[SWD] Blood in Roses: Spade (capítulo 6)
Oi oi,
pessoal! Crys-chan voltou com mais Blood in Roses. Espero que gostem! :)
Quando eu recupero
meus sentidos, eu me encontro num calabouço. Eu entro em pânico quando penso
que fui trancada mais uma vez, mas assim que vejo a figura caída na minha
frente, eu rapidamente percebo que este é um sonho.
(Eu
morri...?)
Eu me viro quando
ouço passos se aproximando. É Spade em forma humana. Spade se ajoelha ao lado
de meu corpo e pega minha mão.
Spade: Eu
sinto muito que não pude salvar você novamente.
Ele está me
encarando, seus olhos cheios de incrível pesar.
Spade: Da
próxima vez... Eu prometo que salvaria você!
Spade se
levanta e vira em seus calcanhares.
Mina:
Espere, Spade!
Eu me
acordo com minha própria voz. Spade parece surpreso enquanto olha para mim do
lado da cama.
Spade: Você
está acordada agora?
Eu tinha
estado dormindo na cama de Spade.
Mina: Eu...
Spade: Você
estava desmaiada dentro deste quarto.
Eu estou
sem palavras enquanto a linha entre realidade e meu sonho começa a borrar.
-Aí está você. {+5 Toccata, +2
Serenade}
-Bom dia. {+5 Serenade, +2 Toccata}
Mina: Bom
dia...
Incapaz de
decidir o que dizer, eu estabeleço apenas um cumprimento por enquanto.
Spade:
Entrar de fininho no quarto de alguém no meio da noite... Isso não é muito
apropriado para uma lady.
Mina: Eu
bati...
Spade:
Alguma coisa aconteceu?
Spade me
pergunta calmamente, mas eu posso ver a preocupação em seus olhos. Eu me sento
na cama e seguro minha testa. A enchente de imagens que experimentei no momento
que nossas testas tocaram na noite passada... O que foi aquilo exatamente?
Spade: Você
teve um sonho ruim?
Mina:
Sim... Se aquilo realmente foi apenas um sonho.
Mas as
imagens tinham parecido vívidas e horríveis demais para serem um sonho.
Mina: Eu...
Eu morri de novo e de novo. Eu fui atacada por monstro, sugada de meu sangue,
esmagada por gesso...
Eu vejo a
bochecha de Spade estremecer.
Spade: Você
deve estar cansada.
Mina: Você
realmente acha que essa é toda a razão?
Spade: O
que mais poderia ser? Você está me pedindo para ir salvar você em seus sonhos,
também?
Mina: Mas
ouça. Cada vez que eu morro, você sempre aparece no final.
Spade: Você
está dizendo que eu sou a dona morte?
Mina: Não,
não é isso. Você sempre tenta me salvar. Sim... Você tentou o refazer inúmeras
vezes.
Spade: Bem,
eu não tenho certeza se o que você está dizendo é verdade. Eu não posso
realmente controlar o que faço em seus sonhos, afinal.
Spade desvia
seu olhar e vira seu rosto. Eu ainda estou tendo um momento difícil explicando
este sentimento inquieto dentro de meu peito.
Spade: O
salão deve abrir em breve. Vamos tomar um pouco de comida.
Mina: O
salão? Os outros hóspedes não estarão lá?
Spade: Sim,
mas nós somos hóspedes adequados aqui também. Não deve haver nenhum problema
para nós o usarmos.
Mina: Isso
é verdade.
Eu
repentinamente me sinto com fome quando saio da cama.
Mina:
Vamos, então!
Spade: Bem,
isso não levou muito. Julgando pela aparência das coisas, eu acho que você
ficará bem.
Quando nós
entramos no salão, eu tenho uma sensação estranha.
Mina: Eu já
estive aqui antes...
Spade: Eu
não trouxe você aqui quando lhe mostrei ao redor pela primeira vez?
Mina: Não,
você disse que nós não poderíamos ir ao salão porque definitivamente haveria
outros hóspedes lá...
Eu repentinamente
percebo que Spade nunca nem mesmo me disse onde o Salão era.
(Então como
eu fui capaz de andar na frente de Spade e nos guiar para cá sem ficar perdida
nem uma vez?)
Spade: De
qualquer jeito, vamos encontrar um assento.
Quando
Spade pressiona, alguém na mesa de trás nos chama.
Humphrey:
Mina, Spade, por aqui.
Mina: Oh,
Humphrey!
Nós fazemos
nosso caminho para Humphrey, quem está parecendo bem tranquilo. Na frente de
Humphrey está um prato com molho preto nele.
Mina: O que
é isso que você está comendo?
Humphrey:
Este é o especial de hoje, meuniere de truta arco-íris. O molho de cogumelo
preto é bem delicioso.
Mina:
Cogumelo preto? Esse é um nome sinistro...
Humphrey:
Sim, mas tudo que Jack faz é bom.
Mina: Então
eu terei a mesma coisa.
Spade: Eu
tenho alguns negócios com Jack, então irei dar a ele nosso pedido enquanto
estou lá.
Spade se
levanta e vai embora. Assim que ele sai, uma garota fofa entra no salão como se
para tomar seu lugar.
Mina: Oh, é
Bridget.
Humphrey: O
quê? Como você sabe...
Eu
naturalmente a cumprimento quando ela passa.
Mina: Boa
tarde, Bridget. Como Cedric está indo?
Bridget:
...?
Bridget
arregala seus grandes olhos ainda mais e me encara, obviamente surpresa.
Bridget:
Quem é você? Este é um modo muito rude de se endereçar a alguém que você acabou
de conhecer!
Mina: O
quê? Acabou de conhecer? Oh...
Eu cubro
minha boca em surpresa. Humphrey está me encarando como se para me observar.
Bridget: E
Cedric ainda está adormecido. Ele esteve dormindo pelas últimas centenas de
anos agora... Você é uma humana, não é? Então quando você teria conhecido meu
irmão?
Mina:
Cedric...
Eu posso
imaginar um homem loiro de olhos azuis em minha mente. Quando eu formei tal
memória?
Humphrey:
Bridget, Mina é convidada de Alfred. Eu tenho certeza que ela deve ter ouvido
dele.
Humphrey
coloca uma palavra para me ajudar.
Humphrey:
Sabe... Alfred está sempre falando sobre você.
O rosto de
Bridget fica vermelho quando Humphrey diz isso.
Bridget:
S-Sério?! Oh, aquele Alfred...
Bridget
está completamente apaixonada por Alfred. Até eu posso dizer isso apenas de
olhá-la.
(Mas espere
um minuto. Quando e onde eu consegui ver Cedric...?)
Bridget:
Mina, era isso? Bem, bom dia.
Colocada de
volta em bom humor, Bridget sai do salão. Eu percebo que Humphrey está olhando para
mim com intenso interesse.
Mina: Há
algo em meu rosto?
Humphrey:
Não, eu apenas nunca soube que você era próxima de Bridget.
Mina: ...
Humphrey:
Eu também estou muito curioso como você sabe sobre Cedric. Cedric está partilhando
de um longo sono em um dos quartos do hotel... Pelo menos essa é a história
sendo dita. Apenas alguns selecionados sabem da verdade que ele está na realidade
numa jornada.
Eu já ouvi
isso antes.
(Mas de
quem...?)
A comida é
trazida antes de Spade retornar. Mas é apenas meu pedido que tinha chegado.
Perdendo confiança em minha própria memória, eu olho na direção de Humphrey por
apoio.
Mina: Spade
estava aqui mais cedo, não estava?
Humphrey:
Sim, é claro. Eu tenho certeza que ele está ocupado falando com Jack. Ele pode
até mesmo estar comendo na cozinha. Eu não acho que você precisa esperar por
ele para começar a comer.
Mina: Sim,
eu suponho que você está certo...
Com mãos
trêmulas, eu agarro a faca e garfo e trago o peixe para minha boca. Humphrey
alcança para seu chá pós-refeição. Eu ofereço a Humphrey o pote de açúcar.
Humphrey: Estou
surpreso que você sabia que eu bebia meu chá com açúcar.
Mina: O
quê...?
Humphrey:
Enquanto estamos nisso, quantas colheradas você adivinharia?
Mina:
Duas...
Humphrey:
Correto...
Humphrey
lentamente adiciona duas colheradas de açúcar para sua xícara de chá.
Mina:
Porque coisas doces ajudam a energizar você...
Humphrey:
Isso é algo que eu sempre digo. Você realmente tem uma boa memória.
Humphrey
bebe seu chá enquanto continua a me encarar. Meu coração está batendo tão forte
que quase dói. Eu estou começando a formar uma teoria sobre o que está
acontecendo comigo.
Humphrey:
Você parece ter algo em sua mente. Gostaria de tentar discutir comigo?
Humphrey
olha para mim como se para me sondar.
(Sendo um
expert em magia, Humphrey pode ser capaz de entender...)
Mina:
Humphrey, por que você acha que Spade foi capaz de aprender como se transformar
num humano?
Humphrey:
Hmm, boa pergunta... Eu posso lhe perguntar o que você acha disso primeiro?
Mina:
Talvez ele pediu a alguém para garanti-lo aquela habilidade... Ou talvez...
Humphrey:
Vá em frente.
Mina: É
possível pular pelo tempo com magia?
A
sobrancelha de Humphrey estremece.
Humphrey:
Pular pelo tempo? Não normalmente.
Mina: Sim,
mas com magia...
Humphrey:
Então você quer me perguntar se tal magia existe?
Mina: Sim.
O que você diz?
Humphrey: É
possível. Mas há apenas uma pessoa no mundo que poderia realizar tal magia
sofisticada.
Mina: E
quem essa seria?
Humphrey:
Eu, é claro!
-Eu achei que você diria isso. {+5
Toccata, +2 Serenade}
-Não dizer nada. {+5 Serenade, +2
Toccata}
Eu
silenciosamente contemplo o assunto. Minha hipótese parece mais e mais
plausível.
Humphrey:
Olá, Mina? É bem frio de você apenas me ignorar.
Humphrey
balança sua mão na minha frente.
Mina: Você
poderia ficar quieto por um segundo? Eu estou tentando pensar!
Humphrey:
Você é tão indiferente...
Humphrey
solta um suspiro e balança sua cabeça.
Humphrey:
Mas é bem estranho, não é? Ninguém mais além de mim deveria ser capaz de tal
magia, mas eu não me lembro de lançar tal feitiço.
Mina: Não
seria assim tão surpreendente que você não se lembra, se aquele que lança o
feitiço é o futuro você. Em outras palavras, você ainda não lançou o feitiço...
Humphrey: O
futuro eu? Então quem é você agora mesmo? E sobre Spade?
Mina: Isso
significaria que Spade e eu ambos voltamos do futuro.
Humphrey:
Então você está dizendo que este hotel inteiro voltou ao passado?
Mina: ...
Agora que
ele menciona isso, a ideia inteira é apenas ultrajante. Mas uma parte de mim
sente que é a verdade.
(Aquilo
definitivamente não foi apenas um sonho.)
Humphrey:
Mas por quê? Pelo quê?
Mina: Isso
eu não sei...
Humphrey:
bem, qualquer que seja a razão, sua hipótese é que ele está voltando no tempo
para repetir o mesmo passado de novo e de novo. Correto?
Mina: Sim.
Tal coisa é possível?
Humphrey:
Sim, é possível. Mas o custo de me fazer lançar aquele feitiço seria bastante
alto. Eu não tenho certeza se há alguém que seria capaz de pagar.
Mina:
Talvez você se voluntariou...
Humphrey:
Não, isso não acontecerá. Disso estou confiante. Mas eu realmente me pergunto qual
era o preço. Estou tão empolgado para descobrir isso.
Humphrey dá
um sorrisinho travesso.
Humphrey:
Eu estou muito interessado em descobrir que tipo de ondulações a magia de
repetir a história iria causar.
Bem então,
Spade retorna.
Spade:
Sinto muito de lhe manter esperando. Algo está errado?
Mina: O
quê? Não, nada...
Spade: Você
terminou de comer? Há um lugar para onde eu quero levar você.
Mina: Sim,
ok. Bem, eu verei você mais tarde, Humphrey.
Humphrey:
Sim, até mais tarde.
Humphrey ri
num bom humor enquanto olha para lá e para cá entre Spade e eu. Spade me trouxe
na frente de um certo quarto.
Spade: Este
é o quarto de Tatiana.
Mina: De
Tatiana...
Eu consigo
imaginar o quarto atrás da porta em minha mente.
Mina: Esta
é a entrada para o Jardim das Rosas, não é?
Eu estou
surpresa por minhas próprias palavras. Spade está olhando para mim com um olhar
de espanto também.
Spade: Quem
te disse isso? Humphrey disse a você?
Mina: Não,
eu apenas sabia...
Uma certa
frase aparece em minha cabeça. Eu me encontro a citando sem pensar.
Mina:
Preencha o buraco e prove suas linhagens para apresentar seu amor um pelo
outro.
Spade: Como
você sabe disso?!
Mina: Eu
não sei o que isso significa, mas as palavras apenas vieram à minha mente.
Spade: Dê
uma boa olhada na porta.
Eu me
aproximo da porta como Spade diz. Há buracos na porta, e palavras estão
gravadas nela. Essas são as palavras que eu acabei de falar mais cedo.
Mina: Como
eu conhecia essas palavras?
Eu encaro
Spade e ele parece igualmente confuso.
Spade: Esta
é sua prova como descendente de Tatiana. Jack encontrou e o manteve.
Spade tira
um conjunto de pingente com uma pedra vermelha de seu bolso.
Spade: Eu o
fiz devolver ainda agora.
Mina: Meu
pingente...
Eu pego o
pingente, e sou atacada por uma repentina dor em minha cabeça.
Spade:
Mina? O que é?
Incapaz de
aguentar, eu inclino na porta por apoio. Eu fecho meus olhos e vejo várias
cenas na escuridão.
(Este é um
sonho profético? Ou o passado? Ou uma ilusão que o quarto está me mostrando?)
Tudo o que
eu posso fazer é observar as imagens quando elas aparecem dentro de minha
mente.
Alfred: Eu
não consegui. Eu não pude salvar a rosa...
Alfred fica
parado em choque no meio do seco Jardim das Rosas.
Jack: Nós
somos caçadores de vampiros, sabe
Jack está
segurando uma faca, e Daniel está o reforçando.
Spade: Eu
prometi que salvaria você...
Spade senta
ao lado de meu corpo caído.
Humphrey: Fique
fora do sol!
Às vezes é
um acidente imprevisível, outras vezes eu acarreto minha própria morte.
Spade: Você
não pode terminar aqui.
O rosto de
Spade está torcido em tormento. A cena vertiginosa muda, e tudo começa a girar
violentamente.
Spade:
Mina! Mina?!
Spade me
segura em seus braços e olha para mim com preocupação.
Mina: Eu
sinto muito, Spade...
Eu sei que
sou eu falando, mas não parece que essas palavras estão vindo de mim. Meus
lábios estão simplesmente se movendo.
Mina:
Sempre fazendo você... passar por tanta dor...
Spade
parece chocado de ouvir essas palavras saírem de mim. Eu estendo minha mão para
Spade e toco-o em sua bochecha. Seu calor me oferece alívio.
Mina: Você
está sempre ao meu lado...
Toda a
minha força me deixa, e Spade agarra minha mão firmemente quando eu caio para
meu lado.
Spade:
Mina!
Minha mente
cai na escuridão antes que eu possa mesmo oferecer uma resposta. Eu acordo em
minha própria cama. Está começando a ficar claro do lado de fora. Spade entra
no quarto com uma bebida quente.
Spade: Você
está acordada? Perfeito timing. Eu acabei de fazer um pouco de chá de ervas.
Beba. Deve ajudar você a relaxar.
O aroma de
ervas faz cócegas em meu nariz.
Mina: Chá
de camomila? Eu estava querendo um pouco.
Eu dou um
gole e a doçura gentil se espalha por meu corpo.
Mina: Você se
lembrou do meu favorito.
Spade:
S-Sim...
Spade gagueja
sua resposta hesitantemente. De repente, eu estou recordando uma memória de
Spade e chá de camomila.
Mina:
Camomila tem propriedades relaxantes, mas funciona quase bem demais em você,
Spade. Tudo o que você precisa é de um gole e logo adormece.
Spade
arregala seus olhos em choque por meu comentário improvisado e enrijece sua
expressão.
Spade:
Mina...
Mina: O
quê? Oh...
Por que eu
sei de algo assim?
Spade:
Parece que você ainda está confusa. Descanse.
Spade sai
do quarto para terminar a discussão. Eu já conversei com Spade sobre chá de
camomila antes. Estou certa dessa memória.
(Mas de
quando...?)
O tópico
nunca veio à tona durante o tempo que o conheço desde que o encontrei neste
hotel.
(O que
significa que não é desta linha do tempo...)
Eu me
lembro de minha conversa com Humphrey mais cedo. O tempo está se repetindo de
novo e de novo.
(Quem pediu
por tal feitiço...?)
Eu
repentinamente percebo o chá de ervas que não terminei em minha mão. O chá dentro
da caneca esteve frio por um momento agora.
Alguém sabe
quem deixou a flor em meu diário? Eu me pergunto por que tenho conhecimento de
pessoas que nunca encontrei antes. Os hábitos de Humphrey, as letras na porta
do Jardim das Rosas, o cenário que continua passando no fundo de minha
cabeça... Eu estou revivendo o tempo? Além disso, o que é este sentimento que
tenho por Spade? [Salão] Alguém me disse sobre a fofa pequena criatura que vive
debaixo do sofá. Quando eu quietamente observei seu comportamento, ele ficou
tão chateado que começou a tremer. Eu deveria ter sido mais cuidadosa, desculpe
por lhe assustar. Eu devo ter o assustado demais. Eu
deveria convidá-lo para comer...?
Este é o
final do capítulo 6. Até a próxima! :)
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