Seduce Me 2: Erik (parte 7)

Oi oi, pessoal! Crys-chan voltou com mais Seduce Me 2. Espero que gostem! :)
{Nota: Lembre-se que este jogo possui conteúdo adulto. Você foi avisado!}

Saero finalmente olhou para o chão.
Saero: Minha dama não entende o amor. Ela sempre foi dita que o amor para ela é impossível por causa de quem ela é, não importa o quanto ela sonhe com isso. Por causa disso, ela não consegue reconhecê-lo... mesmo quando está bem na frente dela...
-Não diga nada.
-É a perda dela.
-Tem que haver um jeito. {+Rosa Dourada}
Era uma questão de circunstância. Ela precisava ver o amor dele por ela. Se ela foi criada para aceitar que amor não existia, então nós precisávamos provar que o que ela sabia estava errado. Saero olhou para mim em surpresa, um pequeno brilho de esperança reacendendo por minhas palavras.
Saero: Você realmente acha que ela...?
Mika: Eu sei que ela consegue. Quero dizer, olhe para mim. Eu vou me casar com o homem que amo. Certamente o amor existe, até para demônios.
Eu observei com um sorriso quando vi felicidade lentamente retornar à expressão de Saero. Ele não poderia desistir dela. Ele seria capaz de mostrar a ela seu amor de alguma forma. Depois de um breve momento, Saero soltou um suspiro, fechando seus olhos. Ele se virou para mim e, quando abriu seus olhos, meu treinador implacável tinha aparecido com uma expressão séria em seu rosto. Sem ter que dizer nada para mim, ele recuou e invocou sua lança. Essa foi uma virada rápida. Ele colocou um pé atrás dele e se preparou numa instância. Espere. Ele não iria materializar minhas armas? Como eu iria—? Saero repentinamente disparou para mim, fazendo-me chiar e desviar para fora do caminho. O que ele estava fazendo?!
Mika: SAERO!!!
Saero: O que você está esperando?! Invoque sua arma!!
Mika: O QUÊ?!?!
Ele não estava sendo sério, certo?! Ele esperava que eu usasse magia?! Aquilo era impossível! Enquanto eu conseguia evitar e desviar de seus ataques, minhas pontas dos dedos começaram a formigar. Energia correu por minhas veias e debaixo de minha pele, fazendo cócegas em meus nervos. Não era natural, mas de algum jeito eu me senti confortável com isso. Isso realmente era magia funcionando ou eu estava apenas nervosa, não querendo ser espetada?
-Não tentar!
-Tentar!
Eu tinha que tentar! Eu pulei para longe de Saero e rapidamente fechei meus olhos, focando em minhas mãos. Eu precisava de minha arma. Dentro de minhas mãos se formaram dois orbes lavandas, circulando ao redor de minhas mãos. Eles brilharam antes de finalmente mudarem e formarem nos katares com os quais estava acostumada. Agarrando-as e sentindo-as fisicamente em minha mão, eu sorri e me virei de volta para Saero, preparando por outro ataque.
-DESVIAR!
Eu me inclinei para trás, observando a lâmina deslizar sobre meu corpo pelo ar. Quando eu rapidamente me endireitei, eu percebi quão aberto seu corpo estava para um ataque.
-DEFENDER!
Eu não pude evitar sorrir quando dei um passo adiante e praticamente atingi sua lança com a manopla de meu katar, fazendo-a saltar para longe de meu corpo e deixando seu próprio corpo aperto para um ataque. Como uma memória repetida, eu o ataquei, chocando minha arma com a dele múltiplas vezes. A melodia de nossas armas colidindo uma contra a outra badalou pelo cômodo, o som quase perfurando minha mente. Não era um barulho com o qual eu me acostumaria. Como da última vez, nós treinamos por horas a fio, parando uma ou duas vezes para uma pausa. Entretanto, eu podia sentir meu corpo lentamente ficar acostumado à sensação de balançar uma arma e me defender. Pelo menos eu estaria preparada no caso de alguma coisa acontecer. Quando o sol começou a se pôr e o céu roxo começou a escurecer, nós paramos mais uma vez por uma terceira e provavelmente final pausa. Saero se espreguiçou e soltou um pequeno bocejo enquanto eu fazia o mesmo.
Mika: Eu acho que estou me acostumando com isso.
Uma risadinha escapou da garganta de Saero quando ele se levantou de uma de suas espreguiçadas. O que nos parou de rir foi uma conversa ecoada no corredor suavemente reverberando para o cômodo.
Mika: Huh?
Fae: Você tem certeza? Outro reino quer se juntar à rebelião?
Coelho: Parece que sim. “Diana” não está feliz com isso, no entanto.
Fae: Por que não?! O líder daquele reino é tãããão lindo!
Coelho: Ele era de fato, mas uma aliança através de um casamento?
Fae: Oh, qual é! Você não pode me dizer que sou a única que consegue ver isso! Eu consigo vê-los sendo um lindo rei e rainha!
Coelho: Eu não acho que ela se casará com ele, apesar de ser uma escolha sábia.
Fae: Ela seria estúpida se não casar.
Coelho: Bem, da última vez que ela cedeu a vida dela para um casamento, sua família inteira foi morta enquanto ela estava ausente. Eu não acho que ela poderia deixar um casamento controlá-la novamente.
Fae: Eu acho... Cada, a única pessoa que ela tem agora é aquele guarda...
Minha curiosidade me dominou e me fez abraçar a parede perto da porta, ouvindo mais. Saero, entretanto, permaneceu onde estava, olhando para o chão.
Fae: Eu me pergunto como eles se conheceram. Ele não é um íncubo, mas é megapoderoso.
Coelho: Ele é de fato muito habilidoso. Eu estou levemente com inveja dela por ter um guarda tão devotado.
Fae: Devotado? Ele é louco! Eu os ouvi conversarem em privado antes; ele continua dizendo que está APAIXONADO por ela! APAIXONADO!!
Saero: ...
Coelho: Isso é muito... estranho... entretanto, eu não estaria surpresa se a aura natural dela tivesse o afetado depois de anos de servidão. Eu acredito que ele esteve com ela desde que eram crianças, então isso é mais de cem anos de protegê-la e estando perto.
Fae: É, haha! Ele provavelmente está apenas encantado por ela. Ela encanta todo mundo que conhece.
Coelho: Uma súcubo de sangue pruo fará isso. Pelo menos ela é a única demônio sangue puro de Lilith no mundo.
Fae: Isso é o que nós sabemos, pelo menos.
A conversa se arrastou quando o par se moveu para longe do cômodo e eu olhei de volta para Saero, vendo-o agarrar sua lança e ranger seus dentes. Ele não parecia gostar do que Coelho e Fae tinham a dizer.
Mika: Saero?
Saero: ...
-Não dizer nada.
-“Você está bem?” {+Rosa Dourada}
Saero olhou para mim, um brilho embaçado sobre seus olhos. Da expressão em seu rosto, eu podia dizer que ele tinha ouvido coisas assim antes, mas ainda parecia afetá-lo emocionalmente. Eu franzi as sobrancelhas e me aproximei dele enquanto ele balançava sua cabeça.
Saero: O que eles disseram sobre o casamento dela era verdade. Quando os herdeiros do Lorde Demônio saíram do mundo demônio, minha dama saiu para ir atrás deles. Entretanto, enquanto ela estava fora, o Lorde Demônio atacou este castelo...
Eu observei quando Saero agarrou sua lança ainda mais forte que antes, fechando seus olhos e virando sua cabeça para longe de mim quase em vergonha.
Saero: Os capangas do Lorde Demônio, os demônios duendes que trouxeram você aqui, infiltraram nossas defesas e foram capazes de alcançar o coração do castelo, onde os pais e a irmã bebê por nascer de minha dama estavam se escondendo. Através de alguma forma de magia de sangue, eles foram capazes de atravessar as barreiras protetoras ao redor do quarto, e...
Ele não precisava explicar. O grande peso em meu âmago entendeu o que ele iria dizer antes que ele pudesse falar. Eu olhei para o chão, repentinamente me sentindo muito mal por Diana. Ela perdeu sua família inteira enquanto tinha estado no mundo humano, tentando salvá-los. Era cruel demais. Saero soltou um suspiro trêmulo antes de olhar de volta para mim.
Saero: Quando minha dama retornou, ela jurou procurar vingança e destruir a tirania do Lorde Demônio. Ela formou a rebelião e agora, aqui estamos: nos preparando para a batalha final. Todos apenas veem a severa e mortal “Rainha da Rebelião” quando olham para ela, como se ela fosse incapaz de amar ou cuidar.
A mão de Saero alcançou seu colar, onde um lindo amuleto de rosa roxa estava pendurado. Seus dedos correram pela superfície enquanto ele sorria para si mesmo.
Saero: Entretanto, Ezaeur ainda é a doce e inocente garota com quem eu cresci. Ela ainda é a mulher que me salvou e me protegeu de um destino pior que a morte. Eu sei que lá no fundo o amor que eu sinto por ela é puro e verdadeiro. Eu jurei protegê-la com minha vida e sempre manterei essa promessa. É apenas difícil esperar que, um dia, as coisas possam mudar e que aquele quem você ama possa se virar e dizer que ama você em retorno...
-“Saero, eu sinto muito. Não sei o que dizer.”
-“Agora pode não ser o melhor momento para esperar por isso.”
-“Há alguma maneira de provar seu amor por ela?” {+Rosa Dourada}
Saero não respondeu. Ele olhou para mim, profundo em pensamentos, antes de balançar sua cabeça. Eu achei que vi um brilho de esperança, mas ele se livrou de qualquer pensamento que tinha estado focando.
Saero: Esqueça isso. Nós precisamos focar. Vamos continuar.
Eu assenti, tomando minha arma novamente e preparando para nossa última disputa. Eu entrei em meu quarto, pensando no que Diana tinha dito para mim naquela manhã. Se eu me drenasse de energia, então o espírito não teria o poder de aparecer em meus sonhos. Mas eu queria fazer aquilo? Erik apareceu logo depois, exausto como sempre. Eu continuei a ponderar enquanto Erik sentava na cama e espreguiçava.
Erik: Mmmm, outro longo dia... Como foi seu dia, amor?
Minha mente continuou a ponderar. Eu tinha que fazer uma escolha. Eu me importava se o espírito aparecia em meus sonhos?
-Não e apenas descansar.
-Dar a Erik sua energia de algum jeito.
Eu precisava descansar sem sonhos bizarros. O espírito precisava parar de me controlar e me encantar com suas emoções. A questão era, como dar a Erik minha energia? Eu poderia facilmente dormir com ele e dar a ele minha energia através de sexo, mas eu queria que nosso sexo fosse sobre o clima, não um modo para um fim. Eu olhei para Erik e encarei, absorvendo cada detalhe dele.
Mika: Erik?
Erik: Hmm? O que é?
-Puxá-lo para você.
Eu gentilmente movi e envolvi meus braços ao redor de Erik, surpreendendo-o.
Erik: Princesa?
Eu ignorei sua surpresa e aninhei minha cabeça contra seu peito. Eu desesperadamente queria dar energia a ele, então fiquei tão perto quanto poderia. Aceitando minha afeição, Erik riu suavemente e afagou minha cabeça, envolvendo seu braço livre ao meu redor e se deitando.
-“Abrace-me.”
Eu precisava ser segurada. Pode ter sido um tipo de desculpa para dar energia a Erik, mas era um pedido simples. Eu não estava no clima para sexo, mas eu pelo menos queria ser abraçada pelo homem que amava. Erik sorriu e se posicionou ao meu lado, envolvendo seus braços ao meu redor e aninhando meu ombro suavemente.
Erik: Como você deseja, minha princesa...
Eu sorri e envolvi meus braços de volta ao redor dele.
-“Beije-me.”
Erik pareceu confuso por um breve momento, mas eventualmente sorriu, engatinhando em minha direção. Eu me inclinei para frente e sorri quando os lábios de Erik gentilmente pressionaram contra os meus. Ele tinha um sabor absolutamente doce contra meus lábios. Era quase intoxicante, o beijo sob o qual ele estava me levando. Eu descobri que isso não era justo dele, sendo que ele era naturalmente um íncubo com a habilidade de me fazer desmaiar. Mas toda vez que ele me beijaria ou ajustaria sua violação em mim me fez esquecer a injustiça da situação e me permitiu simplesmente derreter no momento. Eu envolvi meus braços ao redor dele e o puxei para perto de mim, fazendo-nos cair de volta na cama com ele acima de mim. Lentamente, tudo se tornou apenas sobre Erik e seu amor, deixando-me derreter nas sensações que estávamos trocando. Erik, entretanto, tomou o momento para se afastar suavemente e me encarar, procurando por permissão para continuar em meus olhos. Eu sabia no que estava me metendo, então sorri e o puxei de volta para baixo para capturar seus lábios novamente. Era encantador saber quão considerado ele estava sobre a situação, mas eu estava bem. Eu me soltei no momento, fechando meus olhos e envolvendo minhas pernas ao redor de Erik. Ele pareceu compreender, envolvendo um braço atrás de minhas costas arqueadas e nos levantando para deitar com minha cabeça nos travesseiros. Nosso beijo apenas intensificou quando Erik lentamente agarrou meus quadris e se esfregou entre minhas pernas, fazendo-me soltar um arfar e gemer contra seus lábios e causando-o rir em resposta. Eu podia sentir seu desejo de continuar claro como o dia entre nós. Ele ficou lento, quase torturantemente lento, quando começou a despir si mesmo e eu para ficarmos nus um ao outro. Eu senti o ar frio correr por minha pele, fazendo-me estremecer debaixo dele. Cada beijo que ele plantava em minha pele causava uma ondulação de prazer fluir através de mim. Era difícil segurar os gemidos querendo escapar de mim, mas eu permiti um quieto punhado encantar Erik para fazer mais, ir mais longe com nossas preliminares. Olhando para ele, seus olhos começaram a brilhar um familiar tom de ouro, permitindo o fogo dentro de meu âmago acender e queimar pesadamente. Eu senti minha mente ficar apenas cheia de pensamentos de Erik e gritando seu nome tão apaixonadamente quanto podia. O castelo inteiro saberia exatamente quem estava recebendo meu amor e o amor de quem que eu estava tomando durante a noite. Não havia uma necessidade para palavras serem trocadas quando o lento sorriso de Erik se tornou um sorrisinho apaixonado e luxurioso. Sua língua memorizou cada ponto certo em meu corpo e ele usou esse conhecimento para me fazer contorcer debaixo dele, levando-me a implorar por mais. Meu corpo estava lentamente implorando com minha mente para me deixar soltar meu desejo e ânsia para que Erik pudesse me satisfazer. Entretanto, eu queria dar tudo e isso significava levar as coisas devagar e firme. Erik pareceu entender quando lentamente acumulou nossas preliminares até onde não poderíamos mais aguentar e tudo que podíamos pensar era fazer amor. Quando finalmente desistimos, fomos ambos presenteados com arfadas rápidas e gemidos prazerosos pela sensação. O ar estava quente e vaporoso enquanto arfávamos e movíamos nosso sexo, ficando perdidos nos olhos um do outro quando minha mente começou a recontar tudo que eu amava sobre Erik. Ele era devotado, delicado, mas ao mesmo tempo, ele era tudo o que meu corpo desejava. Eu pude apenas imaginar os mesmos pensamentos correndo por sua mente quando ele capturou meus lábios nos dele e engoliu meus gemidos enquanto eles fugiam de minha garganta. Quando nós chegamos ao ápice, nossos dedos afundaram um no outro, desesperados para atravessar nossa altura e fervura para um resplendor maravilhosamente colocado. Nossas respirações e batidas dos corações sincronizaram e fomos deixados encarando fundo nos olhos um do outro, exaustos, mas cheios de amor.
Mika: Eu te amo, meu príncipe...
Os sentimentos de alegria que me atravessaram me fizeram aninhar no abraço de Erik, fazendo-o rir e beijar sobre minha cabeça, apesar de estar cansado. Ainda assim, a aura ao redor de nossos corpos era perfeita para uma pacífica passagem ao sono. Foi, surpreendentemente, uma noite pacífica. Eu acordei, mais uma vez sozinha. Entretanto, eu sabia que Erik tinha ido treinar. Ele pareceu feliz que estava voltando ao costume disso, apesar de apenas ser capaz de treinar por um curto período de tempo antes da batalha final. Entretanto, quando eu me preparei, uma batida ecoou em minha porta.
Mika: Huh? Entre.
A porta abriu para revelar uma visão que eu não esperava mesmo.
Mika: VOCÊ!!
Meu coração congelou em meu peito ao homem que se apresentou em minha porta.
Lorde Demônio: Huh? O que está errado?
Mika: FIQUE LONGE DE MIM!!
Eu tropecei para longe do Lorde Demônio, instantaneamente o reconhecendo. Eu me encontrei contra a parede, agarrando o objeto mais próximo e o jogando nele. Se isso fosse se tornar uma luta, então eu atacaria depois de atingi-lo na cabeça com qualquer coisa que joguei nele. Para minha surpresa, um tentáculo roxo se esticou do chão na frente dele e bateu o objeto para longe. Como ele tinha o poder de Erik?!
Lorde Demônio: Mas que—?! Amor? O que está errado?!
Por que o Lorde Demônio estava me chamando de “amor”?!
-Não se arriscar! {-Erik}
-Acalmar-se.
Algo estava errado. Ele não estava me atacando ou fazendo nada além de ficar parado. Seu rosto estava pintado com preocupação também, uma expressão que eu nunca teria imaginado ver no Lorde Demônio. Eu segurei minha cabeça e fechei meus olhos, tentando me acalmar. Isso tinha que ser o feito do espírito, apenas outro truque.
Mika: Pare com isso...
Erik: Princesa, o que está acontecendo...?
Eu abri meus olhos novamente para ver Erik com um rosto gravado de preocupação e pânico. No tentáculo perto de sua cabeça estava o objeto que eu tinha jogado nele, mas ele estava de pé onde o Lorde Demônio estava. Como? Eu fiquei de joelhos e me curvei sobre mim mesma, envolvendo meus braços ao redor de meu corpo. Isso era apavorante demais, real demais. O que estava acontecendo?!
Eu olhei para cima para ver o espírito, flutuando silenciosamente atrás de Erik, antes de desaparecer. Eu sabia, mas como o espírito foi capaz de fazer Erik parecer o Lorde Demônio? Era um método distorcido se estivesse tentando me fazer gostar dele. Erik se ajoelhou e gentilmente envolveu seus braços ao meu redor, aninhando minha cabeça.
Erik: Shh... Está tudo bem...
Eu mal notei que estava tremendo e choramingando. Eu não podia realmente me parar; o homem que tinha me prendido aqui apareceu perante meus olhos tão de repente, então sumiu ao homem que eu jurei amar. Erik beijou o topo de minha cabeça.
Erik: O espírito deve estar fazendo truques com você novamente. Nós o removeremos em breve, eu prometo.
Eu assenti, acreditando no que Erik disse. Isso apenas duraria um pouco. Então, o espírito iria desaparecer. Quando eu cheguei no salão para treinar, eu estava surpresa de ver Diana no cômodo ao invés de Saero.
Mika: Diana?
Diana se virou para mim e cruzou seus braços, observando minha forma.
Diana: Você estará treinando comigo hoje. Eu peço desculpas pela ausência de Saero.
Mika: O que você quer dizer? Onde está Saero??
Diana: Ele pediu para treinar sozinho para o dia. Já que ele estará nas linhas de frente do cerco, eu o concedi permissão.
Eu pressionei meus lábios juntos numa fina linha, mas assenti. Se ele estivesse disparando na frente, então fez sentido que ele iria querer tomar um dia e trabalhar em si mesmo. Eu estendi minha mão e invoquei minha arma, pronta para lutar contra a rainha da rebelião cara a cara.
Mika: Certo. Então, não se segure.
Diana assentiu e preparou sua instância, invocando seu sabre e recuando-o para atrás dela. Eu tinha que usar esse novo parceiro de treinamento como uma nova experiência. Nem todo mundo lutaria como Saero, então isso era um bom desafio para mim. Lutar com Diana não foi tarefa fácil. Ela era rápida e pensava dez passos à frente de mim, pegando-me de surpresa em alguns pontos. Ainda assim, eu podia dizer que eu estava lutando bem com minha defesa. O que me surpreendeu foi como o tempo passou sem eu mesmo notar. Quanto mais eu me chocava com Diana, mais ignorante eu me tornei da eventual descida do céu de roxo claro para laranja escuro. Em breve, nosso treinamento tinha terminado. Eu arfei, sem fôlego, mas surpreendentemente ainda de pé. Eu não entendia como ou por que, mas pude apenas assumir que estava melhorando, o que era uma coisa boa. Diana sorriu enquanto relaxava, se esticando para trás e fazendo seu sabre sumir.
Diana: Eu admitirei, querida: você fez bem para apenas um punhado de dias.
Eu sorri, feliz de ouvir que tinha impressionado Diana com minhas habilidades. Eu apenas treinei por um par de dias, mas mostrei grande avanço. Talvez o mundo demônio estava me ajudando em me tornar uma pessoa mais forte.
Mika: Obrigada, Diana.
Diana assentiu antes de andar para a saída do cômodo.
Diana: Agora, por favor, dê-me licença. Eu devo cuidar dos rapazes. Você é livre para vir junto se quiser.
Eu recusei e saí do cômodo também na direção oposta, sentindo minha cama me chamando. Além disso, eu não queria ser uma distração. Enquanto estava indo ao meu quarto, eu passei por uma porta que estava apenas aberta uma pequena fenda, ouvindo uma conversa quieta.
Sombra: Essa ideia é idiota, guarda. Sair durante uma guerra poderia ser considerado traição e você estaria abandonando seus deveres para com sua senhora.
Saero: Eu sei disso! Mas...
-Continuar andando.
-Espiar. {+Rosa Dourada}
Eu parei de andar e espiei dentro, querendo ver o que estava acontecendo. Saero estava parado inabalável ao lado da grande lareira enquanto Sombra, arrogante como sempre, se inclinava sobre a pequena mesa que estava coberta de mapas e livros.
Sombra: Você realmente acha que uma busca como essa é beneficial para a guerra? Tudo o que isso faria é nos deixar com um poderoso aliado a menos por uma significante quantidade de tempo.
Saero: Eu não demoraria muito! Eu pesquisei essa—!
Sombra: Sim. Sim. “Eu pesquisei essa rota múltiplas vezes”. Você já tagarelou isso mais vezes que eu me importo de apreciar. De qualquer forma, mesmo se as coisas acontecessem como você deseja e você viaje para lá e de volta sem alguma forma de incidente, você voltaria um dia antes do cerco. Sua senhora provavelmente não perdoará sua ausência.
Saero: Mas eu tenho uma sensação que isso valerá a pena dessa ausência! Se eu puder fazer isso... se eu puder provar que meu amor por ela é real—
Sombra: Você está tendo ilusões de grandeza. Amor não existe para nós, demônios. Essa procura é tolice.
Eu encarei Sombra. Por que ele estava sendo tão cuzão? Saero, entretanto, olhou para seus pés, rangendo seus dentes e fechando seus olhos.
Sombra: Você veio aqui e pediu por meu conselho, guarda. Eu estou meramente dizendo a você a verdade da questão. Seja qual for a esperança que aquela humana colocou em sua mente é ilógica e apenas um detrimento para nossa causa.
Saero: ...
Sombra: Eu espero que você tome minhas palavras em cuidadosa consideração. Nada frutífero virá desta procura que você deseja empreender.
Quando terminou de falar, Sombra desvaneceu numa sombra preta no chão e deslizou para o canto escuro da biblioteca, desaparecendo de vista completamente. Saero rosnou sob seus dentes rangidos e bateu seu punho contra o manto atrás dele, formando uma grande rachadura na pedra.
Saero: Maldição...
-Ir embora.
-Entrar no cômodo. {+Rosa Dourada}
Sombra estava errado. Seja o que for que Saero quisesse fazer para provar seu amor por Diana valia a pena. Eu senti meu coração concordar com meus pensamentos com uma firme batida em meu peito. Respirando fundo, eu abri a porta e entrei no cômodo. Saero olhou para mim com um olhar assustado quando ouviu a porta ranger enquanto abria.
Saero: Oh! Eu, ah...
Saero olhou para a mesa, envergonhado, enquanto esfregava sua nuca.
Saero: Por quanto tempo você estava lá?
Mika: Tempo o suficiente para ouvir o que Sombra disse sobre mim.
Com um franzir de sobrancelhas, Saero virou seu olhar para seus pés. Quando eu entrei mais no cômodo, ele soltou um suspiro.
Saero: Eu estive pensando muito sobre o que nós conversamos. Você me perguntou se havia uma forma de provar meu amor para Ezaeur. Bem... há uma forma.
Mika: Sério?
Saero assentiu antes de me guiar para a mesa. Eu me aproximei e olhei para o que Saero queria me mostrar: um grande conjunto de mapas todos apontando para uma única área nas Planícies Abissais perto do oceano.
Saero: Há uma lenda que foi passada pelo mundo demônios por éons: A Rosa Dourada. É dito que se alguém encontrar seu esconderijo e provar que o amor em seu coração é real, a rosa irá florescer e se tornar prova física de seu amor verdadeiro.
Mika: Essa lenda é verdadeira?
Saero: Ninguém pode dizer com certeza. Ninguém nunca a encontrou, mas a lenda existe, então deve haver algum tipo de mérito. Eu tentei por muitos anos para encontrar sua localização e agora consegui.
Saero apontou para um círculo desenhado à mão no mapa e deslizou seu dedo pelo mapa na direção da área onde a rosa foi dita estar.
Saero: Apenas me tomaria dois dias para chegar lá e retornar. Se a história é verdadeira, então estou positivo que consigo encontrá-la e trazê-la de volta para Ezaeur como prova de meu amor.
Quando Saero terminou, seu sorriso obscureceu a uma careta triste.
Saero: Entretanto, eu fui aconselhado contra essa jornada e por uma boa razão. Eu estaria abandonando minha dama dias antes da batalha final e apenas isso poderia ser considerado traição. Ainda mais, iria ela me perdoar por sair num momento tão crucial?
Eu olhei para o rosto de Saero, vendo as emoções conflitantes correndo por seus olhos enquanto ele encarava os mapas na nossa frente. Isso realmente valia a pena?
Esse é o fim da parte 7. Até a próxima! :)

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