Ghost Love: Parte 3
Oi oi, pessoal! Crys-chan voltou
com mais Ghost Love. Espero que gostem! :)
Faz dois dias desde o
reaparecimento de Kyle. De certo modo, eu estou começando a me acostumar. Eu
quero dizer, é legal ter uma companhia.
Kyle: Bom dia, Christine!
Christine: Oh! Bom dia!
Em outros modos... bem... está
ficando meio estranho. Uma vez, eu acordei no meio da noite e fui para o quarto
ao lado pegar água. Kyle estava acordado – ele tinha a gata em seu colo e
estava sussurrando alguma coisa. Mas assim que eu entrei, ele parou.
Kyle: Christine, cuidado!!
E é claro, Kyle ainda está me
provocando no trabalho, também.
Christine: Aagh! O quê?!
Kyle: Haha! Estou brincando!
Christine: (Ótimo... a quarta queda
da semana...)
Eu ainda não consigo relaxar quando
Kyle está por perto. Entre meus pensamentos ansiosos e seu incômodo quase constante,
eu não consigo focar.
Vincent: ...
Eu estou tendo que me acostumar aos
olhares de Vincent, também. No terceiro dia, eu digo a Kyle que ele não deveria
mais me seguir ao trabalho.
Christine: Você precisa encontrar
outra coisa para fazer. Eu posso ser despedida se continuar estragando as
coisas.
Kyle: Sim... heh... Eu sinto muito
sobre isso.
Felizmente, ele não toma nenhuma
ofensa. Na verdade, ele está meio apologético. Depois de discutir um pouco, nós
decidimos que ele poderia ficar em casa e encontrar coisas para fazer.
Christine: E se você for bom,
talvez eu deixarei você usar meu computador.
Kyle: Hmm, agora você soa como
minha mãe.
Christine: Bem, eu sou mais velha,
então é melhor você me escutar.
Kyle cruza seus braços indignadamente.
Kyle: Essa não era minha frase?
Crescendo, Kyle era quase um ano
mais velho que eu, e ele nunca me deixaria esquecer. É divertido provocá-lo
agora, mas definitivamente parece um pouco estranho, pensar sobre o passado.
Christine: Bem, as coisas estão
diferentes agora. Então acho que é minha vez.
Para ser honesta, eu estive
evitando trazer à tona meus antigos sentimentos por ele. Por enquanto, nós apenas
estivemos nos divertindo – nós realmente não conversamos seriamente sobre o
passado. Sempre que eu sinto aquela pontada de culpa, eu apenas a suprimo e a
cubro com um sorriso. É estranho. Há algumas coisas que eu quis dizer a Kyle
por tanto tempo... Mas por alguma razão é mais difícil que nunca fazer isso
agora.
Vincent: Christine. Você pode pegar
um café para mim?
É sexta-feira, e Vincent está
parecendo especialmente tenso. Suas sobrancelhas estão franzidas e ele está teclando
furiosamente em seu computador. Supostamente é um projeto muito importante, mas
o autor não está cumprindo prazos. Há um monte devido ao fim do dia, e Vincent
está pegando isso em suas próprias mãos. ...Quanto a mim, eu estive sentando
sem fazer nada pela maioria de meu turno.
Christine: Você quer algum creme ou
açúcar?
Ele balança sua cabeça sem nem
mesmo olhar para cima.
Vincent: Na verdade— deixe para lá.
Eu não quero que você o derrame ou algo assim.
Ele está... brincando? Ou sendo
sério?
Christine: O quê? Você nem mesmo
confia em mim para pegar café?
Vincent: Agora não, Christine.
Ele me responde friamente. Eu não
tenho certeza se estou machucada ou apenas irritada. Parece que quando ele fica
estressado, Vincent entra no “modo solo”. Ele está vivendo a encarnação de “Se
você quer algo feito certo, faça você mesmo”.
Christine: Vincent, eu deveria
estar trabalhando aqui. Eu gostaria de fazer alguma coisa. Eu pensei que você
estava me treinando, mas eu nem mesmo tenho permissão de escrever e-mails
ainda.
Vincent para de teclar e suspira.
Ele finalmente olha para cima para mim com olhos cansados.
Vincent: Olhe, eu aprecio isso. Mas
eu não posso perder nenhum tempo agora. Eu sei que você ainda está treinando. É
por isso que você não está exatamente... qualificada ainda.
Christine: Isso não é justo. Eu
ainda posso fazer alguma coisa. Até arquivamento ou dever do café.
Vincent: Bem, talvez eu lhe
deixaria se você não estivesse sendo tão imatura sobre isso.
Imatura? De onde isso veio?
-“O
que me faz tão imatura?” {Escolhido.}
-“Eu
não sou imatura.”
Vincent olha para mim, olhos
severos, mas sua expressão pausa. Ele hesita por um momento, como se lembrando
algo doloroso.
Vincent: Você apenas não pode fazer
essas coisas. Você não está pronta ainda. Eu não sei se isso é normal para
você, mas você esteve sendo distraída e desastrada. Eu não posso tomar riscos
agora.
Ele fala comigo de um jeito
superior, quase como se eu fosse uma criança. Então seus olhos inexpressivos retornam
ao monitor. Parece um soco no estômago.
Christine: (Eu tenho que dizer
alguma coisa. Ele está sendo realmente rude.)
Eu me componho com um pequeno
inspiro antes de falar.
Christine: Vincent, olhe, eu—
Mas ele rispidamente me interrompe
imediatamente.
Vincent: Por favor, Christine.
Apenas pare. Eu preciso trabalhar agora.
Minhas mãos estão apertadas em
punhos, mas ele se recusa a mesmo olhar para mim.
Christine: Vincent.
Por um momento eu tento atrair sua
atenção novamente, mas ele simplesmente continua teclando.
Christine: Tudo bem. Eu vou para
casa por hoje. Eu não posso trabalhar com alguém que nem mesmo confia em mim.
Eu me levanto rapidamente, e
Vincent imediatamente para de se mexer. Ele vira para mim, chocado.
Vincent: Espere, Christine.
Seus olhos estão cheios de remorso,
mas eu me movo adiante e não olho para trás. Eu pego minhas coisas e saio do
escritório. As senhoritas do escritório observam, preocupadas, mas eu não
consigo dizer nada a elas. Quando eu ando para o lado de fora, eu sei que é
tarde demais para voltar agora. Para minha surpresa, a gata preta de antes está
sentando bem do lado de fora. Eu passo por ela e faço meu caminho para casa.
É... o que eu fiz foi bem corajoso. Eu já me arrependo.
Christine: (Eu definitivamente vou
ser despedida por isso.)
Eu achei que estava me defendendo,
mas talvez eu estava apenas provando o ponto de Vincent.
Christine: (Eu realmente sou imatura...)
Eu chego na frente de meu
apartamento. É meio da tarde, e parece errado estar de volta tão cedo. Eu vejo
meu vizinho, gentil velho Sr. Erikson, aguando algumas plantas secas foras da
porta. Ele não é muito bom em cuidar de plantas, mas ele certamente é dedicado.
Parece que elas morrem muito, então eu tenho certeza que há um novo grupo a
cada semana. Depois de assentir um cumprimento ao Sr. Erikson, eu pego minhas
chaves e tento minha porta da frente.
Christine: Poxa...
A fechadura em minha porta parece
estar quebrada. Minha chave não está virando totalmente. Outra ótima adição ao
meu dia maravilhoso.
Sr. Erikson: Ei, vizinha, está tudo
bem?
Sr. Erikson: vizinho, idade: 76,
altura: 1,68m.
Christine: Ah, sim! Minhas chaves
estão apenas, er, presas.
Sr. Erikson sorri para mim
calorosamente.
Sr. Erikson: Acontece com o melhor
de nós. Apenas continue tentando.
Ele examina meu rosto por um
momento com uma expressão de preocupação.
Sr. Erikson: O que está errado,
Christine? Você está bem?
Ele viu direto por mim! Eu não
tenho certeza se quero incomodá-lo com meus problemas, no entanto...
-“Eu
estou bem.”
-“Não
muito...” {Escolhido.}
Christine: Para lhe dizer a
verdade... Eu não me sinto tão bem.
Sr. Erikson vira para mim com olhos
gentis.
Sr. Erikson: Eu sinto muito por
ouvir isso. Há alguma maneira que eu possa ajudar?
Eu olho para baixo às suas plantas
em potes. Eu sei que não posso dizer a ele sobre o que está acontecendo com
Kyle. E estou envergonhada demais de falar sobre o que aconteceu no trabalho...
Eu decido ficar com algo básico.
Christine: Você... tem algum
conselho? Como você permanece positivo mesmo quando as coisas ficam difíceis?
Ele segue meu olhar às plantas, e
dá uma risadinha.
Sr. Erikson: A vida é difícil
algumas vezes, não é? Você provavelmente percebeu que eu sou horrível em
jardinagem.
Ele dá de ombros e nós rimos.
Sr. Erikson: Minha esposa... ela
era um gênio com plantas. A casa sempre parecia tão viva por causa de seu
dedinho verde. Então quando ela faleceu, eu sabia que queria continuar sua
tradição.
Eu nunca ouvi essa história antes.
Para minha surpresa, ele continua sorrindo.
Sr. Erikson: Alguns dias são mais
difíceis que outros. Mas você apenas precisa ter paciência. Se você continuar
tentando, logo se encontrará sentindo um pouco melhor. Assim é como nós
crescemos.
Ele toca em uma das pequenas
folhas, e eu sorrio de volta a ele.
Christine: Obrigada, Sr. Erikson.
Eu realmente aprecio.
Sr. Erikson: A qualquer hora,
Christine.
Ele passeia de volta para dentro de
seu apartamento. De um modo, eu estou feliz de ouvir sua história. Ele deve ter
muita paciência. Mas eu ainda estou me perguntando... Com quem eu deveria ter
paciência? Kyle? Vincent? ...Eu mesma? Eu consigo destravar minha porta com um
clique final. Com um suspiro, eu entro.
Christine: Kyle? Você está aqui?
Não há resposta. Eu faço meu
caminho para dentro, jogando minha bolsa no sofá. Eu decido checar meu quarto;
talvez ele esteja lá.
Christine: (Aqui também não... onde
ele pode estar?)
Eu percebo que alguns livros estão
espalhados na minha prateleira. Kyle estava lendo?
Kyle: Ei, Christine.
Eu ouço a porta frontal fechar e
Kyle faz seu caminho para dentro.
Christine: Kyle? Onde você estava?
Ele anda para meu quarto, a gata
preta seguindo aos seus pés. Ele está segurando... nosso anuário do colégio.
Kyle: Apenas fora, um, pensando. A
gatinha veio comigo. Você voltou cedo, não foi?
Christine: Sim. Não é um problema.
Então, um, por que o anuário?
Kyle: Eu acho que estava apenas...
curioso.
Ele o abre na parte de trás, onde
eu tinha marcado a página com um marcador. É claro que ele acharia
interessante. Tem uma foto enorme de seu rosto com duas grandes palavras...
Kyle: “Em Memória”. Eu não achei
que ninguém realmente iria... sabe, se importar.
Sua voz fica um pouco mais quieta.
Talvez ele estivesse esperando para me mostrar isso o dia inteiro.
Kyle: É estranho basicamente ler
seu próprio obituário.
Christine: Sim, eu lembro quando
imprimiram isso.
Eu espero que ele não perceba as
manchas de água. Eu chorei por uma hora quando trouxe o anuário para casa pela
primeira vez.
Kyle: Eu quero dizer, é legal que
fizeram isso, eu acho, mas...
Kyle dá uma risadinha e aponta para
as frases abaixo do título.
Kyle: Esse cara não soa mesmo como
eu. Estudante modelo, cidadão honesto, amigo gracioso? Parece que eles estão
descrevendo um estranho. Não há nada realmente sobre mim aqui.
Observar Kyle assim me faz
completamente esquecer sobre meu dia ruim no trabalho. Sim, Kyle sempre foi
meio inquieto... o alegre palhaço da classe. Mas eu tenho a sensação que apesar
de muitas pessoas saberem quem ele era... Não muitas pessoas realmente
conseguiram conhecê-lo. Ele nunca disse isso, mas estava claramente...
solitário.
Christine: Ei, eu vou fazer o
jantar. Quer um pouco?
Ele se anima um pouco a isso.
Kyle: Claro, isso parece ótimo.
Eu aponto ao anuário com um sorriso
brincalhão.
Christine: E se você quiser, eu te
darei a fofoca em todos esses caras depois.
Kyle explode em risadas.
Kyle: Desde quando você era a
garota fofoqueira?
Eu rio junto, balançando minha
cabeça. Com isso, nós saímos do quarto e vamos na direção da cozinha. A gatinha
segue atrás de nós, nos observando cuidadosamente. Juntos, nós preparamos,
cozinhamos e terminamos um pote inteiro de macarrão. De algum modo, é rejuvenescedor,
ser capaz de vir para casa para alguém e comer uma refeição juntos. Eu quase me
esqueço das preocupações do dia quando há mais alguém com quem conversar.
Depois de viver sozinha por um tempo, é quase como voltar a...
-Uma
família.
-Um
namorado. {Escolhido.}
...Embora não é como se Kyle
realmente agisse como um namorado.
Kyle: Então me diga tudo sobre
nossos colegas de sala. Eu estou curioso.
Christine: Heh, quem é a garota
fofoqueira agora?
Nós voltamos ao meu quarto e
sentamos no chão, vasculhando o anuário. Kyle aponta para um par de rostos e eu
tento dizer a ele o que eu sei sobre as pessoas.
Kyle: O que aconteceu com Lucas?
Christine: Eu não estive em contato
com ele, mas ele foi para a faculdade de Direito.
Kyle: E Vera? Deixe-me adivinhar,
uma empresária?
Christine: Na verdade, ela se
acomodou e se casou com um cara francês. Mas eu acho que ela está feliz.
Kyle: E aquela criança esperta,
Scott?
Christine: Scott... Uh... Eu acho
que ele está na cadeia, na verdade.
Kyle: Oh...
Kyle pausa por um segundo antes de
explodir em risadas.
Kyle: Bem, ele sempre trapaceou em
seus testes de matemática.
Eu rio com ele enquanto ele vira as
páginas. É estranho reviver essas memórias por seus olhos.
Christine: (Eu mudei de algum modo desde
então?)
O que Kyle disse antes estava
certo. Eu nunca fui alguém para fofocar ou se meter em drama no colegial. Na
verdade, eu era meio uma nerd. Eu gostava de ler e estudar, algumas vezes jogar
videogames. Naquela época, eu era mais moleque. Não tão atraente. Eu não era
popular, mas tinha um pequenino e fortemente unido grupo de amigos. ...É claro,
eu gradualmente perdi contato com eles depois da graduação.
Kyle: Sabe, eu meio que sinto falta
deles. Mas eu também meio que... não sinto.
Christine: É, eu passei por isso na
faculdade. É uma sensação estranha.
Pensando nisso, eu me pergunto se
eu era realmente... imatura naquela época. As palavras de Vincent de mais cedo
repassam em minha mente e eu me sinto um pouco culpada.
Christine: (Eu definitivamente fui
imatura...)
Como uma adolescente, eu costumava
pensar que tinha todo o tempo do mundo. Então eu iria adiar as coisas. Como
escrever os trabalhos da faculdade. Ou pegar minha licença de motorista. ...Ou
dizer a Kyle como eu me sentia.
Kyle: Ei, Christine.
De repente, o dedo de Kyle para num
retrato e seu corpo inteiro parece congelar.
Kyle: Como ela está indo hoje em
dia?
Antes de ele mesmo dizer uma
palavra, eu sei para quem ele está apontando. É Evelyn.
Christine: Eu não tenho certeza, na
verdade... mas eu ouvi que ela ainda vive na área. Eu não falo com ela desde o
colegial.
Kyle: Oh... Eu espero que ela
esteja bem.
Evelyn. Ela era basicamente
perfeita. Doce, quieta, popular, linda... Ela tinha cabelo loiro e uma
promissora carreira na dança. E se ela soubesse disso ou não, ela tinha rapazes
enrolados em seu dedinho, incluindo Kyle. ...É, eu absolutamente a odiava.
Christine: Eu quero dizer, se você
está realmente curioso, sempre há as redes sociais... nós podemos procurar por
ela.
Depois que Kyle morreu, eu percebi
que meu rancor contra ela era idiota. Ela não tinha feito nada errado.
Kyle: Bem, apenas se você quiser.
Eu estou bem com qualquer coisa.
Mas agora por alguma razão, esses
sentimentos velhos de ressentimento começam a aparecer.
Christine: Mm-hm. Você obviamente
quer ver.
Eu tiro meu laptop e entro. Kyle se
juntou por meu ombro para espiar. Eu procuro por Evelyn e encontro seu perfil
rapidamente.
Kyle: É ela!
Parece que ela não atualizou suas
fotos em anos, no entanto. Sua última postagem foi há três anos. Enquanto nós
rolamos por suas fotos, eu não posso evitar me lembrar do modo que eu costumava
me comparar. Ela sempre parecia tão feliz. E ela era tão linda.
Kyle: Uau, isso certamente traz
memórias...
Há uma pontada de algo em meu
estômago, e eu me pergunto se é aquele mesmo sentimento tudo de novo. Inveja.
Mas não é como se eu ainda estivesse com inveja dela, não é...?
-Não,
isso foi há muito tempo.
-Talvez
um pouco... {Escolhido.}
Era meio bobo, mas eu não podia
evitar sentir inveja dela de novo, olhando suas fotos. Eu estou quase um pouco
zangada com Kyle por bajulá-la mesmo agora.
Kyle: Ei,
Christine...
Christine:
Sim? O que é?
Kyle: Você acha que Evelyn ainda se
lembra de mim?
Christine: Um... Eu tenho certeza
que ela se lembra.
Kyle se anima e sorri. Mas eu ainda
me sinto um pouco incomodada.
Kyle: Eu estava me perguntando. Se
ela ainda vive próximo... Bem, talvez eu poderia vê-la uma última vez. Eu
voltei por alguma razão. Eu deveria tomar vantagem da oportunidade.
Kyle sorri para mim, e eu não
consigo dizer não.
Christine: Bem... Eu não acho que
ela verificou essa página em anos, Kyle.
Seu rosto vacila, então eu
rapidamente continuo falando.
Christine: Mas seu perfil lista seu
endereço de email. Talvez ela ainda verifique isso. Eu posso mandar um email
para ela e pedir para nos encontrarmos, eu acho. Isso está bom?
Kyle: Christine, você é a melhor,
sabe disso?
Christine: Mm-hm... obrigada.
Eu escrevo um email para ela e
envio. Kyle parece absolutamente satisfeito. Mas agora eu me sinto uma absoluta
bagunça.
Christine: Ei... Eu vou para a cama
agora, ok?
Kyle: Oh, certo. Boa noite, então.
Ele parece notar que algo está
estranho, mas sai do quarto de qualquer maneira. Eu rapidamente troco de roupas
e desligo as luzes, suspirando.
Christine: (Eu estou realmente uma
bagunça, não é?)
Eu fecho meus olhos, mas não posso
evitar visualizar aquelas velhas memórias mais uma vez. Quando eu convidei Kyle
para o parque, na noite antes de ele morrer... A garota com Kyle era definitivamente
Evelyn. Era inconfundível. Eles estavam juntos? Alguma coisa aconteceu? Por que
ela estava lá com ele?
Christine: (Qual é, Christine...
isso foi há anos.)
Eu tento me forçar a dormir, para
parar de pensar nisso. Mas não consigo. Mas então meu telefone toca.
Christine: (Hm?)
Uma mensagem. Eu respiro fundo,
esfrego meus olhos, e o pego.
Christine:
(De... Vincent? Oh, ótimo...)
Mas é uma surpresa.
Eu
sinto muito.
Essa
manhã foi completamente minha culpa. Você estava certa.
Christine: (O quê?! Um pedido de
desculpas?)
Se
você estiver disposta, eu comprarei o almoço para você amanhã e eu posso me
desculpar pessoalmente.
Amanhã é... sábado. Eu tinha
planejado ficar em casa o dia inteiro. Eu não realmente pensei que veria
alguém, muito menos Vincent. Mas isso não era o que eu esperava mesmo. Enquanto
afundo meu rosto nos cobertores, eu não posso evitar me sentir um pouco aliviada.
Christine: (Eu quero perdoá-lo? Eu
devo ir com ele amanhã?)
-Não,
eu irei apenas educadamente recusar. {Escolhido.}
-Sim,
eu o verei amanhã.
Eu rolo e coloco meu celular de
volta.
Esse
é o fim da parte 3. Até a próxima! :)
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