Seduce Me 2: Matthew (parte 6)

Oi oi, pessoal! Crys-chan voltou com mais Seduce Me 2. Espero que gostem! :)
{Nota: Lembre-se que este jogo tem cenas adultas. Você foi avisado!}

Eu esperei a noite me levar a um mundo de sono, mas fui quietamente acordada por Simon cutucando meu lado com sua faca.
Mika: Nngnnn... O quê?
Eu olhei para meu lado para ver Simon balançando seus braços e apontando para a porta, revelando-a estar parcialmente aberta com um familiar olho vermelho espiando por ela. Eu encaro, repentinamente de olhos arregalados, mas Diana não moveu de seu lugar, sabendo que eu a notei. Ela queria que eu fosse lá? Simon puxou minha mão, querendo que eu fosse, então eu saí de fininho dos braços de Matthew e rastejei para a porta, fazendo Diana recuar dela e me dar espaço necessário para sair do quarto.
Mika: Diana?
Diana: Está tudo bem?
Huh? De onde isso estava vindo? Eu franzi minhas sobrancelhas.
Mika: O que você quer dizer?
Diana pressionou seus lábios juntos e olhou para o quarto por um momento antes de olhar para trás de volta para mim com uma expressão séria.
Diana: Eu estava fazendo minha rotina habitual ao redor do castelo e senti um tipo de distúrbio no ar, como se algo estivesse tentando fazer contato com alguém aqui. Foi uma onda fraca, mas...
Eu encarei surpresa. Alguém estava realmente tentando contatar Matthew? Eu fiquei radiante de saber que era simples o suficiente. Diana inclinou sua cabeça para mim, vendo minha expressão.
Diana: O quê? Alguma coisa aconteceu?
Antes que eu abrisse minha boca para falar, entretanto, o imploro de Matthew ecoou em minha cabeça. Ele queria que eu confiasse nele. Se eu dissesse a Diana, eu iria arruinar sua confiança por mim... Eu meramente mordi meu lábio, balançando minha cabeça.
Mika: N-Não... Eu estou surpresa, isso é tudo...
Diana arqueou uma sobrancelha para mim, mas eu não vacilei. Eu não queria ser aquela a dizer nada até que Matthew precisasse que eu dissesse. Apesar de isso lutando contra cada código moral em meu corpo, eu tive que colocar alguma confiança em Matthew. Eventualmente, Diana assentiu antes de se virar para sair.
Diana: Eu peço desculpas por atrapalhar seu sono. Por favor, tenha uma boa noite.
Com isso, Diana me deixou sozinha no corredor. Eu encarei, levemente chateada pelo fato de que ela simplesmente deixou para lá. Entretanto, ela iria analisar mais? Eu tive que admitir: eu esperei que sim. Eu retornei para os braços de Matthew naquela noite, esperando que tudo ficaria bem. A manhã foi cruel quando eu acordei e bocejei, sentindo sonolência ainda tentando consumir minha mente e forçá-la de volta para dormir. Entretanto, eu tinha que treinar hoje e Matthew também. Falando em Matthew... Eu virei minha cabeça para ver Matthew esfregando seus olhos, acordando junto comigo. Entretanto, seu resmungo me deixou saber que a noite não foi gentil para ele.
Matthew: Guhh... Já é de manhã?
Eu assenti e gentilmente me inclinei, beijando a testa de Matthew. Isso pareceu melhorar seu humor quando um sorriso feliz dançou por seus lábios e ele soltou um suspiro alegre.
Matthew: Bom dia...
Mika: Hehehe, bom dia.
Eu sorri enquanto pairava sobre o rosto de Matthew, vendo seus lindos olhos azuis encarando nos meus olhos pelo borrão de sono. Com um sorriso doce e infeccioso, Matthew estendeu uma mão e tocou em minha bochecha.
Matthew: Você é tão bonita, sabe disso?
Eu lutei contra um rubor rastejando em meu rosto. O modo que ele disse isso tão casualmente fez meu coração palpitar e me teve esquecendo o mundo ao nosso redor. Era como se nós estivéssemos em nosso próprio pequeno universo por um pequeno momento de tempo. Eu aninhei sua mão e dei uma risadinha. Eu não queria que o dia adiantasse a nós ficarmos prontos para separar e treinar ainda. Eu queria relaxar com Matthew e aproveitar nosso tempo sozinhos; sem problemas, sem perigos, apenas nós. Matthew deu um pequeno sorrisinho antes de envolver seus braços ao meu redor e me puxar contra seu peito, fazendo-me arfar e agarrar seus ombros, não querendo esmagá-lo com meu peso. Entretanto, Matthew sorriu e me apertou próximo.
Matthew: Nenhum pesadelo na noite passada, huh?
Quando ele disse isso, eu percebi. De fato, não houve pesadelo para mim na noite passada. Eu tive uma noite pacífica e sem sonhos. Eu repentinamente sorri e olhei para baixo para Matthew com um assentir alegre.
Mika: Sim. Nenhum pesadelo. Eu tive um bom sono.
Matthew riu antes de se inclinar para cima e me beijar suavemente, apenas o bastante para eu sentir. Quando ele se afastou, eu fiquei curiosa sobre sua própria noite.
Mika: E você?
O sorriso de Matthew vacilou um pouco quando eu perguntei, mas balançou sua cabeça levemente e ganhou seu sorriso de volta.
Matthew: Ehh, foi difícil. Eu acordei umas duas vezes, mas foi só isso.
Havia mais para a história, mas eu tinha que deixar para lá. Se ele quisesse que eu confiasse nele, então eu tinha que fazê-lo com meu coração inteiro. Eu assenti e plantei um beijo leve como uma pena em seu nariz, fazendo-o rir sob sua respiração.
Mika: Então, qual é o plano para você?
Matthew: Bem, eu imaginei que poderia cabular o treino e apenas passar um tempo com você~
Com um sorrisinho brincalhão, eu agarrei o travesseiro próximo e gentilmente o atingi com ele, fazendo-o balançar um pouco.
Matthew: Ei!!
Mika: Você sabe que o treinamento é importante, Matthew, hehe.
Matthew sorriu e rolou a nós dois para tê-lo acima de mim, batendo seu próprio travesseiro em mim.
Mika: Gahh!!
Matthew: Eu posso totalmente treinar com você numa— PSHH!! Luta de Travesseiro Sem Fim!
Oh, vamos lá. Eu rapidamente agarrei meu travesseiro e o balancei a Matthew, aterrissando no alvo e fazendo-o rolar para fora de mim. Com um sorrisinho, eu arqueei meu corpo na direção oposta, esperando atingir outro ataque nele, mas Matthew rapidamente desviou e balançou seu travesseiro a mim, batendo-me com um impacto macio e fofinho.
Matthew: Te peguei!!
Mika: Hahaha!!
A batalha se tornou intensa quando logo nós estávamos usando dois travesseiros, tentando bater um no outro com nossas armas escolhidas enquanto também evitando a lareira, o banco, e realmente qualquer coisa que parecia cara ao redor do quarto. Independentemente, nós estávamos imersivos em nosso próprio mundo, destravando com penas e tecido enquanto perdíamos a noção do tempo. Nós nem mesmo notamos a porta abrir.
Diana: O que está acontecendo aq—?
Quando a voz de Diana badalou pelo ar, eu arfei em surpresa e me virei para ver a súcubo segurando dois pratos com uma pilha de panquecas neles. O que apavorou Diana e eu foi uma repentina faca se jogando na direção de Diana, fazendo-a dar um passo ao lado e deixando a faca passar por uma pilha, efetivamente prendendo as panquecas para a parede ao lado dela.
Mika: WHOA!!
Diana: EI!!!
Diana e eu olhamos para Matthew, vendo-o arfando e posado no meio da jogada. Seus olhos brilhavam entre dourado e azul, encarando Diana provavelmente em surpresa pela entrada repentina dela. E, mais uma vez, eu fui tirada de minha fantasia e trazida de volta à realidade. Diana rosnou e praticamente bateu os dois pratos que estava segurando na mesa, encarando Matthew em fúria.
Diana: O que nos sete infernos foi isso?!
Mika: Diana!
Quando Diana deu um passo à frente, Matthew repentinamente balançou sua cabeça e percebeu quem estava se aproximando dele e quem ele essencialmente atacou, fazendo-o recuar e colocar suas mãos em sua frente.
Matthew: WHOA! WHOA! ESPERE!
-Fique fora disso.
Eu não queria me tornar o alvo da ira de Diana. Além disso, Matthew puxou a faca nela. Ele tinha que explicar suas ações, não eu. Diana marchou na direção dele, afundando seu olhar penetrante no olhar assustado dele.
Diana: Explique-se!!
Frenético, Matthew juntou suas mãos, inclinando sua cabeça e quebrando a competição de olhares entre eles.
-Defenda Matthew.
Eu rapidamente reagi, não querendo que Diana e Matthew começassem a lutar. Além disso, Diana nos pegou de surpresa. Matthew não poderia saber. Eu corri e me coloquei entre Matthew e Diana, estendendo meus braços para pará-la.
Mika: Diana! Espere!
Diana parou e me encarou, agora virando sua frustração em minha direção.
Diana: O quê?!
Eu abri minha boca para falar antes de Matthew se apressar ao meu redor e pressionar suas mãos juntas, inclinando sua cabeça.
Matthew: Eu sinto muito! Eu sinto muito mesmo! Eu não sabia que era você! Eu achei que era um atacante e—
Diana: Um atacante em minha casa?! Eles estariam mortos antes mesmo de colocarem os pés pelos portões.
Eu olhei para Matthew, vendo-o ranger seus dentes e pressionar suas mãos juntas com força, tentando ganhar alguma forma de perdão da súcubo que parecia querer cortar sua garganta. Diana rosnou quietamente antes de estapear as mãos dele para longe e agarrar o queixo dele, fazendo-o encará-la.
Matthew: GUHH!!
Diana: Da próxima vez que você ousar me atacar será a última vez que sentirá seu coração batendo em seu peito.
Com uma carranca ameaçadora, Diana empurrou Matthew de volta e para longe dela, fazendo-a se virar e andar na direção da saída do quarto. Eu, entretanto, corri para Matthew, pegando-o antes que ele tropeçasse em seus próprios pés.
Diana: Comam, então vão ao treinamento. Não percam tempo.
Diana finalmente foi embora, deixando Matthew e eu perdidos em nosso próprio espaço mais uma vez. Desta vez, nós estávamos acordados e conscientes do que estava acontecendo, levemente envergonhados da desilusão em que nos colocamos antes da repentina surpresa de Diana. Matthew esfregou sua cabeça, olhando para o chão.
Matthew: Cara... Eu realmente estraguei tudo...
-Não diga nada.
-Conforte-o. {+Matthew}
Eu sabia que ele tinha estragado tudo, mas ele precisava se recompor e consertar seu erro para que pudesse seguir em frente e descobrir os problemas que já tinha. Eu envolvi meus braços ao redor dele, encostando o nariz em seu ombro.
Mika: Está tudo bem.
Eu esfreguei seus ombros enquanto ele descansava sua testa contra a minha.
Matthew: Como diabos eu te mereço?
Eu meramente sorri e beijei sua bochecha.
Mika: Porque você me ama e eu te amo...
Com uma risadinha, Matthew beijou minha bochecha em resposta e assentiu.
Matthew: Certo.
Matthew e eu viramos para nossos cafés-da-manhã e comemos o que podíamos com Matthew pegando o prato que conseguiu atacar. As panquecas quase deslizaram da faca que ainda estava firmada na parede, fazendo Matthew correr e pegá-las com seu prato vazio. Ele não as comeu e meramente as deixou lá, evitando-as como se houvesse algum tipo de veneno nelas. Nós eventualmente nos separamos para treinar, deixando o dia rolar. Diana esperava por mim no grande salão, cruzando seus braços quando eu entrei.
Diana: Você está pronta para ir?
Eu assenti. Eu estava pronta para qualquer coisa que Diana tinha guardado para mim. Entretanto, eu não esperava que a porta no recinto se fechasse sozinha atrás de mim e que meu corpo se congelasse. Mas que?! Eu encarei de olhos arregalados a Diana, vendo seus olhos brilharem dourado quando ela começou a muito lentamente andar em minha direção.
Diana: O que você está esperando? Lute comigo.
Meu corpo não poderia se mover. Eu me senti quente e confusa, uma sensação de formigamento correndo por meu corpo e entorpecendo meus sentidos. Quando eu encarei Diana, eu me senti perceber cada curva de seu corpo. Cada toque que a mancha em seu corpo pintava em sua pele se tornou quase erótico para mim.
Diana: Quanto mais tempo você levar, mais enfeitiçada você ficará. Lute. Comigo.
Minha mente começou a se debater naturalmente. Eu não queria me apaixonar por ela. Eu estava apaixonada por meu noivo, não pela mulher que tentou levá-lo e seus irmãos para longe!
-Desista.
-Debata-se!
-Foque!
Eu respirei fundo e foquei, ignorando o aperto em meu corpo e concentrando em minha própria energia tentando fluir por minhas veias. Era estranho; eu senti que certas partes de meu corpo estavam trancadas no lugar e, por causa disso, o resto de meu corpo não podia se mover. Encantação de súcubo era assim ou essa era uma nova forma de encantação de paralisia? Eu nunca tinha notado antes, mas agora que eu estava focada nisso, eu podia sentir minha energia começar a destruir o aperto que o feitiço de Diana tinha em mim. Com cada parte de meu corpo que se libertava, eu podia me sentir ganhar mais e mais controle sobre mim mesma. Minha vontade se tornou mais forte e eu me encontrei sorrindo para Diana, quem meramente sorriu de volta.
Diana: Você está aprendendo~
Mika: Aprendendo com a melhor!
Com um empurro final, eu forcei o encantamento para fora de meu corpo e joguei o bracelete na minha frente, formando uma grande argola flutuante ao redor de minha forma. Diana rapidamente formou seu sabre em sua mão e disparou para mim em máxima velocidade, fazendo o anel ao meu redor quebrar em múltiplos cacos e se lançar à minha oponente numa rajada. Diana rapidamente refletiu e desviou de cada um com facilidade, mas eu mantive meu foco na minha argola, fazendo-a se reformar atrás de Diana numa grande coleira e voar ao meu alvo. Antes que Diana pudesse mesmo virar para reagir, a coleira se trancou ao redor do pescoço e cabelo de Diana, fazendo-a arfar. Eu rapidamente forcei a argola a puxar Diana num arco para o lado, batendo-a contra a parede.
Diana: GHH!!!!
Por um segundo eu entrei em pânico por ter seriamente a machucado, mas ao mesmo tempo, algo dentro de meu núcleo se sentiu... um pouco satisfeito ao que eu tinha feito a Diana. Era sádico de mim tomar orgulho em contra-atacar? Naquele momento, algo obscuro começou a assombrar minha mente. E se... E se eu fosse capaz de matá-la? Eu tinha a argola ao redor de seu pescoço. Eu poderia facilmente quebrar seu pescoço com isso.
???: Por que não~? Você não gostaria de exigir vingança?
Mika: Huh?
Eu rapidamente removi meu foco de minha argola para atrás de mim, percebendo a Diana imitadora no canto do recinto sorrindo de orelha a orelha como um gato de Cheshire. A Diana verdadeira tossiu e rasgou a argola de seu pescoço, não ainda capaz de perceber a obscura Diana no recinto.
Mika: Você...!
Diana: Q-Qu—?!
Diana: Awww, você a soltou cedo demais, queridinha~
Eu encarei intensamente, sentindo minha argola reformar ao redor de meu pulso quando virei para encarar a imitadora de Diana em forma física, uma aura negra brilhando ao redor de seu corpo. O que diabos?! Por que estava aqui?! Diana sacudiu o impacto que absorveu de meu ataque e correu para minha frente, bloqueando-me da visão da imitadora.
Diana: Novamente com a defesa, Ezaeur~ Eu tenho que dizer, é bem irritante lhe ver defender uma pequena humana.
Diana: Como você saiu de meu corpo?
O quê?! Aquela coisa estava no corpo de Diana?! Como? O que estava acontecendo com essa imitadora e Diana?! Eu fiquei mais e mais confusa enquanto encarava. A imitadora, entretanto, riu e cruzou seus braços debaixo de seus seios.
Diana: Sua pequena sessão de treinamento com a humana lhe deixou fraca~ Era apenas natural sair quando a porta estava completamente aberta~
Instantaneamente, a mão de Diana começou a brilhar e um grande tentáculo roxo como uma cobra deslizou de sua palma. Diana arqueou seu braço na direção da imitadora, amarrando o tentáculo ao redor do pescoço da imitadora e puxando-a para frente. Para minha surpresa, a imitadora simplesmente se firmou com seus pés afundando no chão e suas mãos ao redor de sua nova coleira.
Diana: Nossa disputa é entre nós. Volte para onde você pertence.
Diana: Hehehe~ Você não pode esconder seus sentimentos para sempre, amor. A verdade virá à tona mais cedo ou mais tarde~
O que essa coisa queria dizer?! A verdade?! Que verdade?! Eu comecei a questionar o que poderia ser em minha mente antes de ver Diana mandar uma onda de energia pelo tentáculo e fazendo o amarro ao redor do pescoço da imitadora se apertar.
Diana; GHH!!
Diana: Eu não pedirei novamente.
Com uma terrível risada engasgada, o corpo da imitadora começou a transformar e balançar, como se estivesse se tornando uma forma vaporosa. Entretanto, uma névoa se conectou ao tentáculo de Diana e evaporou nele enquanto o próprio tentáculo começou a desaparecer. Com um pesado suspiro, Diana se curvou em si mesma e balançou sua cabeça.
Diana: Maldita coisa...
Mika: Diana...
Diana não iria se virar para mim, mas minha curiosidade começou a pesadamente bicar minha mente. O que realmente era aquela coisa? Como ela se tornou a ser? Por que estava assombrando Diana e me provocando? O que a verdadeira Diana estava escondendo?
-Deixe ir.
-“O que foi aquilo?” {+Escolha certa para a sub-história da Diana como treinadora}
Eu precisava saber o que estava acontecendo. Era como uma coceira que estava desesperada para ser coçada, apesar de não ser meu lugar para intrometer. Diana pausou por um momento antes de endireitar e andar para a janela, olhando para fora dela e cruzando seus braços.
Diana: Há um termo no mundo humano para isso, quando você é assombrada e facilmente pega de surpresa depois de uma guerra.
Eu franzi minhas sobrancelhas. Eu sabia o que ela queria dizer, mas aquilo era além do que DSPT era. DSPT não fazia uma aparição física de si mesmo ganhar vida.
Mika: Desordem de Stress Pós-Traumático. Mas, Diana, não pode ser apenas isso.
Diana: Bem, infelizmente, é a única explicação que eu posso dar.
Mika: Eu não entendo...
Não fazia sentido mesmo. Eu podia dizer que Diana estava mentindo para mim, mas por que? A verdade realmente era assim tão complicada ou obscura? Diana suspirou e olhou de volta para mim.
Diana: O Lorde Demônio... é um tipo especial de besta. Ele é um demônio bruto que subiu acima de seu nascimento nômade e se tornou o governante de um reino depois de se casar com uma súcubo nobre, a mãe do filho mais velho eu acredito.
Diana continuou apesar de meus pensamentos internos.
Diana: Entretanto, desde aquele dia, ele se tornou faminto por poder e começou sua dominação tirânica de cada reino vizinho, afligindo a terra com seu punho de ferro. Ele tomou mais três esposas e teve filhos com elas e impregnou uma garota de harém, dando a ele um quinto filho bastardo. Eventualmente, sua necessidade carnal por controle se tornou o combustível para sua loucura. Ele ficou desenfreado e suas visões sádicas se tornaram muito mais destrutivas e sangrentas.
Diana olhou para mim com uma expressão pensativa antes de continuar.
Diana: Neste mundo, loucura não é apenas uma aflição da mente; é também uma forma de energia que cresce como uma doença podre. Quando se agarra a você, você se torna imprudente, sem mente, sem alma e se torna seu pior inimigo.
Agora tudo começou a fazer sentido. Eu encarei Diana, vendo a vergonha em seus olhos. Eu podia dizer que isso profundamente a incomodava, mas ela se suportava muito bem apesar de ser afetada por isso.
Mika: Então, você o tem?
Diana: Eu posso apenas assumir que sim; uma forma suave dele, de qualquer modo. Se você se aproximar demais ou for ferida por isso, como eu fui, então irá se trancar em você e se alimentar de sua própria energia para crescer. Os resultados... bem, você viu por si mesma, não viu?
Eu assenti, lembrando-me da imitadora. Enquanto a Diana perante de mim era uma pessoa bem decente, a imitadora parecia mais a Diana que eu tinha encontrado no mundo humano que tentou levar os rapazes para longe de mim. Estava em sua fala, sua instância, e eu não poderia sacudir a presunção dela de minha mente. Uma sensação de preocupação me atravessou. Se loucura era como uma doença, havia uma cura para isso? Diana seria assombrada por isso para sempre?
Mika: Bem, há uma maneira de se livrar disso?
Diana sorriu por um momento, encarando o chão. O que era tão engraçado?
Diana: Heh... há apenas um rumor de uma “cura”, mas é impossível de alcançar, pelo menos para mim.
Mika: O que é?
Quando Diana olhou de volta para mim, eu podia praticamente vê-la barrar qualquer emoção das palavras que saíram de sua boca.
Diana: Amor verdadeiro. De acordo com o rumor, amor não é apenas uma boba emoção que humanos sentem quando desejam e se preocupam com alguém, mas também é uma pura forma de energia poderosa o suficiente para conquistar mundos.
Minha mente ficou em branco. Amor era uma forma de energia? Eu comecei a encher com repentina determinação e ideias de grandeza. Eu estava apaixonada, então eu tinha que tê-la.
Mika: Espere, então eu—
Diana: Amor verdadeiro não existe, querida.
E repentinamente meus pensamentos se quebraram novamente. O que ela quis dizer? O amor que eu sentia era real e se fosse uma forma de energia, então tinha que existir. A expressão nos olhos de Diana podia matar, entretanto, quando ela quase encarou em fúria em minha alma enquanto me interrompia. Diana riu e balançou sua cabeça, cruzando seus braços debaixo de seus seios e se inclinando num quadril.
Diana: Pense nisso: se fosse tão poderosa quanto os rumores descrevem que seja, então você seria capaz de quebrar a maldição sobre você com facilidade.
Mika: ...Porém ainda estou aqui.
Diana: Além disso, o amor não existe para demônios aqui no mundo demônio. Eu não sei como os íncubos foram capazes de alcançá-lo, mas neste mundo, amor é inexistente.
Eu pressionei meus lábios juntos, irritada pela rejeição Diana estava dando à ideia de o amor ser um poder real. Claro, não era poderoso o suficiente para quebrar a maldição em mim, mas eu podia dizer que os rumores não estavam mentindo sobre ele ser uma forma de energia. Diana rolou seus ombros e correu uma mão por seu cabelo, correndo seus dedos por um de seus chifres.
Diana: Felizmente, eu tenho Saero para agradecer por me manter em cheque. Contanto que eu foque em derrotar o Lorde Demônio e me alimentar de Saero, então a loucura tende a ficar abaixada.
Eu pensei em Saero e quão devotado ele era para Diana. Ele parecia realmente se importar com ela, se não a amar. Se ele era capaz de suprimir loucura dela... isso queria dizer que ele estava dando a ela a energia que ela precisava para lutar contra isso? Diana era cega? Depois de ouvi-la falar mal do amor, eu podia apenas assumir que ela não se importava o bastante com isso para acreditar. Na verdade, eu achei isso um pouco hilário de pensar; que ela era tão ingênua sobre isso que não poderia reconhecer seu próprio servo lhe dando uma cura. Diana sacudiu sua cabeça e virou para completamente me encarar.
Diana: Basta de conversa. Nós temos que continuar treinando.
Eu podia apenas concordar. Ainda assim, eu podia sentir que algo estava errado. Diana estava segurando alguma coisa. Nós treinamos o resto do dia até a noite chegar. Eu lentamente andei em silêncio para meu quarto, cansada do dia. Eu precisava descansar e precisava do conforto de minha cama e os braços de Matthew ao meu redor. Quando eu entrei, entretanto, eu absorvi uma vista que não esperava ver. Matthew segurava Simon num aperto de corpo inteiro, esmagando seu corpo como uma bola de stress e encarando em fúria em seus lustrosos olhos vermelhos.
Matthew: EU VOU TE RASGAR EM PEDAÇOS!!
Mika: MATTHEW!!
Eu me apressei e agarrei as mãos de Matthew, separando-as e deixando Simon deslizar de entre elas ao chão. Simon soltou um guincho antes de correr para fora do quarto. Matthew, ainda por alguma razão furioso, deu um passo para segui-lo antes que eu batesse minha mão em seu ombro.
Matthew: VOLTE AQUI!
Mika: MATTHEW, PARE!!
Eu agarrei com força o ombro de Matthew, fazendo-o virar para mim e deixando-me agarrar seu outro ombro. Quando eu dei uma boa olhada em seus olhos, eu arfei pela visão. Seus olhos estavam cheios de ira e raiva enquanto arfava em lugar. O que quer que Simon fez realmente o fez perder a cabeça, ou alguma coisa estava o influenciando novamente. Eu repentinamente fiquei assustada, tremendo sob seu olhar. Cada fibra de meu corpo completamente começou a perder o controle quando eu fiquei trancada em seu olhar zangado. O que estava acontecendo comigo?! Eu abri minha boca para tentar e falar, mas nenhum som iria ousar sair de minhas cordas vocais. Era como se eu estivesse apavorada demais para pressioná-lo ou pará-lo.
Mika: Ah... Eu...
Enquanto Matthew continuava a arfar por ar e me encarar, alguma coisa em sua mente lentamente derreteu, fazendo seus olhos lentamente se arregalaram em realização ao que tinha feito e ao que estava prestes a fazer com Simon. O estranho aperto em meu corpo evaporou quando seus músculos relaxaram, tentando respirar e reganhar o controle do que quer que tinha nublado seu julgamento. Quando finalmente se tornou aparente que ele tinha retornado à sanidade, os olhos de Matthew começaram a abaixar em tristeza.
Matthew: Eu... Eu estou... o que eu estou fazendo...?
Matthew se afastou de mim, colocando suas mãos entre nós e recuou, encarando-me em profundo arrependimento. Eu tentei pisar adiante para tentar e confortá-lo, mas ele levantou uma mão para me parar, andando lentamente para a cama e se sentando, agarrando sua cabeça.
Matthew: ...Alguma coisa aconteceu comigo... Eu não sei o quê...
Eu franzi as sobrancelhas enquanto lentamente me movi e sentei ao seu lado. Em vergonha, Matthew cobriu seu rosto com suas mãos e se curvou sobre seus joelhos, afundando seus dedos em sua testa.
Matthew: Eu continuo ouvindo a voz da minha mãe, dizendo-me para vir para casa e salvá-la... Quando eu ouço, eu completamente perco o controle de mim mesmo. Eu não consigo me lembrar o que fiz ou por que eu fiz, mas eu sempre consigo fazer algo errado...
Eu fiz uma careta, lembrando-me do ataque aleatório em Diana. Eu coloquei minha mão em seu ombro quando ele tremeu e balançou sua cabeça novamente.
Matthew: Eu tenho que consertar isso. Tem que haver algum jeito de parar isso de acontecer comigo...
Mika: Matthew...
Era doloroso vê-lo se debatendo. Ainda assim, eu não poderia entender por que ele tinha que lutar contra isso sozinho.
Mika: Por que não ir aos outros por ajuda?
Matthew soltou um suspiro e largou seus ombros ainda mais.
Matthew: E deixá-los me ajudar, como eles sempre fizeram?
Quando Matthew se virou para mim, eu podia praticamente ver a vergonha em seus olhos enquanto falava.
Matthew: Cada vez que eu estava em problemas, eles sempre iriam vir e ajudar. Cada vez que eu faço alguma coisa, eu sou tratado como uma maldita criança...
Matthew virou sua cabeça para longe e rangeu seus dentes, formando punhos e deitando-os em seus joelhos, apertando-os em agravação.
Matthew: Há uma razão pela qual eu não os pedi para ajudar com o casamento. Eu não quero que eles me mimem e fazendo tudo como se eu fosse algum tipo de estúpido idiota que precisa de tudo feito para ele. Eu quero fazer isso sozinho. Eu posso descobrir isso sem a ajuda deles. Eu nem mesmo sou o mais novo, mas eles ainda me tratam como se eu fosse, até Damien. Eu não quero mais isso.
Eu estava sem palavras. Matthew realmente sentia aquele tipo de pressão de seus irmãos? Minha mente voltou ao primeiro dia que eu tinha os conhecido; como Erik tratou Matthew como um menininho apesar de Matthew ser próximo de sua idade. Quando a careta de realização apareceu em meus lábios, Matthew soltou um suspiro trêmulo.
Matthew: Eu não posso pedir pela ajuda deles... Sinto muito.
-Pegue a mão dele.
-Abrace-o. {+Matthew}
Eu me senti terrível por Matthew. Ele definitivamente agia como uma criança, mas parecia que apenas eu me lembrava de que ele não era uma. Afinal, eu tinha estado com esse homem por mais de dois anos de minha vida. Eu envolvi meus braços ao redor dele, abraçando-me para ele e fazendo-o arfar em surpresa.
Matthew: H-Huh...?
Eu afundei meu rosto em seu ombro, silenciosamente me desculpando a ele com um suave beijo em seu pescoço, Lentamente, Matthew envolveu seus braços ao meu redor também, respirando fundo e relaxando mais uma vez em meus braços. Um pacífico momento de silêncio passou entre nós antes que Matthew suavemente me afastasse e me olhasse nos olhos.
Matthew: Eu não entendo por que você gosta de mim mesmo, sabe...?
Mika: O quê?
Confusa, eu encarei nos olhos de Matthew, tentando encontrar a origem de onde sua afirmação veio. Matthew, entretanto, pegou minhas mãos e apertou-as nas dele, olhando para elas.
Matthew: Eu te amo tanto, mas... Eu não sou maduro como James ou os outros... Eu não entendo mesmo como alguém como eu pode ser remotamente gostável.
Mike: Pare.
Eu encarei, não querendo que ele se degradasse. Quando ele olhou de volta para mim, ele estremeceu ao meu olhar, mas eu precisava que ele visse que eu o amava e me importava com ele por cada parte dele. Não importava que ele não era como seus irmãos; ele era meu e eu o amava. Eu apertei suas mãos, trancando seu olhar ao meu.
Mika: Eu te amo por VOCÊ, Matthew. Eu não me importo com como seus irmãos agem ou como você não é como eles. Eu não me importo. Eu me apaixonei por você, não por eles.
Matthew permaneceu quieto, encarando fundo em meus olhos e absorvendo tudo que eu estava dizendo com um olhar quebrado, mas esperançoso. Ele realmente se importava comigo e não queria me machucar, mas eu não queria que ele se machucasse também.
Mika: Seja lá o que for, o que quer que esteja tentando lhe controlar, nós iremos consertar isso... mas não ouse se degradar assim.
-Pressione sua testa na dele.
-Beije-o.
Por fim, eu me inclinei para frente e pressionei meus lábios aos dele, trancando os dele aos meus num beijo amável. Matthew encarou de olhos arregalados antes de muito lentamente fechar seus olhos e derreter no beijo apaixonado. Eu queria mostrá-lo quão forte e maravilhoso ele era. Eu me apaixonei por ele não apenas por seu lado infantil, mas como ele me fazia sentir com cada parte dele. Ele era muito um adulto quando eu estava presa em seus braços e eu me afogava em seus beijos constantemente. Eu era tão sortuda por tê-lo como meu e eu queria lembrá-lo disso com cada parte de mim; mente, corpo e alma. Eu lentamente deslizei minhas pernas sobre seu colo, cercando seus quadris e fiz o beijo entre nós aprofundar, dependendo nos sentimentos que estavam queimando entre nós. Matthew lentamente levantou suas mãos para meus lados e as envolveu ao meu redor, abraçando-me para seu peito quase possessivamente e fazendo-me arfar contra seus lábios. Ele estava pegando a ideia e eu estava feliz que minha mensagem era clara o bastante para entender. Ele era meu e eu era dele. Nós iríamos apoiar e persistir um ao outro para sempre e nada iria nos separar. Minhas roupas foram lentamente despidas de meu corpo, Matthew tomando seu tempo em olhar para cada polegada de meu corpo enquanto era exposto. Eu iria timidamente mostrar a ele, mas alegremente permiti-lo a se saciar e me violar como desejasse se ansiasse por isso. Um brilho de ouro passou por sobre seus olhos quando finalmente agarrou minha nuca e me beijou apaixonadamente. Eu não podia evitar gemer contra seus lábios, sentindo sua mão livre dançar ao redor de cada curva de meu corpo enquanto seu encantamento lentamente se moveu em meu núcleo, aquecendo minha alma com amor e necessidade.
Eu não pude me parar de esfregar contra meu íncubo, precisando que ele se despisse e nos deixasse a fazer amor como eu desejava, como nós dois desejávamos. Matthew levemente sorriu contra meus lábios antes de nos virar e me encarar.
Matthew: Você é tão linda, sabe disso?
Eu senti meu corpo aquecer em suas palavras, deixando-me distraída quando Matthew começou a correr suas mãos por todo meu corpo, deixando nenhuma polegada de pele inexplorada e inconquistada por seus dedos ou lábios. Eu arqueei minhas costas, pressionando minha cabeça para trás aos travesseiros debaixo de minha cabeça, e soltei um amável suspiro gemido com cada toque prazeroso que ele colocava em mim. Isso era verdadeiramente o paraíso. Eu estava tão perdida que mal o notei despindo-se também e flutuando acima de mim, finalmente nos permitindo a nos tornarmos um. Quando o fizemos, o mundo ao nosso redor ficou perdido. Eu apenas podia ver Matthew e ele podia apenas me ver. Nós iríamos nos perder nos olhos um do outro enquanto envolvemos um ao outro em prazer e amor, escalando por nossa estase carnal e cantando o nome um do outro como duas orações em doce harmonia. Minhas mãos se guiaram ao redor do corpo de Matthew, sentindo o leve suor coberto sobre sua pele macia enquanto puxava minhas unhas por suas costas. Do silvo prazeroso que surgiu dele, eu podia dizer que ele gostou daquilo e iria pagar de volta do mesmo modo. Nossa corte amorosa logo se tornou rápida e aquecida, implacável em seu crescendo na direção de um lindo e quente clímax. Nós o atravessamos juntos, despreocupados de quem ouviria nossos choros e gritos de amor antes de lentamente relaxarmos num gentil e suave crepúsculo. Matthew e eu seguramos um no outro, perdidos dentro do abraço entre nós e eufóricos em nossas emoções. Eu estava tão feliz de tê-lo em meus braços, fazendo-me puxá-lo para mais perto de mim e aninhar contra ele. Matthew riu um pouco antes de me beijar suavemente e encostar em minha testa com a dele.
Mika: Eu te amo, Matthew...
Matthew: Eu te amo, também...
Nós permanecemos lá, absorvendo os sons de nossa respiração sincronizada e deixando nossos corações eventualmente baterem como um. Nós iríamos passar por isso. Nós iríamos.
Esse é o fim da parte 6. Até a próxima! :)

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