Seduce Me 2: Erik (parte 6)
Oi oi,
pessoal! Crys-chan voltou com mais Seduce Me 2. Espero que gostem! :)
{Nota: Lembre-se que este jogo
possui conteúdo adulto. Você foi avisado!}
Saero se
agachou, agarrando sua lança, antes de disparar para mim, pronto para me espetar
em sua lâmina.
-GRITAR! {-Saero como treinador}
-DESVIAR!
-DEFENDER!
Eu foquei
na lança e balancei um dos katars que segurei a ela, fazendo ambos colidirem
com uma batida antes de forçar a lança a angular para longe de seu alvo. Eu
estava chocada pela força dele, como apenas consegui empurrar sua arma para
longe com minha própria com adrenalina ajudando minha própria força contra ele.
-DESVIAR!
-DEFENDER!
Eu não pude
evitar sorrir quando dei um passo adiante e praticamente bati com as costas da
mão em sua lança com a manopla de meu katar, fazendo-a saltar para longe de meu
corpo e deixando seu próprio corpo aberto para ataques. Eu me senti poderosa
quando me preparei para atacá-lo. Eu disparei e preparei para perfurá-lo com meu
próprio ataque. Entretanto, Saero moveu sua lança para cruzar seu corpo,
bloqueando meu ataque e me empurrando de volta. Eu rosnei para mim mesma por
não ver a força de sua defesa. Quando aterrissei, no entanto, eu vi um pequeno
sorrisinho no rosto de Saero. Ele estava orgulhoso de mim ou estava zombando de
mim? De qualquer modo, eu usei o momento para disparar adiante novamente,
continuando nossa disputa. Nós continuamos a treinar implacavelmente durante o
dia. Cada pausa que tínhamos era pequena, mas eu entendi porquê. Eu apenas
tinha uma semana para aprender a como lutar, afinal. O tempo não estava do
nosso lado quando se tratava de eu aprender a como lutar ou pelo menos me
defender. Quando nós terminamos uma sessão de combate e desaceleramos para
tomar outra pausa, eu soltei um suspiro. Eu estava exausta, mas sabia que tinha
que continuar. Se os íncubos iriam continuar treinando, então eu tinha que
continuar também. Saero soltou um pequeno suspiro e se espreguiçou, limpando um
pouco de suor do lado de sua sobrancelha antes de olhar para mim.
Saero:
Vamos fazer uma pausa por enquanto...
Mika: É,
boa ideia...
Eu caí no
chão em meu traseiro e relaxei sobre minhas pernas cruzadas, grata por não mais
estar de pé. Eu achei que Taekwondo era difícil, mas lutar com uma arma estava
se provando ser ainda mais difícil. Eu me senti um pouco com inveja das pessoas
quem eram capazes de dominar armamentos.
Saero: Eu
tenho que admitir, estou impressionado. Para a primeira vez segurando uma arma,
você fez muito bem. Minha dama teve que treinar por meses para tentar e usar
sua arma adequadamente.
Mika: Bem,
o que Diana usa?
Eu estava
curiosa sobre ela. Eu sabia que ela tinha magia, mas ela realmente precisava de
uma arma? É claro, se a energia dela acabasse, então ela precisaria de algum
tipo de proteção... Saero me encarou de olhos arregalados por um segundo antes
de sorrir suavemente.
Saero: Ela
usa um sabre, uma espada curva. Enquanto espadas retas comuns são boas para perfurar
seu oponente, lâminas curvas são feitas para talhar e cortar seu oponente. Elas
são um pouco difíceis de manobrar sem um treinamento profundo.
Saero olhou
para sua mão, formando um sabre com um punho preto e uma lâmina de um roxo
profundo. Parecia uma lâmina de obra-prima, apesar de se formar de sua magia.
Enquanto Saero a encarava, seu sorriso clareou um pouco.
Saero: Um
sabre é muito mais gracioso em combate que uma espada comum. Qualquer um pode
manejá-lo, mas exige um verdadeiro mestre da lâmina para usar um sabre
adequadamente e fazer uma luta parecer uma dança elegante...
Eu estava
maravilhada. Eu podia ver uma suave sombra de adoração em seus olhos enquanto
ele falava. Ele realmente adorava sua senhora tanto assim?
-Não dizer nada.
-“Você parece realmente se
preocupar com Diana.” {+Rosa Dourada}
Saero olhou
para mim com uma risadinha.
Saero: Eu
não apenas me importo com minha dama...
Aquilo era
óbvio. O modo como ele falava sobre ela expressava volumes de suas afeições por
ela. Quando Saero olhou para mim, um brilho de realização passou por seus
olhos. O quê?
Saero: Você
é humana, então entenderia...
Mika:
Entender o quê?
Saero:
Amor.
Eu o
encarei, sabendo o significado da palavra, mas não entendendo o que ele quis dizer
com aquilo.
Mika: O que
sobre amor?
Saero:
Bem...
Por um
momento, Saero olhou de volta ao sabre em sua mão antes de sacudir sua cabeça.
Saero:
Esqueça. Não é nada.
Eu queria
perguntar mais, mas um par de passos ecoou pelo cômodo da porta, fazendo-me
virar e ver quem era. Diana, levemente brilhando com uma fina camada de suor e limpando
sua sobrancelha, entrou no cômodo com um sorriso. Eu pude ouvir a respiração de
Saero engatar suavemente quando Diana entrou. Ela fez uma pequena jogada de
cabelo, provavelmente para conseguir um pouco de ar frio atrás de seu pescoço,
antes de olhar para seu guarda e meu treinador.
Diana: Como
o treinamento está indo?
Saero:
I-Indo bem, minha dama. Como estão os herdeiros?
Diana: Eles
são fortes, mas não fortes o suficiente; pelo menos, ainda não. Levará mais
tempo para emparelhá-los com onde eles precisam estar para a guerra. Eles
estiveram no mundo humano por tempo demais, e perderam seu sentido de
verdadeira batalha.
Em presas,
Diana olhou para mim e levantou sua mão em minha direção, como se para pedir
perdão.
Diana: Sem
ofensa para você, é claro.
-Ofensa tomada.
-Está tudo bem.
Eu entendi.
O mundo humano era vastamente diferente do mundo demônio, então os rapazes
tinham se tornado humanizados e suavizados. Ainda assim, eu tinha certeza que
eles iriam treinar duro e se tornar melhor que o Lorde Demônio.
Diana: De
qualquer forma, eu estava apenas fazendo uma pausa e quis verificar. Tinha que
certificar que você não matou nossa convidada, Saero.
Saero: Eu
nunca iria—!!
A risada de
Diana encheu o cômodo enquanto o rosto de Saero clareou para um tom de rosa
quente.
Diana: Eu
estou meramente brincando. Eu confio em você, Saero. Além disso, ela consegue
tomar conta de si mesma.
Diana olhou
para mim com um assentir e um sorriso como se soubesse que eu ficaria bem, pelo
menos nas mãos de Saero.
Diana: Eu
deixarei vocês dois em paz, então. Tenho certeza que depois que terminarmos de
treinar, seu marido desejará reabastecer a energia dele e não seria bom se você
ainda estivesse treinando aqui quando ele terminar.
Com isso,
Diana se virou e saiu do cômodo. Saero e eu mantivemos nossos olhos nela antes
de eu olhar para o repentinamente apaixonado guarda. Seus olhos estavam
grudados na porta pela qual Diana saiu, quase sem piscar.
-“Saero?”
-Deixá-lo encarar um pouco mais.
Não havia
dano em deixá-lo ser estranho um pouco mais. Enquanto ele encarava a porta, eu
espreguicei meu pescoço. Finalmente, Saero voltou a si e olhou para mim,
corando e de olhos arregalados.
Saero:
D-Desculpe! Onde estávamos?
Mika:
Treinando—
Saero:
TREINANDO! Certo! Vamos de novo.
Num
completo reverso, a expressão de Saero endureceu para um olhar sério para mim.
Eu assenti, sabendo que a pausa que tínhamos tinha acabado. Mais uma vez, nós
treinamos e continuamos até o jantar chegar. Quando o suave eco dos sinos da
hora do jantar reverberou pelos corredores do castelo, Saero e eu fomos nossos
caminhos separados: ele para sua dama, eu para meu quarto. Eu caí na minha
cama, exausta. Meu corpo parecia completamente à mercê do colchão fofinho
debaixo de mim. Hoje foi difícil. Felizmente, antes de eu voltar ao meu quarto,
eu tinha sido mostrada aos banheiros onde pude me aliviar e me banhar
adequadamente. Pelo menos, higiene não seria um problema. Eu tinha me banhado
em água clara como cristal antes de retornar ao meu quarto e me jogar na cama
como uma vagabunda. Eu ouvi a porta abrir e fechar, seguido pelo suave padrão
de passos trabalhados andando ao redor da cama e parando no outro lado. Eu
sabia que era Erik, mas virei minha cabeça para verificar minha suposição. Eu
estava correta. Entretanto, eu senti meu rosto esquentar pela visão. Erik
estava sem camisa e sua pele estava lindamente coberta em gotas de água. Seu
cabelo estava úmido e sua respiração estava difícil. Ele deve ter treinado
duro, se não mais duro que eu pelo menos, e banhado logo depois.
Mika: Oi...
Erik:
Hehe... Boa noite, amor...
Eu podia
dizer que ele queria se jogar na cama e simplesmente desmaiar, mas algo o
segurou. Eu inclinei minha cabeça para ele, fazendo Erik sorrir.
Erik: Eu
revisarei o que aconteceu hoje.
Mika: E?
Erik: Você
se sente com nojo de mim?
Eu mantive
meus olhos em Erik, deixando minha mente passear um pouco por ele. Eu ainda o
amava e não sentia a necessidade de gritar com ele ou empurrá-lo para longe. Eu
tinha que assumir que o espírito ainda estava descansando do ataque de Saero.
Mika: Não.
Erik
assentiu antes de subir na cama e se inclinando para trás contra o poste da
cama.
-Ficar onde está.
-Sentar ao lado dele.
-Aninhar com ele. {+Erik}
Eu me
acomodei perto dele e coloquei minha cabeça em seu ombro. Erik sorriu e
envolveu um braço ao meu redor, segurando-me perto.
Erik: Faz
muito tempo desde que eu treinei assim...
Mika: Desde
Malix, certo?
Erik
assentiu com um sorriso para mim. Eu me lembrei de Malix, aquele maldito
monstro. Ele tinha querido matar os rapazes e até me sequestrou como isca.
Felizmente, ele não durou muito. Durante o tempo que ele estava por perto, no
entanto, Erik tinha treinado duro e feito o melhor que pôde. Eu estava meio
orgulhosa de vê-lo fazendo isso novamente. Eu bocejei e me preparei para
dormir. Não havia uso em prolongar o sono. A escuridão me recebeu em seu abraço
enquanto Erik envolvia seus braços ao meu redor protetoramente.
???: nnn...
wahhh...
Mika: Huh?
Os choros
do espírito vibraram por minha mente. Eu sabia que Erik demoraria um pouco para
entrar em meus sonhos, mas eu pude apenas olhar ao redor enquanto o som do
espírito choramingando ecoava ao meu redor na escuridão.
Mika: Olá?
???: ...vá
embora...
Finalmente,
o orbe apareceu. Ele não estava balançando para cima e para baixo no ar como
geralmente tinha antes; estava deitando no chão, como uma bola. Eu me aproximei
e me agachei antes de me sentar na frente dele. O som de seus choramingos fez
meu coração doer. O ataque de Saero realmente o machucou tão ruim assim? Ainda
mais que isso, ele era aparentemente uma criança.
-“Eu sinto muito.”
???: Não,
você não sente...
Eu estremeci
um pouco por suas palavras. Eu estava tentando ser sincera, mas tinha que
assumir que o espírito estava machucado demais para se importar.
-Não dizer nada.
???: Por
que você fez aquilo...?
Mika: Nós
apenas queríamos tentar e tirar você do meu corpo—
???: Por
que você me machucou...?
Cada
palavra que o espírito dizia parecia uma faca através de meu coração. Eu não
quis machucá-lo, mas nós tínhamos que tentar. Eu estava certa que a intenção do
ataque era expulsar o espírito, não o machucar.
???: Você é
como ele...
Mika: Como
“ele”? Você quer dizer Erik?
???: Não...
o homem malvado...
Mika: Homem
malvado?
Eu encarei
enquanto o espírito gentilmente se levantava do chão e começava a lentamente
balançar para cima e para baixo na minha frente.
???: O
homem malvado que me matou...
Lorde
Demônio: MWAHAHAHAHAHA~!!
Meu corpo
congelou quando eu repentinamente ouvi a risada do Lorde Demônio ao meu redor.
A voz saltou pelo ar, mandando onda após onda de medo por meu corpo num ciclo
sem fim. Entretanto, o espírito não reagiu. O espírito estava causando a voz? O
espírito se abaixou de volta no chão e ficou quieto, a aura roxa ao redor dele
ainda ondulando ao seu redor.
???: Você
vai me machucar novamente...
-“Não, eu não vou!”
Eu não
queria que ele fosse machucado. Expulsá-lo era uma coisa, causar dor a ele era
outra. Tinha que haver algum jeito de forçá-lo para fora sem machucá-lo mais do
que já fizemos.
-Não dizer nada.
Eu me senti
sem coração por não dizer nada. Eu não poderia dizer que não iria machucá-lo,
mas tínhamos que tirar esse espírito de meu corpo de alguma forma.
Eu senti
uma mão repentinamente se colocar em meu ombro e a voz do Lorde Demônio
desapareceu num silêncio. Eu rapidamnete virei para ver Erik, olhando para mim
com uma expressão preocupada.
Erik: Você
está bem?
Mika:
S-Sim...
???: O
homem nojento está de volta...
Erik
ignorou o espírito e gentilmente virou meu corpo para encará-lo.
Erik: Não
ouça o que quer que esse espírito diga. Nós iremos expulsá-lo em breve.
???: Você
não se importa com ela... Você só se importa com bebês...
Eu encarei
quando, instintivamente, Erik invocou seus tentáculos, pronto para atacar, mas
sua expressão derreteu em preocupação. Algo estava o segurando e me deixou um
pouco preocupada. O espírito estava dizendo a verdade? O espírito simplesmente
desapareceu na escuridão sem continuar o conflito, deixando-nos sozinhos.
Mika: Erik?
Erik: Sim,
minha princesa?
-“Nada.”
Erik
inclinou sua cabeça para mim, confuso ao por que eu tinha mudado de ideia. Eu
queria conversar com ele sobre o que estava em minha mente, mas comecei a
pensar demais. Realmente valia a pena trazer isso à tona? Não, não valia. Eu
simplesmente me aproximei e envolvi meus braços ao redor de Erik, deitando
minha cabeça contra seu peito. Erik arfou um pouco em choque antes de abraçar
em retorno, beijando minha testa.
-“Você quer que eu fique grávida?”
Eu tinha
que saber. Ele reagiu tão violentamente para com o espírito pela menção de
crianças. O rosto de Erik, entretanto, contorceu da preocupação para a qual derreteu
para uma expressão de confusão.
Erik: De
onde isso está vindo?
Mika: Eu
apenas quero saber.
Erik
suspirou e assentiu, fazendo um pequeno caroço em meu estômago endurecer. Ele
realmente queria que eu ficasse grávida? Antes que eu pudesse falar, no entanto,
Erik levantou sua cabeça com um sorriso gentil e suave.
Erik: Eu
ficaria feliz por você ter meus filhos e por você ser uma mãe maravilhosa, mas
não a menos que você queira. Você seria aquela a carregar o fardo por mais
tempo.
Meu coração
pulou múltiplas batidas. Eu estava chocada por suas palavras. Erik continuou.
Erik: No
mundo demônio, é uma ocorrência comum para íncubos e súcubos reproduzirem o
mais frequentemente possível. É apenas natural que eu queira filhos, princesa.
Entretanto, você é uma humana, e ainda mais, você é aquela que eu amo. Eu obedeço
a todos os seus comandos.
Perante
meus olhos, Erik lentamente envolveu seus braços ao redor de minha forma e
beijou minha testa. O calor de seu abraço fez meu corpo inteiro derreter, mas
eu envolvi meus braços ao redor dele em retorno.
Erik: Nós
não estamos nem mesmo casados ainda. Nós podemos provavelmente esperar até
depois de dizermos nossos votos antes de pensarmos em crianças.
Uma pequena
risada emitiu de mim enquanto eu aninhava o peito de Erik. Ele estava certo.
Nós não tínhamos que pensar nisso agora. Eu não deveria ter deixado a ideia me incomodar.
Mika:
Certo, ahaha!
Eu assenti
em resposta, apenas querendo completamente me imergir nos braços de Erik. A
noite passou e a manhã ascendeu. Para minha surpresa, eu acordei sozinha. Eu
examinei o quarto por Erik, mas me encontrei no quarto sozinha.
Mika: Erik?
Diana: Ele
saiu para treinar com os irmãos dele, querida.
Eu virei
minha cabeça ao som da voz de Diana. A porta estava aberta com Diana parada na
arcada, segurando uma bandeja de panquecas. Meu estômago rosnou pela visão, mas
algo em meu coração pareceu bobo também por ver Diana com comida.
Diana:
Aqui, algo quente hoje.
Mika:
Obrigada!
Diana me
passou o prato enquanto eu comecei a comer. Eu sabia que tinha que trabalhar
duro hoje, então precisava de toda a energia que poderia conseguir. Diana,
entretanto, me observou enquanto eu comia. Quando seu olhar derrotou meus
nervos, eu olhei para ela com uma expressão confusa.
Mika: O
quê?
Diana: Você
conhece a criança que está em seu corpo?
Eu balancei
minha cabeça, fazendo Diana pressionar seus lábios juntos numa linha irritada.
Eu me senti um pouco mal que não poderia ser de mais ajuda, mas o espírito não
tinha um nome, pelo menos não um que eu conhecia. Diana balançou sua cabeça e
se inclinou contra a parede, cruzando seus braços e pernas.
Diana: Bem,
nós seremos capazes de expulsá-lo em breve. Eu tenho Sombra encarregado de
descobrir como cortar as ligações que aquele espírito tem em seu corpo e
libertá-lo à força.
Minha mente
instantaneamente congelou. Minha memória trouxe imagens do espírito chorando e
as lágrimas que derramou quando eu tinha entrado em meus sonhos. Esse novo
método machucaria o espírito?
-“Vai machucar o espírito?”
Diana encarou
em choque por minha pergunta.
Diana: Você
está preocupada com a segurança do espírito sobre sua própria?
Mika: Nós
realmente o machucamos da última vez. Ele estava chorando...
Diana
clicou seus dentes e balançou sua cabeça.
Diana:
Aquele espírito está se agarrando em você e usando as emoções dele para fazer
você sentir pena dele. Ele quer que você o ame para que você o deixe ficar em
seu corpo.
Mika: ...
Aquele era
realmente o caso? Uma criança que estava machucada chora principalmente quando
está seriamente machucada, mas e se Diana estivesse certa? E se ele estivesse
tentando me manipular? Haviam perguntas demais em minha cabeça. Eu sacudi meus
pensamentos e continuei a comer, terminando as panquecas.
-Não dizer nada.
Não havia
nada que eu poderia fazer sobre isso. Nós tínhamos que forçá-lo para fora de
algum modo e, se absolutamente não tivéssemos escolha além de machucá-lo para
fazer isso, tínhamos que fazê-lo. Eu balancei minha cabeça e continuei a comer,
terminando as panquecas. Diana se empurrou da parede e começou a sair do
quarto, mas parou para olhar de volta para mim com um rosto preocupado.
Diana: O
espírito entra em seus sonhos?
Mika: Sim!
Ele entra!
Diana me
encarou por um momento, provavelmente tentando formar seus pensamentos em
palavras antes de falar. Quando o fez, eu não pude me impedir de arregalar os
olhos.
Diana:
Sabe, há uma maneira que podemos impedir o espírito de se comunicar com você
até conseguirmos expulsá-lo.
Eu encarei
em choque. Por que isso não foi trazido à tona antes? Diana fez uma careta por
minha expressão e suspirou.
Diana: O
espírito é uma criança e é provavelmente repelido por romance e sexo. Eu estou
correta?
Mika: Sim,
mas o que isso tem a ver com impedi-lo?
Diana: O
espírito está se alimentando de e usando sua energia. O único modo de
pará-lo... é drenar a si mesma de energia.
Ela não
estava séria, estava? Ela esperava que eu desse a Erik toda a minha energia o
tempo inteiro? E meu treinamento? Diana se virou completamente para mim e
cruzou seus braços.
Diana:
Essencialmente, depois de treinar, dê sua energia restante para seu noivo.
Beije, abrace, transe, não importará contando que sua energia seja
completamente drenada. Você dormirá e, porque não terá nenhuma energia, o
espírito não será capaz de aparecer em seus sonhos. Você terá um sono vazio.
Fazia
sentido, mas ao mesmo tempo, eu me senti um pouco estranha. Erik precisava de
minha energia para sobreviver, sim, mas dar a ele TODA a minha energia? Parte
de mim estava um pouco empolgada para fazê-lo enquanto o outro lado sentia que
era completamente errado dar energia por aquela razão. Diana deu de ombros,
quebrando meus pensamentos e fazendo-me dar minha completa atenção mais uma
vez.
Diana: A
escolha é sua. Nós devemos ter os modos de expulsar o espírito em um dia ou
dois.
Mika:
Obrigada...
Eu estava
curiosa, entretanto, por que Diana estava interessada em me ajudar. Ela já
estava fazendo tanto para mim e os outros por nos ajudar a voltar ao mundo humano.
Antes que Diana pudesse virar para sair, eu me levantei da cama.
Mika:
Diana, por que você está nos ajudando com isso, de qualquer forma?
O olhar de
Diana queimou nos meus enquanto sua expressão suavizou. Algo em seus olhos
mostrava uma forma de fraqueza, quase refletindo os olhos de uma criança
inocente. Mas que...?
Diana: Você
pode não acreditar, mas, na realidade, eu gosto de ajudar as pessoas... quando
eu consigo, pelo menos.
Eu pude apenas
encarar Diana em surpresa. Eu podia dizer que ela estava sendo genuína apenas
do som de sua voz, e a expressão em seus olhos me deu vontade de certo modo de
chorar. Por alguma razão, eu me encontrei derrubando meu prato vazio no chão e
correndo para Diana, abraçando-a com força. Diana ficou tensa dentro de meus
braços e me encarou de olhos arregalados. Eu não pude me parar de abraçar seu
corpo.
Diana:
M-Mas que—?!
Eu não
estava no controle de mim mesma. O que estava acontecendo?
Mika: Me
ajude...
Diana:
Querida, o que você...?
Eu não
falei novamente. Eu queria, mas não podia. O espírito estava no controle
novamente? Diana finalmente relaxou em meus braços e envolveu seus braços ao
redor de minha forma, afagando meu cabelo gentilmente.
Diana: Que
lamentável...
Com cada
toque, eu senti ansiedade diminuir e clarear de meu corpo. De onde veio eu
nunca saberia, mas eu não poderia fazer nada além de permiti-la passar. Diana
pareceu ser alguma forma de conforto para o espírito.
Diana: Seja
como for que você entrou neste corpo, nós libertaremos você, criança...
Eu me senti
assentir. Entretanto, eu não pude me impedir de sentir uma forte puxada de
energia de meu corpo. Estava... Estava Diana drenando minha energia?
-Tentar se afastar.
-Deixá-la pegar.
Ela estava
tomando minha energia para que o espírito não pudesse me controlar. Eu tinha
que deixá-la fazer isso. Quando meu corpo ficou mais e mais fraco, o controle
em meu corpo ficou mais e mais obtenível. Finalmente, meu corpo parecia leve,
mas eu encontrei função em meus nervos e membros para funcionar em minha própria
aliança.
Diana: Você
é si mesma novamente?
Mika:
Sim...
Diana
assentiu antes de me soltar e olhar para mim. Para minha surpresa, seus olhos
estavam brilhando um ouro brilhante, provavelmente da energia que tinha tomado
de mim. Entretanto, tinha que ser feito para eu recuperar meu corpo. Os olhos
de Diana retornaram à sua normal cor vermelha quando ela sorriu.
Diana: Por
enquanto, descanse um pouco. Você recuperará alguma energia e será capaz de
treinar como se nada tivesse acontecido. Contanto que você não esteja transbordando
com ela, o espírito não deve ser capaz de tomar controle de você novamente.
Eu assenti
em resposta, encontrando-me recuando e deslizando de volta para a cama atrás de
mim. Eu segurei minha cabeça, sentindo-me levemente tonta da experiência. A
porta abriu e fechou, então eu assumi que Diana tinha me deixado sozinha. Meu
coração estava em paz por alguma razão, mesmo me sentindo tão fraca quanto
estava. O espírito estava apaziguado com a intervenção de Diana? Eu não podia ver
porquê ele estaria.
???: Ela é
muito especial, é por isso...
O eco da
voz do espírito reverberou por minha mente, mas quando eu esperei para ele
explicar, mais nenhuma resposta veio. Eu soltei um suspiro. O espírito tinha
sumido por enquanto e eu tinha completo controle. Por enquanto... descansar até
o treinamento... Eu fui ao grande salão, sabendo que Saero estaria lá esperando
por mim ou chegaria lá brevemente depois de mim. Mesmo assim, eu estava pronta
para treinar novamente com ele. O que eu não esperava era ver Saero e Diana no
cômodo. Eu rapidamente me escondi ao redor da esquina e escutei, não querendo
perturbá-los se estivessem conversando.
Diana:
Aquela maldita pequena— Como ela ousa—
Saero:
Minha dama, por favor. Acalme-se...
Espere, o
quê? O que estava acontecendo??
Diana: Não,
Saero! Não está tudo bem! Aquela pirralha egoísta teve a coragem de—
Saero:
Ezaeur, por favor! Eu estou bem, eu juro—
Diana: Pare
de falar e deixe-me terminar!
O tom
severo de Diana ecoou pelo salão para fora da porta antes de um suave suspiro
seguir. Eu espiei ao redor da esquina e observei quando Diana correu sua mão
pela bochecha de Saero cuidadosamente, traçando uma marca nela com seus dedos.
Radiante luz roxa emanou de sua mão quando Diana a deslizou para frente e para
trás sobre a pele de Saero. Saero, entretanto, tinha um pequeno sorriso pintado
em seus lábios enquanto a observava trabalhar.
Diana:
Maldita seja ela para as mais profundas profundezas do Inferno...
Saero: Você
está sendo dura demais, minha dama—
Diana:
Booskia está sendo uma pirralha egoísta, Saero. Eu a salvei de morrer e é assim
que ela me paga? Ingrata pequena...
Eu não
entendia o que estava acontecendo, mas podia dizer que havia outra mulher
envolvida, alguém chamada Booskia. O que era realmente estranho era que Diana
estava agindo... estranho. Ela estava chateada por algo que uma garota fez a
Saero. Era meio fofo, mas não era o que eu esperava de Diana.
Saero: Você
está sendo adorável agora mesmo...
Diana
repentinamente parou de se mover e olhou para Saero em surpresa, um grande
rubor salpicado em suas bochechas. Saero, ficando mais corajoso, gentilmente
levantou uma mão entre eles e a colocou debaixo do queixo dela, levantando a
cabeça dela levemente.
Saero: Eu
prometo que estou bem... Ela mal me arranhou.
Diana:
M-Mas, ela—
Saero: Ama
sua senhora muito, bem como eu amo. Ela não pôde evitar. Eu tentei surpreender
você, afinal. Ela estava assustada e queria proteger você, bem como eu teria
feito.
Diana
resmungou, pressionando seus lábios numa fina linha enquanto encarava o peito
dele.
Diana: Ela
ainda atacou você.
Saero: Pelo
o que eu tenho certeza que ela sente muito. Deixe ir...
Saero moveu
sua mão para tocar a bochecha de Diana, esfregando seu polegar pelo osso malar
dela. Diana fechou seus olhos, mas não se inclinou na mão dele.
Saero:
Sabe, você não gritou comigo por dizer seu nome~
Diana:
Minha prioridade não era corrigir você.
Saero: Você
estava preocupada comigo~
Diana: Sim,
eu estava. Por que eu não estaria?
Saero franziu
as sobrancelhas um pouco quando Diana abriu seus olhos e olhou para ele, tentando
parecer imperturbável pela provocação dele. Entretanto, o rubor que ainda irradiava
do rosto dela não mentia.
Saero: Por
que você está preocupada comigo, Ezaeur? Você me protegeu minha vida inteira
quando é meu trabalho proteger você...
Diana: ...
Saero: Você
não me corrigiu novamente.
Silêncio
seguiu enquanto Saero esperava pela resposta dela. Eu mesma estava curiosa, especialmente
desde que ela parecia não reciprocar os sentimentos de Saero. Diana fechou seus
olhos e respirou um pouco fundo antes de finalmente responder.
Diana:
...Eu me importo com você, Saero. Você esteve ao meu lado desde que éramos
meras crianças. Cada vez que você se machucava, eu...
Eu observei
em maravilha quando Diana levantou sua mão e correu seus dedos pela cicatriz no
peito dele entre as lapelas de sua jaqueta. Saero encarou enquanto Diana
traçava ao redor dela, seu rosto pintado em tristeza.
Diana: Eu
sei que você jurou me proteger com sua vida... mas isso não significa que você
deve aceitar qualquer ferimento em seu corpo como insignificante...
Saero: ...
Diana
fechou seus olhos, formando um punho contra o peito de Saero e apertando-o com
força. A cicatriz deve ter tido alguma significância para deixá-la assim tão
chateada. Eu mordi meu lábio inferior. Eu estava observando isso se desdobrar,
incerta do que fazer. Eu deveria deixá-los em paz? Eu deveria interromper? Eu
tinha que treinar...
-Entrar.
Eu tinha
que treinar. Eu não poderia me esconder para sempre e quem sabia quanto tempo
isso levaria? Eu respirei fundo antes de virar a esquina e entrar no cômodo, quebrando
o silêncio do lugar com meus passos.
Diana:
O-Oh! Eu deveria...
Diana olhou
para Saero antes de balançar sua cabeça, fazendo Saero franzir ainda mais.
Diana: Eu
deveria ir. Os íncubos estarão esperando por mim se já não estiverem treinando.
Sem uma
segunda olhada, Diana se virou e saiu andando, deixando o cômodo.
-Deixá-los terminar.
Eu não
queria ser rude. Seja o que for que eles tinham que resolver, eu precisava ser
paciente. Eu fiquei perto da parede atrás de mim e ouvi mais, espiando para mal
ver o que estava acontecendo.
Diana:
Hm... Isso ainda me incomoda. Eu pensei que iria perder você naquele dia...
Saero: Mas
você interviu.
Diana: Eu
intervi. Aquele foi o dia antes de você cedeu sua vida para mim... Uma decisão
estúpida.
Eu encarei
de olhos arregalados quando Saero tocou a bochecha de Diana e a forçou a olhar
para ele, fazendo-a arfar e encontrar o olhar dele em surpresa.
Saero:
Pare. Eu não deixarei você pensar que minha decisão foi um erro.
Diana: ...
Diana
fechou seus olhos e inclinou sua bochecha bem levemente contra a mão de Saero, fazendo-o
visivelmente inalar um sopro de surpresa.
Diana: Eu
não acho que entenderei você. Mesmo depois de todos esses anos, eu ainda não
entendo sua devoção...
Saero: ...
Diana
soltou um pequeno suspiro antes de recuar e olhar para Saero com uma expressão
séria.
Diana: Eu
deveria ir. Os rapazes estarão esperando que eu os treine e sua estudante
estará aqui em breve.
Sem deixar
Saero responder, Diana se virou e andou na direção da porta. Eu me afastei de
meu esconderijo, não querendo que Diana soubesse que eu estava ouvindo secretamente.
Quando eu entrei em sua vista, ela congelou por um segundo antes de continuar a
sair do quarto e descer o corredor. Saero observou enquanto ela saiu, encarando
a parte de trás da cabeça dela até sumir além da moldura da porta. Eu olhei e finalmente
andei na direção de Saero, não querendo interromper seu olhar com minha
presença.
Saero: Ela
realmente não consegue ver...
Mika:
Saero...
Saero
finalmente se virou e olhou para mim com olhos afogados em desespero. Era quase
desolador ver seu rosto tão pesado e oprimido. Ele parecia ter completamente
confiado em mim com essa nova expressão porque eu estava positiva que essa era
uma emoção que ele escondia muito bem da maioria das pessoas.
Esse é o
fim da parte 6. Até a próxima! :)
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