Seduce Me 2: Erik (parte 1)

Oi oi, pessoal! Crys-chan voltou com mais Seduce Me 2. Esta é a rota do Erik. Espero que gostem! :)


{Nota: Esta postagem possui conteúdo adulto. Você foi avisado!}
K: Espeeeeeeeeeeeere aí! Antes de você começar o jogo, eu preciso lhe perguntas algumas coisas! Não quero que você se perca agora! Primeiro de tudo, você leu a primeira história, Seduce Me the Otome? Tipo, REALMENTE leu? Sem passar reto, sem fingir que leu, não, não! Está tudo bem se você não leu, mas há UM MONTE de coisas nesse jogo que você não vai entender a menos que você tenha completamente experimentado e entendido aquela história primeiro!
-Sim!
K: Oh! Ok! Incrível! Próxima pergunta...
-Não!
K: Ufa! Que bom que eu perguntei, huh? Bem, então, vamos resumir tudo para você e te atualizar! Você é a neta de um CEO quem era conhecido por seu coração de ouro e a caridade que ele fez com sua companhia, a Companhia de Brinquedos Anderson. Ele tratou você como sua própria filha enquanto seu pai verdadeiro esperava que você se tornasse perfeita na escola e decidiu seu futuro. Infelizmente, um dia, seu avô faleceu inesperadamente. Enquanto o evento foi, de fato, triste, ele lhe deixou com sua mansão e sua parte da companhia. Porque seu pai queria que você aprendesse independência, ele te forçou a se mudar no dia seguinte. Quão rude é isso?! De qualquer maneira, quando você se mudou, encontrou cinco homens feridos e bem sensuais em seu salão que disseram ser íncubos, demônios que se alimentam de energia sexual! Tipo... ponto! Nós temos James, o mais velho, Erik, o astuto segundo, Sam, o bruto terceiro, Matthew, o infantil quarto, e Damien, o quieto quinto! Todos eles têm diferentes habilidades e personalidades, mas todos têm o mesmo pai, então são tecnicamente irmãos! De qualquer maneira, eles estavam fugindo de um grupo de arruaceiros liderado por um diabo chamado Malix! Porque eles estavam machucados (e porque você tinha um bom coração), você os deixou ficarem até eles se curarem e derrotarem-no justamente! Isso... não seguiu como planejado... Sem entrar nas coisas extras que aconteceram, você essencialmente ficou próxima de um deles e então, foi sequestrada! Aí, você teve a escolha para invocar um deles para o seu lado para te salvar ou lutar contra Malix SOZINHA! De qualquer forma, ele levou uma surra. Mas... você não queria que eles fossem embora... então você os pediu para FICAREM! AHHH!!! Yeah! Tudo estava indo bem e você talvez tivesse uma chance de se aproximar de um dos íncubos... mas então, ELA veio! “Quem?” A cruel, malvada, suja Diana!! Ela é uma súcubo do maior calibre e veio e jurou em levar os rapazes para longe de você! Quando você disse aos rapazes, ela veio e tentou os convencer a ir embora como se você não importasse! Que rude! Porque eles gostavam de você mais que dela, eles a enfrentaram e disseram não! WOO! Vão, rapazes! Ainda, isso não a impediu de tentar te assustar em sua própria escola! Foi então que os rapazes te disseram quem eles REALMENTE eram: PRÍNCIPES! Eles eram os filhos de um poderoso suserano chamado O Lorde Demônio e Diana estava prometida a casar com um deles e ser rainha! Sem nenhum amor! Foi quando o íncubo de quem você ficou íntima prometeu ficar com você e te proteger para sempre. Ele até mesmo enfrentou Diana quando ela o discriminou e ele jurou que te amava! Que amável!!! Então, Diana partiu, levando sua energia e todas as suas potenciais habilidades mágicas antes de voltar ao mundo dos demônios... mas você esteve com seu cara desde então! Eu acho que é tudo que é geralmente importante... Agora, deixe-me te perguntar outra coisa... Você SABE que esta é a rota do Erik, certo? Sabe, o segundo íncubo mais velho que te chama de “princesa” e é sedutor e tal?
-É! Eu sei!
Oh! Incrível! Certo, então. Erik é um cara legal uma vez que você vê debaixo de sua máscara de conquistador.
-Não! Não sabia!
K: Bem, agora você sabe! Não é tarde demais para voltar ao menu principal e escolher outra rota! Apenas clique no botão “Principal” na caixa de diálogo e você será transferida de volta ao menu principal! Maaaaas~ Se você quiser saber sobre ele, eu posso te dizer!
-Eu conheço a história dele!
K: Ok! Ok! Desculpe!
-Diga-me sobre ele!
K: Bem, Erik é o segundo mais velho entre os irmãos íncubos. Ele é exatamente o que você pensa que um íncubo deveria ser: sedutor, suave, e um pouco imoral. Esse é o charme dele, eu acho. Entretanto, ele não é REALMENTE um cara desprezível... Quando ele vivia no mundo demônio, porque seu pai focava em James, seu irmão mais velho, Erik foi bastante cuidado por sua mãe. Ela o ensinou a como ser um “adequado” íncubo e como satisfazer as pessoas com quem ele estava, especialmente mulheres. Isso grudou nele, mas ele sabia melhor. Na realidade, Erik é realmente muito gentil e amoroso. Ele coloca você acima de todo o resto e trata você como uma literal princesa! É meio cativante! Ele também sabe como tocar piano e tem a habilidade de entrar em sonhos para ter certeza que você tem bons sonhos! Umm... deveria eu mencionar que o estilo de luta dele é um pouco... eu não sei... esquisito? Quero dizer... ele tem esses mágicos e etéreos... tentáculos... Eu não sei. Ele é único. De qualquer forma, quando Diana chegou, ele instantaneamente a chamou de uma inimiga e não quis ter nada a ver com ela! Isso não a impediu, no entanto, de dizer a ele que o assento para o trono do Lorde Demônio estava aberto para ele tomar. Porém, o amor e devoção de Erik por você grandemente dominou o pensamento de tomar o trono! Diana foi embora e vocês dois viveram felizes por completos dois anos! Erik essencialmente começou sua própria pequena empresa; uma loja de terno personalizado. Eu ouvi que seus tecidos são os melhores ao redor de Chicago! Eu aposto que as outras lojas de roupas estão com inveja~ Mas é, isso é tudo sobre Erik. O que você acha?
-Sem chance! Nova escolha!!
K: Certo! Certo! Eu levarei você de volta ao menu principal para que você possa escolher outra rota! Eu só deixaria você escolher aqui, mas onde está a diversão nisso? De qualquer modo, até mais!
-Eu gosto dele! Vamos!
K: Ótimo! Feliz que você gosta! De qualquer maneira, eu tenho uma última pergunta para você! Algumas pessoas gostam de ouvir os avisos antes de começarem os jogos enquanto outros realmente não se importam e só querem jogar. Está bem de ambas as formas, mas você quer saber sobre um pouco do conteúdo listado no jogo?
-Nah, estou bem.
K: Certo, então! Oh! Só para você saber, no entanto, a qualquer hora que você tiver a chance para fazer sexo, você pode totalmente dizer não e ainda pegar os bons finais. Consentimento é muito importante, independente de quem você é!
-Claro! Obrigada!
K: Sem problema! O prazer é meu. Bem, esse jogo é recomendado para jogadores com idade 18 e acima. Avisos incluem suicídio, guerra, tortura, menções de estupro, e uma grande quantidade de violência e conteúdo sexual. Não se preocupe, no entanto, qualquer cena de sexo que você encontrar depende COMPLETAMENTE de você. Você pode jogar esse jogo sem precisar passar pelas cenas de sexo e ainda conseguir os finais bons. Consentimento é importante! Eu acho que isso deve ser tudo! Certo~! Ufa, isso demorou um pouco!
Diana: Você se esqueceu de algo.
K: Huh? Do que eu me esqueci?
Diana: Ugh... Você se esqueceu do aviso legal.
K: Oh, merda! Oh, como eu pude me esquecer disso?!
Diana: Está bem. Eu cuidarei disso. Esse jogo foi produzido por Michaela Laws usando o Ren’Py Visual Novel Engine. Nós realmente esperamos que você goste dessa história.
K: Hehe, obrigada, Diana. Agora, você não tem uma guerra para ir lutar?
Diana: Eu tenho. Eu só quis me certificar de que tudo estava em ordem antes da história começar. Eu irei embora agora.
K: Obrigada, Di!!
Diana: NÃO me chame de DI!!
K: Hehehe. De qualquer maneira, nós realmente esperamos que você goste da história. Divirta-se! Vejo você no final!
Uma doce melodia; uma que você ouviria enquanto era balançada nos braços de sua mãe quando criança. Eu não podia evitar adorar tais melodias com cada parte de meu ser, sorrindo sempre que uma tocaria para mim. Era apenas adequado que eu desfrutaria de meus sonhos com o som de uma tocando em minha cabeça. Meu sono foi calmo e pacífico enquanto um doce tom ecoava no abismo de meu subconsciente. Eu não sabia porquê, mas apreciei aquele tom naquela noite. Estranho, realmente, como uma melodia poderia acalmar qualquer tempestade correndo por seu coração. Minha tempestade era meu noivado com Erik, minha alma gêmea demônio. Sim, ele era minha alma gêmea, meu príncipe. Ao mesmo tempo, ele era de fato um demônio. Eu o amava com cada partícula de meu ser e estava prestes a me casar com ele nas próximas semanas. Eu não poderia estar mais nervosa e empolgada sobre todo a provação. Porém, a melodia que flutuava em meus sonhos me manteve calma e em paz. Eu imaginei se a mesma música poderia tranquilizar uma criança de verdade. A risada de uma criança me quebrou de minha paz, fazendo-me lentamente abrir meus olhos e despertar de meu sono. Meus olhos focaram no teto enquanto eu tentava descobrir o que era o som. Era parte de meu sonho? Foi efetivo o suficiente para me acordar. Eu me levantei da cama, olhando ao redor do quarto em confusão. Por que eu tinha ouvido a risada de uma criança, e como ela me acordou? Era estranho dizer, no mínimo; a voz de uma criança? Entretanto, antes que eu pudesse contemplar mais sobre isso, um leve mergulho na cama para meu lado me fez arfar suavemente em surpresa. Eu olhei para meu lado para ver Erik ainda adormecido ao meu lado. Ele parecia tão pacífico e feliz, como se estivesse absorvido em seu próprio sonho alegre. Eu não pude evitar sorrir pela vista antes de me inclinar e beijar sua testa. Ele se moveu suavemente, resmungando meu nome...
Qual é o seu nome? Pressione Enter para Continuar.
Mika.
Eu dei uma risadinha suavemente. Ele era adorável demais para palavras. Eu realmente o amava com todo o meu coração.
Mika: Eu amo você...
Porém, apesar de querer ficar na cama um pouco mais com o homem de meus sonhos, a risada da criança me guiou a lentamente descer da cama e sair do quarto para encontrar de onde ela tinha vindo. Ligando as luzes no salão de entrada, eu olhei ao redor da parte principal da mansão para descobrir de onde a risada tinha vindo.
???: Hehehehehe...
Eu ouvi a risada ecoar, como se a própria voz estivesse movendo e guiando-me para onde ela queria que eu fosse. Eu mantive a perseguição, não querendo perdê-la de vista. Qualquer pessoa normal teria ficado assustada. Eu, entretanto, era corajosa o suficiente para descobrir o que estava acontecendo por mim mesma. Eu fui levada ao escritório de meu avô. Era seu lugar de trabalho também como seu santuário para seu estudo mágico. Eu sabia que ele estudava magia e tinha aceitado isso durante meu tempo com Erik e seus irmãos. Porém, era algo sobre o qual estava curiosa. As luzes estavam ligadas, mas a risada parecia ter sumido quando eu entrei no cômodo. Eu não estava no lugar certo? Quando entrei mais no cômodo, eu tive uma sensação de nostalgia. Apesar de apenas encontrar o cômodo depois do falecimento de meu avô, algo sobre este lugar me fez sentir calorosa e feliz, como se eu pertencesse aqui. Aqui era onde meu avô imaginava seus maiores brinquedos e os fez ganhar vida. Era aqui onde ele estudou sem fim sobre o mundo demônio e magia demônio. Eu senti que estava entrando num museu de história. Pensando nisso, eu comecei a imaginar o que meu avô pensaria se ele soubesse que eu iria me casar com um dos íncubos que ele tinha trazido para o mundo humano. Eu sabia que ele tinha sido aquele a fazê-lo; Damien confessou para mim quando Erik me pediu em casamento. Era um pouco interessante sobre o que pensar, como ele teria reagido. Ele estaria orgulhoso? Ele estaria decepcionado? Eu nunca poderia saber. Eu fui quebrada de meus pensamentos, entretanto, quando ouvi o clique de uma fechadura destravando ecoar pelo cômodo. Eu virei minha cabeça na direção do som, encontrando a origem dele em uma das gavetas próximas. Por que ela destravou por si própria? Eu estava um pouco nervosa quanto ao por que ela tinha feito aquilo...
-Deixar em paz.
Era um pouco esquisito demais tentar e investigar mais. Eu era corajosa, mas não tão corajosa.
-Abrir.
Eu era de fato a neta de meu avô. Eu senti minha curiosidade tomar controle de meu corpo e me guiar para a gaveta. Abrindo-a, eu vi dois livros perfeitamente colocados na gaveta, cobertos com uma fina camada de poeira. Um era obviamente o livro mágico de meu avô, e o outro deve ter sido seu diário. Eu levantei ambos e os examinei, cautelosamente limpando a poeira deles. Eu queria ler um pouco mais sobre cada um deles, mas não tinha certeza de qual abrir primeiro.
-O diário do avô.
Eu decidi olhar pelo diário de Avô. Talvez ele tinha algo que queria me mostrar? Eu não estava inteiramente certa do por que eu estava fazendo isso em primeiro lugar. Eu abri seu diário e passei meus olhos por cada página que folheei. Ele tinha tantas notas, era difícil entendê-lo sabendo tanto sobre tudo que ele escreveu. Ele era esperto, no entanto, então não era inteiramente surpreendente. Uma seção, entretanto, me fez parar e ler cuidadosamente.
Mika: “Crianças Demônio”...
Na página estava um rascunho mal desenhado de uma criatura humanoide que eu tinha que assumir que era um demônio. Do tamanho, poderia ter sido uma criança; entretanto, eu não estava inteiramente certa. Aparentemente, havia múltiplas raças de demônios, não apenas íncubos e súcubos. Haviam centenas, se não milhares de diferentes tipos de demônios, e cada um tinha seus próprios métodos de como eles reproduziam para produzir crianças. Demônios de Lilith eram os mais semelhantes aos humanos em termos de gravidez. Eles suportam a criança por uma definida quantidade de tempo e o parto, junto com magia, era sem costura e sem dor. Entretanto, assim que um demônio nasce, os pais imbuem o nome demônio de sua criança em suas almas. Parecia tão confuso à primeira vista, mas quando eu li mais adiante, eu fiquei mais e mais intrigada sobre demônios e suas crianças. Mães demônios, independente de raça, tinha que suportar energia o suficiente para a mãe e a criança. Isto, junto com uma tropa de outras razões, eram por que fêmeas eram o gênero dominante nas Planícies Abissais. Entretanto, se um demônio suportando uma criança não tivesse energia o suficiente, sua criança iria absorver o último dela e mataria a mãe numa tentativa de se sustentar. Eu engoli densamente. Energia era assim tão importante para demônios? Como poderia uma criança até mesmo fazer isso com sua mãe? Ela morreria também... Uma coisa era explicitamente mencionada, entretanto: diferente de humanos, demônios formam almas no útero, tornando-os seres vivos enquanto ainda se formam no corpo de sua mãe. Eles se tornam sensíveis assim que são concebidos. Era estranho pensar nisso. Bebês demônios eram conscientes de que estavam vivos antes de nascerem? Era intrigante...
-O livro mágico.
Eu abri o livro mágico primeiro, querendo explorar seu conteúdo antes de ver as notas de Avô. Talvez eu aprenderia alguma coisa. Quando eu abri, estava surpresa de ver que o primeiro par de páginas estava completamente em branco.
Mika: Mas o quê...?
Eu continuei a folhear pelas páginas para encontrar apenas mais páginas em branco. Esse livro não era realmente um livro, mas um caderno de algum tipo? Eu encarei as páginas, incerta de qual seu propósito era. Enquanto eu observava as folhas em branco, entretanto, elas começaram a muito lentamente se encherem com palavras e imagens.
Mika: Q-Qu...
As imagens que formaram nas páginas pareciam ser pintadas com pinceladas, enquanto o texto estava numa elegante cursiva que eu podia ler claramente. O topo da primeira página, entretanto, tinha uma palavra em simples inscrição.
Mika: “Espíritos”...
Por que o livro estava querendo me mostrar informação em espíritos? A risada que me levou ao cômodo soava como uma criança... Era de um espírito? Eu li adiante, curiosa quanto ao por que o livro estava me mostrando isso. Espíritos eram categorizados por suas origens. Anjos e diabos nunca poderiam ser espíritos, apenas renascidos por um ciclo para se tornarem anjos e diabos mais uma vez. Espíritos humanos eram levados ao Paraíso, Purgatório, ou Inferno, dependendo do que eles tinham feito durante o curso de suas vidas. Se eles fossem gentis e bons, eram dados entrada para o Paraíso. Se fossem vis e cruéis, eles eram mandados para o Inferno. Eu estava surpresa. Isso tornava o Cristianismo legítimo? Não mencionava Deus, então eu não estava inteiramente certa... Eu queria fechar o livro, mas minha curiosidade me guiou a ler mais. Demônios, por outro lado, eram mandados para o Purgatório ou eram reencarnados num novo demônio. Demônios nunca poderiam ser humanos. Entretanto, humanos e demônios compartilhavam uma coisa em comum: eles poderiam também terminar não sendo mandados para lugar nenhum. Algumas vezes, um espírito poderia ser preso em qualquer mundo, para sempre condenado a perambular até algo ser cumprido. Fantasmas existiam, também? Isso era loucura... e mesmo assim, fazia sentido. Talvez aqueles shows de TV que exibiam encontros de fantasmas realmente tinham mérito. A ideia de ver um fantasma era um pouco inacreditável. Claro, era surreal o suficiente encontrar demônios e um diabo, mas fantasmas pareciam ser um pouco mais... realísticos de certa forma. Independentemente de quem você era no mundo humano, você sabia sobre fantasmas. Não muitas pessoas sabiam sobre demônios. O fato que demônios também poderiam ser espíritos chocava minha mente também. Era realmente possível encontrar um espírito demônio? A risada da criança reapareceu, suavemente flutuando pelo ar e fazendo-me virar na direção da porta. Eu rapidamente segui, saindo do cômodo e retornando ao salão de entrada. A risada da criança reapareceu, suavemente flutuando pelo ar e fazendo-me virar na direção da porta. Eu rapidamente a segui, saindo do quando e retornando ao salão de entrada.
Mika: Tem alguém aí??
Quando eu virei para as escadas, eu mal poderia acreditar em meus olhos. Um orbe flutuante, mal do tamanho de minha cabeça, estava descendo as escadas e na direção da porta dos fundos. Eu agarrei o corrimão e encarei, não acreditando no que eu estava vendo. Isso estava realmente acontecendo? O que era mesmo isso? Um fantasma? Um espírito? Alguma ilusão para me enganar? Eu não poderia colocar minha cabeça nisso. Porém, ele praticamente chamava para eu ir atrás dele. Eu continuei a segui-lo. Parecia querer que eu o fizesse, de qualquer forma. Isso era um jogo? Ele me levou ao quintal, onde simplesmente flutuou no ar perto do gazebo. Eu fiquei na soleira da porta, incerta de realmente sair da casa para me encontrar com ele. Ele não se moveu, então eu pude apenas assumir que aceitou minha hesitação.
Mika: Olá?
???: Hahaha... Oi!
O orbe gentilmente girou ao redor de si mesmo num círculo, quase como uma criança feliz. Por alguma razão, me fez sentir realmente feliz o vendo, apesar de ser um simples orbe flutuante. Parecia amigável o suficiente, então eu saí para o quintal e lentamente fiz meu caminho na direção dele. Ele gentilmente balançou para cima e para baixo, como se estivesse esperando para eu me aproximar. Eu parei um pouco longe dele, não querendo ficar perto demais em caso de ser um truque.
Mika: Oi...
???: Oi! Qual é seu nome?
Mika: Meu nome? Oh, é Mika.
???: Uau! Esse é um nome bonito!
Mika: Obrigada, heh. Quem é você?
???: Oh, eu não sou ninguém. Eu não tenho um nome...
Mika: Você não tem um nome?
???: Não... Eu não fui capaz de conseguir um... mas está tudo bem! Eu conseguirei um em breve!
O orbe, o que quer que fosse, tinha que ser o espírito de alguma criança. Humano? Eu não sabia. Eu não tinha certeza. Tudo o que eu sabia era quão doce e inocente ele soava. A voz da criança estava puxando minhas cordas do coração em todas as maneiras certas. O orbe rodopiou ao redor novamente com uma pequena risada.
???: Vamos brincar juntos!
Mika: Oh, um... Quero dizer, o que deveríamos brincar?
Eu quase não poderia acreditar nas palavras saindo de minha boca. Eu realmente estava bem com... jogar jogos com um espírito? Quero dizer, era amigável, sim, mas era um espírito... O que eu estava fazendo no meio da noite com ele era outra questão que eu solto e desaparece em minha cabeça enquanto encarava o orbe. Meu coração parecia confuso e caloroso o suficiente para ignorar a dúvida irritando meu cérebro. O orbe mergulhou e girou ao redor de meu corpo, fazendo-me rir e tentar segui-lo. Quando circulou de volta para onde costumava estar, quase pulou no ar alegremente.
???: Vamos! Vamos dançar!
Eu comecei a dançar ao redor do orbe enquanto ele se movia graciosamente ao redor de minha forma. Em minha cabeça, uma canção começou a tocar enquanto eu me divertia entrelaçando e balançando com o orbe. Eu me senti leve e feliz, embora uma parte de minha mente estava questionando o que eu estava fazendo. Por que eu estava fazendo isso? Por que eu estava aceitando tanto esse espírito? Meu corpo estava se movendo por si mesmo, mas eu estava desfrutando cada minuto disso. O orbe me imitou, combinando cada balançada com uma sua. Risada suave ecoava dele de vez em quando depois de alguns passos que eu tomava. Ele parecia gostar de minha companhia, que por sua vez de alguma forma me deixou feliz.
Erik: Princesa?
O orbe arfou e se escondeu atrás de mim quando eu parei de dançar. Eu me virei rapidamente para ver Erik parado na soleira da porta com uma expressão confusa, mas cansada em seu rosto.
Mika: Erik...
Erik: O que você está fazendo aqui fora, amor?
Eu corei, esfregando minhas mãos juntas atrás de minhas costas em embaraço. Eu devo ter parecido uma tola, dançando no quintal no meio da noite. Eu virei minha cabeça para olhar o orbe, mas arfei em surpresa quando percebi que ele tinha desaparecido.
Mika: Qu— ...huh?
Erik: O que está errado?
Mika: Havia...
Eu estava além de perdida e confusa. O que estava acontecendo? O que tinha acabado de acontecer?? Eu me virei de volta para Erik para vê-lo andando em minha direção. Eu cruzei meus braços, percebendo quão frio o ar da noite era, e sorri mansamente para Erik.
Mika: Eu só... queria ter um pouco de ar fresco, isso é tudo.
Erik: Enquanto dançava sozinha?
Eu encarei Erik, incerta do que ele quis dizer. Se ele estava observando, ele teria visto o espírito dançando comigo.
-Esqueça sobre isso.
Se ele não poderia vê-lo, então tinha que ser algo que eu tinha apenas imaginado. Eu sorri e assenti para Erik.
Mika: É. Eu imaginei, por que não? Eu não pude dormir e dançar é sempre uma boa maneira de queimar energia, certo?
Erik sorriu e assentiu, inclinando e beijando minha testa. Era uma mentira branca, mas ele não teria acreditando em mim, de qualquer forma.
-Diga a ele. {+Erik}
Mika: Você não viu o orbe que estava dançando comigo?
Erik: Huh? Orbe??
Erik arqueou uma sobrancelha, obviamente não entendendo o que eu quis dizer. Ele realmente não o viu?
Mika: É verdade! Havia um espírito aqui que parecia um orbe e eu estava dançando com ele, não sozinha...
Eu sabia que não estava fazendo sentido. Ele não parecia acreditar em mim. Porém, eu não queria mentir para ele. Ele seria meu marido em breve, então nós tínhamos que confiar um no outro. Se minha razão soava estúpida, tudo bem, mas pelo menos era a verdade. Erik finalmente sorriu e alcançou em minha direção antes de afagar minha cabeça.
Erik: Você se divertiu, então?
Espere, ele realmente acreditava em mim? Eu não estava inteiramente certa se sim, mas pelo olhar que me deu, ele estava disposto a aceitar minha resposta de qualquer forma. Erik gentilmente alcançou e pegou uma de minhas mãos, colocando sua outra mão em minha cintura. Eu olhei para ele para ver seus lábios curvarem num sorrisinho pequeno e brincalhão.
Erik: Você se importaria se eu dançasse com você então, princesa?
Meu rosto ficou vermelho por sua pergunta, mas eu sorri e assenti. Eu gostava de dançar com ele. Eu apertei minha mão sobre a de Erik, endireitando-me e inclinando contra seu peito, pronta para dançar. Erik riu suavemente antes de me guiar numa valsa lenta, mas elegante ao redor do quintal. Eu senti que precisava agradecer o espírito mais tarde por me dar outra memória maravilhosa com Erik. Ele me girou ao redor do quintal como se estivéssemos num baile de verdade. A lua servia como um brilhante lustre de cristal e o vento tornou-se nossa música. Eventualmente, entretanto, nós tínhamos que voltar para dentro. A noite estava fria e era muito tarde. Eu não queria que a noite terminasse, contudo... Observando Erik enquanto subimos as escadas para o quarto, meu coração começou a palpitar ainda mais e um suave calor começou a queimar em meu interior. Ele não era apenas charmoso, mas também lindo e definitivamente sabia que botões pressionar para me fazer sentir incrível. Não importava que ele era um íncubo. Eu realmente tinha me apaixonado com ele e estava romanticamente e sexualmente atraída a ele. Porém, eu realmente queria perseguir meus desejos agora mesmo? Nós acabamos de parar de dançar...
-Não.
Eu balancei minha cabeça. Eu não queria arruinar um momento romântico com sexo. Tanto quanto era incrível e bom, não era algo que precisava ser feito cada vez que compartilhávamos um momento juntos. Além disso, eu estava cansada. Eu apenas queria dormir um pouco e deixar o momento que tínhamos compartilhado ressonasse em nossas memórias. Erik me guiou de volta ao nosso quarto e ambos ficamos confortáveis juntos na cama, prontos para dormir. Ele afagou minha testa com a dele antes de pressionar um beijo nela. Eu o beijei de volta antes de permitir meu corpo a descansar. Eu afoguei no calor que o corpo de Erik me dava enquanto viajei para a terra dos sonhos.
-Vá em frente.
O incêndio em meu âmago não ia simplesmente ir embora. Quando Erik e eu nos aproximamos de nosso quarto, eu rapidamente puxei seu braço e o virei para me encarar.
Erik: Qu—!
Antes que ele pudesse terminar sua frase, eu pulei e envolvi meus braços e pernas ao redor dele, beijando-o profundamente. Instintivamente, ele circulou seus braços ao meu redor para me apoiar, mas encarou em choque por minha avidez. Dentro de segundos, ele derreteu no beijo e arfou contra meus lábios, fazendo-me gemer em resposta ao som. Ele aumentou seu aperto ao meu redor enquanto andou de costas na direção da cama. Quando suas pernas atingiram o lado do colchão, ele se sentou e permitiu suas mãos a vaguearam por minhas costas. Eu me afastei do beijo bem lentamente, desfrutando de cada momento que ainda estava conectada aos seus lábios antes de soltar um pequeno suspiro. Eu tinha bastante certeza que fui clara, mas dei a ele uma demanda suavemente falada.
Mika: Eu não quero ir dormir ainda...
Erik me encarou antes de lamber seus lábios e lentamente correr suas mãos debaixo de minha camisa e para cima em minhas costas. Formigamentos se atiraram por minha espinha quando seus dedos correram por minha pele nua, um gemido trêmulo escapando de meus lábios.
Erik: Como minha princesa comanda...
Eu senti Erik gentilmente levantar minha camisa, e levantei meus braços para ele completamente removê-la de meu corpo antes de jogá-la para o lado. O ar frio atingindo minha pele me fez estremecer enquanto Erik me puxou de volta para outro beijo quente. Malditas sejam suas mãos por memorizarem meu corpo. Ele sabia que lugares acariciar, fazendo-me pular meus quadris contra os seus e aumentar meu aperto nele. Quando senti seu sorrisinho contra minha boca, eu suavemente mordi seu lábio inferior, dizendo silenciosamente a ele para não brincar comigo. Eu senti a calorosa sensação de seu encantamento invadir meu corpo, fazendo-me abraçar mais perto contra seu peito e suavemente esfregar meus quadris contra os dele em necessidade. Seu encantamento era parte de nossas preliminares, adicionando dez vezes mais prazer ao nosso sexo. Eu sabia que ele derramava cada partícula de seu amor por mim em nossa corte amorosa. Cada vez que fazíamos sexo era apenas outra confissão de amor verdadeiro entre nós. Não era apenas para alimentar a fome e o desejo; tornou-se uma de muitas maneiras que mostrávamos nosso amor um ao outro. Era apenas um benefício que ele era um íncubo, um mestre natural do sexo. Cada toque me fez tremer e cada beijo em minha pele me fez desmaiar e derreter em seus braços. Ele sabia como me fazer gemer, como me fazer desejá-lo, como me fazer estremecer com êxtase. Eu fiquei surpresa ao saber que eu era a primeira e única dele com quão talentoso ele era. Logo não era apenas minha camisa que foi removida de meu corpo. Cada artigo de roupa que ele e eu vestíamos terminaram espalhadas pelo quarto, despercebidas e abandonadas. A única coisa que nos importávamos era um com o outro e o prazer que dávamos um ao outro em nossa cama. Nós fizemos amor doce e apaixonado, balançando ao ritmo de nossos corações e nosso desejo um pelo outro. Cada gemido que eu dava, ele combinava igualmente. Cada fôlego que tomava, Erik encontrava um modo de deixá-lo mais pesado e mais quente. Minhas unhas e dedos afundaram em seus ombros e costas em puro êxtase enquanto ele continuava a se dirigir para dentro de mim de novo e de novo com sua paixão e amor, puxando-me mais e mais alto na direção de meu limite. Eu pude apenas apertar minhas pernas ao meu redor, puxá-lo para mais beijos quentes, gemer contra seus lábios em desejo. Quando nós chegamos ao clímax, foi um passeio feliz e ardente na direção de uma pacífica e amorosa onda lavando ambos nossos corpos. Perdida em meu prazer, eu pude apenas me aninhar nos braços de Erik quando ele os envolveu ao meu redor e me puxou contra seu peito. Seus beijos suaves como penas salpicaram sobre minha testa, fazendo-me sorrir.
Erik: Boa noite, minha princesa... Eu amo você.
Mika: Eu te amo também, Erik...
Eu pude apenas fechar meus olhos e saborear o calor que Erik me dava enquanto deixava minha mente escapar para a terra dos sonhos. Para minha surpresa, a criança não retornou. Eu estava um pouco entristecida, mas não deixei meus pensamentos tardarem por muito mais tempo. Eu tive um sonho pacífico com Erik envolto ao meu redor por todo o restante da noite. Quando a manhã chegou, entretanto, os outros íncubos essencialmente... “sequestraram” seu irmão. Apesar de meu pequeno protesto, sabendo que nós tínhamos trabalho a fazer no casamento, os irmãos foram impiedosos.
Matthew: Nós só estamos o roubando por um instante. Nós o devolveremos mais tarde!
Mika: M-Mas nós temos que—
James: Tudo ficará bem. Você pode terminar de trabalhar em seu vestido enquanto nós o mantemos fora da casa.
Mika: Quero dizer... É, mas—
Sam: Você consegue sobreviver um dia sem seu escravo de amor. Você vai se casar com ele afinal, não é como se ele fosse sumir para sempre.
Erik: T-Tudo ficará bem, princesa. Eu prometo. Assim que nós terminarmos com... o que quer que eles queiram fazer... então virei direto para casa!
Mika: ...Ok. Eu te amo!
Eu mal pude ouvi-lo dizer “Eu te amo, também” quando foi arrastado por seus irmãos. Quando a porta da frente fechou, eu pude ouvir Erik sendo jogado por cima do ombro de alguém... Provavelmente de Sam. Eu suspirei antes de olhar ao redor da mansão. Já que eu estava de fato sozinha, eu tinha a chance de tentar e encontrar aquele espírito novamente. Por que ele tinha fugido da primeira vez? Eu rapidamente corri para o quintal, olhando ao redor dele. Estava muito mais claro, sim, mas talvez o espírito ainda estava lá? Apesar de não ser capaz de encontrá-lo, eu procurei pela mansão inteira na esperança de encontrar o orbe novamente. Quase se tornou um jogo de esconde-esconde, só que eu não sabia se o orbe estava se escondendo ou sumido. Depois de uma hora direta de procura, eu desistir. O orbe não estava em lugar nenhum para ser encontrado e eu estava certa que não o encontraria novamente. Eu pude apenas soltar um suspiro ao pensamento, mas balancei minha cabeça para esquecer sobre isso por fim. Ele tinha me dado um momento com meu amor, então eu estava grata. Eu voltei ao meu quarto e me joguei na cama, não muito certa do que fazer. Eu poderia ter organizado o que iria usar com meu vestido, mas realmente não queria tirar meu vestido da bolsa de vestuário na qual ele estava. Encarando o teto, eu senti minhas pálpebras lentamente ficando pesadas e logo eu estava deixando minha repentina sonolência me dominar. O que estava acontecendo? Por que eu sentia vontade de dormir? Era perto do meio-dia... ou era depois do meio-dia? De alguma forma, eu não podia mais lembrar. Eu me permiti adormecer, culpando a procura e o estresse do casamento que tardaram em minha mente por me cansar. Meu corpo flutuou na escuridão, encontrado mais uma vez por uma melodia suave e pacífica. Este cochilo era perfeito e eu definitivamente merecia. Meu corpo se sentiu confortável e meus pensamentos foram embalados num quieto cantarolar que acompanhava a melodia no ar. A única coisa que tornaria isto melhor era Erik. Como se meu sonho quisesse me satisfazer, uma imagem de Erik apareceu em meu sonho. Ele sorriu seu sorrisinho de puxar corações para mim e eu me senti ficar calorosa e confusa apenas de seu olhar. Quando ele flutuou para mim, eu fiquei encantada em seus olhos. Minha voz não sairia, apesar de eu querer dizer seu nome, mas envolvi meus braços ao redor de seu pescoço e o puxei para perto de mim. Ele se inclinou em meu abraço, deslizando seus lábios sobre os meus provocativamente. Erik-Sonho estava tentando me seduzir em meus próprios sonhos? Eu pressionei para frente, querendo beijá-lo. Nós não fizemos nenhum som, mas deixamos nosso beijo transmitir nosso amor um pelo outro entre nossos lábios. Meu coração bateu forte em meu peito enquanto ele envolveu seus braços ao redor de minha cintura e me puxou para ainda mais perto dele. Era estranho. Ele parecia tão real em meus braços. Eu penteei meus dedos por seu cabelo, sentindo as mechas de cobre rosado no topo de sua cabeça, mas isso era um sonho. Eu sabia que era um sonho. Seus braços gentilmente correram por minhas costas e cintura, não ousando ir abaixo disso, mas fazendo maravilhosos arrepios subiram por minha espinha com cada afago. Eu realmente gostava deste sonho e aumentei meu aperto em Erik, deixando-o saber que eu desfrutava de seu toque. Erik eventualmente se afastou do beijo e sorriu para mim, correndo uma mão sobre meu cabelo e acariciando minha bochecha. Eu o encarei amorosamente, sentindo um leve inchaço em meus lábios do beijo que tínhamos compartilhado. O que eu não esperava era ele lentamente se inclinando e plantando um suave beijo sobre meu peito, bem onde meu coração estava. Eu encarei, incerta do por que ele fez tal coisa. Quando meu coração começou a sentir quente e mais leve, eu soltei um suspiro quieto para fora de minha garganta, sentindo o prazer de sua sensação. Erik lentamente se afastou e desapareceu, mas eu continuei a sentir o calor sobre meu coração docemente emanar por minhas veias como um lento pico de adrenalina. O que estava acontecendo comigo? Formigamentos correram por cada nervo em meu corpo, fazendo-me estremecer em deleite. O que quer que isso fosse, eu gostava.
Esse é o fim da parte 1. Até a próxima! :)

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