Seduce Me: Compilado de Outros Finais
Oi oi, pessoal! Crys-chan voltou
com mais Seduce Me. Este é uma grande postagem com um compilado dos finais
não-românticos e dos ruins. Espero que gostem! :)
{Aviso: pode conter spoilers!}- Final Verdadeiro da Ordem
{Para este final, escolha “Desistir das memórias” quando confrontada por Diana.}
Minha mente começou a perambular. As memórias verdadeiramente valiam a pena por minha vida? Eu me lembrei do modo que os rapazes ajudaram a organizar a festa na casa e me ajudaram até em casa depois do problema de Malix. Mas então eu me lembrei: eu sou apenas humana. Eu não era um demônio. Eu não era especial. O mundo da magia era grande demais para mim. Eu já tinha um mundo para encarar sem magia estando envolvida. Eu senti uma onda de tristeza correr por mim, repassando as memórias de tudo que tinha acontecido nos últimos dias uma última vez, antes de falar.
Minha mente começou a perambular. As memórias verdadeiramente valiam a pena por minha vida? Eu me lembrei do modo que os rapazes ajudaram a organizar a festa na casa e me ajudaram até em casa depois do problema de Malix. Mas então eu me lembrei: eu sou apenas humana. Eu não era um demônio. Eu não era especial. O mundo da magia era grande demais para mim. Eu já tinha um mundo para encarar sem magia estando envolvida. Eu senti uma onda de tristeza correr por mim, repassando as memórias de tudo que tinha acontecido nos últimos dias uma última vez, antes de falar.
Mika: Certo. Pegue minhas memórias.
Eu não podia as manter. Elas eram
além de meu mundo. Elas eram além do que eu precisava saber. Eu nunca deveria
saber delas. Diana assentiu.
Diana: Feliz que você entende
agora.
A besta do poço abaixo de mim fechou
suas mandíbulas, desaparecendo em nada enquanto eu era abaixada no chão. Eu
levantei reta e olhei para Diana, decidida. Diana suspirou antes de fechar sua
mão e murmurar frases latinas sob sua respiração, alto o suficiente para eu mal
ouvir. Ela então abriu sua mão e revelou um pequeno frasco roxo.
Mika: O que é isso?
Diana: Uma poção de memória. Ela
removerá todas as memórias de demônios e magia de sua mente. Com as memórias desaparecidas,
você pode viver sua vida tão livre quanto quiser.
Mika: E os rapazes?
Diana: Eu tenho um feitiço para
eles. Assim que você beber essa poção, você assinará seu contrato comigo, e eu levarei
os rapazes de volta para onde eles pertencem.
Mika: Eles se lembrarão de mim?
Diana: Eu me certificarei de que
eles não irão. Eles nem mesmo se lembrarão de terem pensado em vir ao mundo
humano.
Mika: Por que você não usou antes
de agora? Por que eu tenho que beber conscientemente?
Diana: Porque magia demônio não é
branca e preta, querida. O problema é que a poção tem que ser bebida com
consentimento natural e completo, então eu não posso apenas colocar em seu
leite achocolatado ou derramar em sua boca enquanto você dorme. Essa é a
desvantagem de uma boa magia súcubo...
Mika: Então eu serei...
Diana: Uma humana simples e
entediante. Sem potencial. Sem memórias de mesmo TER habilidades. Você será uma
simples garota num mundo simples de mulher.
Eu assenti antes de olhar para o
frasco. Minha memória em troca de minha humanidade. Eu abri a rolha do frasco e
humildemente o trouxe aos meus lábios. Adeus, magia. Adeus, demônios. Adeus,
estranho futuro. Olá, normalidade. Eu inclinei minha cabeça para trás e engoli
o líquido, sentindo sua magia já começando seu trabalho quando alcançou o lado
de dentro de minha boca. Eu me senti tonta e doente, mas suguei cada última
gota do líquido. Eu senti as memórias dos rapazes desaparecerem. Eu nunca os
encontrei em minha casa quando me mudei. Eu nunca fui atacada por Malix ou seus
valentões. Eu nunca fui sequestrada. Eu nunca conheci Diana. Quando eu terminei
de beber, eu senti meu corpo ficar fraco, quase ficando incapaz de continuar de
pé. Minha visão estava borrada e confusa e eu não podia evitar deixar meus
olhos fecharem. Eu pedi por isso. Eu não teria mais os rapazes me protegendo.
Eu nem mesmo abri meus olhos quando finalmente cai para frente nos braços de
Diana.
???: É para seu próprio bem,
querida... Esqueça sobre isso e seja normal. Eu sinto muito...
Eu senti minha mente lentamente relaxar.
Não haviam demônios, diabos, magia para me deixar louca. Tudo estava normal.
Tudo estava pacífico. Tudo estava ordinário. Bem do modo que Diana queria. Bem
do modo que eu queria. Eventualmente, a manhã chegou e o sol gritou para eu
levantar. Surpreendentemente, eu acordei antes de meu alarme, o que era legal.
Eu me estiquei e rapidamente me vesti, ficando pronta para a escola. Eu examinei
minha mente ao que tinha acontecido no fim de semana, repentinamente me
sentindo cautelosa.
Mika: Eu tinha me mudado na sexta à
noite, tive uma festa em casa no sábado, e aproveitei meu dia no domingo. Sim,
parece certo. Eu peguei minha mochila e desci as escadas para a sala de jantar.
O lugar estava vazio e eu me senti faminta. Eu precisava comer alguma coisa. Eu
fiz uma torrada rápida e café, precisando de um impulso. Eu me senti drenada e
não queria adormecer na aula. Algo me incomodou, no entanto. Minha casa parecia
vazia, ou pelo menos mais vazia do que quando eu vim por alguma razão. Eu não podia identificar exatamente, mas isso
levemente me incomodou. Eu terminei minha comida e rapidamente corri para a
frente, esperando pelo carro de Naomi e confiante que nada iria acontecer. Eu
evitei falar sobre o que tinha acontecido ontem.
Mika: Eu estarei pegando carona com
vocês a partir de agora para e da escola.
Quando nós entramos na escola,
rapidamente pegamos nossas coisas de nossos armários e fomos para a aula. Não
houveram eventos, para minha surpresa. Naomi e Suzu tomaram seus assentos ao
meu redor— Suzu na minha frente, Naomi ao meu lado— antes que o sino da aula
tocasse e a sala fosse cumprimentada por nosso professor. História não era tão
entediante quanto Economia, mas eu ainda consegui me distrair naquela aula do
mesmo modo. Eu decidi manter meus olhos em meu caderno. Eu comecei a rabiscar desenhos
aleatórios, alguns que grudaram mais em mim que outros. Eu tinha de algum modo
conseguido desenhar um pequeno urso com um coração em seu estômago... Eu dei um
pequeno sorriso à imagem, imaginando o coração acendendo em meu papel quando eu
pressionei a borracha de meu lápis nele. Eu me lembrei do que tinha acontecido
na semana passada, lentamente franzindo as sobrancelhas às memórias de meu avô.
Eu acho que ainda era difícil deixá-lo ir. Perder alguém nunca é fácil, mas eu
sabia que chorar e deixar sua memória me atingir não me faria nenhum bem. Eu
senti, no entanto, que ele estava me observando. Tão estúpido que possa soar,
eu senti que eu estava de algum modo... segura, como se fosse bem não focar na
escola ou meu futuro e apenas viver em meu próprio pequeno mundo. Eu poderia
ser uma garotinha e desenhar imagens ao invés de planejar o resto da minha vida
e ser perfeitamente feliz. Tristemente, eu sabia que aquilo não era realista. A
graduação estava lentamente se aproximando e minha mente tinha perambulando no
futuro mais uma vez. O que eu IA fazer? Era difícil pensar nisso. Nesse ponto,
eu só queria passar. Nenhuma decisão tinha que ser feita além do tempo em meu
pequeno mundo. Nenhum desapontamento iria sair do que quer que eu decidi fazer
em meu pequeno mundo. Inferno, talvez eu poderia encontrar um perfeito amor
mágico em meu pequeno mundo e a vida iria acabar como um sonho... Era triste
pensar que meu mundo não era real, mas meu coração ainda desejou que fosse. Ele
gentilmente apertou dentro de meu peito, quase me convencendo que magia poderia
ser real. Minha mente sabia melhor. Eu soltei um pequeno suspiro, deixando meu
pequeno mundo se esconder em meus pensamentos quando o sino da aula tocou.
Naomi e Suzu sorriram para mim, fazendo-me sentir um pouco melhor. Pelo menos,
eu ainda tinha minhas amigas. Eu rapidamente juntei minhas coisas e sai para
minha próxima aula. Minha vida se tornou um borrão. Eu estava mais uma vez
cercada por pessoas se movendo mais rápido que eu enquanto atravessava minha
vida em câmera lenta. Eu senti que eu poderia parar e o mundo iria continuar se
movendo em alta velocidade. Memórias de infância me assombraram pelo dia... pela
semana... pelo mês. Em breve, eu deixei meu inteiro último semestre me passar e
eu estava prestes a me graduar. Eu nunca me senti mais nervosa sobre minha
vida. O que aconteceria depois de eu tocar meu diploma? A vida real iria só me arrastar?
Eu seria deixada sozinha num meu vazio? Era difícil dizer. Eu encarei os
formulários de graduação cobrindo a mesa de minha sala de jantar, incapaz de
processar toda a informação nela.
Mika: Eu vou me graduar...
Minha mente se instalou num
estrondo silencioso ao pensamento de graduar. Eu estava nervosa, empolgada,
preocupada, entediada, ansiosa, e irritada tudo de uma vez. O que eu ia fazer?
Onde eu ia depois que isso estivesse tudo terminado? O que estava em meu
futuro? E por que minha casa parece tão vazia? Eu suspirei e coloquei minha
testa contra a madeira da mesa. Minha cabeça tinha começado a girar e eu
precisava que parasse. Fechando meus olhos, eu contei meu batimento cardíaco enquanto
batia forte em minha cabeça. O que quebrou minha concentração foi minha campainha
tocando. Eu levantei minha cabeça e andei para o salão para abrir a porta.
Mika: Quem é?
Sr. Anderson: É seu pai.
Minha mão congelou na maçaneta. Por
que ele estava aqui? Eu podia praticamente sentir a palestra que nós estávamos
prestes a ter emanando das rachaduras da porta. Eu senti meu nervosismo tomar
controle de minhas emoções enquanto eu simplesmente fiquei lá, encarando o
vidro temperado na porta a figura de meu pai.
Mika: O que é?
Sr. Anderson: Eu queria falar com
você. É importante.
Eu abri a porta, guiando-o para
dentro. Não havia uso em negar o inevitável. Meu pai entrou e olhou ao redor do
salão, como um inspetor investigativo de saúde. Eu não pude evitar pressionar
meus lábios juntos em irritação. O que ele queria conversar?
Sr. Anderson: Você manteve o lugar
limpo. Bom.
Mika: Obrigada.
Sr. Anderson: Eu quero falar sobre
seu futuro.
Ótimo.
Mika: E quanto a isso? Eu vou
graduar e ir para a faculdade.
Sr. Anderson: Não é isso a que me
refiro. Eu me referi a você sendo parte da Brinquedos da Família Anderson.
Eu encarei. Ele estava sério agora
mesmo? Ele realmente queria adicionar outro ponto de estresse em minha vida? Eu
me senti encarar por pura irritação com o tópico.
Mika: E quanto a isso?
Sr. Anderson: Você QUER ser parte
da companhia?
Ele estava seriamente perguntando
isso? Eu estava conseguindo... uma opção? Isso tinha que ser um teste. Isso não
poderia ser real.
Mika: Você disse que eu era para
ser—
Sr. Anderson: Eu disse, você QUER
ser parte da companhia?
Eu senti minha mente ficar em
branco. Eu queria ser parte da companhia? Se essa chance era real, essa era
minha única chance de fazer o que eu queria sem expectativas acima de minha
cabeça. Eu queria ser livre. Eu queria voar alto e encontrar meu próprio
caminho de vida. Se aquele era realmente um futuro com a companhia, eu seria
levada lá por minha própria escolha, não por comando de meu pai. Se meu futuro me
levasse para bem longe, então eu queria essa chance para ir.
Mika: ...Não, eu não quero.
Sr. Anderson: Eu posso perguntar
por quê?
Mika: Eu quero escolher meu próprio
futuro. Eu não quero estar presa em expectativas.
Eu senti minha mente começar a se
encher com ideias do futuro, sonhos e objetivos que eu poderia possivelmente
completar com uma nova liberdade.
Mika: Eu quero decidir o que fazer
com minha vida. Se é com a Brinquedos da Família Anderson, então eu quero que
meu coração me leve lá.
Sr. Anderson: ...
Meu coração ficou tenso em medo. Ele
iria me repreender? Ele iria ficar feliz? O que ele iria fazer? Seu suspiro
quase me matou de susto.
Sr. Anderson: ... Você deveria
fazer o que te faz feliz.
... O quê? Ele... ele realmente?
Mika: Pai...?
Sr. Anderson: Eu vou admitir, eu estive
sendo severo com você. Pensei que eu forçando você iria lhe deixar confiante em
tomar a companhia da família. Com você estando nesse lugar, no entanto, eu
estava preocupado que você acabaria tão curiosa quanto seu avô.
Mika: Então por que você me mandou
para cá?
Sr. Anderson: Porque eu queria ver
o que você faria se não estivesse constantemente sob minha influência.
Meu pai colocou uma mão em minha
cabeça e a esfregou gentilmente enquanto eu o encarei em confusão.
Sr: Anderson: Olhando para você
agora, eu vejo uma mulher crescida, pronta para tomar o mundo... Eu
profundamente me arrependo por não ser o pai que deveria ter sido.
De repente, eu senti meu pai me
puxar num abraço, enterrando sua cabeça em meu ombro. Eu encarei de olhos
arregalados sobre seu ombro, incapaz de absorver o que estava acontecendo. Ele
estava me abraçando de verdade? Ele estava seriamente arrependido?
Sr. Anderson: Eu deveria ter
deixado você ser uma criança por um pouco mais de tempo... Agora que você está
crescida, eu não posso mais lhe guiar.
Eu comecei a tremer. Isso era real.
Tinha que ser. Isso era emotivo demais para ser um sonho. Eu agarrei meu pai,
certificando-me que meus sentidos não estavam mentindo para mim.
Sr. Anderson: Eu sinto muito. Eu
sinto muito mesmo.
Meu pai se afastou levemente e
gentilmente moveu uma mecha de cabelo de meu rosto, sorrindo para mim.
Sr. Anderson: Eu amo você, querida.
E então, eu desabei. O mundo
finalmente foi capaz de congelar completamente enquanto eu segurei em meu pai e
chorei em seu ombro. Eu deixei minha mente completamente vazia e a enchi com
memórias de meu pai e eu. Ele costumava ser gentil. Ele costumava se importar.
Algo levou esse pai de mim e agora ele estava de volta. Eu podia sentir seu
amor por mim enquanto me abraçava perto e me deixou chorar em seu ombro. Ele
finalmente disse “eu te amo”.
Mika: Papai...
Sr. Anderson: Minha garotinha... Eu
estou tão orgulhoso de você.
Eu me inclinei completamente no
abraço de meu pai enquanto ele me apoiou para levantar. Eu me senti como uma
garotinha novamente e era patético e alegre. Eu não me importei. Eu estava com
meu pai. Meu pai gentilmente se afastou e beijou minha testa, deixando-me
soluçar com um pequeno sorriso.
Sr. Anderson: Não importa quão
velha você seja, você sempre será minha garotinha. Eu posso ter estragado sua
infância, mas deixe-me me redimir com você no futuro.
Eu assenti, secando meus olhos. Eu
finalmente poderia ter um pai que não me via como um investimento, mas como uma
filha. Meu coração estava pulando em meu peito em alegria enquanto minha mente
enchia com pensamentos felizes. Eu senti que poderia fazer qualquer coisa
agora. Meu pai bagunçou meu cabelo um pouco antes de se afastar de mim.
Sr. Anderson: Agora, eu tenho que
levar sua mãe para jantar. Faz um tempo desde que saímos, mas eu acho que é
hora de se desculpar com ela também.
Mika: Pelo quê?
Sr. Anderson: Por ser um fardo que
ela teve que carregar. Ela sempre apoiou você de longe, mas eu não a deixei completamente
ser uma esposa e mãe. É hora de fazê-la feliz agora.
Meu pai e eu sorrimos um para o
outro. Nós entendemos um ao outro agora e eu estava feliz além de palavras. Meu
pai saiu de minha casa, mas não completamente sozinho. Eu sabia que ele iria me
apoiar agora com o que eu quisesse fazer. Eu sorri e segurei minhas mãos ao meu
peito, sentindo meu coração pulsar.
Mika: Eu ficarei bem.
???: Sim, você ficará.
Eu rapidamente virei para a voz
para ver uma mulher, vestida num vestido preto e dourado, sorrindo para mim.
Era como se ela tivesse aparecido do nada e eu fiquei em modo de defesa.
Mika: Quem é você?!
???: Relaxe, relaxe, eu só estou
passando.
Mika: O que você quer dizer?! Como
você entrou aqui?!
???: Você não precisa saber disso.
Eu só vim aqui pegar uma coisinha e então irei embora.
Mika: O que você—
Com um estalar dos dedos da mulher,
eu repentinamente me senti ficar quente. Essa sensação era familiar, mas eu não
poderia identificar como. O que ela estava fazendo comigo? Eu observei quando a
mulher andou para mim e gentilmente levantou meu queixo para olhar meu rosto
com um sorriso.
???: Um último beijo, querida? Eu
tive que correr muito e isso me fez precisar de um energético.
Eu me senti assentir. O que eu
estava fazendo?! A mulher sorriu e gentilmente abaixou seu rosto para me beijar.
Eu me senti derretendo no beijo, mas eu sabia lá no fundo que isso era além de
errado. Como ela estava fazendo isso?! POR QUE ela estava fazendo isso?! Eu
senti minha força e energia drenarem do beijo e logo senti minhas pernas
levemente balançarem em fraqueza. A mulher se afastou e colocou um pequeno
frasco roxo em minha mão.
???: Beba, querida. Você precisa.
Eu assenti e abri o frasco antes de
derramar seu conteúdo em minha boca. Era doce, como fruta, mas não era avassalador
e eu senti minha energia retornar ao meu corpo na última gota que caiu em minha
língua.
Mika: Huh? O qu—
???: Um presente de mim, como um
agradecimento por me dar a força para finalmente tomar o que é meu.
Mika: O que é seu?
A mulher sorriu antes de assentir
para mim e andar ao meu redor para a porta. Quando ela a abriu e deu um passo
para fora, ela olhou de volta a mim.
???: Praeteritorum poscunt, corrige
augurium. Delere memoria liberaret eam. {Do latim, “Ofensas passadas, corrigir presságio.
Remover memória para salvá-la”.}
Quando ela fechou a porta atrás
dela, eu repentinamente senti minha mente voltar a estar feliz. O que tinha
acabado de acontecer? Oh, certo. Meu pai acabou de ir embora. Eu me senti mais
confiante que nunca e sabia que eu poderia assumir qualquer coisa. Eu corri
para a sala de jantar e examinei os papéis de graduação com um pequeno
sorrisinho.
Mika: Eu posso fazer isso.
Eventualmente minha graduação
chegou. Eu atravessei o palco da escola e peguei meu diploma com graça. O resto
da história pode ser quase passada. Eu
graduei da escola como um dos dez melhores estudantes de minha classe. Minha
família estava orgulhosa. Mas e meu futuro? Bem, isso era livre para eu decidir
agora. Não mais eu teria o futuro me assustando a um canto. Eu poderia escolher
minha vida sozinha. Isso sendo dito, eu ainda estava com medo de para onde meu
futuro iria me levar. O que eu queria fazer? Eu queria ajudar a construir a
companhia da família? Eu queria me aventurar sozinha? O que eu fosse fazer, eu
iria fazer com um sorriso em meu rosto. Eu estava feliz e nada poderia me
derrubar dessa felicidade. Na manhã seguinte, eu acordei e absorvi tudo que
tinha acontecido como se fosse um sonho. Minha vida parece cair perfeitamente
no lugar. Era quase surreal. Eu andei para a janela da sacada e a abri, pisando
no pátio e encarando o céu.
Estava lindo. O vento gentilmente
esfregou meu rosto enquanto eu absorvi o aroma da manhã. Eu senti uma onda de
confiança correr por meu corpo enquanto eu encarava o céu.
Mika: Eu ficarei bem. Eu ficarei
muito bem.
Eu estava confiante que poderia
fazer qualquer coisa agora. Minha vida estava em minhas mãos e eu era forte o
suficiente para carregá-la. Eu estava sozinha por agora, sim, mas eventualmente
eu sabia que seria feliz no fim de minha jornada. Eu ainda tinha uma centena de
batalhas para encarar, mil memórias para fazer, um milhão de histórias para
escrever. Essa era apenas uma dessas histórias. E esse foi meu felizes para
sempre.
FIM: “Minha Liberdade – M”
- Final Verdadeiro do Caos
{Para este final, faça um acordo com Diana quando ela te confrontar e escolha “Poder”. É necessário concordar com a Suzu todas as vezes.}
Diana levantou uma sobrancelha a mim.
Diana levantou uma sobrancelha a mim.
Diana: Que tipo de poder?
Mika: Qualquer coisa. Eu só quero
tê-lo.
Diana: Hahaha... você quer poder,
mas não sabe que tipo de poder você quer... humana interessante...
Eu observei quando Diana se
aproximou de mim e agarrou meu queixo. Ela examinou meu rosto, o que me fez perguntar
o que diabos ela estava procurando. Eu tinha algo nele? Os olhos de Diana
pareceram quase brilhar quando olhou em meus olhos, o que me assustou e me fez
sentir aquecida e confusa. Diana assentiu sua cabeça, um pequeno sorrisinho
pintando seu rosto.
Diana: Bem... já que você não
especificou que tipo de poder...
Eu arqueei minha sobrancelha. O que
ela estava pensando? Diana recuou e tocou seus dedos em seus braços cruzados,
tentando pensar. Eu estava incerta do que passou por sua mente, mas esperei que
fosse bom. Como se achando uma solução, Diana finalmente abaixou seus braços e
assentiu para si mesma.
Diana: Muito bem, humana. É poder que
você quer, então poder você terá.
Diana estalou seus dedos, o que fez
uma grande explosão de luz roxa e preta subir da besta do poço abaixo de mim.
Eu fiquei consumida nela, fechando meus olhos com força. O mundo ao meu redor
ficou escuro e eu não queria abrir meus olhos por nenhuma razão. Eu não pude me
sentir cair. Eu não pude nem mesmo sentir meu próprio corpo. Escuridão cercou
meu corpo e eu me senti sem peso em seu abraço. Isso era o que eu queria? Onde
eu estava? Eu estava morta? Não poderia estar. Isso não poderia ser o que a
morte era. O que ia acontecer comigo? Por que eu estava na escuridão? Eu não
sabia o que estava acontecendo e senti vontade de gritar, mas numa escuridão
assim, quem iria responder?
Mika: DIANA!! ONDE VOCÊ ESTÁ?!
Eu pude ouvir minha voz vazia na
escuridão sem eco. Eu estava num abismo, deixada sozinha com ninguém para me ajudar.
Isso era liberdade? Isso era poder? O que era isso?
Diana: Você é caótica demais para o
mundo dos humanos, garotinha. Eu vou lhe dar algo muito valioso, então é melhor
você não desperdiçar a chance.
Eu olhei ao redor, tentando
encontrar Diana. Do que ela estava falando?!
Diana: Você está prestes a
renascer~ Você vai renascer numa poderosa criatura. Então poderosa, o próprio
Lorde Demônio aprenderá a temer. E eu vou lhe dar o poder para derrotá-lo.
Eu senti meu corpo tremer em dor de
repente, forçando-me a enrolar meu corpo e gritar.
Mika: GYAHH!!
Minhas roupas foram queimadas de
mim e eu observei em pavor quando minhas mãos e pés começaram a escurecer num
matiz roxo perigoso e escuro. A cor viajou por minha pele e fez meu corpo espasmar
em dor e medo. Eu não pude evitar gritar em agonia à dor me atravessando.
Parecia que minha pele estava se queimando e sendo substituída por uma nova
concha. Era uma mutação torturante. Eu pude sentir marcas se queimarem em minha
carne, marcando meu corpo numa galeria de tatuagem roxa. Quando minha cabeça
começou a focar pesada, eu agarrei os lados dela, apenas para sentir algo
crescendo de cada lado. Eu agarrei nas novas adições a minha cabeça e arfei.
Chifres. Eu estava me tornando um diabo? Não. UM DEMÔNIO...? Um demônio... Sim.
Eu era um demônio. Minha vida brilhou perante meus olhos e queimaram como
flores num incêndio. Cada memória querida para mim não mais existia em minha
mente, pois eu apenas podia aceitar a escuridão. Eu era um demônio. O nome
Ezaeur reverberou em minha cabeça. Era meu nome? Era o nome de alguém próximo a
mim? Eu não pude identificar o nome, então o coloquei na escuridão de minha
mente como minha primeira memória. Eu fechei meus olhos e respirei. Eu os abri
e estava encarando um salão de castelo, sentada num trono. Eu ouvi gritos e
imploros por ajuda e socorro dos servos ao meu redor. Eles estavam todos
assustados da ameaça que estava vindo a nossa direção. Um até se aproximou de
mim e perguntou o que deveríamos fazer. Eu encarei o servo demônio,
reconhecendo-o como meu subordinado. Outra nova memória. Eu cruzei minhas
pernas e pensei brevemente. O Lorde Demônio era um demônio poderoso, disposto a
matar por território. Nova memória. Eu dei um sorrisinho.
Eu senti novas memórias do mundo ao
meu redor surgindo da escuridão em minha mente, dizendo-me tudo o que eu
precisava saber sobre minha situação. Eu era uma súcubo e a nova governante de
um território que o Lorde Demônio queria. Eu não iria deixá-lo tomar tão
facilmente. Eu não permitiria. Eu observei enquanto meus subordinados
bagunçaram sob meu comando e os instrui especificamente no que fazer e como
preparar minha nova terra para seu invasor. Eu, então, me lembrei: Ezaeur me
deu o poder para derrotar o Lorde Demônio enquanto ela estava fora numa missão
ou outra. Eu iria tomá-lo e me tornar um novo ser. Ela iria retornar? Não era
provável. Ela estava fraca demais para retornar depois de abrir um rasgo para o
mundo humano. Ela iria ficar em sua pequena missão para sempre, deixando-me seu
reino a menos que encontrasse um humano poderoso o suficiente para garanti-la
acesso de volta. Ela não saberia disso, não até o último minuto. Que pena~
Minha mente me permitiu ver todo o poder que eu tinha e eu sorri ao pensamento
de cada feitiço em minha mente sendo poderoso o suficiente para aniquilar
reinos. Sim. Isso era o que eu queria. Essa era minha vocação. Eu era livre para
fazer meu próprio caminho. Eu tinha o poder para fazê-lo. Esse foi meu felizes
para sempre. E eu certamente iria aproveitar cada minuto dele.
FIM: “Meu Reino – S”
- Final Ruim do Anjo
Mika: VOCÊ MATOU MEU AVÔ!!!
Raiva entrou em erupção em minha
alma e eu avancei para Diana, querendo quebrar seu pescoço. Ela começou tudo
isso. Foi ela quem virou meu mundo de cabeça para baixo. Ela era a razão por
esse caos no qual eu estava. Ela iria pagar. Diana recuou e me forçou para trás
com um feitiço invisível. Eu voei para trás e deslizei pela grama, tropeçando
em meus pés e caindo de costas.
Diana: Eu não sabia que iria matá-lo!
Eu pensei que era algum adolescente brincando com magia. Se eu soubesse—
Mika: CALE-SE!!! ISSO É TUDO CULPA
SUA!!
Eu não estava ouvindo. Eu não
poderia mais a ouvir. Eu queria vingança. Eu precisava além de qualquer outra
coisa que ela pudesse me dar. Eu pulei, recuperando de seu ataque, e corri para
ela novamente. Eu estava furiosa e Diana tinha se tornado meu pior inimigo.
Diana: Eu sinto muito.
Diana fechou seus olhos e de
repente eu fui levantada no ar. Eu me balancei e me debati contra o invisível
aperto que estava em mim. Eu não podia mover meus braços ou minhas pernas
quando Diana começou a andar em minha direção.
Diana: Eu realmente sinto muito...
Eu não queria ouvir. Eu comecei a
gritar e chorar. Eu a queria morta. Eu queria meu avô de volta. Eu queria que
minha vida normal voltasse para mim. Nenhuma magia para me machucar, nenhuma
magia para assombrar minha vida, nenhuma energia para levar embora aqueles que
eu amava. Não mais. Diana se aproximou de mim e agarrou minha cabeça,
forçando-me a encarar seu rosto. Eu vi lágrimas derramarem por suas bochechas
quando ela se inclinou e me beijou. Eu pude sentir minha energia correr por meu
corpo e pude sentir Diana usando sua magia para força-la de mim. Não. NÃO! Eu
não queria isso! Eu tentei mordê-la, virar minha cabeça, qualquer coisa. Eu não
podia mover um único músculo e podia apenas sentir minha energia se esgotar de
meu corpo. Quando meu corpo ficou dormente, eu observei quando Diana se afastou
de mim. Seus olhos estavam cheios de arrependimento e quase angustiados.
Diana: Eu sinto muito.
Então, meu mundo ficou preto.
Anjo: Tu iam in tênues glaciem
Daemon. {Do latim, “Você está em gelo fino, Demônio.”}
Diana: Eu sei.
Eu ouvi vozes e tentei abrir meus
olhos, mas não pude.
Anjo: Vos scitis quod factum
praecepta. {Do latim, “Você conhece as regras.”}
Diana: Você não tem que me lembrar,
anjo. Eu só estou fazendo meu dever civil.
Um anjo? O que um anjo estava
fazendo aqui? Por que Diana estava falando com ele?
Anjo:
Baptismus non potest remitti sine purus. {Do
latim, “Batismo não pode ser levado sem pureza”.}
Diana: Faça o que precisa fazer. Eu
já destruí uma vida e agora eu tenho que destruir outra... heh, tudo por meu
reino... Anjo, faça agora antes que eu mude de ideia... Eu sinto muito.
Num mero fôlego, meu corpo
repentinamente ficou leve como uma pena e eu fiquei dormente. Eu senti meu
corpo flutuar para baixo num abismo escuro e vazio, como se eu estivesse me
afogando em água. Eu nunca vi chegando. Minha mente ficou completamente em
branco. Eu não tinha memórias. Nem sentimentos. Nada. Eu me tornei um quadro em
branco. Um corpo sem uma alma. Pura. Inocente. Ignorante.
FIM: “Pura. Inocente. Ignorante. –
M”
- Final Ruim da Diana
Eu não iria deixá-la vencer! Eu
sabia que poderia lutar contra ela. Eu comecei a puxar no aperto em mim
bruscamente. Minha mente estava lutando, mas meu corpo não estava respondendo.
Diana: Você ainda deseja lutar?
Tch...
Diana esfregou suas têmporas antes
de andar para mim.
Diana: Eu tive o bastante disso.
De repente, Diana agarrou minha
cabeça, fazendo minha mente ficar em branco. Eu senti grandes ondas de energia
correrem de meu corpo e mente ao seu toque, mas intensificou quando Diana
colocou seus lábios nos meus. Eu não beijei de volta. Eu não lutei. Eu não
podia fazer nada. Eu pude apenas encarar enquanto ela drenava meu corpo de
energia. Meu corpo começou a ficar mole e minha mente ficou insanamente pesada.
Se eu não estivesse flutuando, eu certamente estaria no chão desmaiada. Como
ela era capaz de puxar tanta energia assim sem fazer nada mais que me beijar?
Eu nunca saberia. Logo meu corpo inteiro ficou dormente e eu me senti como um
espírito vazio flutuando no meio do ar. Diana levemente franziu as sobrancelhas
à visão.
Diana: Que desperdício.
Diana correu uma mão por meu
cabelo, enrolando uma mecha ao redor de seu dedo.
Diana: Adeus, querida.
Antes que eu soubesse, eu estava
caindo. Ela tinha me soltado. Eu pude apenas fechar meus olhos. Eu nem mesmo
senti nada.
- Final Ruim do Malix
Eu pude ver Malix puxar o gatilho
antes de me preparar. ...
Malix: Oh, mas que MERDA?!
Eu abri meus olhos novamente para
ver Malix apertando seu dedo contra o gatilho, tentando me atirar em vão.
???: Bem... Ela tem o feitiço da
barreira nela, ou você está perdendo seu poder.
Malix: CALE A BOCA! Eu não estou
perdendo merda nenhuma! Essa pequena pirralha deve ter o feitiço nela.
Eu senti uma onda de alívio por meu
corpo. Os outros diabos riram a Malix, o que o deixou mais bravo.
Malix: Eu disse... CALE A BOCA!!
Malix repentinamente moveu sua arma
na direção de um diabo próximo e puxou o gatilho. Eu encarei com olhos
arregalados quando a bala da arma de Malix se afundou no pescoço do menino
diabo. A ferida brotou fogo e sangue, fazendo o diabo gritar e se debater em
extrema dor antes de cair mole ao chão. Quando o corpo atingiu o piso, começou
a quase se deformar e derreter. Sangue e cinzas pretas se derramaram da ferida
e cada abertura que aquele corpo tinha, fazendo o cheiro de morte rapidamente encher
o lugar. Eu me senti engasgar quando o corpo eventualmente parou de se mover. O
corpo ficou como um balão desinflado, mostrando-me a verdadeira natureza da
arma de Malix. Era agora apenas uma pilha de sangue e pele; a bala tinha
queimado o músculo, osso, e qualquer estrutura que o corpo tinha para lhe dar
sua forma. Poderia ter sido eu. PODERIA TER SIDO EU.
Malix: MAIS alguém quer rir de
mim?! HUH?!
Os diabos ao nosso redor calaram
suas bocas, obedecendo o aviso do óbvio mestre do lugar. Malix grunhiu antes de
me encarar.
Malix: ... Como eu estava dizendo,
deve ser alguma magia sagrada ou alguma merda assim. Eris.
A garota que tinha me sequestrado
se aproximou de Malix, olhando para mim. Malix envolveu um braço forte ao redor
de sua cintura e a puxou com força contra seu lado antes de afundar seu rosto
contra o pescoço dela. Eris não reagiu, mas continuou a me encarar enquanto
Malix assolava seu ombro e pescoço em beijos violentos. Eventualmente, Malix se
afastou, lambendo seus lábios antes de olhar para o rosto de Eris.
Malix: Seja boa e se livre da
barreira dela. Agora.
Sem outra palavra, Eris andou ao
meu redor para fora de minha linha de visão. Quando eu virei minha cabeça para
tentar e segui-la, Malix levantou sua arma ao meu rosto mais uma vez,
forçando-me a parar de me mover.
Malix: Eu posso ainda não ser capaz
de atirar em você, pirralha, mas há outras maneiras de acabar com a merda da
sua vida.
Eu não disse uma única palavra. Eu
sabia como me defender contra qualquer coisa que ele tinha a oferecer. Eu
estava lentamente perdendo meu medo dele e era estranhamente satisfatório. De
repente, entretanto, eu senti o ar me escapar e correr atrás de mim, sugado de
mim por uma força misteriosa. Era como se um grande vácuo estivesse puxando
minha alma de minhas costas. O que era ainda pior era que eu me senti presa no
lugar enquanto isso estava acontecendo. Eu virei minha cabeça para mal ver Eris
segurando uma esfera vermelha que estava absorvendo uma branca névoa de ar e possivelmente
magia de meu corpo. Eris manteve seus olhos nas minhas costas, mas Malix agarrou
meu rosto e me fez olhar de volta a ele, sorrindo.
Malix: Essa barreira ao seu redor
não vai te proteger por muito mais tempo. Seja paciente, pequena humana.
Antes de Malix se afastar, ele
bateu sua mão contra minha bochecha um par de vezes; não o suficiente para
forçar minha cabeça a virar, mas suficiente para doer e deixar uma poderosa picada.
Eu queria fazer algo. Eu precisava. Eu iria morrer se aquela barreira fosse
removida.
Eu fiquei lá de pé. Isso era tudo
que eu podia fazer. Eu esperei que alguém me salvasse. Eu esperei que alguém
parasse Malix e Eris. Esperar era tudo que eu podia fazer. Esperar era tudo que
eu me convenci que poderia fazer. Eventualmente, eu me senti mais leve e o ar
parou de se mover ao meu redor. Eris tinha terminado seu trabalho. Eu não mais
me senti tão protegida. Eu senti medo me consumir quando o sorriso de Malix
ficou horrivelmente largo.
Malix: E é isso pra você.
Malix rapidamente colocou o cano de
sua arma entre meus olhos mais uma vez e puxou o gatilho. Eu nem mesmo tive uma
chance para fechar meus olhos.
- A Senha do Anjo
Vidistis omne humanum? {Do latim,
“Viu tudo da humana?”}
Qual é a senha do anjo? Tudo
Maiúsculo. Sem Espaços.
TRANSFORMSIMON
Diana: Hmmm... essa casa parece um
pouco demais para uma pessoa... Huh? Oh! Olá. Aww... Você não é adorável? O que
você está fazendo aqui? Você não parece ser apenas um animal estufado... ....
Hmmm... bem então. Você parece interessante o suficiente. Devo também ver sua
forma verdadeira.
Simon: Mas que?! O que você fez
comigo?!
Diana: Eu livrei você de sua forma
menor. Tanta energia mágica não deveria estar presa em apenas um pequeno brinquedo.
Simon: Você me mudou?? Por quê?
Diana: Porque você não deveria ser
forçado a viver como um simplesmente animal estufado. Eu meramente quis ajudar.
Simon: Bem, agora como eu devo
andar de fininho?! Eu estou grande demais agora!
Diana: Não fique agitado comigo. Você
pode se transformar de volta quando quiser. Eu meramente desbloqueei a porta
para essa forma.
Simon: ...hmph. Você é estranha.
Diana: Tanto por generosidade.
Ughh... Eu só quero acabar com isso... Tantos tecnicalidades... Hmph. Não me dê
esse olhar. Se qualquer coisa, isso é culpa sua.
K: ....
Diana: Não me dê esse tratamento de
silêncio. Eu não quero isso, mas se essa história de romance precisa tanto de
outro vilão, então eu não tenho escolha no problema. Entretanto, eu sairei
disso vitoriosa de um modo ou de outro. Eu não deixarei meu reino perecer por
causa dessa história estúpida.
K: ....
Diana: Teimosa. Como esperado de
você. Você é tão sem coração quanto o Lorde Demônio. Você deveria provavelmente
ir embora agora. A humana estará aqui em breve e eu quero fazer minha entrada
sem você pairando sobre meu ombro.
K: ....
Diana: ... Isso não é o que eu
quero, mas é como a história é escrita...
Parabéns!
- E se você colocar “DEMONWAR” na Senha do Anjo...
Fazem dois anos desde que ele faleceu. Minhas visitas para seu túmulo diminuíram com o passar do tempo, mas ninguém poderia me dizer que eu parei. Eu tentei visitá-lo sempre que estivesse ensolarado, então um clima ruim não iria estragar meu humor. Era melhor não estar triste quando eu viesse. Hoje, no entanto, era um dia incrivelmente feliz. Eu estava tão cheia de emoção, eu não pude evitar visitar sua lápide. Eu me perguntei: o que Avô pensaria de mim? Afinal, eu estava prestes a me casar com um demônio. Eu estava prestes a me casar com o homem de meus sonhos e tinha parado antes de ir ao local do casamento para “conversar” com meu avô. Eu tenho bastante certeza que eu parecia estranha naquele cemitério, usando um vestido de casamento. Entretanto, eu realmente não me importava. Eu precisava vir de qualquer maneira. Eu fiquei de pé junto à lápide, encarando-a com um sorriso. Eu vou me casar hoje, Vovô... O vento gentilmente dançou ao meu redor, como se meu avô tivesse o guiado para responder. Eu sorri mais brilhante e soltei um suspiro. Eu não podia mentir. Eu queria que meu avô estivesse em meu casamento, mas eu não podia voltar no tempo. Mesmo se eu fosse capaz, como eu o teria impedido de morrer? Eu balancei minha cabeça. Eu não queria pensar nisso; não no dia de meu casamento. Eu espero que você esteja lá em espírito, Vovô. Eu tenho certeza que você— Antes que eu pudesse continuar minha frase, o céu repentinamente ficou escuro, fazendo-me olhar para cima. Chuva começou a cair e tamborilar contra a pedra e grama enquanto um sino assustador começou a badalar. O que maravilhou minha mente foi o fato de que a chuva estava evitando meu corpo. Era como se eu estivesse num círculo seguro, debaixo de um guarda-chuva invisível para que a chuva não pudesse encharcar a mim ou meu vestido. Mas que...? Isso era feito de Avô? Por que estava chovendo tão de repente? A chuva ficou pesada e eu não ousei mover de meu lugar, com medo do que aconteceria se eu me movesse dele. Eu olhei para a lápide, confusa e preocupada. Meus olhos travaram no túmulo. Essa não era uma tempestade natural. Magia estava trabalhando aqui. Meu coração deu uma gentil batida em resposta à minha conclusão, mas a palavra “magia” reverberou em minha mente.
Magia...
Eu olhei para baixo e levantei
minhas mãos para examinar sobre minhas palmas enluvadas. Meus dedos começaram a
formigar, quase como se essa palavra tivesse desbloqueado alguma coisa.
Magia...
Eu gentilmente belisquei a ponta de
uma luva com dois dedos e a removi, revelando minha mão nua. Nada tinha mudado,
mas eu podia sentir que algo estava diferente. Eu podia fracamente sentir
energia correndo pelos nervos por baixo da pele, dançando em excitação pela
palavra “magia”. Eu me pergunto... Eu sabia que Diana tinha tomado minha
energia e minha magia antes de ir embora... mas e se... E se eu ainda tivesse
um pouco sobrando? Eu levantei minha mão ao céu e foquei na parte de trás de
minha mão. Eu não sabia o que estava fazendo, mas eu tinha que ver algo. Minha
mente rapidamente formou uma palavra em minha mente. Eu não sabia de onde veio,
mas eu deixei a palavra escapar de meus lábios como um suave sussurro.
Desino.
Assim que o som daquela palavra desapareceu
no ar, a chuva ao meu redor repentinamente congelou como se o tempo tivesse
parado. O vento ainda estava levemente soprando, mas a chuva tinha parado. Eu
lentamente abaixei minha mão e olhei ao redor. Eu... realmente fiz isso? Antes
que eu pudesse me mover novamente, as gotas de chuva e as nuvens tempestuosas
acima começaram a desaparecer, retornando o dia ao clima ensolarado que tinha
antes. Eu olhei ao redor e percebi que a grama e as lápides estavam todas
secas, como se a chuva nem mesmo tivesse caído em primeiro lugar. Aquilo...
foi...
???: Eu sabia~! EU SABIA~! Aquela
garota tem magia demoníaca!!
Mas o quê—?!
???: Então pare de ficar
boquiaberto e vamos pegá-la!!
???: O Lorde Demônio ficará tão satisfeito!!
Quem—?! Antes que eu pudesse virar
para procurar as vozes, eu senti mãos agarrando meus pés, fazendo-me olhar para
baixo e levantar meu vestido. Dois pares de mãos de aparência maldosa tinham
agarrado meus calcanhares, alcançando por um pentagrama roxo e vermelho escuro.
Eu gritei, tentando puxar minhas pernas para longe, mas não pude pará-los de
rapidamente me puxar para o chão. Eu fui puxada mais fundo na escuridão. Eu não
mais estava em meu mundo. Eu estava sendo arrastada por um vácuo escuro, um que
eu não poderia escapar. Eu alcancei e agarrei no escuro, tentando encontrar
algo para agarrar. Eu tentei puxar minhas pernas dos apertos segurando-as, mas
não pude me libertar. O que estava acontecendo?! Por que isso estava
acontecendo?! Alguém me ajude! Como se alguém tivesse ouvido meus gritos, eu
repentinamente senti as mãos soltarem e desaparecerem, deixando-me a flutuar na
escuridão que me deixaram. Eu fechei meus olhos. Por favor, que isso seja um
sonho! Por favor, que isso seja um sonho! Eu finalmente senti uma superfície se
formar debaixo de meus pés e eu cai nela, enrolada em meu corpo da experiência
que tive. Eu não ousei tirar meus olhos de meu colo, não pronta para levantar
ainda. A voz que eu então ouvi, entretanto, fez meu coração parar.
???: Você...! O que você está
fazendo aqui?!
Esse
é o fim do compilado. Até a próxima! :)
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