Seduce Me: Compilado de Outros Finais

Oi oi, pessoal! Crys-chan voltou com mais Seduce Me. Este é uma grande postagem com um compilado dos finais não-românticos e dos ruins. Espero que gostem! :)
{Aviso: pode conter spoilers!}


  • Final Verdadeiro da Ordem
{Para este final, escolha “Desistir das memórias” quando confrontada por Diana.}
Minha mente começou a perambular. As memórias verdadeiramente valiam a pena por minha vida? Eu me lembrei do modo que os rapazes ajudaram a organizar a festa na casa e me ajudaram até em casa depois do problema de Malix. Mas então eu me lembrei: eu sou apenas humana. Eu não era um demônio. Eu não era especial. O mundo da magia era grande demais para mim. Eu já tinha um mundo para encarar sem magia estando envolvida. Eu senti uma onda de tristeza correr por mim, repassando as memórias de tudo que tinha acontecido nos últimos dias uma última vez, antes de falar.
Mika: Certo. Pegue minhas memórias.
Eu não podia as manter. Elas eram além de meu mundo. Elas eram além do que eu precisava saber. Eu nunca deveria saber delas. Diana assentiu.
Diana: Feliz que você entende agora.
A besta do poço abaixo de mim fechou suas mandíbulas, desaparecendo em nada enquanto eu era abaixada no chão. Eu levantei reta e olhei para Diana, decidida. Diana suspirou antes de fechar sua mão e murmurar frases latinas sob sua respiração, alto o suficiente para eu mal ouvir. Ela então abriu sua mão e revelou um pequeno frasco roxo.
Mika: O que é isso?
Diana: Uma poção de memória. Ela removerá todas as memórias de demônios e magia de sua mente. Com as memórias desaparecidas, você pode viver sua vida tão livre quanto quiser.
Mika: E os rapazes?
Diana: Eu tenho um feitiço para eles. Assim que você beber essa poção, você assinará seu contrato comigo, e eu levarei os rapazes de volta para onde eles pertencem.
Mika: Eles se lembrarão de mim?
Diana: Eu me certificarei de que eles não irão. Eles nem mesmo se lembrarão de terem pensado em vir ao mundo humano.
Mika: Por que você não usou antes de agora? Por que eu tenho que beber conscientemente?
Diana: Porque magia demônio não é branca e preta, querida. O problema é que a poção tem que ser bebida com consentimento natural e completo, então eu não posso apenas colocar em seu leite achocolatado ou derramar em sua boca enquanto você dorme. Essa é a desvantagem de uma boa magia súcubo...
Mika: Então eu serei...
Diana: Uma humana simples e entediante. Sem potencial. Sem memórias de mesmo TER habilidades. Você será uma simples garota num mundo simples de mulher.
Eu assenti antes de olhar para o frasco. Minha memória em troca de minha humanidade. Eu abri a rolha do frasco e humildemente o trouxe aos meus lábios. Adeus, magia. Adeus, demônios. Adeus, estranho futuro. Olá, normalidade. Eu inclinei minha cabeça para trás e engoli o líquido, sentindo sua magia já começando seu trabalho quando alcançou o lado de dentro de minha boca. Eu me senti tonta e doente, mas suguei cada última gota do líquido. Eu senti as memórias dos rapazes desaparecerem. Eu nunca os encontrei em minha casa quando me mudei. Eu nunca fui atacada por Malix ou seus valentões. Eu nunca fui sequestrada. Eu nunca conheci Diana. Quando eu terminei de beber, eu senti meu corpo ficar fraco, quase ficando incapaz de continuar de pé. Minha visão estava borrada e confusa e eu não podia evitar deixar meus olhos fecharem. Eu pedi por isso. Eu não teria mais os rapazes me protegendo. Eu nem mesmo abri meus olhos quando finalmente cai para frente nos braços de Diana.
???: É para seu próprio bem, querida... Esqueça sobre isso e seja normal. Eu sinto muito...
Eu senti minha mente lentamente relaxar. Não haviam demônios, diabos, magia para me deixar louca. Tudo estava normal. Tudo estava pacífico. Tudo estava ordinário. Bem do modo que Diana queria. Bem do modo que eu queria. Eventualmente, a manhã chegou e o sol gritou para eu levantar. Surpreendentemente, eu acordei antes de meu alarme, o que era legal. Eu me estiquei e rapidamente me vesti, ficando pronta para a escola. Eu examinei minha mente ao que tinha acontecido no fim de semana, repentinamente me sentindo cautelosa.
Mika: Eu tinha me mudado na sexta à noite, tive uma festa em casa no sábado, e aproveitei meu dia no domingo. Sim, parece certo. Eu peguei minha mochila e desci as escadas para a sala de jantar. O lugar estava vazio e eu me senti faminta. Eu precisava comer alguma coisa. Eu fiz uma torrada rápida e café, precisando de um impulso. Eu me senti drenada e não queria adormecer na aula. Algo me incomodou, no entanto. Minha casa parecia vazia, ou pelo menos mais vazia do que quando eu vim por alguma razão.  Eu não podia identificar exatamente, mas isso levemente me incomodou. Eu terminei minha comida e rapidamente corri para a frente, esperando pelo carro de Naomi e confiante que nada iria acontecer. Eu evitei falar sobre o que tinha acontecido ontem.
Mika: Eu estarei pegando carona com vocês a partir de agora para e da escola.
Quando nós entramos na escola, rapidamente pegamos nossas coisas de nossos armários e fomos para a aula. Não houveram eventos, para minha surpresa. Naomi e Suzu tomaram seus assentos ao meu redor— Suzu na minha frente, Naomi ao meu lado— antes que o sino da aula tocasse e a sala fosse cumprimentada por nosso professor. História não era tão entediante quanto Economia, mas eu ainda consegui me distrair naquela aula do mesmo modo. Eu decidi manter meus olhos em meu caderno. Eu comecei a rabiscar desenhos aleatórios, alguns que grudaram mais em mim que outros. Eu tinha de algum modo conseguido desenhar um pequeno urso com um coração em seu estômago... Eu dei um pequeno sorriso à imagem, imaginando o coração acendendo em meu papel quando eu pressionei a borracha de meu lápis nele. Eu me lembrei do que tinha acontecido na semana passada, lentamente franzindo as sobrancelhas às memórias de meu avô. Eu acho que ainda era difícil deixá-lo ir. Perder alguém nunca é fácil, mas eu sabia que chorar e deixar sua memória me atingir não me faria nenhum bem. Eu senti, no entanto, que ele estava me observando. Tão estúpido que possa soar, eu senti que eu estava de algum modo... segura, como se fosse bem não focar na escola ou meu futuro e apenas viver em meu próprio pequeno mundo. Eu poderia ser uma garotinha e desenhar imagens ao invés de planejar o resto da minha vida e ser perfeitamente feliz. Tristemente, eu sabia que aquilo não era realista. A graduação estava lentamente se aproximando e minha mente tinha perambulando no futuro mais uma vez. O que eu IA fazer? Era difícil pensar nisso. Nesse ponto, eu só queria passar. Nenhuma decisão tinha que ser feita além do tempo em meu pequeno mundo. Nenhum desapontamento iria sair do que quer que eu decidi fazer em meu pequeno mundo. Inferno, talvez eu poderia encontrar um perfeito amor mágico em meu pequeno mundo e a vida iria acabar como um sonho... Era triste pensar que meu mundo não era real, mas meu coração ainda desejou que fosse. Ele gentilmente apertou dentro de meu peito, quase me convencendo que magia poderia ser real. Minha mente sabia melhor. Eu soltei um pequeno suspiro, deixando meu pequeno mundo se esconder em meus pensamentos quando o sino da aula tocou. Naomi e Suzu sorriram para mim, fazendo-me sentir um pouco melhor. Pelo menos, eu ainda tinha minhas amigas. Eu rapidamente juntei minhas coisas e sai para minha próxima aula. Minha vida se tornou um borrão. Eu estava mais uma vez cercada por pessoas se movendo mais rápido que eu enquanto atravessava minha vida em câmera lenta. Eu senti que eu poderia parar e o mundo iria continuar se movendo em alta velocidade. Memórias de infância me assombraram pelo dia... pela semana... pelo mês. Em breve, eu deixei meu inteiro último semestre me passar e eu estava prestes a me graduar. Eu nunca me senti mais nervosa sobre minha vida. O que aconteceria depois de eu tocar meu diploma? A vida real iria só me arrastar? Eu seria deixada sozinha num meu vazio? Era difícil dizer. Eu encarei os formulários de graduação cobrindo a mesa de minha sala de jantar, incapaz de processar toda a informação nela.
Mika: Eu vou me graduar...
Minha mente se instalou num estrondo silencioso ao pensamento de graduar. Eu estava nervosa, empolgada, preocupada, entediada, ansiosa, e irritada tudo de uma vez. O que eu ia fazer? Onde eu ia depois que isso estivesse tudo terminado? O que estava em meu futuro? E por que minha casa parece tão vazia? Eu suspirei e coloquei minha testa contra a madeira da mesa. Minha cabeça tinha começado a girar e eu precisava que parasse. Fechando meus olhos, eu contei meu batimento cardíaco enquanto batia forte em minha cabeça. O que quebrou minha concentração foi minha campainha tocando. Eu levantei minha cabeça e andei para o salão para abrir a porta.
Mika: Quem é?
Sr. Anderson: É seu pai.
Minha mão congelou na maçaneta. Por que ele estava aqui? Eu podia praticamente sentir a palestra que nós estávamos prestes a ter emanando das rachaduras da porta. Eu senti meu nervosismo tomar controle de minhas emoções enquanto eu simplesmente fiquei lá, encarando o vidro temperado na porta a figura de meu pai.
Mika: O que é?
Sr. Anderson: Eu queria falar com você. É importante.
Eu abri a porta, guiando-o para dentro. Não havia uso em negar o inevitável. Meu pai entrou e olhou ao redor do salão, como um inspetor investigativo de saúde. Eu não pude evitar pressionar meus lábios juntos em irritação. O que ele queria conversar?
Sr. Anderson: Você manteve o lugar limpo. Bom.
Mika: Obrigada.
Sr. Anderson: Eu quero falar sobre seu futuro.
Ótimo.
Mika: E quanto a isso? Eu vou graduar e ir para a faculdade.
Sr. Anderson: Não é isso a que me refiro. Eu me referi a você sendo parte da Brinquedos da Família Anderson.
Eu encarei. Ele estava sério agora mesmo? Ele realmente queria adicionar outro ponto de estresse em minha vida? Eu me senti encarar por pura irritação com o tópico.
Mika: E quanto a isso?
Sr. Anderson: Você QUER ser parte da companhia?
Ele estava seriamente perguntando isso? Eu estava conseguindo... uma opção? Isso tinha que ser um teste. Isso não poderia ser real.
Mika: Você disse que eu era para ser—
Sr. Anderson: Eu disse, você QUER ser parte da companhia?
Eu senti minha mente ficar em branco. Eu queria ser parte da companhia? Se essa chance era real, essa era minha única chance de fazer o que eu queria sem expectativas acima de minha cabeça. Eu queria ser livre. Eu queria voar alto e encontrar meu próprio caminho de vida. Se aquele era realmente um futuro com a companhia, eu seria levada lá por minha própria escolha, não por comando de meu pai. Se meu futuro me levasse para bem longe, então eu queria essa chance para ir.
Mika: ...Não, eu não quero.
Sr. Anderson: Eu posso perguntar por quê?
Mika: Eu quero escolher meu próprio futuro. Eu não quero estar presa em expectativas.
Eu senti minha mente começar a se encher com ideias do futuro, sonhos e objetivos que eu poderia possivelmente completar com uma nova liberdade.
Mika: Eu quero decidir o que fazer com minha vida. Se é com a Brinquedos da Família Anderson, então eu quero que meu coração me leve lá.
Sr. Anderson: ...
Meu coração ficou tenso em medo. Ele iria me repreender? Ele iria ficar feliz? O que ele iria fazer? Seu suspiro quase me matou de susto.
Sr. Anderson: ... Você deveria fazer o que te faz feliz.
... O quê? Ele... ele realmente?
Mika: Pai...?
Sr. Anderson: Eu vou admitir, eu estive sendo severo com você. Pensei que eu forçando você iria lhe deixar confiante em tomar a companhia da família. Com você estando nesse lugar, no entanto, eu estava preocupado que você acabaria tão curiosa quanto seu avô.
Mika: Então por que você me mandou para cá?
Sr. Anderson: Porque eu queria ver o que você faria se não estivesse constantemente sob minha influência.
Meu pai colocou uma mão em minha cabeça e a esfregou gentilmente enquanto eu o encarei em confusão.
Sr: Anderson: Olhando para você agora, eu vejo uma mulher crescida, pronta para tomar o mundo... Eu profundamente me arrependo por não ser o pai que deveria ter sido.
De repente, eu senti meu pai me puxar num abraço, enterrando sua cabeça em meu ombro. Eu encarei de olhos arregalados sobre seu ombro, incapaz de absorver o que estava acontecendo. Ele estava me abraçando de verdade? Ele estava seriamente arrependido?
Sr. Anderson: Eu deveria ter deixado você ser uma criança por um pouco mais de tempo... Agora que você está crescida, eu não posso mais lhe guiar.
Eu comecei a tremer. Isso era real. Tinha que ser. Isso era emotivo demais para ser um sonho. Eu agarrei meu pai, certificando-me que meus sentidos não estavam mentindo para mim.
Sr. Anderson: Eu sinto muito. Eu sinto muito mesmo.
Meu pai se afastou levemente e gentilmente moveu uma mecha de cabelo de meu rosto, sorrindo para mim.
Sr. Anderson: Eu amo você, querida.
E então, eu desabei. O mundo finalmente foi capaz de congelar completamente enquanto eu segurei em meu pai e chorei em seu ombro. Eu deixei minha mente completamente vazia e a enchi com memórias de meu pai e eu. Ele costumava ser gentil. Ele costumava se importar. Algo levou esse pai de mim e agora ele estava de volta. Eu podia sentir seu amor por mim enquanto me abraçava perto e me deixou chorar em seu ombro. Ele finalmente disse “eu te amo”.
Mika: Papai...
Sr. Anderson: Minha garotinha... Eu estou tão orgulhoso de você.
Eu me inclinei completamente no abraço de meu pai enquanto ele me apoiou para levantar. Eu me senti como uma garotinha novamente e era patético e alegre. Eu não me importei. Eu estava com meu pai. Meu pai gentilmente se afastou e beijou minha testa, deixando-me soluçar com um pequeno sorriso.
Sr. Anderson: Não importa quão velha você seja, você sempre será minha garotinha. Eu posso ter estragado sua infância, mas deixe-me me redimir com você no futuro.
Eu assenti, secando meus olhos. Eu finalmente poderia ter um pai que não me via como um investimento, mas como uma filha. Meu coração estava pulando em meu peito em alegria enquanto minha mente enchia com pensamentos felizes. Eu senti que poderia fazer qualquer coisa agora. Meu pai bagunçou meu cabelo um pouco antes de se afastar de mim.
Sr. Anderson: Agora, eu tenho que levar sua mãe para jantar. Faz um tempo desde que saímos, mas eu acho que é hora de se desculpar com ela também.
Mika: Pelo quê?
Sr. Anderson: Por ser um fardo que ela teve que carregar. Ela sempre apoiou você de longe, mas eu não a deixei completamente ser uma esposa e mãe. É hora de fazê-la feliz agora.
Meu pai e eu sorrimos um para o outro. Nós entendemos um ao outro agora e eu estava feliz além de palavras. Meu pai saiu de minha casa, mas não completamente sozinho. Eu sabia que ele iria me apoiar agora com o que eu quisesse fazer. Eu sorri e segurei minhas mãos ao meu peito, sentindo meu coração pulsar.
Mika: Eu ficarei bem.
???: Sim, você ficará.
Eu rapidamente virei para a voz para ver uma mulher, vestida num vestido preto e dourado, sorrindo para mim. Era como se ela tivesse aparecido do nada e eu fiquei em modo de defesa.
Mika: Quem é você?!
???: Relaxe, relaxe, eu só estou passando.
Mika: O que você quer dizer?! Como você entrou aqui?!
???: Você não precisa saber disso. Eu só vim aqui pegar uma coisinha e então irei embora.
Mika: O que você—
Com um estalar dos dedos da mulher, eu repentinamente me senti ficar quente. Essa sensação era familiar, mas eu não poderia identificar como. O que ela estava fazendo comigo? Eu observei quando a mulher andou para mim e gentilmente levantou meu queixo para olhar meu rosto com um sorriso.
???: Um último beijo, querida? Eu tive que correr muito e isso me fez precisar de um energético.
Eu me senti assentir. O que eu estava fazendo?! A mulher sorriu e gentilmente abaixou seu rosto para me beijar. Eu me senti derretendo no beijo, mas eu sabia lá no fundo que isso era além de errado. Como ela estava fazendo isso?! POR QUE ela estava fazendo isso?! Eu senti minha força e energia drenarem do beijo e logo senti minhas pernas levemente balançarem em fraqueza. A mulher se afastou e colocou um pequeno frasco roxo em minha mão.
???: Beba, querida. Você precisa.
Eu assenti e abri o frasco antes de derramar seu conteúdo em minha boca. Era doce, como fruta, mas não era avassalador e eu senti minha energia retornar ao meu corpo na última gota que caiu em minha língua.
Mika: Huh? O qu—
???: Um presente de mim, como um agradecimento por me dar a força para finalmente tomar o que é meu.
Mika: O que é seu?
A mulher sorriu antes de assentir para mim e andar ao meu redor para a porta. Quando ela a abriu e deu um passo para fora, ela olhou de volta a mim.
???: Praeteritorum poscunt, corrige augurium. Delere memoria liberaret eam. {Do latim, “Ofensas passadas, corrigir presságio. Remover memória para salvá-la”.}
Quando ela fechou a porta atrás dela, eu repentinamente senti minha mente voltar a estar feliz. O que tinha acabado de acontecer? Oh, certo. Meu pai acabou de ir embora. Eu me senti mais confiante que nunca e sabia que eu poderia assumir qualquer coisa. Eu corri para a sala de jantar e examinei os papéis de graduação com um pequeno sorrisinho.
Mika: Eu posso fazer isso.
Eventualmente minha graduação chegou. Eu atravessei o palco da escola e peguei meu diploma com graça. O resto da história pode ser quase passada.  Eu graduei da escola como um dos dez melhores estudantes de minha classe. Minha família estava orgulhosa. Mas e meu futuro? Bem, isso era livre para eu decidir agora. Não mais eu teria o futuro me assustando a um canto. Eu poderia escolher minha vida sozinha. Isso sendo dito, eu ainda estava com medo de para onde meu futuro iria me levar. O que eu queria fazer? Eu queria ajudar a construir a companhia da família? Eu queria me aventurar sozinha? O que eu fosse fazer, eu iria fazer com um sorriso em meu rosto. Eu estava feliz e nada poderia me derrubar dessa felicidade. Na manhã seguinte, eu acordei e absorvi tudo que tinha acontecido como se fosse um sonho. Minha vida parece cair perfeitamente no lugar. Era quase surreal. Eu andei para a janela da sacada e a abri, pisando no pátio e encarando o céu.
Estava lindo. O vento gentilmente esfregou meu rosto enquanto eu absorvi o aroma da manhã. Eu senti uma onda de confiança correr por meu corpo enquanto eu encarava o céu.
Mika: Eu ficarei bem. Eu ficarei muito bem.
Eu estava confiante que poderia fazer qualquer coisa agora. Minha vida estava em minhas mãos e eu era forte o suficiente para carregá-la. Eu estava sozinha por agora, sim, mas eventualmente eu sabia que seria feliz no fim de minha jornada. Eu ainda tinha uma centena de batalhas para encarar, mil memórias para fazer, um milhão de histórias para escrever. Essa era apenas uma dessas histórias. E esse foi meu felizes para sempre.
FIM: “Minha Liberdade – M”
  • Final Verdadeiro do Caos
{Para este final, faça um acordo com Diana quando ela te confrontar e escolha “Poder”. É necessário concordar com a Suzu todas as vezes.}
Diana levantou uma sobrancelha a mim.
Diana: Que tipo de poder?
Mika: Qualquer coisa. Eu só quero tê-lo.
Diana: Hahaha... você quer poder, mas não sabe que tipo de poder você quer... humana interessante...
Eu observei quando Diana se aproximou de mim e agarrou meu queixo. Ela examinou meu rosto, o que me fez perguntar o que diabos ela estava procurando. Eu tinha algo nele? Os olhos de Diana pareceram quase brilhar quando olhou em meus olhos, o que me assustou e me fez sentir aquecida e confusa. Diana assentiu sua cabeça, um pequeno sorrisinho pintando seu rosto.
Diana: Bem... já que você não especificou que tipo de poder...
Eu arqueei minha sobrancelha. O que ela estava pensando? Diana recuou e tocou seus dedos em seus braços cruzados, tentando pensar. Eu estava incerta do que passou por sua mente, mas esperei que fosse bom. Como se achando uma solução, Diana finalmente abaixou seus braços e assentiu para si mesma.
Diana: Muito bem, humana. É poder que você quer, então poder você terá.
Diana estalou seus dedos, o que fez uma grande explosão de luz roxa e preta subir da besta do poço abaixo de mim. Eu fiquei consumida nela, fechando meus olhos com força. O mundo ao meu redor ficou escuro e eu não queria abrir meus olhos por nenhuma razão. Eu não pude me sentir cair. Eu não pude nem mesmo sentir meu próprio corpo. Escuridão cercou meu corpo e eu me senti sem peso em seu abraço. Isso era o que eu queria? Onde eu estava? Eu estava morta? Não poderia estar. Isso não poderia ser o que a morte era. O que ia acontecer comigo? Por que eu estava na escuridão? Eu não sabia o que estava acontecendo e senti vontade de gritar, mas numa escuridão assim, quem iria responder?
Mika: DIANA!! ONDE VOCÊ ESTÁ?!
Eu pude ouvir minha voz vazia na escuridão sem eco. Eu estava num abismo, deixada sozinha com ninguém para me ajudar. Isso era liberdade? Isso era poder? O que era isso?
Diana: Você é caótica demais para o mundo dos humanos, garotinha. Eu vou lhe dar algo muito valioso, então é melhor você não desperdiçar a chance.
Eu olhei ao redor, tentando encontrar Diana. Do que ela estava falando?!
Diana: Você está prestes a renascer~ Você vai renascer numa poderosa criatura. Então poderosa, o próprio Lorde Demônio aprenderá a temer. E eu vou lhe dar o poder para derrotá-lo.
Eu senti meu corpo tremer em dor de repente, forçando-me a enrolar meu corpo e gritar.
Mika: GYAHH!!
Minhas roupas foram queimadas de mim e eu observei em pavor quando minhas mãos e pés começaram a escurecer num matiz roxo perigoso e escuro. A cor viajou por minha pele e fez meu corpo espasmar em dor e medo. Eu não pude evitar gritar em agonia à dor me atravessando. Parecia que minha pele estava se queimando e sendo substituída por uma nova concha. Era uma mutação torturante. Eu pude sentir marcas se queimarem em minha carne, marcando meu corpo numa galeria de tatuagem roxa. Quando minha cabeça começou a focar pesada, eu agarrei os lados dela, apenas para sentir algo crescendo de cada lado. Eu agarrei nas novas adições a minha cabeça e arfei. Chifres. Eu estava me tornando um diabo? Não. UM DEMÔNIO...? Um demônio... Sim. Eu era um demônio. Minha vida brilhou perante meus olhos e queimaram como flores num incêndio. Cada memória querida para mim não mais existia em minha mente, pois eu apenas podia aceitar a escuridão. Eu era um demônio. O nome Ezaeur reverberou em minha cabeça. Era meu nome? Era o nome de alguém próximo a mim? Eu não pude identificar o nome, então o coloquei na escuridão de minha mente como minha primeira memória. Eu fechei meus olhos e respirei. Eu os abri e estava encarando um salão de castelo, sentada num trono. Eu ouvi gritos e imploros por ajuda e socorro dos servos ao meu redor. Eles estavam todos assustados da ameaça que estava vindo a nossa direção. Um até se aproximou de mim e perguntou o que deveríamos fazer. Eu encarei o servo demônio, reconhecendo-o como meu subordinado. Outra nova memória. Eu cruzei minhas pernas e pensei brevemente. O Lorde Demônio era um demônio poderoso, disposto a matar por território. Nova memória. Eu dei um sorrisinho.
Mika: Deixe-o vir. Eu estou pronta.
Eu senti novas memórias do mundo ao meu redor surgindo da escuridão em minha mente, dizendo-me tudo o que eu precisava saber sobre minha situação. Eu era uma súcubo e a nova governante de um território que o Lorde Demônio queria. Eu não iria deixá-lo tomar tão facilmente. Eu não permitiria. Eu observei enquanto meus subordinados bagunçaram sob meu comando e os instrui especificamente no que fazer e como preparar minha nova terra para seu invasor. Eu, então, me lembrei: Ezaeur me deu o poder para derrotar o Lorde Demônio enquanto ela estava fora numa missão ou outra. Eu iria tomá-lo e me tornar um novo ser. Ela iria retornar? Não era provável. Ela estava fraca demais para retornar depois de abrir um rasgo para o mundo humano. Ela iria ficar em sua pequena missão para sempre, deixando-me seu reino a menos que encontrasse um humano poderoso o suficiente para garanti-la acesso de volta. Ela não saberia disso, não até o último minuto. Que pena~ Minha mente me permitiu ver todo o poder que eu tinha e eu sorri ao pensamento de cada feitiço em minha mente sendo poderoso o suficiente para aniquilar reinos. Sim. Isso era o que eu queria. Essa era minha vocação. Eu era livre para fazer meu próprio caminho. Eu tinha o poder para fazê-lo. Esse foi meu felizes para sempre. E eu certamente iria aproveitar cada minuto dele.
FIM: “Meu Reino – S”
  • Final Ruim do Anjo
{Para este final, siga a rota da Diana e escolha “Atacá-la” ao invés de “Correr”.}
Mika: VOCÊ MATOU MEU AVÔ!!!
Raiva entrou em erupção em minha alma e eu avancei para Diana, querendo quebrar seu pescoço. Ela começou tudo isso. Foi ela quem virou meu mundo de cabeça para baixo. Ela era a razão por esse caos no qual eu estava. Ela iria pagar. Diana recuou e me forçou para trás com um feitiço invisível. Eu voei para trás e deslizei pela grama, tropeçando em meus pés e caindo de costas.
Diana: Eu não sabia que iria matá-lo! Eu pensei que era algum adolescente brincando com magia. Se eu soubesse—
Mika: CALE-SE!!! ISSO É TUDO CULPA SUA!!
Eu não estava ouvindo. Eu não poderia mais a ouvir. Eu queria vingança. Eu precisava além de qualquer outra coisa que ela pudesse me dar. Eu pulei, recuperando de seu ataque, e corri para ela novamente. Eu estava furiosa e Diana tinha se tornado meu pior inimigo.
Diana: Eu sinto muito.
Diana fechou seus olhos e de repente eu fui levantada no ar. Eu me balancei e me debati contra o invisível aperto que estava em mim. Eu não podia mover meus braços ou minhas pernas quando Diana começou a andar em minha direção.
Diana: Eu realmente sinto muito...
Eu não queria ouvir. Eu comecei a gritar e chorar. Eu a queria morta. Eu queria meu avô de volta. Eu queria que minha vida normal voltasse para mim. Nenhuma magia para me machucar, nenhuma magia para assombrar minha vida, nenhuma energia para levar embora aqueles que eu amava. Não mais. Diana se aproximou de mim e agarrou minha cabeça, forçando-me a encarar seu rosto. Eu vi lágrimas derramarem por suas bochechas quando ela se inclinou e me beijou. Eu pude sentir minha energia correr por meu corpo e pude sentir Diana usando sua magia para força-la de mim. Não. NÃO! Eu não queria isso! Eu tentei mordê-la, virar minha cabeça, qualquer coisa. Eu não podia mover um único músculo e podia apenas sentir minha energia se esgotar de meu corpo. Quando meu corpo ficou dormente, eu observei quando Diana se afastou de mim. Seus olhos estavam cheios de arrependimento e quase angustiados.
Diana: Eu sinto muito.
Então, meu mundo ficou preto.
Anjo: Tu iam in tênues glaciem Daemon. {Do latim, “Você está em gelo fino, Demônio.”}
Diana: Eu sei.
Eu ouvi vozes e tentei abrir meus olhos, mas não pude.
Anjo: Vos scitis quod factum praecepta. {Do latim, “Você conhece as regras.”}
Diana: Você não tem que me lembrar, anjo. Eu só estou fazendo meu dever civil.
Um anjo? O que um anjo estava fazendo aqui? Por que Diana estava falando com ele?
Anjo: Baptismus non potest remitti sine purus. {Do latim, “Batismo não pode ser levado sem pureza”.}
Diana: Faça o que precisa fazer. Eu já destruí uma vida e agora eu tenho que destruir outra... heh, tudo por meu reino... Anjo, faça agora antes que eu mude de ideia... Eu sinto muito.
Num mero fôlego, meu corpo repentinamente ficou leve como uma pena e eu fiquei dormente. Eu senti meu corpo flutuar para baixo num abismo escuro e vazio, como se eu estivesse me afogando em água. Eu nunca vi chegando. Minha mente ficou completamente em branco. Eu não tinha memórias. Nem sentimentos. Nada. Eu me tornei um quadro em branco. Um corpo sem uma alma. Pura. Inocente. Ignorante.
FIM: “Pura. Inocente. Ignorante. – M”
  • Final Ruim da Diana
{Para este final, escolha “Lutar” quando confrontada por Diana.}
Eu não iria deixá-la vencer! Eu sabia que poderia lutar contra ela. Eu comecei a puxar no aperto em mim bruscamente. Minha mente estava lutando, mas meu corpo não estava respondendo.
Diana: Você ainda deseja lutar? Tch...
Diana esfregou suas têmporas antes de andar para mim.
Diana: Eu tive o bastante disso.
De repente, Diana agarrou minha cabeça, fazendo minha mente ficar em branco. Eu senti grandes ondas de energia correrem de meu corpo e mente ao seu toque, mas intensificou quando Diana colocou seus lábios nos meus. Eu não beijei de volta. Eu não lutei. Eu não podia fazer nada. Eu pude apenas encarar enquanto ela drenava meu corpo de energia. Meu corpo começou a ficar mole e minha mente ficou insanamente pesada. Se eu não estivesse flutuando, eu certamente estaria no chão desmaiada. Como ela era capaz de puxar tanta energia assim sem fazer nada mais que me beijar? Eu nunca saberia. Logo meu corpo inteiro ficou dormente e eu me senti como um espírito vazio flutuando no meio do ar. Diana levemente franziu as sobrancelhas à visão.
Diana: Que desperdício.
Diana correu uma mão por meu cabelo, enrolando uma mecha ao redor de seu dedo.
Diana: Adeus, querida.
Antes que eu soubesse, eu estava caindo. Ela tinha me soltado. Eu pude apenas fechar meus olhos. Eu nem mesmo senti nada.
FIM: “Adeus, Querida – O”
  • Final Ruim do Malix
{Para este final, escolha “Esperar” três vezes quando capturada por Malix.}
Eu pude ver Malix puxar o gatilho antes de me preparar. ...
Malix: Oh, mas que MERDA?!
Eu abri meus olhos novamente para ver Malix apertando seu dedo contra o gatilho, tentando me atirar em vão.
???: Bem... Ela tem o feitiço da barreira nela, ou você está perdendo seu poder.
Malix: CALE A BOCA! Eu não estou perdendo merda nenhuma! Essa pequena pirralha deve ter o feitiço nela.
Eu senti uma onda de alívio por meu corpo. Os outros diabos riram a Malix, o que o deixou mais bravo.
Malix: Eu disse... CALE A BOCA!!
Malix repentinamente moveu sua arma na direção de um diabo próximo e puxou o gatilho. Eu encarei com olhos arregalados quando a bala da arma de Malix se afundou no pescoço do menino diabo. A ferida brotou fogo e sangue, fazendo o diabo gritar e se debater em extrema dor antes de cair mole ao chão. Quando o corpo atingiu o piso, começou a quase se deformar e derreter. Sangue e cinzas pretas se derramaram da ferida e cada abertura que aquele corpo tinha, fazendo o cheiro de morte rapidamente encher o lugar. Eu me senti engasgar quando o corpo eventualmente parou de se mover. O corpo ficou como um balão desinflado, mostrando-me a verdadeira natureza da arma de Malix. Era agora apenas uma pilha de sangue e pele; a bala tinha queimado o músculo, osso, e qualquer estrutura que o corpo tinha para lhe dar sua forma. Poderia ter sido eu. PODERIA TER SIDO EU.
Malix: MAIS alguém quer rir de mim?! HUH?!
Os diabos ao nosso redor calaram suas bocas, obedecendo o aviso do óbvio mestre do lugar. Malix grunhiu antes de me encarar.
Malix: ... Como eu estava dizendo, deve ser alguma magia sagrada ou alguma merda assim. Eris.
A garota que tinha me sequestrado se aproximou de Malix, olhando para mim. Malix envolveu um braço forte ao redor de sua cintura e a puxou com força contra seu lado antes de afundar seu rosto contra o pescoço dela. Eris não reagiu, mas continuou a me encarar enquanto Malix assolava seu ombro e pescoço em beijos violentos. Eventualmente, Malix se afastou, lambendo seus lábios antes de olhar para o rosto de Eris.
Malix: Seja boa e se livre da barreira dela. Agora.
Sem outra palavra, Eris andou ao meu redor para fora de minha linha de visão. Quando eu virei minha cabeça para tentar e segui-la, Malix levantou sua arma ao meu rosto mais uma vez, forçando-me a parar de me mover.
Malix: Eu posso ainda não ser capaz de atirar em você, pirralha, mas há outras maneiras de acabar com a merda da sua vida.
Eu não disse uma única palavra. Eu sabia como me defender contra qualquer coisa que ele tinha a oferecer. Eu estava lentamente perdendo meu medo dele e era estranhamente satisfatório. De repente, entretanto, eu senti o ar me escapar e correr atrás de mim, sugado de mim por uma força misteriosa. Era como se um grande vácuo estivesse puxando minha alma de minhas costas. O que era ainda pior era que eu me senti presa no lugar enquanto isso estava acontecendo. Eu virei minha cabeça para mal ver Eris segurando uma esfera vermelha que estava absorvendo uma branca névoa de ar e possivelmente magia de meu corpo. Eris manteve seus olhos nas minhas costas, mas Malix agarrou meu rosto e me fez olhar de volta a ele, sorrindo.
Malix: Essa barreira ao seu redor não vai te proteger por muito mais tempo. Seja paciente, pequena humana.
Antes de Malix se afastar, ele bateu sua mão contra minha bochecha um par de vezes; não o suficiente para forçar minha cabeça a virar, mas suficiente para doer e deixar uma poderosa picada. Eu queria fazer algo. Eu precisava. Eu iria morrer se aquela barreira fosse removida.
Eu fiquei lá de pé. Isso era tudo que eu podia fazer. Eu esperei que alguém me salvasse. Eu esperei que alguém parasse Malix e Eris. Esperar era tudo que eu podia fazer. Esperar era tudo que eu me convenci que poderia fazer. Eventualmente, eu me senti mais leve e o ar parou de se mover ao meu redor. Eris tinha terminado seu trabalho. Eu não mais me senti tão protegida. Eu senti medo me consumir quando o sorriso de Malix ficou horrivelmente largo.
Malix: E é isso pra você.
Malix rapidamente colocou o cano de sua arma entre meus olhos mais uma vez e puxou o gatilho. Eu nem mesmo tive uma chance para fechar meus olhos.
FIM: “E É Isso Pra Você – N”
  • A Senha do Anjo
{Para esse Easter Egg, reúna as letras de todos os finais do jogo. Elas formarão duas palavras.}
Vidistis omne humanum? {Do latim, “Viu tudo da humana?”}
Qual é a senha do anjo? Tudo Maiúsculo. Sem Espaços.
TRANSFORMSIMON
Diana: Hmmm... essa casa parece um pouco demais para uma pessoa... Huh? Oh! Olá. Aww... Você não é adorável? O que você está fazendo aqui? Você não parece ser apenas um animal estufado... .... Hmmm... bem então. Você parece interessante o suficiente. Devo também ver sua forma verdadeira.
Simon: Mas que?! O que você fez comigo?!
Diana: Eu livrei você de sua forma menor. Tanta energia mágica não deveria estar presa em apenas um pequeno brinquedo.
Simon: Você me mudou?? Por quê?
Diana: Porque você não deveria ser forçado a viver como um simplesmente animal estufado. Eu meramente quis ajudar.
Simon: Bem, agora como eu devo andar de fininho?! Eu estou grande demais agora!
Diana: Não fique agitado comigo. Você pode se transformar de volta quando quiser. Eu meramente desbloqueei a porta para essa forma.
Simon: ...hmph. Você é estranha.
Diana: Tanto por generosidade. Ughh... Eu só quero acabar com isso... Tantos tecnicalidades... Hmph. Não me dê esse olhar. Se qualquer coisa, isso é culpa sua.
K: ....
Diana: Não me dê esse tratamento de silêncio. Eu não quero isso, mas se essa história de romance precisa tanto de outro vilão, então eu não tenho escolha no problema. Entretanto, eu sairei disso vitoriosa de um modo ou de outro. Eu não deixarei meu reino perecer por causa dessa história estúpida.
K: ....
Diana: Teimosa. Como esperado de você. Você é tão sem coração quanto o Lorde Demônio. Você deveria provavelmente ir embora agora. A humana estará aqui em breve e eu quero fazer minha entrada sem você pairando sobre meu ombro.
K: ....
Diana: ... Isso não é o que eu quero, mas é como a história é escrita...
Parabéns!

  • E se você colocar “DEMONWAR” na Senha do Anjo...

Fazem dois anos desde que ele faleceu. Minhas visitas para seu túmulo diminuíram com o passar do tempo, mas ninguém poderia me dizer que eu parei. Eu tentei visitá-lo sempre que estivesse ensolarado, então um clima ruim não iria estragar meu humor. Era melhor não estar triste quando eu viesse. Hoje, no entanto, era um dia incrivelmente feliz. Eu estava tão cheia de emoção, eu não pude evitar visitar sua lápide. Eu me perguntei: o que Avô pensaria de mim? Afinal, eu estava prestes a me casar com um demônio. Eu estava prestes a me casar com o homem de meus sonhos e tinha parado antes de ir ao local do casamento para “conversar” com meu avô. Eu tenho bastante certeza que eu parecia estranha naquele cemitério, usando um vestido de casamento. Entretanto, eu realmente não me importava. Eu precisava vir de qualquer maneira. Eu fiquei de pé junto à lápide, encarando-a com um sorriso. Eu vou me casar hoje, Vovô... O vento gentilmente dançou ao meu redor, como se meu avô tivesse o guiado para responder. Eu sorri mais brilhante e soltei um suspiro. Eu não podia mentir. Eu queria que meu avô estivesse em meu casamento, mas eu não podia voltar no tempo. Mesmo se eu fosse capaz, como eu o teria impedido de morrer? Eu balancei minha cabeça. Eu não queria pensar nisso; não no dia de meu casamento. Eu espero que você esteja lá em espírito, Vovô. Eu tenho certeza que você— Antes que eu pudesse continuar minha frase, o céu repentinamente ficou escuro, fazendo-me olhar para cima. Chuva começou a cair e tamborilar contra a pedra e grama enquanto um sino assustador começou a badalar. O que maravilhou minha mente foi o fato de que a chuva estava evitando meu corpo. Era como se eu estivesse num círculo seguro, debaixo de um guarda-chuva invisível para que a chuva não pudesse encharcar a mim ou meu vestido. Mas que...? Isso era feito de Avô? Por que estava chovendo tão de repente? A chuva ficou pesada e eu não ousei mover de meu lugar, com medo do que aconteceria se eu me movesse dele. Eu olhei para a lápide, confusa e preocupada. Meus olhos travaram no túmulo. Essa não era uma tempestade natural. Magia estava trabalhando aqui. Meu coração deu uma gentil batida em resposta à minha conclusão, mas a palavra “magia” reverberou em minha mente.
Magia...
Eu olhei para baixo e levantei minhas mãos para examinar sobre minhas palmas enluvadas. Meus dedos começaram a formigar, quase como se essa palavra tivesse desbloqueado alguma coisa.
Magia...
Eu gentilmente belisquei a ponta de uma luva com dois dedos e a removi, revelando minha mão nua. Nada tinha mudado, mas eu podia sentir que algo estava diferente. Eu podia fracamente sentir energia correndo pelos nervos por baixo da pele, dançando em excitação pela palavra “magia”. Eu me pergunto... Eu sabia que Diana tinha tomado minha energia e minha magia antes de ir embora... mas e se... E se eu ainda tivesse um pouco sobrando? Eu levantei minha mão ao céu e foquei na parte de trás de minha mão. Eu não sabia o que estava fazendo, mas eu tinha que ver algo. Minha mente rapidamente formou uma palavra em minha mente. Eu não sabia de onde veio, mas eu deixei a palavra escapar de meus lábios como um suave sussurro.
Desino.
Assim que o som daquela palavra desapareceu no ar, a chuva ao meu redor repentinamente congelou como se o tempo tivesse parado. O vento ainda estava levemente soprando, mas a chuva tinha parado. Eu lentamente abaixei minha mão e olhei ao redor. Eu... realmente fiz isso? Antes que eu pudesse me mover novamente, as gotas de chuva e as nuvens tempestuosas acima começaram a desaparecer, retornando o dia ao clima ensolarado que tinha antes. Eu olhei ao redor e percebi que a grama e as lápides estavam todas secas, como se a chuva nem mesmo tivesse caído em primeiro lugar. Aquilo... foi...
???: Eu sabia~! EU SABIA~! Aquela garota tem magia demoníaca!!
Mas o quê—?!
???: Então pare de ficar boquiaberto e vamos pegá-la!!
???: O Lorde Demônio ficará tão satisfeito!!
Quem—?! Antes que eu pudesse virar para procurar as vozes, eu senti mãos agarrando meus pés, fazendo-me olhar para baixo e levantar meu vestido. Dois pares de mãos de aparência maldosa tinham agarrado meus calcanhares, alcançando por um pentagrama roxo e vermelho escuro. Eu gritei, tentando puxar minhas pernas para longe, mas não pude pará-los de rapidamente me puxar para o chão. Eu fui puxada mais fundo na escuridão. Eu não mais estava em meu mundo. Eu estava sendo arrastada por um vácuo escuro, um que eu não poderia escapar. Eu alcancei e agarrei no escuro, tentando encontrar algo para agarrar. Eu tentei puxar minhas pernas dos apertos segurando-as, mas não pude me libertar. O que estava acontecendo?! Por que isso estava acontecendo?! Alguém me ajude! Como se alguém tivesse ouvido meus gritos, eu repentinamente senti as mãos soltarem e desaparecerem, deixando-me a flutuar na escuridão que me deixaram. Eu fechei meus olhos. Por favor, que isso seja um sonho! Por favor, que isso seja um sonho! Eu finalmente senti uma superfície se formar debaixo de meus pés e eu cai nela, enrolada em meu corpo da experiência que tive. Eu não ousei tirar meus olhos de meu colo, não pronta para levantar ainda. A voz que eu então ouvi, entretanto, fez meu coração parar.
???: Você...! O que você está fazendo aqui?!
Esse é o fim do compilado. Até a próxima! :)

Comentários

As Traduções Mais Lidas da Semana ♥