Seduce Me 2: Matthew (parte 4)
{Nota: Lembre-se que este jogo tem cenas adultas. Você foi avisado!}
Quando a visão dos rapazes manteve
a atenção dos demônios, um segundo rasgo se abriu acima deles, fazendo todos
olharem para cima. Quatro mulheres caíram do rasgo e de algum modo conseguiram
cair nos braços dos íncubos atrás de Matthew.
Carrie: WHOA!!
Sam: Te peguei!
Twila: AHHH!!
Damien: Whoa!! Você está bem?
Irene: ERIK!!!
Erik: Amor!! Eu te peguei!
Iridessa: JAMES!!
James: Whoa!! Você está bem?
Eu encarei de olhos arregalados.
Suas esposas vieram também?! Eu encarei enquanto os rapazes e as garotas
finalmente se plantaram no chão antes de olhar ao redor. Entretanto, Matthew
instantaneamente correu para mim, fazendo Diana se afastar em surpresa.
Diana: Whoa—!
Matthew envolveu seus braços ao meu
redor, e eu instintivamente fiquei tensa de ser atacada antes de absorver seu
aroma e forma física. Ele estava aqui. Eu não estava sonhando. Ele realmente
veio por mim e estava aqui me abraçando.
Matthew: Você está bem? Está
machucada?
Mika: Eu estou bem...
Eu quase não podia acreditar, mas
eu envolvi meus braços ao redor do torso de Matthew, puxando-o mais forte para
mim enquanto eu absorvia mais uma lufada de seu aroma. Entretanto, antes que eu
pudesse derreter em seus braços em alívio de sua presença, ele foi forçadamente
arrastado para trás.
???: ESPERE!
ESPERE! ESPERE!
Matthew:
WHOA!!!
Mika: HUH?!
Eu observei quando a figura de fada
agarrou o capuz de Matthew e bruscamente o puxou para longe de mim com um rosto
irritado.
Mika: Espere,
pare!!
Sam: Matthew!!
Antes que qualquer um pudesse
reagir, Matthew girou e deu um soco na fada. Ele/a guinchou e o soltou,
flutuando mais alto no ar.
Matthew: Não me toque!!!
???: VOCÊ NÃO ME TOQUE!!
Eu rapidamente me aproximei e
segurei a mão de Matthew, querendo trazer sua atenção da fada e de volta para
mim.
-“Matthew!”
-Beije-o.
{+Matthew}
Eu alcancei e agarrei o rosto de
Matthew, puxando-o para mim, e o beijei. Seus olhos encararam em choque antes
de ele derreter contra meus lábios e segurou minha cabeça em suas mãos,
beijando-me mais fundo. Eu fechei meus olhos em sincronia com os dele enquanto
abaixava minhas mãos e as envolvia ao redor de seus ombros. Eu estava além de
feliz para senti-lo novamente. Naquele momento, eu nem mesmo me importava como
ele tinha me encontrado, eu estava apenas feliz que ele estava lá comigo
novamente. Infelizmente, Matthew e eu não pudemos ficar próximos por muito
tempo. Os gritos da fada nos levaram a nos separar para olhá-la.
???: Ele tem a mesma aura que o
Lorde Demônio!!
Esfregando sua cabeça e encarando a
fada, Diana se aproximou, cruzando seus braços e esfregando sua têmpora.
Diana: Bem, ele é o filho de Lorde
Demônio.
???: Isso NÃO é o que eu quis
dizer! E-Eu estou dizendo— UGHHH!!
Matthew: Vamos. Vamos te levar para
casa!
Matthew gentilmente pegou minha mão
e me puxou na direção de seus irmãos. Entretanto, desta vez Diana ficou na
frente de Matthew.
Diana: Eu temo que ela não possa ir
embora.
Matthew: E por que não?
Diana: Ela foi amaldiçoada. Ela não
pode sair deste plano sem morrer, mas se você deseja matar sua noiva para levá-la
de volta ao mundo humano, então fique à vontade.
Matthew encarou Diana e ficou na
minha frente protetoramente.
Matthew: Por que eu deveria
acreditar em você?
Mika: É verdade, Matthew... O Lorde
Demônio me amaldiçoou para que eu não possa ir embora...
Eu coloquei minha mão no ombro de
Matthew, fazendo-o virar sua cabeça e me olhar em surpresa. Sua expressão
morfou de raiva para repentino medo.
Matthew: O quê? Você não pode estar
séria...
Diana: Nós estamos, mas não se
preocupe. Nós planejamos matar aquele que a amaldiçoou em breve.
Matthew: Quando?!
Diana: O tempo de uma semana.
???: UMA SEMANA?! O QUÊ?!
???: De onde esse número está
vindo, súcubo?
Diana: Nós precisamos completamente
nos preparar para o estágio final, o qual eu estou certa que irá apenas tomar
um par de dias. Nós o prendemos num canto; o Lorde Demônio irá cair.
???: Isso é bem corajoso de
assumir.
???: Ela está certa, no entanto.
Nós podemos preparar tudo nesse prazo, certo?
???: E se ele fizer o mesmo e nos
atacar antes disso?
Diana: Ele não irá.
Eu observei quando Diana se
aproximou e limpou a mesa dos materiais que tinham reunido para o feitiço de
portão, revelando um mapa físico das Planícies Abissais. Ela apontou para um
ponto no mapa, uma península cercada por água rotulado como, “O Mar Decadente”.
Diana: Nós colocaremos um feitiço
de barreira pela borda da península e ao redor do castelo. Ele e seu exército não
serão capazes de se mover daquele ponto até nós mesmos a quebrarem, o que será
durante o ataque.
Saero: Onde nós pegaremos a energia
necessária para esse tipo de feitiço?
Diana: Nós não estaremos usando
energia.
Os outros demônios rebeldes no
recinto de repente ficaram tensos, encarando Diana em surpresa. O que ela iria
fazer?
Saero: Minha dama! Você não está sugerindo—?!
Diana: O Lorde Demônio mostrou quão
longe ele está disposto a ir para vencer esta guerra. É apenas adequado mostrar
a extensão que iremos em resposta.
???: Por quanto eu concorde com
você, isso parece um pouco precipitado.
Matthew: Do que vocês estão
fazendo?!
???: Eles são permitidos a saber?
Diana: Eu planejo colocar uma
maldição de barreira ao redor do castelo e exército do Lorde Demônio. É
temporário, então não será necessário o sangue de mil demônios, mas precisará do
sacrifício de pelo menos uma vida demoníaca.
???: E eu assumo que você estará
sacrificando um de meus soldados?
James: Essa é nossa única opção?
???: Há outras opções... mas eles
irão provavelmente tomar um monte de energia para realizar.
???: Apenas depende no que nós
queremos fazer. Se queremos fazer isso imediatamente, então a maldição de barreira
é de fato a melhor opção...
???: Eu não sou contra realizar a
maldição. Tão precipitado que seja, fará nossas vidas mais fáceis ao longo
prazo.
???: Você espera que eu entregue um
de meus homens?! Meus soldados se juntaram à rebelião para matar o Lorde
Demônio, não para terem suas gargantas cortadas antes de mesmo verem a batalha
final!
???: É errado, mas nós realmente
podemos gastar mais energia? “Diana” já gastou um monte tentando mandar a
humana de volta...
Erik: Qual é a outra opção?
A mulher coelho e a fada se moveram
na direção do mapa e apontaram para a península.
???: Nós podemos formar altas
paredes de rocha ao redor do castelo, prendê-lo numa caixa.
???: Isso tomará um monte de nossa
energia, mas nós podemos nos recuperar nesse período de uma semana...
Damien: E o que irá parar o Lorde
Demônio de derrubar as paredes?
Saero: Eu posso impregnar as
paredes com magia sagrada.
Os íncubos e eu olhamos para ele,
todos nós igualmente surpresos. Um demônio com magia sagrada? Como?
Sam: Como diabos você conseguiu
magia sagrada? Você parece e cheira como um demônio.
O guarda levantou sua mão enfaixada,
deixando as contas ao redor dela chocalharem com o movimento repentino.
Saero: Eu tive a habilidade de usar
magia sagrada desde que fui aceito pela família de minha dama. Não há dúvida
que eu sou um demônio, mas eu não consigo recordar como ganhei essa habilidade.
Mika: Como magia sagrada é
diferente de magia demoníaca?
Diana: É magia branca. Ao contrário
de magia demoníaca, magia sagrada não é tão mimada. Pense nela como magia de
guarda ou de dissipação. Você não pode abençoar ar ou qualquer coisa que não
tenha forma física, mas pode abençoar objetos para lutar contra outras formas
de magia.
Saero: Se as paredes forem
abençoadas com magia sagrada, o Lorde Demônio não seria capaz de escapar até
nós o soltarmos.
Matthew: Por que não apenas o
prender para sempre?
???: Isso é estúpido. Ele ainda
seria uma ameaça, independentemente. Magia sagrada não dura para sempre e pedras
irão desintegrar eventualmente.
???: Ele está certo. Nós não
seríamos capazes de manter as paredes de pé para sempre...
A situação ficou mais e mais
complicada quanto mais a discutíamos. Como nós iríamos avançar com isso?
Diana: Nós não podemos apenas
sentar e debater isto para sempre. Quanto mais esperamos, mais nós arriscamos
que ele nos ataque de volta.
Damien: Mas vale a pena matar
alguém para prendê-lo?
???: Quando nós finalmente
atacarmos, iremos perder centenas, se não milhares de soldados, de qualquer
maneira. Qual diferença fará perder mais uma vida acima disso?
???: Puto sem alma.
???: Nós ainda podemos
engaiolá-lo...
Eu mordi meu lábio. Era uma decisão
realmente difícil. Uma maldição ou uma armadilha; qual era melhor? Ambos tinham
seus preços, mas tínhamos que escolher um. Da aparência disso, ninguém queria
se pronunciar, então eu senti a vontade de dizer alguma coisa. Talvez eu seria
aquela que iria determinar tudo. Mas qual método seria a melhor escolha?
-“Eu
digo a armadilha.”
-“Eu
digo a maldição.” {Escolhido}
Todos no recinto me olharam em
surpresa quando eu finalmente falei. O Lorde Demônio tinha me prendido aqui com
o sangue de mil demônios. Era apenas justo prendê-lo com a vida de apenas um.
Mika: A maldição irá funcionar com
apenas uma vida?
???: Sim. Ele não será capaz de
escapar por causa de sua magia negra.
James: Você tem certeza de que essa
é a melhor escolha?
Mika: Um monstro como ele não vai
parar se nós o encaixarmos. Nós temos que certificar que ele não será capaz de
fazer nada enquanto nós preparamos para lutar.
Todos assentiram, a maioria em
relutância enquanto os outros fizeram com confiança. Diana, entretanto, virou
para o homem-orc com um rosto severo.
Diana: Quanto à sua relutância,
senhor bruto, nós não usaremos um de seus homens.
Matthew: Bem então, quem você
usará?
Naquele momento, Diana sorriu,
mandando um tremor familiar por minha espinha. Por um rápido segundo, eu jurei
que vi um brilho de ouro cruzar seu olho visível quando ela respondeu a
Matthew.
Diana: Um pequeno mestiço que teve
a coragem de me eletrocutar em meu próprio castelo~
Eu encarei. Realmente havia um
diabo no castelo? Entretanto, minha mente libertou a questão para focar no
sorriso de Diana. Alguma coisa estava estranha com Diana e eu não podia
descobrir o que era. Quando eu vim para o mundo demônio, eu mal tinha a
reconhecido e não esperava sua gentileza. Agora, quando eu estava encarando-a
naquele momento, eu novamente reconheci a mulher que tinha me atacado no mundo
humano. Diana balançou sua cabeça antes de cruzar seus braços e olhar
diretamente para mim.
Diana: Então. Já que você ficará
aqui por um tempo, nós devemos lhe dar nomes que você possa usar para se
referir a todos aqui.
???: Ooh! Ooh! Nós vamos— Nós vamos
ter nomes humanos?!
???: Devemos?
Diana rolou seus olhos e gesticulou
para cada demônio, nomeando-os na hora.
Diana: Pelo bem do tempo, nós
usaremos nomes simples. Esta é Coelho, nossa conselheira mágica; Sargento,
comandante de nossos exércitos; Sombra, líder de nossos assassinos; e Fae,
nossa embaixadora nômade da floresta.
Sargento: Sargento? Eu sou um
comandante, súcubo. Meu nome não deveria ser Comandante?
Coelho: É mais fácil na língua, no
entanto, dizer Sargento.
Saero: Minha dama, como eles devem
me chamar?
Diana olhou para Saero por um
momento antes de se virar em minha direção, uma expressão de seriedade emanando
de seus olhos.
Diana: Você pode chamá-lo de Saero.
Ele é meu guarda pessoal e está sempre ao meu lado.
Os outros demônios e Saero pareceram
estar surpresos. Saero era seu verdadeiro nome demoníaco? Por que ela me daria
o nome verdadeiro dele?
Saero: Você tem certeza—?
Diana: Chame-o apenas se sua vida
depender disso. Não abuse desta permissão.
Seus olhos pareciam queimar
enquanto ela encarava nos meus, cheios de dura intenção e aviso. Eu mentalmente
anotei sua seriedade enquanto ela corria uma mão por seu cabelo.
Diana: Bem, agora que nós temos um
plano e apresentações estão fora do caminho, eu acredito que nós podemos terminar
esta reunião. Nós temos muito a realizar em uma semana.
Erik: E sobre nós? Você não espera
que nós sentemos.
Diana: Na verdade, eu espero. Todos
vocês não pertencem no campo de batalha.
Twila: Do que você está falando—?!
Diana: Eu não levarei seres não
treinados e não armados numa zona de guerra.
Mika: Espere!
Eu intervi, dando um passo à frente
e cruzando meus braços para Diana. Ela seriamente não iria nos fazer ficar para
trás enquanto lutava contra o Lorde Demônio, não é?
-“Isso
realmente é o que deveríamos fazer?”
Diana assentiu para mim, um olhar
de sinceridade em seus olhos enquanto ela travava seu olhar com o meu. Eu sabia
que ela estava tentando nos proteger, mas era necessário?
Diana: A menos que vocês consigam
lutar, eu não posso garantir que vocês irão sobreviver esta guerra.
-“Isso
não é justo, Diana!”
Não era mesmo justo. Eu estava
presa aqui, então deveria ser minha escolha de lutar ou não.
Diana: Eu apenas estou tentando me
certificar de que todos vocês voltem ao mundo humano em segurança. Eu não posso
esperar que todos vocês lutem nesta guerra.
-“Nós
podemos lutar, também!”
Diana para mim, pressionando seus
lábios juntos numa fina linha. Entretanto, eu disse o que eu disse. Nós
podíamos lutar, também.
Diana: Você espera que eu confie que
vocês possam lutar numa guerra?
Sam: Deixe eu e meus irmãos
treinarmos, então. Nós somos demônios, porra. Nós sabemos como lutar.
Os rapazes encararam Diana enquanto
ela virava sua cabeça na direção de Sam. Ele estava certo, no entanto. Eles
sabiam como treinar, então sabiam como lutar. Se eles lutassem com a rebelião,
haveria uma chance melhor de ganhar essa guerra.
Diana: Todos vocês percebem que
isto é uma GUERRA, correto? Vocês podem morrer aqui.
James: Nós entendemos
completamente.
Irene: Nós também.
Diana podia apenas encarar nosso
grupo enquanto nós desafiamos sua proclamação. Eu envolvi minha mão ao redor do
braço de meu noivo, assustada pela ideia de participar numa guerra, mas sabendo
que nós precisávamos de toda a força que poderíamos reunir para eliminar o
Lorde Demônio. Esse era o único jeito que eu poderia ir para casa. Derrotada,
Diana suspirou e esfregou suas têmporas.
Diana: Muito bem. Eu não posso
exatamente manter vocês aqui como prisioneiros, então depende de você se
escolher treinar para batalha. Entretanto, eu altamente sugiro apenas ficar
aqui e nos permitir cuidar disso.
Eu assenti, como fizeram os outros.
Aquilo realmente estava acontecendo. Nós iríamos matar o Lorde Demônio e
tínhamos uma semana para nos preparar para guerra ou esperar. Diana se virou em
minha direção e olhou para meu traje. Eu tinha quase me esquecido de que ainda
estava em meu vestido de casamento até Diana apontar para meu peito.
Diana: Lumen
inferre bellum tabescere sirenae.
Eu a encarei, incerta do por que
ela estava falando em latim, até sentir o tecido ao redor de meu corpo mudar. Eu
rapidamente olhei para baixo para ver meu vestido de casamento morfar num traje
que parecia perfeito para o mundo demônio. O top branco mudou para uma túnica grande
demais de manga longa com um espartilho e colete, enquanto a parte de baixo do vestido
se dividiu e se envolveu ao redor de minhas pernas, formando leggings escuras.
Meus sapatos esticaram em botas de cano alto no joelho.
Iridessa: Oh, uau. Isso está muito
bom em você!
Eu corei, acostumando-me com a
sensação do traje. O espartilho não estava apertado, mas ainda era algo novo
junto com o resto da vestimenta. Matthew, entretanto, sorriu para mim e beijou
minha testa.
Matthew: Você está muito fofa!
Mika: Hehehe, obrigada!
Diana: Agora, se vocês me darão
licença, eu preciso ir ao castelo do Lorde Demônio.
Sombra: Você planeja viajar pelas
sombras?
Diana: Não. Eu tenho outro método.
Não se preocupem, eu estarei de volta pela manhã.
Diana olhou para Fae e assentiu
para ele/a, enquanto pressionava seus lábios juntos numa apertada linha.
Diana: Fae, por favor, escolte
nossos convidados aos quartos vagos restantes enquanto eu estou fora.
Fae: Certo...
Diana: Saero.
Saero: Sim, minha dama.
Saero andou na direção de Diana e a
seguiu para fora do recinto. Os outros demônios, entretanto, olharam em nossa
direção.
Fae: Eu levarei vocês aos seus
quartos, então.
James: Obrigado. Nós apreciamos de
verdade.
Mika: Obrigada, Fae.
Minha mente por um momento vagueou
para Diana e se lembrou do sorrisinho quase malvado dela quando decidimos fazer
a maldição. O que ela estava planejando fazer? Com esperança, nada
verdadeiramente sádico... Essa experiência inteira não era algo que eu
planejava atravessar, especialmente já que estava agora interferindo com meu
casamento. Eu estava presa no mundo demônio sob uma maldição que eu não poderia
quebrar sem o Lorde Demônio ser morto e eu deveria esperar. A viagem inteira
para meu quarto se tornou uma cheia de raiva suave dentro de mim. Pelo menos,
Matthew estava aqui para me ajudar a passar por isso, mas eu ainda não podia evitar
deixar a situação afundar debaixo de minha pele. Isso não era justo mesmo. Eu
sabia que Matthew podia sentir minha raiva quando levemente apertou minha mão,
que estava gentilmente envolta na dele enquanto andava ao meu lado.
Matthew: Ei, o que está errado?
-Acalme-se.
-Diga
a ele. {+Matthew}
Eu soltei um suspiro trêmulo e
olhei para ele, deixando sair.
Mika: É apenas injusto, sabe? Essa
coisa toda se tornou uma grande bagunça complicada e eu...
Eu rangi meus dentes e apertei a
mão de Matthew de volta. Eu não queria reclamar, já que as coisas iriam ser
consertadas logo, mas ainda era enfurecedor pensar que eu não podia fazer nada
imediatamente. Matthew lentamente soltou minha mão e a envolveu ao redor de
meus ombros.
Matthew: Ei, não se preocupe com
isso, certo...? Pense nisso como férias ou algo assim!
Mika: Férias?
Matthew sorriu e assentiu,
abraçando-me levemente para seu lado.
Matthew: Sim! Férias de graça para,
uh... ver novas paisagens? Um...
Eu não pude evitar o sorriso
divertido em meu rosto quando Matthew tentou me fazer sentir melhor. Era outra
razão por que eu o adorava; ele fazia seu melhor para se certificar de que eu
estava feliz. Apesar da situação ruim que estávamos, eu era grata por isso. Eu
envolvi meu braço ao redor dele e assenti.
Mika: Obrigada, Matthew...
Matthew sorriu e assentiu antes de
beijar minha bochecha.
Matthew: Não há de quê. Qualquer
coisa por você.
Matthew e eu continuamos a descer
os corredores do castelo até chegarmos no mesmo quarto de embaixador que tinha
dormido antes. Eu acho que o quarto era meu por enquanto. Entrando, Matthew
olhou ao redor em leve maravilha.
Matthew: Whoa... Que foda...
Eu tinha que rir pela surpresa de
Matthew. Era quase como se tivéssemos entrado num hotel de férias, exceto que
este foi forçado em nós até o fim da guerra civil. Era suavemente bagunçado, mas
era uma situação que tínhamos que lidar. Eu andei para a cama e sentei,
soltando um suspiro ao sentir a suavidade sob mim. A cama ainda estava tão
confortável quanto na noite passada. Matthew, entretanto, começou a andar ao
redor do quarto, absorvendo a visão da decoração.
Matthew: Esse é um quarto bem chique...
Eu me pergunto que quartos os outros conseguiram.
Eu sorri, observando Matthew
refletir por um momento antes de responder sua declaração.
Mika: Sim. Aparentemente, esse é o
quarto vago de embaixador. Eu fui capaz de dormir aqui quando cheguei.
Matthew me encarou estupefato por
um momento antes de estapear sua testa e balançar sua cabeça.
Matthew: Certo! Certo! O tempo é
diferente aqui. Caralho, eu me esqueci disso.
Mika: Espere, huh??
Eu fiquei confusa pelo que Matthew
se referiu. O que ele quis dizer com o tempo ser diferente aqui? Matthew olhou
para mim e sorriu timidamente.
Matthew: Bem, uh... Como eu explico
isso sem deixar confuso...? Ahh...
Matthew esfregou sua nuca, encarando
a lareira antes de falar.
Matthew: Bem veja, o tempo se move
mais rápido aqui. Tipo, MUITO mais rápido. Se eu me lembro bem, então eu acho
que a diferença de tempo é... cada cinco horas aqui é uma hora lá? Talvez?
Mika: Espere, espere, huh? Então se
eu estava aqui por um dia, então...?
Matthew tomou um momento para fazer
o cálculo antes de assentir e falar de novo.
Matthew: Sim. Isso mesmo. Você
esteve sumida do mundo humano por aproximadamente cinco horas.
Mika: CINCO HORAS?!
Eu estava espantada. A diferença de
tempo era realmente proeminente e um pouco desorientadora. Isso não significava
que o tempo se movia mais rápido aqui? Eu estava ficando confusa, segurando
minha cabeça para tentar e desembaralhar meus pensamentos enquanto eles
colidiam. Matthew, entretanto, correu para mim e sentou ao meu lado, quadril a
quadril.
Matthew: Ei, não se preocupe com
isso, ok? Nós te encontramos, então é tudo que importa.
Eu podia apenas assentir antes de
olhar para o chão. Era muito para absorver, mas pelo menos eu não estava desaparecida
por um dia no mundo humano. Entretanto, eu iria estar aqui por uma semana,
então de acordo com a diferença de tempo, eu estaria desaparecia por mais que
um dia. Como todos em casa iriam reagir? Eu poderia apenas esperar que algo foi
usado como um disfarce para atrasar o casamento ou algo do tipo. Eu olhei para
Matthew, agora um pouco preocupada.
Matthew: Huh? O que é?
Mika: O que aconteceu enquanto eu
estava sumida?
Matthew franziu um pouco as
sobrancelhas e esfregou sua cabeça, correndo suas mãos por seu cabelo fofo
enquanto falava, encarando seus joelhos.
Matthew: Bem, quando você não veio
com os anéis, nós meio que ficamos preocupados e tentamos te ligar. Quando você
não atendeu, nós meio que entramos em pânico, mas Irene e Iridessa decidiram
correr para a casa para ver o que tinha acontecido. Elas voltaram, dizendo que
você tinha desaparecido. Nós meio que bagunçamos para usar nossa magia para
apagar as memórias de todos, remarcar tudo, e usar o tempo para tentar e descobrir
o que aconteceu.
Matthew pressionou seus lábios
juntos, provavelmente se lembrando do que tinha sentido durante minha ausência.
Eu me senti mal, mas não havia nada que eu pudesse ter feito para parar.
Matthew balançou sua cabeça e continuou.
Matthew: Eu acho que temos que
agradecer a Simon por te encontrar. Sem ele, nós não teríamos descoberto o que
aconteceu.
Mika: Simon?
Matthew assentiu antes de estufar
sua mão em seu bolso e puxar o animal estufado enfuriante. Simon piscou um par
de vezes antes de olhar para mim e rir como geralmente fazia.
Simon: Hahahahhahahaa~!
Mika: Simon!
Simon pulou das mãos de Matthew
para meus braços e rastejou para meu ombro, ficando imóvel como um boneco
quando se aconchegou entre meu pescoço e ombro. Eu afaguei sua cabeça um pouco antes
de olhar de volta para Matthew.
Mika: Bem, foi ele quem escondeu os
anéis. Eu tinha que encontrá-lo.
Matthew: Eu sei, mas depois que
você foi levada, ele nos ajudou a identificar onde você estava e BAM! Aqui
estamos.
Matthew riu um tanto enquanto
bagunçava um pouco do pelo de Simon.
Matthew: Eu acho que essa pequena
bola de pelos foi útil, afinal.
Eu pude apenas sorrir antes de me
inclinar para beijar a bochecha de Matthew, fazendo-o arfar de leve.
Matthew: Huh?
Mika: Hehe, pelo menos você me
encontrou. Em breve, nós seremos capazes de ir para casa e nos casarmos como
planejamos...
Deu-me uma pequena esperança deixar
o pensamento afundar. Apesar da terrível situação que estávamos, nós iríamos
logo sermos capazes de ir para casa. Eu estava positiva que iríamos vencer essa
guerra e tudo iria funcionar bem no final. Matthew pareceu concordar, assentindo
também com um sorriso.
Matthew: Sim. Nós iremos para casa
em breve.
Matthew envolveu seus braços ao meu
redor e encostou o nariz no lado de minha cabeça, fazendo-me rir suavemente.
Meu corpo se sentiu aliviado de tê-lo perto de mim, fazendo-me envolver meus
próprios braços ao redor dele. Meu coração estava pulando de alegria
independentemente da situação em que estávamos. Simon tomou a chance para pular
de meu ombro e rapidamente escorregou pelo chão e para o manto da lareira,
descansando nele com a decoração que estava ali. Matthew, entretanto, logo me
soltou e caiu de costas na cama, sentindo sua maciez.
Matthew: Cara! Faz tanto tempo
desde que eu senti uma cama demoníaca...
Mika: Qual é a diferença de uma
cama normal??
Matthew sorriu para mim e cruzou
suas mãos atrás de sua cabeça, relaxando no colchão.
Matthew: Bem, demônios não dormem
nesse mundo, então nós conseguimos camas bem confortáveis onde podemos apenas
deitar e relaxar.
Mika: Espere. Demônios não dormem??
Matthew: Nah. Nós somos paranoicos
demais que pessoas vão nos matar em nosso sono.
Mike: Então como raios vocês
funcionam???
Matthew: Energia e comida. Contanto
que tenhamos ambos, nós podemos ficar acordados o tempo inteiro.
O jeito que Matthew parecia
relaxado sobre toda a coisa fez parecer que ele gostava de estar aqui. Uma
parte de mim estava curiosa se ele gostava ou não de estar nesse mundo mais que
o mundo humano, mas eu tinha que me lembrar: ele foi para o mundo humano por
pura e espontânea vontade. Além disso, ele estava pronto para casar comigo e
viver sua vida inteira em meu mundo. Matthew se espreguiçou e soltou um
grunhido antes de relaxar de volta nos cobertores da cama, soltando um pequeno
bocejo.
Matthew: Eu estou cansado... Quer dormir?
Eu assenti, sentindo a exaustão
correr por mim, fazendo-me deitar e me aninhar a Matthew, encostando o nariz em
seu ombro. Ele riu antes de envolver um braço ao meu redor.
Matthew: Eu te amo tanto... Eu
prometo, nós iremos para casa em breve...
Eu sorri, beijando sua bochecha
antes de fechar meus olhos e adormecer. Amanhã seria um longo dia. Entretanto,
quando abri meus olhos, eu me encontrei não olhando para Matthew ou em minha
cama, mas senti um chão frio debaixo de mim e algo fortemente amarrado ao redor
de meu pescoço.
Mika: Mas que...?
Eu olhei para baixo, vendo minha
pele empoeirada e suja que apenas adicionou mais confusão. O que estava
acontecendo comigo?! Eu alcancei e arfei mais uma vez quando senti uma coleira
familiar ao redor de meu pescoço, uma corrente pendurada da frente e correndo
por trás de mim. Eu instintivamente agarrei a coleira, tentando puxá-la de meu
pescoço, mas quando fiz, algo puxou a corrente conectada a ela e me fez cair de
costas, tirando meu fôlego.
Mika: AHH!!
Eu virei minha cabeça para a puxada
de corrente para ver um familiar demônio duende me encarando e agarrando em
minha corrente. Era o mesmo demônio duende da visão que Matthew me mostrou
quando Diana apareceu, mas como isso poderia ser?! Eu rapidamente agarrei a
corrente e tentei puxá-la de suas mãos, querendo ser livre, mas não encontrei
nenhuma força para realmente puxá-la do aperto do duende. O duende meramente cacarejou
e puxou a corrente de novo, fazendo-me cair para frente em meu estômago.
Mika: GUHH!!
Eu congelei. Este era outro sonho e
eu podia dizer que Matthew seria o vilão novamente. Minha mente começou a
entrar em pânico enquanto me colocava em minhas mãos e joelhos, olhando ao
redor no dilema em que eu estava. Eu estava numa grande gaiola de aço; minha
corrente estava pendurada entre as barras nas mãos de um duende guardando minha
cela. Eu não tinha vizinhos, nem ouvi mais ninguém no espaço comigo. Este era
definitivamente um sonho e eu precisava acordar antes que Matthew chegasse.
Quem sabia o que ele iria fazer comigo? Isso era um sonho, afinal. Eu olhei ao
redor do recinto, desacelerando minha respiração e tentando pensar logicamente.
O que eu poderia fazer? A primeira coisa era fazer alguma coisa sobre a
corrente ao redor de meu pescoço, então eu poderia tentar e derrubar a porta de
algum modo e ser livre. Parecia uma boa ideia. Eu rapidamente agarrei a
corrente de novo e virei no chão para estar em meu traseiro, trancando meus pés
contra a porta e puxando a corrente para trás. Eu consegui uma vantagem e,
felizmente, o duende não conseguia me puxar adiante de minha luta. Um grande
trovão de raio vermelho repentinamente viajou pela corrente e chocou a coleira
ao redor de meu pescoço, fazendo-me soltar um grito sem som. Meu corpo ficou
eletrocutado em luz vermelha e energia, mandando ondas de dor por cada parte de
mim. Quando ele finalmente parou, eu soltei uma arfada e caí de volta ao chão,
tremendo do resultado. Meu corpo estava inteiramente nervoso e lambidas de dor passaram
por meus nervos do choque. Que diabos...? Eu mal pude olhar para o duende da
dor que estava sentindo, vendo-o sorrir ao que tinha feito. Entretanto, assim
que eu vi o sorrisinho aparecer em seus lábios feios, um pé se apertou no lado
da cabeça do duende, fazendo-o se curvar.
Mika: H-Huh?!
Matthew: Seu maldito porco fauno!!
O que você fez?!
Meus olhos viraram para ver Matthew
em sua forma demoníaca, encarando furioso o caído duende com seu pé preso em
sua bochecha. Quando ele me olhou, ainda enraivecido com um rosnado por sua expressão,
eu arfei, vendo a familiar cor dourada fria sobre seus olhos. O cruel Matthew
tinha retornado. Cautelosamente, Matthew pegou minha corrente e me puxou para a
porta, se inclinando e mantendo a corrente debaixo de sua cabeça para que
pudesse trazer minha cabeça tão perto dele quanto podia sem eu sendo puxada
contra as barras na porta. Encarando em seus olhos, eu estava surpresa de me
sentir calma e quase com esperança de que talvez este fosse um Matthew
diferente; um que não era cruel e cheio de más intenções. Mas então, ele me
manteve na cela e não me libertou, então aquele era um sinal de que eu estava
errada. Apesar disso, ele falou calmamente e quase confortante.
Matthew: Ele te machucou?
É claro, eu assenti. Qualquer eletrocussão
que o duende tinha feito me fez sentir como se eu estivesse morrendo por um
rápido momento. Matthew, em resposta à minha resposta, encarou o duende com um
mortal par de olhos, fazendo a vítima em questão deslizar para trás contra a
parede.
Matthew: Eu mandei você NÃO a
machucar! Se ela estiver machucada, então não pode me dar a energia adequada e
eu não serei capaz de governar este mundo adequadamente. Você sabe quão
problemático isso seria?!
O duende abriu sua boca para
protestar, mas assim que fez, Matthew formou uma faca no ar e a jogou na boca
aberta dele; um espirro de sangue saindo de trás da cabeça do duende quando a
faca se enfiou no fundo de sua garganta. Com um murmúrio ilegível, o duende
lentamente caiu no chão, morrendo enfim. Eu, entretanto, pude apenas observar
aterrorizada com minhas mãos sobre minha boca. O que estava acontecendo?!
Matthew se virou de volta para mim e puxou minha corrente de leve, fazendo-me
olhar de volta a ele com olhos temerosos.
Matthew: Pronto... Agora ele não
vai mais te machucar.
Mika: Por que... Por que você está
fazendo isso...? Deixe-me ir...
O rosto de Matthew lentamente mudou
para um olhar frio e sádico.
Matthew: Eu iria... mas como eu
saberei que você não vai fugir de mim?
Eu comecei a entrar em pânico. Eu
queria ser livre. Eu queria correr, mas Matthew aqui não iria me deixar ir e eu
não queria ficar na cela por mais tempo. Apesar de cada fibra de meu corpo
querendo que eu acordasse, eu não podia.
-“Faça-me
sua rainha!”
Aquilo era loucura. Ele me tinha
como uma prisioneira, uma escrava para seu desejo. Entretanto, ele parecia se
importar o suficiente comigo para matar alguém por me machucar. Valia a
tentativa. Matthew, entretanto, soltou quase um latido de risada.
Matthew: Eu? O REI do mundo
demônio, casar com uma humana? Como diabos que vou. Além disso, mesmo se eu te transformar
numa súcubo, sua energia seria desperdiçada...
Meu coração se quebrou em pedaços,
mas minha raiva inflamou. Esse não era meu Matthew. Eu agarrei as garras e
rosnei por elas para meu captor, imaginando o homem na minha frente como um
estranho e não como o homem que eu amava.
Mika: O QUE ESTÁ ERRADO COM VOCÊ?!
DEIXE-ME IR!!
Um cacarejo violento saiu de
Matthew quando ele se inclinou para perto de mim, puxando minha corrente mais
forte para me puxar contra a porta.
Matthew: Está tudo bem~ Fique com
raiva~ Você sabe o que dizem: sexo zangado é sempre o melhor~
Eu rosnei ainda mais, enojada por
suas palavras. Esse não era o homem que eu amava, nem nunca seria em meus
sonhos. Matthew apenas soltou uma risadinha quando finalmente se afastou e
deslizou sua mão para o fim de minha corrente.
-“Eu
prometo que não vou fugir!”
Eu tinha que implorar com ele. Se
eu era tão importante para ele, então ele se importava o suficiente comigo para
ouvir. Matthew, entretanto, riu.
Matthew: Promessas não significam
nada aqui. A última promessa feita para mim foi a palavra daquele porco fauno
que ele não iria te machucar e... Bem, você viu como isso terminou~
Mika: M-Mas Matthew! Eu—
Matthew: NÃO ME CHAME DISSO!!!
Sua voz badalou em minhas orelhas,
violentamente batendo contra meus tímpanos e fazendo-me estremecer
violentamente. Eu coloquei minhas mãos sobre minhas orelhas, fechando meus
olhos da dor, antes de sentir Matthew se afastar, deslizando sua mão para o fim
de minha corrente.
-Não
diga nada.
Eu não queria mais falar com esse
homem. Essa pessoa não era meu Matthew. Ele era um fragmento de meu pesadelo,
uma ilusão que eu fui forçada a aguentar enquanto presa no sono. Com um
sorrisinho, Matthew lambeu seus lábios e encarou fundo em meus olhos.
Matthew: Awww, você está fazendo o
jogo do silêncio agora? Você não o fará por muito tempo quando eu voltar~
Um tremor enojado correu por minha
espinha enquanto eu encarava Matthew. Ele, entretanto, apenas riu e recuou,
deslizando sua mão para o fim de minha corrente.
Matthew: Eu não estou no clima para
tomar sua energia agora. Eu voltarei outra hora...
Com um brilho de energia azul, a
corrente em sua mão desapareceu e reapareceu acima de mim, dando-me espaço
suficiente para me deixar deitar, mas apenas se eu estivesse diretamente abaixo
dela. Eu fiz uma careta e puxei a corrente, querendo ainda ser livre dela, mas
apenas ouvi a risadinha do cruel sadismo de Matthew quando ele se virou e
começou a ir embora.
Matthew: É melhor você estar
preparada quando eu voltar. Eu tenho um mundo para governar afinal, não posso
passar todo meu tempo me certificando de que você está pronta~
Um tremor violento correu por meu
corpo e eu comecei a lutar mais forte, fazendo-o rir quando saiu do corredor
para fora de minha visão.
Mika: DEIXE-ME IR!! DEIXE-ME
IIIR!!!
Eu fechei meus olhos com força,
puxando tanto quanto podia. Apesar de ser em vão, eu gritei mais uma vez, desta
vez quebrando a ilusão ao meu redor e acordando enfim.
Mika: DEIXE-ME IR!!!
Eu sentei, gritando pelo ar,
enquanto minhas mãos se agarraram ao redor de meu pescoço. Meu grito reverberou
pelo quarto, mal deixando-me perceber Matthew caindo da cama ao meu lado.
Matthew: WHOA!!! OOF!!
Eu rapidamente olhei ao som de uma
batida dura no chão, vendo a cabeça enrolada de Matthew espiar por sobre o lado
da cama. Sua mão correu por seu cabelo enquanto um grunhido dolorido escapou de
seus lábios.
Matthew: Owww...
Mika: Oh meu Deus!!
Ignorando o que tinha acabado de
acontecer comigo, eu atravessei a cama e deslizei da cama para ajoelhar ao lado
de Matthew. Felizmente, ele não estava terrivelmente machucado, mas esfregava
sua cabeça obviamente desorientado por cair da cama. Para adicionar mais
insulto à ferida, Simon tinha engatinhado da manta e começou a cutucar Matthew
com sua mini faca. Felizmente, a faca não era realmente afiada, então tudo que
fez foi picar e cutucar na pele de Matthew sem tirar sangue.
Simon:
HEHEHEHEHE~
Matthew:
Grahh... Simon. SIMON!
Pare com isso!!
Matthew balançou seu braço, quase
derrubando Simon com sua mão. Entendendo a pista, Simon pulou na cama e começou
a saltitar no topo dela como sua própria distração enquanto eu olhava para
Matthew.
Mika: Eu sinto tanto, tanto! Você
está bem?
Matthew: Huh? Sim! Sim. Eu estou
bem... ow...
Matthew fez uma careta,
espreguiçando suas costas e pescoço antes de balançar sua cabeça e olhar para
mim, olhos levemente desfocados do sono.
Matthew: Você está bem? Ou teve
outro pesadelo?
Eu olhei para baixo ao chão entre
nós, lembrando-me do pesadelo em que estava presa. Eu pude apenas assentir, pressionando
meus lábios juntos, fazendo Matthew franzir as sobrancelhas.
Matthew: Eu sinto muito... você
quer um abraço?
-“Não.”
O pesadelo ainda estava fresco
demais. A imagem do cruel e sem coração Rei Demônio Matthew estava proeminente
demais em minha mente e ser abraçada pelo Matthew de verdade pareceu estranho
para mim. Matthew assentiu e sentou de volta, fechando seus olhos e
provavelmente tentando curar seus machucados com sua energia.
-“Por
favor.” {+Matthew}
Apesar do pesadelo, eu ainda amava
Matthew e precisava dele comigo. Eu sabia que os sonhos que estava tendo não
eram reais e, mesmo se estivessem tentando me avisar de alguma coisa, Matthew
ainda era o homem com quem eu iria casar. O homem com quem eu IRIA me casar.
Matthew sorriu suavemente antes de girar aos seus joelhos e me abraçar ao seu
corpo, deitando minha cabeça em seu ombro. Eu envolvi meus braços ao redor dele
e fechei meus olhos, absorvendo seu aroma tranquilizante.
Esse
é o fim da parte 5. Até a próxima! :)
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