:
Não seja louca!
Ethan
toma a liderança, sua espada levantada. Estel puxa uma flecha, e Ray começa a
desenhar um círculo de magia com seu cajado.
Ethan:
Lily, eu vou chamar a atenção dele. Você o ataca do lado!
Lily:
Certo!
Estel:
Eu peguei a cabeça direita.
Ray:
Me dê algum tempo e eu invocarei algumas chamas mais quentes que o próprio fogo
do inferno.
Ethan
pula para um lado, e eu corro o oposto. Uma flecha acerta a cabeça direita que
tenta me seguir.
Estel:
Você está olhando para o lado errado, filhote.
De
perto, eu percebo quão enorme Cérbero realmente é. Apenas seu torso é mais alto
que seis pés.
Ethan:
Acerte agora, Lily!
A
cabeça do meio está presa com sua espada.
Eu
assinto, e enfio minha rapieira em sua perna.
Kerberos:
Graaawr!
(M-minha
espada está presa!)
Está
tão fundo na perna do Cérbero que eu não consigo nem a mexer.
Ray:
Lily, mova-se!
Lily:
O quê?
Há
uma bola de fogo em sua mão quando ele me chama. Eu solto minha rapieira e
corro do Cérbero.
Ray:
Prove minha ira purificadora!
Bola
de fogo atrás de bola de fogo voa da mão de Ray.
Kerberos:
Awoooo!
Ethan:
Oh, indo para seus olhos!
Lily:
Agora, minha espada...
Ray:
Lily, sua tola!
Lily:
Huh?
Assim
que eu alcanço Cérbero e agarro minha espada, ele balança sua cabeça e corpo
selvagemente.
Lily:
Ah!
Minha
mão ainda em minha rapieira, eu sou levantada e então para o chão duro.
Lily:
Gah!
Ethan:
Lily!
Estel:
Lily!
Ray:
Quão estúpida você tem que ser para se aproximar de uma besta bem depois dela
ser atacada?
Eu
tento sair do chão, mas uma dor maçante badala pelo meu corpo inteiro. Eu devo
realmente ter acertado o chão duro.
(Eu
sou tão idiota... Eu preciso sair daqui!)
Kerberos:
Grrr...
Bem
ao lado de minha cabeça, um grande pedaço da saliva de Cérbero aterrissa. Eu
estou tão perto que eu posso ver seu rosto claramente.
(Vai
me comer...)
Ethan:
Fique longe de Lily!
Estel:
Lute contra nós, não ela!
Ray:
Nós temos que prendê-lo ou alguma coisa!
Ethan:
Pra já!
Espada
na mão, Ethan avança quando Estel solta outra flecha. Ray prepara mais bolas de
fogo, mas então...
Kerberos:
Grooowr!
Seu
assustador uivo ecoa pela caverna. Ethan é forçado a seus joelhos, e a flecha
de Estel cai no meio do voo. A chama na mão de Ray também se extingue.
Kerberos:
Grrr...
Respirando
seu fôlego branco em mim, suas presas chegam mais e mais perto. Eu vou ser
comida— Mas eu paro no meio do pensamento, olhos meio fechados, para me
encontrar flutuando no ar.
(Cérbero
está me carregando!?)
Ethan:
O que você está fazendo com Lily?
Ainda
me segurando em cima, Cérbero recua para a caverna.
Ray:
Persigam-no!
Estel:
Já nisso!
Eles
perseguem a besta pela caverna enquanto ela me carrega.
(On-onde
ele está me levando!? Vai me separar pedaço por pedaço em seu lar?)
Medo
e nervos endurecem meu corpo.
Ethan:
Eu vejo uma ponte!
Estel:
Ele vai atravessar esse desfiladeiro?
A
boca do desfiladeiro se abre perante nós. Cérbero dá um pulo e o atravessa num
instante.
Ray:
Maldito animal gigante! Lily! Você ainda está conosco, certo?
-Assentir
fracamente.
-Gritar
por tudo que vale a pena. (+Ray)
Invocando
toda a minha força, eu grito de volta.
Lily:
Eu estou bem, Ray! Não se preocupe!
Ray:
Não, você não está bem, com as mandíbulas de Cérbero ao seu redor.
Honestamente... Pelo menos você ainda tem a força para gritar, no entanto.
Aguente aí! Eu vou te salvar!
Ele
começa a atravessar a ponte, e Cérbero balança suas garras de volta a ele.
Lily:
Caras, cuidado!
Ray:
Ethan, Estel, fiquem aí!
Ele
está na metade quando eles colocam os pés na ponte. Eles param no começo da
ponte.
Kerberos:
Growr!
Suas
garras cortam a ponte em um golpe, mandando-a despencando.
Lily:
Ray!
Ray:
Eu ficarei bem!
Ele
trava ao meu lado da ponte. Pendurado, ele começa a escalar.
Kerberos:
Grrr...
Ele
olha para Ray e para.
Ray:
...Ethan, Estel, eu salvarei Lily. Nós encontraremos vocês na saída da Caverna.
Ethan:
Sozinho!?
Ray:
Eu ficarei bem.
Estel:
Certo, a saída. Traga-a de volta em segurança.
Ray:
Eu não preciso que você me ordene. Proteger Lily é parte de meu trabalho,
afinal. Eu cumprirei meu dever.
Kerberos:
Grrr...
Cérbero
vai mais para dentro da Caverna. Atrás dele, eu posso ouvir os passos de Ray
ecoarem.
Carta
do Capítulo 6
DE:
Ray
PARA:
Lily
ASSUNTO:
Fique parada
Cérbero
é uma besta sensível. Só fique parada e não tente nada engraçado. Eu te
salvarei logo. Confie em mim.
Esse é o fim do
capítulo 6. Até a próxima! :)
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