Seduce Me 2: Matthew (parte 8)

Oi oi, pessoal! Crys-chan voltou com mais Seduce Me 2. Espero que gostem! :)
{Nota: Lembre-se que este jogo tem cenas adultas. Você foi avisado!}

Eu mal fui capaz de comer ou sair de meu quarto nos dois dias seguintes. Eu fiquei em meu quarto, tentando me acalmar e absorver tudo. Matthew era um prisioneiro e Diana tinha que puxar o controle para fora dele de algum modo. Como ela faria isso, eu não poderia ter certeza, mas eu estava certa de que isso seria um grande desafio; especialmente já que o Lorde Demônio estava envolvido. As outras esposas me visitaram, ajudando-me a comer e passar pelo o que eu tinha treinado. Entretanto, minha mente focou em Matthew. Eu estava muito preocupada com ele. Eu queria que ele fosse libertado e queria que ele estivesse bem. Eu sabia que esse não era o caso por enquanto, mas sabia que tinha que acontecer eventualmente. Afinal, nós estávamos há apenas um dia de marchar ao cerco. Eu agarrei meu cabelo e fechei meus olhos, tentando me lembrar se havia qualquer coisa que eu fiz para ajudar a parar o controle. Eu estava lá por ele, mas... Lentamente eu percebi. Eu estava lá por ele. Seu amor por mim foi o que o manteve focado. Eu estava lá cada vez que ele perdeu o controle e consegui trazê-lo de volta. Era alguma coisa; algo arriscado, mas algo de qualquer maneira. Eu corri para fora do quarto e para o grande salão, vendo Diana continuar a encarar na barreira. Dentro, entretanto, estava Matthew sentando de pernas cruzadas e dando um sorrisinho para Diana.
Mika: Matthew.
Diana e Matthew olharam para mim, surpresos em me verem entrar.
Diana: Humana, o que você está—?
Eu ignorei Diana e continuei adiante, parando na frente da barreira e encarando nos olhos de Matthew.
Mika: Matthew... sou eu. Acorde e se recomponha.
Matthew me encarou em choque antes de dar um sorrisinho e se rastejando para perto com um beicinho.
Matthew: Awww, a pequena humana está chateada porque não pode ser fodida por seu íncubo?
Eu tinha que ignorá-lo. O Lorde Demônio estava me provocando, seduzindo-me para ficar com raiva. Mesmo assim, eu concentrei nos olhos de Matthew, sabendo que Matthew estava lá em algum lugar.
Mika: Matthew. Eu sei que você está aí. Você pode lutar contra isto. Eu sei que pode.
Diana: ...
Eu podia ver um pequeno brilho nos olhos de Matthew, provando que eu estava certa. Eu sorri e pressionei minhas mãos contra as paredes da barreira, tentando me pressionar contra a magia bloqueando Matthew de mim.
Mika: Ouça-me. Você consegue parar isso. Você consegue fazer isso sozinho.
Eu comecei a me encher de esperança. Apesar de minhas palavras também alcançando o Lorde Demônio, Matthew também estava escutando e eu podia apenas esperar que meu amor estivesse abastecendo sua necessidade de parar o controle de seu pai. A barreira debaixo de minhas mãos lentamente começou a de-solidificar quando meu corpo lentamente pressionou contra a parede e repentinamente rolou para dentro.
Mika: GAHH!!
Diana: NÃO!!!
Eu olhei para cima, encontrando-me dentro da barreira de algum modo, olhando ao redor e vendo Matthew me encarar intensamente. Eu engoli em seco, sabendo que o Lorde Demônio ainda estava lá, executando cada movimento de Matthew, cada palavra que corria de seus lábios. Mesmo assim, eu acreditava nele. Eu lentamente me levantei e me aproximei, abrindo meus braços para ele.
Mika: Matthew, eu te amo e estou aqui por você. Por favor, passe por isso e volte para mim.
Matthew: ...
Lentamente, Matthew andou para frente, tremulamente estendendo suas mãos para mim. Eu podia ver o desespero em seus olhos enquanto ele tentava ouvir. Sim, era isso. Eu andei adiante e segurei suas mãos antes de senti-las deslizarem para minhas bochechas, esquentando meu rosto com suas palmas.
Matthew: Você...
Por um momento, um brilho de seus olhos azuis encheu meu coração de alegria. Eu agarrei suas mãos, desesperada para ele aguentar e lutar. Finalmente, Matthew rangeu seus dentes e soltou meu rosto, agarrando sua cabeça.
Matthew: Caia... fora... da minha cabeça...!!
Mika: Matthew!!
Eu me apressei, envolvendo meu braço ao redor de suas costas quando Matthew caiu de joelhos, afundando seus dedos em seu cabelo. Eu podia ouvir Diana tentando ver o que estava acontecendo, mas meu corpo conseguiu bloquear sua visão. Matthew olhou para a parede e rosnou.
Matthew: CAIA!!! FORA!!!
Matthew gritou ao céu, arqueando para trás e soltando uma grande onda vermelha de energia de seu corpo. Ela sibilou ao ar e se libertou da barreira, circulando o teto como uma nuvem negra de trovoada. Em rápida resposta, Diana apontou suas mãos e formou um grande orbe roxo em sua mão antes de jogá-lo à energia, capturando-a em outra gaiola e deixando-a atingir o chão, presa do lado de dentro. Meu foco, entretanto, estava em Matthew. Ele arfou e tossiu, apertando seu pescoço e peito em dor enquanto fechava seus olhos com força. Eu mal notei o som dos irmãos de Matthew e suas esposas correndo para ver o que tinha acontecido. Eu levantei Matthew em meus braços e observei seus olhos quando ele os abriu, vendo o homem que amava mais uma vez de volta em meus braços.
Mika: Matthew...?
Matthew muito lentamente deixou um sorrisinho correr por seu rosto quando levantou uma mão e tocou minha bochecha.
Matthew: Ei, linda...
Minha respiração engatou quando eu rapidamente caí para frente e envolvi meus braços ao redor de Matthew, indiferente que a barreira ao nosso redor estava lentamente sendo dissipada por Diana. Matthew envolveu seus braços ao redor de forma, abraçando-me com força e beijando meu pescoço.
Matthew: Obrigado...
Mika: Não há de quê...
O momento pareceu durar para sempre; um mundo privado comigo e Matthew nos braços um do outro, desesperados para não soltar. Entretanto, a voz de Diana nos fez lentamente nos separar e olhar para ela.
Diana: Não que eu me importe de estar quebrando este momento, mas nós temos coisas mais importantes para fazer que isso.
Mika: Diana.
Diana rolou seus olhos e pegou a orbe que prendia a energia de controle do Lorde Demônio, encarando nela com um olhar perfurante.
Diana: Eu tomarei conta disso, mas estou positiva que isso não é tudo. Afinal, ele controlou você o bastante para matar.
Eu me senti afundar. Ela realmente não iria o perdoar, mas estava certa; o controle do Lorde Demônio era ultrapoderoso. Quem sabia quanto controle ele realmente tinha? Diana suspirou e a fez desaparecer no ar antes de olhar para nós.
Diana: Bem, então. Eu gastei tempo o bastante arrumando isto. Agora eu devo preparar para uma guerra. Com licença.
Diana assentiu para nós e saiu sem outra palavra. Matthew, entretanto, sorriu para mim e encostou o nariz em minha testa.
Matthew: Eu acho que realmente precisei ser salvo, afinal...
Eu balancei minha cabeça, sabendo que isso não era verdade. Eu estava lá para ajudar, não lá para salvar. Eu beijei a bochecha de Matthew e sorri.
Mika: Eu apenas ajudei você a fazer isso sozinho. Você quebrou o controle dele sobre você, não eu.
Nós rimos um para o outro, lentamente levantando e felizes de estar nos braços um do outro finalmente. James, entretanto, deu um passo adiante com as sobrancelhas franzidas, fazendo Matthew me soltar.
James: Matthew, eu peço desculpas por não ser um irmão adequado para você e tratar você com o respeito que você merecia... Eu nunca iria querer que você não confiasse em mim ou nos outros.
Em concordância, os outros irmãos deram um passo adiante e assentiram, envergonhados também. Matthew encarou todos eles em choque antes de beijar minha bochecha e andar na direção deles.
Matthew: Ei, ei... vocês são meus irmãos. Nós deveríamos apoiar e proteger um ao outro, certo?
Todos os cinco deles sorriram um para o outro enquanto eu me senti precisando descansar mais uma vez. Eu segurei a parede levemente mantendo meu equilíbrio enquanto balançava minha cabeça e olhei para cima aos irmãos, vendo-os alegremente reacenderem o amor fraternal que tinham antes. Eu olhei para as esposas, piscando, antes de sair de fininho. Matthew precisava de algum tempo com seus irmãos, para resolver algumas diferenças. Eu iria esperar por ele no quarto. Quando eu saí, procurei por Diana. Tempo tinha passado e eu sabia que agora era o momento de ter minhas merecidas respostas. Pelo menos eu não estava sendo seguida, então comecei a procurar pelo castelo, tentando encontrar onde Diana tinha ido.
Saero: Ahem.
Ao som de Saero limpando sua garganta, eu rapidamente me virei e vi Saero olhar para mim, como se estivesse esperando que eu me virasse e o encarasse. Quando o fiz, ele assentiu sua cabeça e gesticulou para que eu o seguisse. Eu fiz, seguindo-o para uma nova ramificação do castelo que não tinha estado antes. Eu estava chocada de ver tal lugar, mas quando continuei andando, o ar pareceu ficar mais fresco com cada passo. Eventualmente, eu fui guiada para uma porta. Saero lentamente a abriu e eu pude apenas encarar o que tinha sido apresentada. Uma grande floresta, obviamente escondida e confinada por magia, se esticava tão longe quando meus olhos podiam ver através da porta. Quando eu pisei para fora, eu podia sentir que eu estava de algum modo em outro vácuo, algum tipo de lugar protegido do castelo. Eu continuei a andar, absorvendo as vistas ao meu redor. As árvores eram exuberantes e o ar era tão fresco quanto a zona rural no mundo humano. Apesar da sensação de magia ao meu redor, eu podia dizer que este lugar era um santuário imaculado. Em breve, entretanto, eu parei pela visão de Diana, ajoelhando-se na frente de uma linda árvore rosa e roxa. Ela tinha sua cabeça curvada, como se estivesse rezando, então eu muito lentamente andei para o lado dela, imaginando o que ela estava fazendo. A canção que ela estava murmurando era desconhecida, mas a visão em suas mãos me fez silenciosamente arfar em surpresa. Uma pequena coroa de prata, mal grande o suficiente para caber na cabeça de um recém-nascido, descansava em suas mãos enquanto Diana a encarava amavelmente. O modo como ela a segurava em suas palmas mostrava sua significância, como se ela pudesse quebrar ao menor movimento. Depois de um momento, Diana a abaixou para a base da árvore junto a duas lindas coroas de ouro que pareciam estar frescamente polidas e soldadas. Quando Diana puxou suas mãos para longe, ela me olhou com um leve franzir de sobrancelhas.
Diana: Isso foi minha punição.
Mika: Isso?
Diana assentiu e virou sua cabeça de volta às coroas.
Diana: Antes de eu ir ao mundo humano, eu era uma simples princesa. Eu estudei cada tópico de conhecimento conhecido pelas Planícies Abissais e treinei para um dia me tornar uma rainha forte e poderosa. Isso foi tudo graças a minha mãe e pai.
Meus olhos foram para as duas coroas, percebendo sua significância. Diana continuou.
Diana: Meses antes de eu ser suposta a me casar com James, minha mãe e pai me disseram que eu teria uma irmãzinha. Eu não poderia estar mais feliz. Cada descendente de Lilith é nascido um filho único, mas ter um irmão...
A pequena coroa atraiu minha atenção quando Diana soltou um suspiro trêmulo, mas continuou falando.
Diana: Eu jurei protegê-la e meus pais, sabendo que o casamento certificaria a segurança de nosso reino... mas quando eu cheguei no castelo do Lorde Demônio, eu fui dita que o casamento foi cancelado e o acordo que manteve meu reino seguro estava à beira de dissolver, porque meu marido e os irmãos dele tinham fugido. Meu instinto foi para correr de volta para casa, proteger minha cidade e minha família a todo custo... mas outro impulso me acertou ao mesmo tempo.
Mika: O que você quer dizer?
Diana olhou para as folhas da árvore, fazendo-me com que eu fizesse o mesmo. Em cada ramo havia uma abundância de frutas roxas que pareciam pêssegos. Eu estava chocada por ver tantas escondidas debaixo das folhas da árvore, mas a resposta de Diana me fez olhar de volta a ela atentamente.
Diana: No reino do Paraíso, há uma cidade chamada Yggdrasil. Ela funciona como um relógio, e os espíritos que vivem lá são aqueles que influenciam tudo que acontece no mundo humano: o clima, o ambiente... tudo.
Eu encarei Diana de olhos arregalados. Havia uma cidade que era devotada a isso? Como diabos ela mesmo funcionava? Diana continuou, tentando aliviar minha confusão.
Diana: Há seres naquela cidade chamados “musas”, poderosos seres que têm um dom dado a eles pelo governante do Paraíso chamado “sugestão”. Isso dá a eles a habilidade de fortemente encorajar pessoas a fazer alguma coisa em suas vidas, seja isso ruim ou bom. Uma musa, entretanto, é poderosa o bastante para viver fora da cidade e decidiu fazer uma muito... muito... forte sugestão para mim pelo bem de sua história...
Eu tentei absorver tudo. Eu esperava uma resposta, mas isso parece ridículo. Musas? Sugestão? Como tudo isso era possível? Demônios eram uma coisa, mas ter a habilidade de controlar pessoas com sugestão? Isso era poderoso demais para mesmo ser real.
Diana: Essa musa precisava de uma vilã adequada para sua história, alguém que tinha tudo para perder, mas nenhum jeito para tentar e proteger o que tinha. Uma princesa teimosa que estava disposta a matar pelo bem de seu reino...
Mika: Alguém disposto o bastante para matar um humano...
Diana assentiu, silenciosamente engolindo sua tristeza.
Diana: Enquanto meu coração me disse para retornar ao meu reino, minha mente ficou obcecada em encontrar os rapazes e trazê-los de volta. Eu implorei o Lorde Demônio para me deixar encontrá-los e trazê-los de volta e ele concordou em afastar qualquer invasão até eu retornar. Eu dissequei o castelo, olhando cada canto e fenda tentando encontrar quaisquer pistas para onde eles tinham ido. Quando eu encontrei os restos do feitiço de portão que seu avô usou para trazê-los ao mundo humano, minha mente repentinamente se prendeu em atravessar sem um segundo pensamento.
Diana desviou o olhar de mim, abaixando sua cabeça em vergonha.
Diana: Sem refletir, eu relancei o feitiço de portão e usei o resto da vida daquele homem para entrar no mundo humano. Eu não percebi o que tinha feito até o portão fechar e ele dar seu último suspiro.
Mika: Você estava lá quando ele morreu?
Diana: Eu estava. O feitiço de portão estava conectado a ele, então quando eu o abri de volta, ele me mandou direto para ele e me permitiu usar sua energia de vida.
Eu observei quando Diana levantou suas mãos e encarou nelas, levemente tremendo.
Diana: Quando eu percebi o que tinha feito, eu me enchi de tristeza. Eu corri tão longe quanto pude de seu corpo, mudando-me para uma humana, e simplesmente corri até não poder mais. Eu tinha tomado a vida de um humano, algo que demônios não são permitidos a fazer a menos que seja para proteger os segredos da magia... Eu temi que anjos iriam me caçar, mas quando descansei, eu repentinamente me enchi de propósito e confiança injustificados. Eu reutilizei meu disfarce para combinar como eu realmente parecia e me encontrei na caçada pelos íncubos.
Mika: Tudo isso por causa de uma musa?
Diana: Musas são seres perigosos, querida... Enquanto eles não conseguem completamente controlar você, as sugestões deles são tão poderosas quanto seus instintos naturais. Essa musa não queria que a vilã dela mergulhasse em pesar, mas que se tornasse a inimiga perfeita para sua personagem principal.
Mika: ...Eu?
Diana assentiu mais uma vez.
Diana: Uma história de amor que destruiria os cinco mundos: o romance de uma humana e um príncipe demônio. Quando o amor de um demônio é dito ser impossível de ganhar, poderia uma simples humana ter a força de obtê-lo com o coração dela?
Tudo fez sentido. Diana matou meu avô, quem me garantiu sua mansão, onde eu encontrei os íncubos. Todos os pedaços do meu passado foram alinhados com Diana sendo uma vítima de circunstância, o estímulo do incidente de minha vida, e a vilã contra quem eu tinha enfrentado. Eu encarei meus joelhos, sentindo minha mente mexer para unir tudo. Minha vida foi escrita por alguém além de meu controle. Eu comecei a questionar tudo. Alguma das escolhas que eu fiz em minha vida foi minha? Sentindo meu medo, Diana coloca uma mão em meu ombro e eu a senti acalmar minha ansiedade. Quando eu olhei para ela, ela me deu um sorriso triste.
Diana: Antes de você pensar que sua vida é uma mentira, saiba que uma musa apenas tem a habilidade de focar num único indivíduo quando faz sua sugestão. Cada escolha que você fez foi sua própria decisão, mesmo a parte onde você me repreendeu.
Eu olhei fundo nos olhos de Diana, vendo sua sinceridade e sabedoria das palavras que falou. Eu me senti aliviada que estava no controle de minha vida, mas ter uma história estendida para mim era algo que eu não estava preparada para completamente absorver. Talvez fosse melhor ser ignorante. Eu balancei minha cabeça e tentei mudar o assunto.
Mika: Isso não explica o que aquela imitadora era...
Diana riu e moveu para sentar em seu quadril, olhando para mim com uma mão sobre seu colo.
Diana: Bem, eu sou uma súcubo muito poderosa, como você bem sabe. Eu não poderia apenas deixar uma musa completamente me usar, então depois que eu roubei sua energia naquela noite, antes de retornar para casa, eu forcei a sugestão para fora de minha alma, esperando me livrar dela para sempre. Infelizmente, quando eu retornei e encontrei meu reino em chamas... meu pesar a ressuscitou e ela se tornou uma parte permanente de mim, assombrando-me e me lembrando do que eu poderia ser: uma impiedosa e cruel mulher sedutora que poderia matar outro humano para conseguir o que quer. Ela me forçou a acreditar que tudo era minha culpa e, de certo modo, era. Eu não era forte o bastante para parar a sugestão de tomar o controle. Ela se tornou a fonte de minha loucura, controlável de início, mas abastecido por cada luta que eu lutei com o Lorde Demônio.
Fez sentido. Se a própria Diana tinha loucura, então lutar contra o Lorde Demônio a piorou. É por isso que ficou poderosa o bastante para se tornar seu próprio ser. E se isso a consumisse? Eu tremi pela ideia da cruel Diana retornando, fazendo Diana rir um pouco.
Diana: Não se preocupe, querida; aquela imitadora não está mais aqui. Eu não acho que possa retornar para quem eu era, mas eu prometo a você que a mulher que destruiu a vida de seu avô desapareceu.
Mika: Bem, o que você vai fazer agora?
Depois de outra risadinha suave, Diana olhou para o céu mágico além da linha de árvores.
Diana: Eu acho que salvarei esse mundo... e o ajudarei a crescer por enquanto puder. É o que minha família teria desejado.
Mika: E sobre o que VOCÊ quer?
A felicidade de Diana era importante também. Agora que ela estava livre de sua culpa e obrigação, ela poderia escolher sua vida. Diana olhou para seus pés e balançou sua cabeça.
Diana: O que eu quero não importa. Nunca importou. O que é importante é este mundo e a segurança dele.
Pela primeira vez, eu fui capaz de entender o que a imitadora quis dizer com ela tendo um coração de ouro. Eu senti um pouco de inveja e um pouco de pena por ela. Esperançosamente ela seria verdadeiramente feliz apenas ajudando o mundo demônio sem esperar nada em retorno. Eu a deixei na árvore para preparar para a manhã. Nós precisávamos descansar e Diana queria estar sozinha com sua família uma última vez antes do cerco.
Diana: Um... ei.
Mika: Huh? O que é?
Diana: ...Mantenha tudo que aconteceu entre nós... Eu estou pedindo sinceramente...
Com um assentir, eu sorri e fiz uma silenciosa promessa para guardar segredo. Com isso, eu retornei ao meu quarto. Eu finalmente retornei ao nosso quarto e me joguei na cama, deixando os eventos de meu tempo nas Planícies Abissais repetirem em minha mente. Eu tinha estado presa aqui, e em breve, eu estava prestes a ir marchar para a batalha contra o Lorde Demônio por minha liberdade. Quanto mais eu pensava sobre isso, mais surreal o sentimento se tornava. Eu iria estar numa sala, encontrando um poderoso adversário cara a cara, e me libertar da maldição que ele colocou sobre mim. O que fez minha cabeça girar foi o fato que Matthew tinha estado sob a influência do controle de seu pai e mãe. Era além de imaginário, porém aconteceu. Eu não podia acreditar, mas ao mesmo tempo eu não tinha escolha além de aceitar. Quando Matthew entrou no quarto por fim, eu sorri e me levantei, aproximando-me e envolvendo meus braços ao redor dele enquanto ele retornava meu abraço.
Matthew: Você é a melhor pessoa do universo inteiro, sabia...?
Mika: E você é também, Matthew...
Nós abraçamos um ao outro, trancados em silêncio e incapazes de dizer algo mais. Nós tínhamos estado num pesado dilema e escapamos. Claro, o Lorde Demônio pode ter ainda tido algum controle sobre Matthew, mas não era o suficiente para controlá-lo agora. Tudo que nós podíamos fazer no momento era abraçar um ao outro e ouvir nossos batimentos sincronizados. Quando o pensamento de amanhã dançou em minha mente, eu comecei a temer ainda mais. Eu estava pronta para ir para a batalha? Matthew estava? Algum de nós estava, quanto a isso? Nós estávamos prestes a entrar na batalha final de uma guerra mundial... Nós iríamos sobreviver? Eu viveria para ver Matthew depois e sentir seu abraço novamente? Amanhã trouxe perguntas demais para pensar e eu fiquei frustrada e assustada.
-Fazer amor com Matthew.
Eu precisava abraçá-lo e tratar a noite como se fosse a última noite do mundo. Amanhã era imprevisível, mas esta noite era garantida. Eu guiei Matthew de volta e sentei na cama, olhando para ele antes de lentamente me livrar de minha blusa, trancando olhos com ele enquanto lentamente comecei a me despir para ele. Sua respiração ficou levemente presa enquanto observava, obedecendo minha silenciosa exigência de manter seus olhos em mim. Quando eu finalmente fiquei nua da cintura para cima, eu pressionei minhas mãos na cama e deslizei para trás, deixando minhas pernas subirem no colchão e estendendo-as para ele fazer as honras. Eu inclinei minha cabeça, deixando-o entender a situação enquanto pendurava minhas pernas para ele. Matthew soltou um suspiro tímido antes de assentir e morder seu lábio inferior e rastejar para a cama, apertando minhas roupas e deslizando-as de minhas pernas, deixando-me completamente nua para ele. Quando ele jogou minhas roupas para o lado, eu me ajeitei de volta na cama e estendi meus braços para ele.
Mika: Venha cá...
Obedientemente, Matthew seguiu, ajoelhando-se entre minhas pernas e pressionando suas mãos em ambos os lados de meu corpo, encarando fundo em meus olhos e fazendo-me ficar perdida em suas lindas írises azuis. Eu lentamente dancei meus braços sobre seus ombros e senti sua pele levemente aquecer debaixo de minhas mãos e fazendo-me levemente sorrir ao meu amável íncubo.
Mika: Eu sou toda sua... Eu quero que você tome tudo de mim...
O desejo carnal que brilhou nos olhos dele fez meu corpo estremecer mesmo antes que seu encantamento começasse a entrar em meu corpo e completamente fechar meu núcleo em desejo.
Matthew: Eu não te mereço...
Nossas palavras ficaram abafadas, perdidas no ar quando ele pressionou seus lábios duro contra os meus e rapidamente começou a descartar seus jeans, juntando-se a mim em minha nua exposição e absorvendo meu aroma enquanto eu saboreava sentindo sua pele contra a minha. Entretanto, o que me surpreendeu foi ele me virando e envolvendo seus braços ao redor de minha cintura, abraçando-me de volta contra seu peito. Eu tomei a dica para agarrar no poste da cama e arquear minhas costas para ele, impaciente. Então, prazer explodiu por mim e eu me tornei uma bagunça de gemidos em seus braços. A cama balançou duro contra a parede enquanto eu afundava minhas unhas na madeira e recebia seu amor com nossa corte amorosa. Meu coração cantou árias de amor enquanto meu núcleo gritava canções de êxtase pelo homem me tomando. Esta era de fato nossa última noite no mundo demônio, então nós iríamos apreciar a sensação de magia e luxúria se fundindo ao nosso redor enquanto planamos em euforia. Mesmo quando nos angulamos para trancar lábios, nossas inibições se perderam no ar. Nós ficamos brutos, rápidos, e rugimos no prazer que correu por nós, rapidamente atravessando por nossos picos uma, duas, três vezes. Nós não nos importamos de contar mais, perdendo nossos sensos dentro de nossos braços. Quando nossa carona eventualmente teve que terminar, nós deitamos no colchão, arquejando e arfando. O natural almíscar de nosso suor dançou no ar enquanto nós lentamente nos aconchegarmos juntos e relaxamos nos lençóis abaixo de nossos corpos. Eu estava tonta, nadando nos oceanos de alegria e amor dentro dos braços de Matthew, fazendo-me aninhar minha cabeça abaixo da dele e beijar seu pomo de Adão.
Mika: Eu sempre estarei aqui, em seus braços...
Matthew: E eu estarei aqui nos seus... Eu prometo.
Uma sensação de esperança e coragem se envolveu ao nosso redor naquela noite, decorada com nosso imortal compromisso um pelo outro. Nós iríamos sobreviver. Nós ficaríamos bem. Eu me senti segura nos braços de Matthew e tenho certeza que ele se sentiu seguro nos meus. Nós iríamos retornar ao mundo humano e ficaríamos bem. Amanhã iria decidir tudo.
-Dormir.
Nós iríamos sobreviver. Nós ficaríamos bem. Eu me senti segura nos braços de Matthew e tenho certeza que ele se sentiu seguro nos meus. Nós iríamos retornar ao mundo humano e ficaríamos bem. Matthew lentamente me andou de volta para a cama e nós dois nos deitamos, envolvendo um ao outro em nossos braços e escapando uma última vez para a escuridão do sono. Amanhã iria decidir tudo. O dia do cerco tinha finalmente chegado. Nós tínhamos chegado no castelo do Lorde Demônio, e estávamos tão prontos quanto podíamos. Muitos exércitos carregando diferentes bandeiras e cores lavaram os terrenos perante o castelo, prontos para invadir e devastar o Lorde Demônio e o restante de suas forças. Todos nós compartilhávamos um inimigo em comum e, em sua morte, iríamos todos finalmente conhecermos alguma forma de paz. Mesmo durante a chamada dos principais generais, o ar ficou cheio de determinação e orgulho.
Sargento: Mirth. Avarice. Najia. Feorna. Auratum.
Cada nome chamado se tornou uma marca na história. Esta era a guerra para trazer liberdade ou destruição ao mundo demônio. Se a rebelião não ganhasse esta luta, então esta guerra nunca terminaria. Se a rebelião vencesse, então o mundo se tornaria unido num esperançosamente pacífico governo. A hora antes da batalha foi colocada para tomar lugar. Meus pensamentos instantaneamente voltaram para nossa reunião final no Castelo Lilith. Diana tinha puxado os líderes e nós juntos, instruindo-nos em como exatamente proceder.
Diana: Saero, você estará se juntando a Sombra e Sargento na frente, tomando conta do exército principal cara a cara. Eu espero que você saia disto vivo.
Saero: Sim, minha dama.
Diana: Coelho, Fae, vocês estão encarregadas de ataques à distância e defesa. Nós não podemos permitir que nenhum destes malditos duendes nos pegue por trás.
Fae: Sim, senhora!
Quando Diana olhou para mim, eu fiquei levemente temerosa. Eu tinha que entrar no castelo do Lorde Demônio, mas como exatamente Diana planejou me fazer chegar lá?
Diana: Você e seu noivo tomarão a rota lateral direto para o castelo.
Mika: Espere, huh?
Coelho: Nós organizamos nosso exército para ter nossos mais fortes nas linhas frontais e contra a linha de árvores, dando-nos uma rota lateral para vocês fazerem seu caminho direto para o castelo.
Diana: Se qualquer coisa pingar na rota lateral, vocês serão capazes de se cuidarem. Entretanto, há algo que eu devo pedir de vocês.
Mika: O que é?
Diana: Se vocês forem de fato atacados, você precisa defender seu noivo o caminho inteiro até lá. Não o deixe usar a energia dele.
Matthew: Sem chance!!
Diana: Quando vocês chegarem ao castelo, eu estarei lutando um contra um com o Lorde Demônio. Se alguma coisa acontecer comigo, então eu precisarei de você para tomar o controle. Ela não está pronta para enfrentá-lo e você precisa estar em plena força para acabar com ele. Além disso, ela consegue se virar muito bem. Eu mesma a treinei, afinal.
Eu encarei, ouvindo e reafirmando a ordem. Eu não podia mentir, estava nervosa. Entretanto, eu estava determinada o bastante para levar a cabo. Eu olhei para meu noivo com um sorriso confiante.
Mika: Eu consigo. Não se preocupe.
Apesar da expressão preocupada em seus olhos, ele assentiu e segurou minha mão, confiando em mim e em minha decisão para concordar com o comando de Diana. Diana rolou seus ombros e olhou para o mapa estendido sobre a mesa de guerra entre todos nós. Seu olhar perfurou o pergaminho enquanto a aura ao redor de seu corpo pulsou em raiva.
Diana: Eu voarei adiante e encontrarei o Lorde Demônio diretamente. Não importa o que aconteça, eu não permitirei que aquele monstro viva.
A pura determinação e raiva em sua voz praticamente mandou um arrepio por minha espinha. Ela estava decidida em levar isso a cabo até o fim e eu tinha certeza que ela estava disposta a até mesmo morrer se isso significasse levar o Lorde Demônio com ela. Os restantes íncubos e as esposas foram pedidas para ficarem atrás do exército e guardar a base principal, onde Coelho e Fae estavam estacionadas. Elas precisavam de tantos olhos possíveis na traseira da batalha, então os quatro casais eram perfeitos para manter as coisas sob controle. Quando eles concordaram, a reunião terminou e a preparação de mental tinha começado. A ideia da batalha iminente me assustava, mandando ondas de medo e preocupação para cima e para baixo em meu corpo em resposta ao pensamento.
Matthew: Cara... Bem, eu estou nervoso, e você?
Mika: É... haha...
Matthew envolveu um braço ao redor de minha cintura e virou meu corpo para ele, abraçando-me perto.
Matthew: Ei. Tudo ficará bem, certo?
Eu o ouvi falar antes de assentir e respirar fundo. Tudo ficaria bem. Nós ficaríamos bem. Eu tinha que acreditar em mim mesma e nos levar ao castelo quando o momento estivesse certo. Como um farol, nossas forças se tornaram a bandeira de esperança e força para a rebelião. Pela visão de Diana, muitos soldados se curvaram ou encararam em admiração e inspiração. Talvez fosse a presença dela ou talvez fosse pelo o que ela significa, mas quando Diana parou na falésia da montanha, o ar se tornou cheio de energia e poder. Meu noivo, Coelho, Fae, e eu ficamos atrás dela enquanto Diana ficou na borda da falésia, referindo-se à rebelião para sua batalha final. Sua voz ecoou pelo campo, explodindo e reverberando pelo ar como trovão.
Diana: MILITES! Et huc libertati uestrae terram cum tuis omnibus converseris!! Sto vobiscum reducetque vos ad spem. Nocte, lavabimur arcem hostium sanguine!!
Mika: O que ela está dizendo?
Matthew: Ela disse que nós estamos todos lutando por liberdade e que ela nos guiará para ela.
Mika: É isso?
Matthew: Bastante. Todo o resto que ela está dizendo é apenas para empolgar todos para a batalha.
Eu assenti enquanto encarava a parte de trás da cabeça de Diana. Uma parte de mim se sentiu um pouco intimidada e com inveja do poder que ela tinha. Ela realmente poderia fazer exércitos se curvarem a ela e obedecerem cada desejo seu. Ao mesmo tempo, eu sabia que ela estava fazendo a coisa certa por este mundo.
Diana: Ille diu dominati sunt nostri! Nos destrueret eum mittere in profundissimum inferni detractos!
Um par de guardas correram adiante, carregando um demônio duende se debatendo que estava preso em correntes, e forçadamente o abaixou na frente de Diana. Ela o encarou e agarrou um de seus chifres, puxando-o para ele ficar de joelhos.
Diana: Você deveria estar grato que nós não te jogamos no ensopado como fizemos com seu parceiro.
Com esse sussurro, Diana arrastou suas unhas pelo pescoço do duende, abrindo cinco grandes cortes em sua garganta e fazendo-o distorcer um grito doloroso e borbulhante. Diana, entretanto, continuou segurando a cabeça dele para cima, focando no sangue que derramava dele e guiando a energia que emanou dele na direção do castelo. Com um brilho, uma grande barreira de orbe roxa e vermelha que cercava o castelo se despedaçou, desaparecendo no ar. A barreira que segurava o Lorde Demônio estava finalmente aberta, permitindo-nos invadir e terminar isto de uma vez por todas. Diana invocou seu sabre, deixando-o reluzir brilhantemente enquanto a mancha roxa sobre sua pele começou a se torcer e virar. Perante meus olhos, a mancha em suas costas tomou forma, levantando da pele de Diana, e morfou num par de asas demoníacas. Eu podia apenas encarar, de queixo caído, quando o corpo de Diana se levantou do chão e começou a voar sobre as legiões, lentamente planando na direção do castelo.
Diana: PARA A GUERRA!!! PARA A BATALHA!!!
Ao seu comando final, as asas de Diana pulsaram no ar, batendo graciosamente quando ela arrebatou para baixo e adiante. Ela estava avançando e voando para as paredes de castelo, sabre desembainhado e pronto para derramar sangue. Quando os exércitos abaixo começaram a berrar e marchar adiante, Coelho segurou meu ombro e me virou para longe do castelo para encará-la.
Coelho: Venham. Nós devemos nos apressar!
Entendendo a necessidade de urgência, eu assenti e corri adiante com o resto dos íncubos na direção do declive para descer o lado da montanha.
Fae: Tudo está em ordem! Sargento e o guarda de Diana estão nas linhas da frente enquanto Sombra está com a legião dele para o oeste.
Matthew: Nós estamos bem com nosso plano de ataque surpresa?
Fae: Nós fizemos o que pudemos para manter seu caminho limpo. Nós tentaremos ter certeza que a batalha não quebrará o caminho.
Eu assenti, sentindo a necessidade de correr beliscar meus calcanhares, empurrando-me adiante. Meu noivo pareceu concordar, agarrando minha mão e andando ao meu ritmo junto comigo. Entretanto, quando nós finalmente chegamos na linha da floresta, Fae e Coelho pararam, olhando de volta para nós.
Coelho: Direto por aqui. O som da guerra sempre estará em sua direita, então não se percam.
Fae: Vocês ficarão bem, no entanto! Apenas sigam a linha de árvores!
Em sincronia, meu noivo e eu assentimos em conhecimento antes de virarmos para vermos os outros irmãos e suas esposas.
Mika: Então... é isso.
James: Lembrem-se de seus arredores e protejam um ao outro.
Iridessa: Tomem cuidado, certo? Certifiquem-se de ficarem seguros.
Erik: Princesa. Irmão. Nós veremos vocês no fim.
Irene: Nós temos fé em vocês. Vocês chegarão lá e nós retornaremos ao mundo humano em breve.
Sam: Chute o cadáver dele umas duas vezes para mim, certo? Bem na cabeça.
Carrie: Nós estaremos bem aqui torcendo por vocês e observando suas costas, ok?
Damien: Nós venceremos isto. Nós sabemos que podemos.
Twila: Vocês conseguem. Nós veremos vocês em breve, ok?
Eu sorri, apesar dos nervos correndo por meu corpo. Eu segurei a mão de meu noivo e a dei um forte aperto antes de receber um igual.
Mika: Nós terminaremos isso, então iremos para casa.
O grupo assentiu antes de eu lentamente me virar e olha para a linha de árvores, respirar fundo, e corri adiante. Combinando minha velocidade, meu amor seguiu, tecendo pelas árvores atrás de mim para não me perder de vista.
Esse é o fim da parte 8. Até a próxima! :)

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