Seduce Me 2: Erik (parte 10)
Oi oi, pessoal! Crys-chan voltou com mais Seduce Me 2. Esse é a parte final da rota do Erik. Espero que gostem! :)
{Nota: Lembre-se que este jogo
possui conteúdo adulto. Você foi avisado!}
A jornada
foi surpreendentemente rápida passando pelas árvores. O som da guerra colidiu
ao nosso lado de fora da linha de árvores, fazendo-me cobrir minhas orelhas um
pouco pelo volume, mas balancei minha cabeça e continuei adiante, não querendo
ficar distraída. O objetivo era chegar ao castelo. Eu tinha que focar. Antes
que eu pudesse, entretanto, eu deslizei para parar, vendo duendes aparecerem da
distância e correrem em nossa direção. Quando meu íncubo chegou atrás de mim e
notou os duendes, ele se preparou para atacar, mas eu coloquei minha mão em
seus braços, parando-o.
Mika: Eu
consigo.
Eu andei
para frente e formei minha arma, deixando-a brilhar fortemente na escuridão da
floresta ao nosso redor e temporariamente cegando os duendes à nossa frente.
Minhas mãos formaram os katares com os quais tinha treinado, sentindo seu peso
em minhas mãos enquanto a lâmina cintilava um brilho lavanda de energia. Eu
balancei minhas mãos um pouco, recordando o alcance e equilíbrio das armas em
minhas mãos enquanto me preparava para atacar. Os duendes, quem estavam cegados
pela minha luz apenas por um momento, olharam de volta para mim e encararam
enquanto tomavam nota da arma que tinha possuído. Com um grito de batalha, eu
corri para frente, tomando vantagem de seu estado pasmo.
Mika: GRAAAAAAAAAAAH!!!!!
Eu arqueei
meu corpo para o lado e apunhalei adiante, correndo minha lâmina pelo rosto de
um duende antes de cortar por ele e girando para talhar pelo duende ao lado
dele, abrindo dois grandes cortes em seu peito por suas costelas e pulmões.
Duende:
GRAH!!!!!!!
Os duendes
caíram enquanto os outros ficaram chocados pela visão. Deve ter sido uma grande
surpresa ver um humano dilacerar dois de seu número, mas eu não estava no clima
para deixá-los se recuperarem. Meu corpo rapidamente virou na frente de outro
duende quando balancei minha arma mais uma vez, abrindo sua garganta. Com um
grito espumante, ele caiu também enquanto eu corria adiante novamente na
direção do castelo, indiferente. Os duendes restantes começaram a tremer e
recuar em medo, provavelmente nunca esperando ver uma humana decimar seus
companheiros. Eu não estava tão amigável e piedosa, especialmente nesta guerra,
enquanto investia adiante novamente e atravessando outro duende, ouvindo o
metal de minha arma quebrando por seu corpo. Meu íncubo, apenas de
provavelmente estar surpreso por minha carnificina, seguiu enquanto eu
continuava adiante, lutando por cada duende que aparecia em nosso caminho. Eu
tinha perdido a conta de quantos tinham aparecido, mas não me importava. Tudo
que eu me importava era chegar no castelo. No momento que chegamos ao fim da
floresta, havia uma enorme quantidade de cadáveres atrás de mim. Eu parei na
linha de árvores, arfando e sentindo ondas de adrenalina e falta de energia
correr por minhas veias. Eu arfei por ar, lentamente focando em me acalmar,
enquanto minha energia rapidamente esgotou sua grande quantidade de adrenalina.
O bracelete ao meu redor rapidamente desapareceu, não mais capaz de manter sua
forma sem minha energia. Isso foi tudo que eu pude fazer antes que minha
energia estivesse gasta e uma onda de exaustão rolasse por meu corpo. Eu
comecei a cair para frente, exausta. Meu noivo, entretanto, rapidamente correu
adiante e me pegou em seus braços.
Erik:
Whoa!! Princesa! Você está bem?
Mika:
H-Huh...?
Eu olhei
para cima para ver Erik me encarando com um olhar profundamente preocupado. Nós
estávamos seguros por enquanto, então eu meramente sorri para ele com um
assentir.
Mika: Estou
bem... Eu prometi proteger você, como você me protege...
Erik soltou
uma pequena risada, beijando minha testa e me abraçando para ele.
Erik: Você
me mima tanto, meu amor...
Eu o
abracei de volta, sentindo alívio que nós tínhamos finalmente chegado no
castelo e estávamos prestes a entrar. Quando lentamente nos afastamos, Matthew
me levantou e me ajudou a ficar de pé.
Erik: Você
ficará bem?
Eu assenti,
sacudindo a exaustão de minha mente. Eu estava pronta para terminar isso. Eu
olhei para os portões do castelo e senti um impulso de determinação me
atravessar.
Mika: Vamos
terminar isso.
Com isso,
Matthew e eu corremos para frente ao castelo. A batalha final tinha começado.
Erik e eu corremos para dentro do castelo e ao salão principal, onde podíamos
ouvir Diana e o Lorde Demônio colidindo espadas.
Diana; EU
LHE RASGAREI EM PEDAÇOS!!!
Quando nós
finalmente entramos no espaço onde a batalha estava acontecendo, nós paramos na
arcada, notando Diana batendo seu sabre de novo e de novo na espada do Lorde
Demônio a qual estava segurava sobre sua cabeça como um escudo. Da aparência
disso, o Lorde Demônio estava severamente ferido e estava tentando aguentar
contra o bombardeamento de golpes de Diana. A própria Diana não estava
parecendo muito bem, mas parecia ter a vantagem. O que era assustador era que o
rosto de Diana estava completamente sujo com sangue, intensificando a
aterrorizante expressão de fúria e raiva em seus olhos. Cada balançada era
imprudente, poderosamente jogada para eventualmente cortar o Lorde Demônio.
Para seu desprazer, o Lorde Demônio era capaz de bloquear cada vez. Erik e eu
lentamente entramos, observando enquanto Diana continuava a bater metal em
metal numa fúria zangada, tentando encontrar uma abertura e ficando mais
furiosa com cada bloque que o Lorde Demônio fazia. Lentamente, o corpo dele
começou a brilhar, pulsando com energia vermelha.
Lorde
Demônio: GRRRR— BASTA!!!
Com uma
explosão de relâmpago vermelho, Diana foi mandada voando para trás, atingindo
contra um pilar e caindo no chão com uma pancada.
Diana:
GAHH!!
Mika:
DIANA!
O Lorde
Demônio pareceu ignorar meu grito quando se levantou e começou a andar na
direção do corpo caído de Diana. Diana tentou se pressionar em suas mãos, tropeçando
e curvando um pouco, antes de encarar o Lorde Demônio enquanto ele se
aproximava.
Lorde Demônio:
Eu deveria ter esperado até que você voltasse para que pudesse ter matado todos
vocês de uma vez só.
O olhar de
Diana intensificou quando grandes chamas pretas e roxas engoliram seu corpo da
fúria que acendeu dentro dela.
Diana: SEU
BASTARDO!!!
Saltando do
chão, Diana formou um novo sabre em sua mão e voou ao Lorde Demônio,
balançando-o para abrir a garganta dele. Entretanto, o Lorde Demônio defendeu,
trancando metal mais uma vez com ela e se inclinando com seu próprio olhar
duro.
Lorde
Demônio: Como é ser a única deixada viva em sua família? Nem mesmo sua irmã por
nascer sobreviveu.
Diana
rosnou quando atingiu seu pé no peito do Lorde Demônio, forçando-o para trás e
fazendo-a se pegar em suas asas, permanecendo no ar. A voz que surgiu da boca
de Diana mandou arrepios por minha espinha.
Diana: Você
não merece nem mesmo a piedade da morte!!
Erik
instintivamente colocou um braço na minha frente, ficando parado e observando
atentamente. Nós dois tínhamos certeza que Diana possivelmente conseguiria, mas
não queríamos entrar no caminho de sua fúria se ela estivesse completamente perdendo
as estribeiras. O Lorde Demônio soltou uma risada antes de apontar sua mão para
Diana, invocando um grande relâmpago vermelho para atirar e atingir Diana.
Felizmente, Diana tinha colocado sua espada entre eles e bloqueou o relâmpago
de atingir sua pele. Porém, ela foi empurrada para trás ao pilar que atingiu
antes e segurada lá contra uma corrente de pesado relâmpago vermelho.
Lorde
Demônio: HAHAHAHA!! Você está perdendo seu poder, súcubo!! Bem como seus fracos
pais!!
Com um
grito choroso, Diana começou a empurrar de volta, tremendo e rangendo seus
dentes. Os machucados em seu corpo começaram a sangrar profundamente, mas ela
eventualmente mandou uma onda de energia roxa como chamas em sua espada e a
deixou subir no relâmpago para a mão do Lorde Demônio.
Lorde
Demônio: GRAH!!!
O Lorde
Demônio rapidamente afastou sua mão, revelando uma aura chiando e queimando ao
redor de sua palma e dedos. Diana, enfraquecida, caiu de joelhos, exausta, mas ainda
não inconsciente. Seus olhos ainda afundaram em seu inimigo, não pronta para
desistir.
Eu me senti
encarar em fúria o Lorde Demônio. Ele era um monstro que precisava ser parado.
Erik, sentindo minha raiva, deu um passo à frente e começou a invocar seus
tentáculos etéreos atrás de suas costas e ao redor de sua forma.
Erik: Acho
que é hora de intervir.
Eu observei
quando Erik correu para frente e plantou seus pés ao lado de Diana, puxando
suas mãos para trás e empurrando-as para frente. Quando o fez, uma coroa de
tentáculos se disparou do chão ao redor de seu corpo e voou ao Lorde Demônio
como um borrifo de flechas. O Lorde Demônio encarou e cortou cada ataque para
fora do caminho, arfando de exaustão, mas não pronto para se render. Quando
cortou o último, ele zombou ao seu segundo filho, rangendo seus dentes.
Lorde
Demônio: Você!!
Erik deu um
sorrisinho, lambendo seus lábios levemente.
Erik: Você sentiu
minha falta, Pai?
Quando
terminou sua frase, Erik formou outra rodada de espinhos atrás de si e a atirou
na direção de seu pai, encarando enquanto ele bloqueava e afastava cada um
novamente com sua espada. O Lorde Demônio soltou uma risadinha obscura.
Lorde
Demônio: Como se eu fosse sentir falta de pequenos insetos traidores como você!
O Lorde
Demônio soltou um uivo antes de bater sua espada gigante no piso, fazendo o
chão tremer e uma grande rachadura atravessar o mármore e disparar para a
posição de Erik. Erik pulou no ar e aterrissou ao lado da terra quebrada,
mandando outra rajada de espinhos. Felizmente, um se afundou no ombro do Lorde
Demônio, fazendo-o gritar em dor.
Lorde
Demônio: Grahhh!!
Erik:
Perdendo seu toque, não está?
O Lorde
Demônio rosnou antes de arrancar o espinho de seu corpo, deixando a ferida
sangrar abertamente antes de correr ao seu filho com sua espada segurada no
alto. Entretanto, Diana arrebatou no meio e atingiu seu sabre no caminho da
espada dele, formando um impasse.
Diana: EU
NÃO TERMINEI COM VOCÊ!!
Diana e o
Lorde Demônio empurraram um contra o outro, eventualmente pulando para longe um
do outro em agravação. Quando Diana aterrissou ao lado de Erik, ele interviu e
apontou suas mãos para o chão, onde seus tentáculos cavaram pelo mármore e ressaltaram
como uma armadilha de espinhos. O Lorde Demônio foi rápido para reagir, recuando
antes que os espinhos o empalassem de baixo, e encarou. Essa disputa tinha se
tornado uma luta injusta para ele, mas em nosso caso, era necessário para
finalmente acabar com ele.
Lorde
Demônio: Tão arrogante quanto sua mãe! Não me surpreende que ela foi minha menos
favorita!
Erik
repentinamente escureceu seu rosto, os tentáculos e seu corpo brilhando numa
aura vermelha nebulosa. Algo rompeu nas emoções de Erik e o Lorde Demônio desencadeou
isso.
Erik: Não
se preocupe. Eu lhe mandarei a um lugar onde você nunca terá que a ver
novamente...
Erik e o
Lorde Demônio, então, simultaneamente dispararam para frente um ao outro com o
Lorde Demônio levantando sua espada no alto e Erik movendo seus tentáculos para
envolver sua lâmina. Erik e o Lorde Demônio ficaram num impasse com o Lorde
Demônio tentando cortar pelo aperto que os tentáculos dele tinham em sua
espada. Erik, entretanto, formou mais tentáculos livres e os atirou ao Lorde
Demônio de baixo, fazendo seu pai soltar sua espada e pular para trás, agora
desarmado. Erik sorriu enquanto seus tentáculos quebraram a espada pela metade
com insana facilidade e jogaram as duas metades para o lado para serem
esquecidas. Eu assisti em ansiedade, esperando que esta batalha terminasse
logo. Era dois contra um. O Lorde Demônio não iria vencer. Eu, entretanto,
mantive minha distância para me certificar que ele não me atacaria ao invés. Eu
não tinha energia para lutar. Absorvendo o que Erik tinha feito com sua arma, o
Lorde Demônio rosnou.
Lorde
Demônio: Eu posso te derrotar mesmo sem minha espada. Lembre quem criou você,
rapaz!
Erik soltou
uma grande risada enquanto seus tentáculos afiaram em espinhos mais uma vez.
Erik: Eu
temo que você esteja errado. Minha mãe me criou. Você estava ocupado demais idolatrando
seu filho “favorito” para se importar comigo ou com os outros.
O Lorde
Demônio rosnou, seus punhos ficando engolidos em relâmpagos vermelhos.
Lorde
Demônio: Eu criei você! Você deve sua própria existência para mim!
Erik: EU
NÃO LHE DEVO NADA!!
O Lorde
Demônio apenas riu antes de repentinamente arquejar de dor. Eu mal tinha visto
o que tinha acontecido, mas quando encarei o Lorde Demônio, eu arfei pela
vista. Salientando do peito do Lorde Demônio estava um borrifo de espinhos
vermelhos, pingando com seu sangue. Eu mal poderia continuar encarando quando
ele se virou e olhou para nós em choque. Eu olhei para Erik para vê-lo
apontando para a parede atrás do Lorde Demônio, onde uma coleção de espinhos
ressaltou por um vácuo negro às costas do Lorde Demônio, efetivamente o
espetando.
Erik: Você
nunca prestou atenção. Você estava cego por orgulho, e isso será sua queda.
Diana:
NÃO!!! ELE É MEU!!!
Erik
rapidamente recuou seus tentáculos do corpo de seu pai, fazendo o Lorde Demônio
cair para frente da dor e momento. Diana, entretanto, voou ao Lorde Demônio e
afundou seu sabre no peito dele; um arquejar engasgado escapando sua garganta.
Lorde
Demônio: A-Ackk...!
Sem
hesitar, Diana removeu sua espada e o apunhalou mais uma vez, passando sua
lâmina por todo o caminho através dele para o punho e rosnando no rosto dele.
Diana:
Essas... foram por meus pais!!
Uma
terceira punhalada, diretamente pelo coração.
Diana: Por
minha irmã!!
Diana finalmente
puxou sua espada para fora e bateu repetidamente no lado da cabeça dele,
empurrando-o ao chão num baque sem vida. Ele estava morto agora, olhos vidrados
no abraço frio e sem fôlego da morte. Entretanto, Diana não se importava. Diana
rapidamente montou na cintura dele, levantando seu sabre e usando sua magia
para encurtar a uma adaga em suas mãos acima de sua cabeça.
Diana: E
POR CADA VIDA QUE VOCÊ TOMOU DESTE MUNDO!!!
Enlouquecida,
Diana começou a violentamente bater e polvilhar punhaladas no peito do Lorde
Demônio. Erik correu e envolveu seus braços ao meu redor, cobrindo-me da vista,
mas foi incapaz de bloquear o som dos gritos chorosos de Diana com cada
punhalada. Eu fiquei um pouco assustada com Diana e como ela estava soltando
sua raiva. Entretanto, era inteiramente justificado. Ele tinha tomado tudo dela
e tinha causado caos mundial. Era apenas natural exigir vingança mesmo depois
da morte. Esta era sua última disputa com ele e ela tinha dominado o próprio
corpo dele com sua lâmina, indiferente do espírito perdido não mais dentro
dele. Isso continuou por tempo demais ao ponto onde Erik teve que me soltar e andou
adiante, puxando Diana para longe dele. Ela começou a se debater, soltando sua
faca e deixando-a desaparecer quando atingiu o chão ao nada.
Diana: NÃO!
SOLTE!!
Erik:
DIANA!
Erik
levantou Diana e agarrou seus ombros, sacudindo-a e encarando em seus olhos.
Erik:
Basta...
Os olhos de
Diana estavam injetados de sangue, desesperados para continuar atacando o
cadáver, mas cheios de emoção e inibição quebrada. Quando ela finalmente
absorveu as palavras de Erik, ela fechou seus olhos e caiu de joelhos, soltando
uma onda de soluços e gritos. Eu me aproximei ao lado de Erik, sentindo pena de
Diana. Ela deve ter visto tanta morte; esse era seu consolo e chance para libertar.
Saber que sua família tinha falecido por causa dele torceu dor em meu coração,
mas eu sabia que tinha finalmente acabado. Eles foram vingados e assim foram as
muitas pessoas que morreram sob sua mão. O Lorde Demônio estava morto por fim.
Eu senti um peso levantar de meu coração e espírito, provando para mim que a
maldição foi quebrada e que a corrente que me prendia às Planícies Abissais
tinha sumido. Eu poderia ir para casa. Eu abracei o braço de Erik para mim,
finalmente soltando o suspiro que estava segurando em alívio da situação. Erik
sorriu e beijou minha cabeça.
Erik: Está
acabado agora...
Mika:
Sim... nós podemos ir para casa agora...
Uma onda de
alegria atravessou meu corpo, feliz de saber que eu estava livre para ir para
casa. Eu comecei a ficar radiante com a ideia de retornar, atravessar o
corredor, e me casar com Erik antes de retornar à minha vida normal. A vida no
mundo demônio era uma aventura, mas era hora de terminar isso e ir embora. Eu
sorri para Erik antes de me ajoelhar e colocar uma mão no ombro de Diana
enquanto ela chorava, fazendo-a olhar para mim. Eu pude apenas sorrir para ela,
tentar aliviar um pouco da mágoa e fardo que ela estava libertando.
Mika: Está
acabado, Diana... Nós vencemos.
Uma pequena
respiração de silêncio passou pelo ar antes de Diana limpar as lágrimas de seus
olhos e assentir, ainda trêmula da experiência.
Diana: Está
acabado...
Eu assenti
e gentilmente ajudei Diana a levantar antes de tomar a mão de Erik e andar na
direção da entrada do salão. Diana, entretanto, se virou para trás para olhar o
corpo do Lorde Demônio, parando-nos em nosso caminho.
Diana: Isso
tudo valeu a pena...? Eu perdi minha família por causa dele... Houve tanto derramamento
de sangue...
Diana
apertou um punho ao seu lado, rangendo seus dentes e fechando seus olhos.
Diana: Eu
não consegui dizer adeus para minha família... minha irmã...
Eu senti
outra onda de empatia atravessar meu corpo por suas palavras. Ela não estava
realmente sozinha, contudo; ela tinha Saero. Ele era verdadeiramente tudo que
ela tinha restante no mundo e ele estava mais que disposto a atravessar isso
com ela. Estava tudo bem, então eu alcancei para tomar seu ombro. Diana olhou,
vendo o conforto em meus olhos apesar de seu olhar quebrado. Antes que eu
pudesse falar, entretanto, uma familiar luz roxa brilhou do corpo do Lorde
Demônio, atraindo nossos olhos e fazendo todos nós olhar em choque. O que
estava acontecendo?
Mika: Mas
que...?
Perante
nossos olhos, um fraco orbe roxo lentamente apareceu e balançou para cima e para
baixo no ar, olhando para nós. O orbe que tinha me assombrado e foi expulso de
mim flutuou sobre o cadáver do Lorde Demônio, como se tivesse estado lá o tempo
inteiro.
Mika:
Você...
O orbe
moveu num círculo ao redor do corpo do Lorde Demônio, deixando a fraca trilha
de rastro atrás dele temporariamente desenhar um círculo no ar. Quando retornou
ao seu lugar, ele soltou um pulso de luz. A luz lentamente viajou na direção de
Diana, impactando seu peito e fazendo-a brilhar um pouco antes da luz sumir.
Confusa, Diana encarou o espírito, tentando descobrir o que ele tinha feito com
ela. Foi um ataque? Lentamente, Diana ficou de olhos arregalados a ele em
familiaridade. Com uma mão trêmula, Diana alcançou na direção do espírito, emoção
perdida em seus olhos enquanto manteve sua vista no espírito.
Diana: O...
Oribel...?
Eu encarei
Diana em choque. Ele tinha um nome? Como Diana conhecia esse espírito? Era como
se ela estivesse fazendo uma tentativa desesperada. Como Diana poderia saber
quem ele era? O orbe flutuou para frente, parando na frente do cadáver do Lorde
Demônio enquanto Diana deu um passo na direção dele.
Oribel:
...Oi, Ezaeur...
Eu estava
errada. Diana acertou bem na mosca com seu nome e pareceu estar familiarizada
com ele. Diana tomou mais um par de passos para frente antes de cair de joelhos
no meio do salão. Eu observei quando lágrimas começaram a descer por seu rosto
e seu corpo começou a tremer. O orbe lentamente flutuou para Diana e parou bem
no alcance de braços dela. As mãos de Diana tremulamente levantaram acima de
seu peito e sobre sua boca.
Diana:
O-Oribel... Eu—
Oribel:
Está tudo bem... Está tudo bem, irmã mais velha...
Irmã mais
velha?! Diana era sua... Diana repentinamente soltou uma arfada chorosa antes
de alcançar para frente e tomando o orbe em seus braços, de algum jeito puxando
o orbe num forte abraço. O orbe pareceu estremecer no abraço em qual estava,
mas não pareceu reagir em nenhuma outra forma. Diana, entretanto, se tornou uma
confusão aos prantos, chorando e tremendo enquanto segurava Oribel por perto.
Diana:
Oribel... Oribel...!
Eu não
podia acreditar. O espírito era Oribel, a irmã de Diana? Que tipo de
coincidência era essa?! Como a própria Diana não sabia? Como Oribel não me
disse?! Ele obviamente conhecia Diana apenas de como elas estavam abraçando.
Ainda assim, a visão de Diana em lágrimas pesarosas agarrou meu coração. Diana
perdeu sua irmã e repentinamente era capaz de falar com ela mais uma vez, mesmo
depois da morte de Oribel. Era como se o destino quisesse se desculpar por
tomar sua família. Eu mesma quase me tornei uma confusão em prantos. Era uma
reunião muito chorosa depois de uma batalha dramática. Eu não sabia como me
sentir na situação em que estávamos. Diana não parecia se importar quando
continuou a chorar e segurar Oribel. Erik envolveu um braço ao meu redor,
confortando-me enquanto eu limpava meus olhos e tentava evitar chorar. Diana,
entretanto, não pareceu se importar com as lágrimas descendo por seu rosto.
Oribel:
Essa é a primeira vez que ouvi você chorar, irmã...
Diana:
Sinto muito... Eu queria... Eu tentei salvar você... Mas eu—
Oribel:
Está tudo bem... O Lorde Demônio fez isso comigo...
Isso
repentinamente fez sentido. Oribel era um bebê por nascer, então não teria
sabido seu nome. O Lorde Demônio foi aquele que a matou, então as peças do
quebra-cabeças estavam se conectando perfeitamente. Oribel então saiu das mãos
de Diana, fazendo a demônio arfar e olhar ao orbe. Oribel, entretanto, flutuou
no lugar na frente de Diana enquanto continuava a falar.
Oribel: O
Lorde Demônio... me fez encontrar a humana...
Mika: O
quê...?
Oribel
estava trabalhando para o Lorde Demônio? Ela ajudou os duendes me trazerem ao
mundo demônio?
Diana:
Oribel... você estava na humana desde o começo...? P-Por que não apenas me
dizer? Por quê...?
Oribel: Ele
me fez...mas agora eu não tenho para onde ir...
Diana:
O-Oribel...?
Algo no ar
não parecia certo. Algo sobre Oribel ficou estranho e eu não podia identificar.
Quanto mais eu encarava, mais preocupada eu ficava e mais pesado o nervosismo
em meu âmago ficava.
Oribel:
Ezaeur... Eu te amo tanto... mas...
O ar
pareceu congelar e o cômodo ficou imóvel quando Oribel flutuou de volta na
direção do corpo do Lorde Demônio. Quando Oribel parou, ela começou a brilhar
uma cor vermelha-escura e roxa.
Oribel: Eu
não posso te perdoar...
De uma vez,
o orbe brilhou e desapareceu no ar, apenas um gás nebuloso presente no
resultado.
Diana:
ORIBEL?!
Nós olhamos
ao redor, tentando descobrir para onde ela tinha ido. Quando a mão do Lorde
Demônio repentinamente levantou e bateu no chão, nós viramos nossas cabeças de
volta ao seu cadáver, vendo-o começar a animar. O Lorde Demônio bateu sua outra
mão no chão e começou a se levantar, curvando seus ombros e usando qualquer
força que tinha para ficar de joelhos e eventualmente se levantar.
Mika:
Q-Quê?!
O corpo do
Lorde Demônio se levantou e se equilibrou no chão em seus dois pés, pesado e
vazio de vida. O que estava acontecendo?! Como poderia ser isso? Quando a
cabeça do Lorde Demônio levantou para olhar para Diana, eu arfei. Seus olhos
estavam vidrados numa cor roxa escura, quase preta. Sangue continuou a derramar
das feridas do corpo, mas o corpo continuou a mover como se tivesse um pequeno
suspiro de vida. Sua boca caiu e começou a se moldar em formar palavras, mortas
e ecoadas com a voz de Oribel passando através dela.
Oribel:
Você o deixou me matar... você o deixou matar Mãe e Pai...
Diana:
O-Oribel, eu—
Oribel:
Você deixou a humana viver... e nos deixou morrer... Eu nunca posso lhe
perdoar...
A voz do
Lorde Demônio e Oribel pareciam fundir numa harmonia dissonante enquanto o
corpo lentamente começou a marchar na direção da imóvel Diana. Minha mente
gritou para ela se mover e correr, mas Diana não parecia estar imóvel ao perigo
que se aproximava.
Mika:
DIANA, SE MOVA!!
Ela
permaneceu no lugar, chocada e congelada pelo que sua irmã tinha dito e feito.
Eu mal conseguia ver seu cabelo e corpo estremecendo em medo natural, mas ela
não iria se mover.
-Gritar novamente! {Esta escolha
levará à morte de Diana.}
-Agarrá-la! {Esta escolha manterá
Diana viva.}
Sem chance
que eu deixaria Oribel machucá-la, irmã ou não. Eu corri para frente e agarrei
Diana pelos chifres, puxando-a para trás o mais rápido que poderia.
Diana:
GAHH!!!
Diana
agarrou minhas mãos, afundando suas unhas em minha pele, mas eu não me
importei. Eu precisava afastá-la do inimigo que se aproximava. Enquanto eu a
arrastava de volta, Oribel observou, incomodada por minha intrusão. Eu pude
apenas encarar de volta, apesar de Diana se debatendo em minhas mãos. Ela não
iria levá-la. Eu não a deixaria. Eu finalmente soltei os chifres de Diana e dei
um passo à frente, colocando-me entre as duas irmãs.
Mika: Eu
não deixarei você a machucar!!
Oribel
assomou em nossa direção, enchendo-me com pavor. O fedor do cadáver do Lorde
Demônio se tornou insuportável, apesar de não estar morto por muito tempo. Eu
ainda não tinha energia para lutar, a realização fazendo-me recuar do Lorde
Demônio morto-vivo.
Oribel:
Você me machucou... me machucou... agora eu machucarei você...
Oribel
pegou as partes da lâmina quebrada do Lorde Demônio e as bateu juntas,
fundindo-as de volta numa única espada com sua energia. Como aquilo era
possível?! Ela era um espírito! Oribel, então, começou a correr para nós,
levantando a espada mal acima de minha cabeça e de Erik. Eu me preparei para
defender, mas foi bloqueada pela nuca de Erik e uma onda de tentáculos etéreos.
De uma vez, os tentáculos agarraram a espada e a forçaram para longe. Ao redor
do corpo de Erik estava uma profunda aura de névoa vermelha e roxa, girando no
ar e se enrolando ao redor de seus tentáculos invocados. Quando ele deu um
passo à frente, Oribel surpreendentemente recuou.
Erik: Eu
não deixarei você machucar aquela que eu amo.
Com um
rosnado, Oribel avançou em Erik, tentando envolver seus braços ao redor dele,
mas foi empurrada para longe pelos tentáculos de Erik. Oribel e Erik avançaram
um ao outro, Oribel agarrando os tentáculos esticados de Erik, e começaram a
empurrar um contra o outro. As feridas no corpo do Lorde Demônio começaram a
abrir e sangrar mais, fazendo-o tremer enquanto empurrava contra a força de
Erik.
Erik: Você
não durará muito nesse corpo. Desista.
Oribel:
CALE-SE!! CALE-SECALE-SECALE-SE!
Com seus
gritos, Oribel afastou os tentáculos perante ela e conseguiu se aproximar de
Erik, mas não sem se empalar nas armadilhas que Erik colocou ao redor dele, o que
fizeram espinhos atirarem acima e para o corpo apodrecido do Lorde Demônio. Repugnado
pela visão e cheiro, Erik usou seus tentáculos para empurrar Oribel dele e na
direção do extremo oposto do cômodo, onde Oribel deslizou e rolou contra o
mármore, pintando-o de vermelho e preto com sangue. Rapidamente, Oribel pulou
de volta e começou a uivar e gritar, seus choros enchendo o cômodo e fazendo-o
tremer violentamente.
Mika:
GAHH!!
Eu segurei
minha cabeça, tentando bloquear o som, mas seus gritos começaram a encher minha
cabeça com dor dissonante. Erik, em desafio, borrifou uma salva de espinhos
para ela; todos aterrissaram no alvo. Os espinhos permaneceram no cadáver, mas
Oribel continuou a se mover, desesperada para lutar de volta com tudo que
tinha. O que estava errado com ela?! Como ela era capaz de continuar?!
Espíritos realmente eram assim tão poderosos? Eu rapidamente agarrei Diana,
puxando-a para se levantar, e corri para o canto do cômodo, precisando ainda
estar no lugar para ajudar Erik, mas desesperada para manter Oribel longe de
Diana.
Diana:
ORIBEL!!!
Diana
começou a se debater e lutar de volta, mas eu afundei minhas unhas nos lados de
Diana, forçando-a de volta com dentes cerrados.
Mika:
DIANA!! MOVA-SE!!
Quando as
costas de Diana atingiram o canto do cômodo, eu pude ouvir Erik soltar um
grunhido de dor, fazendo-me olhar sobre meu ombro para ver o que tinha
acontecido. Erik, tendo afastado um corte da espada de Oribel, infelizmente não
pôde bloquear um punho de mandar Erik voando para a parede.
Erik:
GUHH!!!
O corpo de
Erik atingiu na pedra e ele caiu no chão, arfando por ar e curvado sobre si
mesmo da dor.
Mika:
ERIK!!!
Eu
instantaneamente me apressei e me ajoelhei ao lado de Erik, envolvendo um braço
sobre ele enquanto ele lentamente começou a se levantar de volta.
Erik: E-Eu
estou bem, princesa...
Eu balancei
minha cabeça e olhei para Oribel, vendo-a lentamente fazer seu caminho em nossa
direção. Eu estava certa que o corpo que ela estava usando foi drenado de
qualquer sangue, mas ela conseguiu mantê-lo se movendo com sua própria energia.
Era morbidamente nojento de ver, mas fui forçada a aguentar testemunha enquanto
se aproximou de onde estávamos.
Mika: O que
nós faremos...?
Erik e eu
olhamos um para o outro, desesperados para encontrar uma resposta nos olhos um
do outro. Entretanto, uma finalmente apareceu em minha mente. De acordo com
Diana, quando eu tinha Oribel dentro de mim, eu estava transbordando com
energia. Se eu ainda estivesse de pé, então ainda tinha um pouco sobrando. Não
havia o suficiente para eu lutar, mas havia o suficiente para dar a Erik para
possivelmente o ajudar. Eu repentinamente agarrei o rosto de Erik e o beijei, desejando
minha energia ao corpo dele. Erik, apesar de naturalmente aceitar, me encarou
de olhos arregalados em surpresa.
Erik:
MMFMM?!
Eu não
queria desmaiar, então me afastei quando comecei a me sentir tonta. Eu esperei
e rezei que fosse energia o bastante para terminar essa luta, então sorri para
Erik, assentindo para ele.
Mika:
Termine isso para que nós possamos ir para casa...
Eu
rapidamente caí em minhas mãos, arfando por ar. O cômodo começou a girar, mas
eu tinha que deixar para lá. Eu tinha que levar isso a cabo. Erik olhou para
mim antes de assentir e se virar para Oribel, quem estava na metade do caminho
no cômodo agora. Lentamente, Erik se levantou e invocou seu grupo de
tentáculos; cada um dançando e balançando como cobras zangadas no ar.
Erik: Você esteve
em meu caminho por tempo demais, espírito.
Andando
para frente, Erik atacou seus tentáculos em Oribel, chicoteando e estalando ao
corpo que ela estava possuindo e forçando-o para trás, apesar das tentativas
dela para bloquear e os forçar para longe. De vez em quando, um espinho voaria
do anel de tentáculos de Erik, perfurando em Oribel como um espeto. Quando Erik
passou pela espada do Lorde Demônio, ele alcançou a pegou, surpreendentemente
com facilidade. Eu mal pude levantar, agarrando na parede enquanto observava
Erik levantar a espada para seu lado.
Erik: Você
possuiu minha esposa, trouxe-a para este mundo, e ousou atacá-la, tudo por
causa do que meu pai fez a você... Lamentável.
Oribel
soltou um grito ameaçador e apavorante, guinando para frente para tentar e
atingir Erik, mas foi empurrada para longe pela lâmina do Lorde Demônio e os
tentáculos de Erik, fazendo-a atingir e derrubar um dos pilares próximos.
Oribel lentamente se levantou, empurrando o entulho de cima dela, antes de
encarar furiosa a Erik. Erik encarou de volta igualmente antes de levantar a
lâmina de seu pai para cima e para seu lado, preparando para disparar adiante
com ela para apunhalar nela.
Erik: Eu lhe
mandarei ao Purgatório e lhe libertarei de seu sofrimento.
Com um
último grito, Erik correu e enfiou a espada do Lorde Demônio para frente em
Oribel, fazendo-a gritar.
Oribel: AHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!
O cômodo
começou a vibrar e tremer, fazendo-me cobrir minha cabeça. Entretanto, Erik
soltou o punho da espada e correu de volta para mim. Uma luz brilhante encheu o
lugar, cegando Erik e eu. Erik me agarrou, tentando cobrir meu corpo com o
dele, mas a cor branca do brilho invadiu minha visão. Silêncio lentamente
consumiu o ar enquanto meu mundo ficou branco como uma tela. Eu olhei para cima
por fim para ver o espírito balançando para cima e para baixo no ar.
Oribel:
Você me salvou... Obrigada... Você me libertou por fim...
Mika:
Oribel...
O orbe
girou ao redor de si mesmo uma vez, soltando uma pequena risadinha. Pareceu
radiante, apesar do que tinha acabado de acontecer mais cedo. Oribel tinha
estado sob algum tipo de corrupção?
Oribel: Eu
posso finalmente ir para casa...!
Diana:
Oribel...
Eu virei
minha cabeça para ver Diana lentamente andando para frente para estar ao meu
lado, encarando o orbe em tristeza e alívio. Oribel se aproximou para flutuar
na frente de Diana, uma suave linha de tristeza em sua própria voz.
Oribel:
Sinto muito, irmã mais velha... Eu—
Diana: Está
tudo bem... Você está livre agora...
Diana
envolveu seus braços ao redor de Oribel, deitando sua bochecha suavemente no
orbe enquanto ele cintilava um caloroso brilho. O ar estava calmo e o amor
entre Diana e Oribel pareceu cantarolar com a luz do orbe. Entretanto, Diana
ainda estava viva e eu podia dizer que isso era seu adeus final para a irmã que
ela nunca conseguiu conhecer. Era emocionante e também agridoce, mas Diana
merecia um fechamento adequado com a irmã que ela tornou a amar.
Diana: Diga
a Mãe e Pai que eu estou bem, ok?
Oribel: Eu
irei...!
???:
Oribel?
Diana e eu
repentinamente olhamos para a luz ao nosso redor, ouvindo a voz de um homem.
Oribel girou ao redor num círculo, soltando um arquejar feliz.
Oribel:
Pai...? Pai!
Oribel
rapidamente deixou os braços de Diana e começou a voar para a luz brilhante,
mas parou e falou mais uma vez.
Oribel:
Tome conta do mundo, ok? Você é a mãe de todos agora, irmã.
Diana
sorriu e riu um pouco, lágrimas perdidas caindo dos lados de seu rosto.
Diana:
Hehe... Eu farei meu melhor.
Oribel: Tchau tchau, humana!
Mika: Tchau!
Eu não pude
evitar acenar enquanto o orbe finalmente desapareceu na luz. Quando o mundo me
retornou para o grande salão, eu me encontrei ainda envolta nos braços de Erik.
Eu olhei para cima para vê-lo me encarando em preocupação, como se eu tivesse
desmaiado.
Mika: Erik?
Erik: Amor,
você está bem?
Eu assenti.
Eu estava bem agora. A batalha tinha terminado e eu estava livre para retornar
para casa. Grandes sacrifícios foram feitos, mas tinha tudo acabado agora. Eu
estava indo para casa. Diana, quem tinha estado sentando no canto do cômodo, abraçou
seus joelhos para seu peito, absorvendo o que tinha acontecido também. Eu
estava positiva que ela realmente estava lá comigo para dizer adeus para
Oribel, então ela tinha que se recuperar.
Diana:
Saero.
Pela voz
dela, um suave brilho de luz pulsou na frente dela antes de revelar Saero, sem
fôlego.
Saero:
Ezaeur?!
Apesar de
estar sem fôlego, Saero rapidamente caiu de joelhos e envolveu seus braços ao
redor de Diana.
Saero: Eu
estava em meu caminho para lhe dizer, nós vencemos! Nós forçamos o inimigo a
dissolver e se render e—
Diana:
Cale-se.
Saero hesitou
antes de Diana envolver os braços dela ao redor do peito dele e o puxar
fortemente contra ela.
Diana:
Apenas me abrace...
Saero
encarou Diana antes de assentir e abraçá-la, descansando sua cabeça contra a
dela reconfortantemente. Eu mal pude ouvir um suave soluçar dela, mas estava
feliz de saber que Saero estava lá para ela. Eu olhei para Erik e sorri antes
de beijá-lo, saboreando na vitória da rebelião e a libertação de minha
maldição. Eu estava finalmente indo para casa. Tinha acabado. A guerra tinha
finalmente acabado. Quando a fumaça clareou, nós fomos vitoriosos. Os soldados
restantes de pé foram aqueles a comemorarem em vitória. O céu ficou bagunçado
com os uivos e gritos dos alegres e felizes. A tirania do Lorde Demônio tinha
terminado. Mas e agora? Casa era agora possível. Nós poderíamos voltar ao mundo
humano e poderíamos viver nossas vidas como queríamos. Era algo que eu
desesperadamente queria e, no entanto, meu corpo não estava pronto para fazer a
viagem por enquanto. Nós tínhamos que celebrar o sucesso da guerra, afinal.
Quando a lua cheia ascendeu sobre o Castelo Lilith na direção do alvorecer, a
totalidade do Mundo Demônio celebrou com infinita bebida e comida, risada e
dança. Era tão irreal, mas o pátio que eu podia ver estava cheio com sorrisos e
rostos felizes. Nós tínhamos ficado para mais uma noite, viajando de volta ao
Castelo Lilith para descansar e retornar para casa tão saudáveis quanto
poderíamos estar. Afinal, nós tínhamos acabado de passar por uma guerra. Mais
uma noite no Mundo Demônio não iria nos machucar. Enquanto a maioria da
rebelião dançava no pátio, eu permaneci com os íncubos e os líderes rebeldes,
quem estavam todos no salão real tendo sua própria celebração. Drinques foram compartilhados
e histórias de batalhas foram trocadas, fazendo alguns rirem e outros rolarem
seus olhos. Eu me encontrei intrigada pelas histórias que Sargento disse sobre
a linha de frente. Quando eu olhei para Diana, entretanto, ela simplesmente
continuou quieta com um pequeno sorriso em seu rosto. Ela olhou para os íncubos
e os líderes rebeldes em silêncio antes de andar para longe da pequena festa
que tínhamos. Como se soubesse que eu estava a encarando, Diana olhou para mim
e levemente gesticulou com sua cabeça para segui-la.
-Ficar parada.
-Segui-la.
Eu segui,
curiosa para onde ela estava indo. Eu me certifiquei de permanecer quieta
quando me separei do resto do grupo e a segui para fora do recinto ao corredor.
Na viagem inteira, Diana não disse uma palavra. Mesmo Saero não a seguiu,
provavelmente sendo dito que ela queria falar comigo sozinha. Diana me guiou
pelo castelo, subiu um par de conjuntos de escadas, ao que parecia ser um
quarto real com uma varanda. Isso era um quarto de visitas? Estava intocado e
eu podia sentir o fraquíssimo cheiro de poeira. Por que ela me trouxe aqui?
Diana entrou no quarto, usando sua magia para acender os candelabros e ventilar
o quarto por abrir a janela da varanda. Antes que eu pudesse perguntar,
entretanto, Diana finalmente se pronunciou.
Diana: Eu
tenho que lhe agradecer, querida.
Mika: Pelo
quê?
Diana: Por
nos ajudar nesta guerra. Nós estivemos lutando contra o Lorde Demônio por tanto
tempo, achávamos que a guerra nunca terminaria... Tão terrível quanto a
circunstância fosse, se você não tivesse sido invocada aqui, nós provavelmente
ainda estaríamos lutando agora.
Diana andou
para a varanda e se inclinou contra o corrimão, encarando o escuro céu noturno.
A luz do quarto iluminou sua forma enquanto ela olhava as estrelas. Apesar da
situação ao nosso redor, o ar parecia calmo com o fraco eco das celebrações
sussurrando pela noite. Eu me aproximei e fiquei ao lado dela, inclinando-me
contra a varanda, e olhei para Diana enquanto ela sorriu e soltou uma
risadinha.
Diana: Para
ser muito honesta, eu não esperava ver você novamente. Depois que eu tomei sua
energia naquela noite, eu jurei nunca lidar com humanos novamente... nenhuma
clarividência poderia ter me dito sobre você vindo para atuar nesta guerra.
Mika: Eu
não estava exatamente contando em vir aqui...
-“Mas pelo menos eu consegui ajudar
a trazer paz aqui.”
-“Eu ainda não quero estar aqui.”
-“Foi bom ver você novamente, no
entanto.”
Diana me
encarou de olhos arregalados, uma pequena forma de rubor em suas bochechas. O
quê? Era verdade! Eu fui capaz de ver outro lado dela, um que não era cruel ou
impiedoso comigo. Eu achei que era a real ela e estava feliz de descobrir que
ela não era uma pessoa terrível, afinal.
Mika:
Quando você estava no mundo humano, eu nunca imaginei que você fosse uma boa
pessoa. Você fez tudo que pode para mexer comigo e tentar coagir os rapazes a
retornarem. Desde que vim, eu sei quem você realmente é.
Diana: ...
Mika: Você
tem um bom coração, Diana, e eu estou feliz de saber disso agora.
Diana
encarou por um momento antes de sorrir suavemente, seus olhos levemente
brilhando numa sensação de apreciação. Ela quase pareceu uma garotinha por
metade de um segundo; seu rosto tão cheio de inocência.
Diana: E
você tem também, minha amiga...
Diana virou
seu corpo para mim e estendeu sua mão em minha direção. Eu sorri de volta e
peguei sua mão, gentilmente a balançando antes de puxá-la para mim,
surpreendendo-a.
Diana:
Ahh—!!
Eu queria
abraçá-la, então o fiz. Eu envolvi meus braços ao redor de seu corpo e senti-a
muito lentamente relaxar em meu abraço. Com um pequeno suspiro e o que eu
assumi ser um ronronar, Diana envolveu seus braços ao meu redor e me abraçou de
volta. Nunca eu teria imaginado abraçar Diana e vê-la não como uma inimiga, mas
como uma amiga. Era inacreditável, mas eu estava feliz de conhecer a verdadeira
Diana agora. Diana e eu nos afastamos uma da outra e sorrimos antes de ela
recuar ao seu lugar original.
Diana: Oh!
Eu tinha quase me esquecido.
Eu inclinei
minha cabeça para ela. Do que ela estava falando? Diana levantou uma de suas
mãos na direção do céu e balançou sua mão pelo ar, fazendo uma suave névoa roxa
brilhar ao redor de seus dedos. Dentro de segundos, a névoa morfou e se formou
num lírio de cor lavanda, descansando pacificamente entre os dedos de Diana.
Ela o trouxe para baixo e o presenteou para mim com um olhar gentil.
Diana: Um
presente, minha querida.
Mika: Um
presente?
Eu
lentamente peguei a flor das mãos de Diana e a inspecionei visualmente. Era
leve, mas eu podia sentir um suave brilho de magia emanando da haste e pétalas.
A flor me lembrou de um lírio do mundo humano, mas algo sobre ele pareceu de
outro mundo.
Diana: Uma
flor conhecida apenas para Demônios de Lilith. Nós a chamamos “A Flor de
Lilith” porque essas flores foram ditas de serem criadas quando Lilith apareceu
pela primeira vez nas Planícies Abissais.
Eu encarei
Diana, não entendendo por que ela estava me dando tal presente. Ela riu por
minha confusão e se inclinou contra o corrimão, continuando sua explicação.
Diana: É
também uma flor que nós súcubos usamos quando nos casamos.
Mika: Usar?
O que você quer dizer?
Diana riu
novamente antes de gentilmente pegar a flor de minhas mãos e colocá-la atrás de
minha orelha. Quando se instalou contra minha orelha, eu senti névoa circular
minha cabeça e se formar numa coroa de flores de lírios lavandas. O modo que
Diana me olhou me fez sentir como se eu já estivesse em meu vestido nupcial.
Diana: Uma
humana você pode ser, mas Lilith teria ficado orgulhosa de ver você se casando
com um de seus próprios. Essas flores representam a benção dela e podem apenas
coroar os dignos...
Eu senti um
rubor correr por minhas bochechas. Isso era uma benção? Eu lentamente alcancei
para cima e corri meus dedos pela coroa de flores adornando minha cabeça,
sentindo as suaves pétalas contra as pontas de meus dedos. Elas estavam quase
pulsando com energia. Eu me senti lisonjeada e honrada que uma simples flor
sentiu que eu era digna o suficiente para coroar minha cabeça. Diana soltou um
suspiro e olhou de volta ao céu, fazendo-me fazer o mesmo. Alguém teria
esperado o céu estar cheio de fumaça ou cheiro de um pós-guerra, mas o céu
estava limpo e ar fresco viajou por meu nariz quando eu inalei. Era de fato
outro mundo e esta noite era minha última noite nele.
K: Bem,
você conseguiu! Parabéns! Você chegou ao fim de sua história. Eu tenho que
dizer: eu estou muito surpresa com a forma como acabou. De qualquer modo, eu
estou feliz que as coisas terminaram bem no fim, quer fosse para o melhor ou de
outra maneira. Quero dizer, quem teria pensado que a própria irmã de Diana foi
aquela que trouxe você ao mundo demônio?! É um pequeno universo, não é? Entretanto!
Seu amor sobreviveu no fim! Com sua força, Erik foi capaz de finalmente
derrotar Oribel e mandá-la para a vida após a morte, onde ela pertencia. De
qualquer maneira, você passou por muito, então por que nós não pulamos para—
Huh? Você quer saber o que aconteceu depois da guerra?? Bem, quero dizer, eu
acho que poderia te dizer... Depois que a guerra estava terminada, a inteira
rebelião celebrou. Notícias se espalharam por toda a parte sobre o sucesso da
rebelião e logo cada reino nas Planícies Abissais tinha se tornado unido com a
nova autoridade. Você pensaria que demônios seriam mais hostis uns com os
outros, sendo demônios e tal, mas a ameaça do Lorde Demônio foi o que juntou o
mundo inteiro. O mundo inteiro se uniu sob uma bandeira: a insígnia Lilith.
Diana se tornou a soberana do plano inteiro, aceita e amada por praticamente
todos por causa de sua devoção ao mundo e sua bravura na guerra. E, graças a
você, ela foi finalmente capaz de encontrar amor verdadeiro na forma de um nefilim
corrompido chamado Saero. Oh, merda! Não deveria ter deixado esse escapar.
Oops! De qualquer forma! Quando eles uniram suas almas em casamento, ele se
tornou Rei do mundo demônio. Entretanto, era apenas um título para ele; o poder
verdadeiro pertencia a Diana. Diana se tornou uma das mais adoradas governantes
de toda a história do mundo demônio. Seu natural coração de ouro a levou a
guiar o mundo para um próspero futuro, um cheio de paz e felicidade. Os outros
líderes rebeldes a apoiaram, eventualmente mudando o sistema de castas do mundo
e lentamente fazendo seu caminho na direção de um plano tão igual e pacífico quanto
poderia ser. Diana tinha suas suspeitas, claro, como qualquer monarca teria,
mas se eles tivessem qualquer tipo de pensamentos ruins sobre ela antes, eles
certamente não tinham durante a recriação do mundo. E eu acredito que isso é
tudo que aconteceu depois— bem, exceto por SUA história, de qualquer forma. Erik
e você retornaram para casa e, já que tudo foi cuidado antes de ele lhe
encontrar, você se preparou para o verdadeiro casamento! Huh? Como eu sei? Bem~
Eu tenho meus modos~ Talvez você deveria ir checar~!
Agora que
eu estava sem obstáculos por um espírito que não poderia controlar, eu fui
capaz de finalmente superar e dizer sim para Erik com cada parte de meu coração
em nossos votos de casamento. Meu inteiro ser se tornou leve enquanto eu
observei sua expressão derreter em infinita alegria aos meus votos para ele.
Nosso beijo foi tão mágico quanto um beijo de príncipe e princesa dos contos de
fada, brilhando em energia positiva e esperançosa enquanto as pessoas que
assistiam comemoravam em parabéns. Eu poderia ir sem parar sobre o casamento e
a lua de mel, mas honestamente, depois da guerra, eu estava mais preocupada de
viver minha vida depois. Nossas vidas escalaram para novas alturas depois que
oficialmente nos tornamos marido e esposa. Erik começou uma cadeia de lojas de
ternos e tinha se tornado um homem muito poderoso na indústria dos negócios da
moda. Era bem hilário vê-lo medir James por cada medida que precisava com um
sorrisinho de igual posição com seu outrora superior irmão. Quanto a mim, eu
comecei a passar por meu próprio sucesso e vida, dedicando-me para me tornar
exatamente o que eu queria ser. Afinal, meu marido tinha feito um nome para si
mesmo no mundo da moda. Se eu colocasse a mesma quantidade de trabalho quando
tinha feito no mundo demônio, então eu ficaria bem. Entretanto, nunca houve um
dia que passou que eu não pensei sobre o que estava acontecendo nas Planícies
Abissais. Era um pesado capítulo de minha vida, um que testou o amor entre mim
e Erik. Para pensar que eu estava sob a influência de uma criança que precisava
ser libertada ainda me surpreendia sem fim. Por um momento, eu mesma quase
acreditei que estava grávida ao invés. Felizmente, aquele não foi o caso. Ainda
assim, eu estava confiante que iríamos passar por isso e ficar juntos não
importa o que ficasse em nosso caminho. Demônio, diabo, seja o que for; não
importava para nós. Nós éramos imparáveis juntos. A fraca memória de meu
próprio poder levemente formigava por mim cada vez que eu ficava confiante, ansiosamente
me lembrando que eu tinha minha própria força. Eu nunca deixaria ninguém vir
entre mim e Erik novamente. Os pensamentos disso tudo ecoaram em minha mente
enquanto eu sentava na cama, olhando ao teto com um grande sorriso em meu
rosto. Apesar dos perigos serem reais, a guerra foi uma aventura divertida para
qual olhar para trás em minhas memórias. Eu respirei fundo e soltei um suspiro,
inclinando contra as colunas da cama e fechando meus olhos. Eu estava em paz e
tudo estava bem.
Erik:
Princesa?
Eu abri
meus olhos ao som de meu apelido, olhando para ver Erik na porta, sorrindo para
mim e segurando um prato de comida. Diferente do mundo demônio, este mundo
tinha os processos de massas, ovos, bacon e salsicha, e outras misturas deliciosas
feitas para cedo de manhã. Quando eu absorvi a visão de todas as minhas comidas
favoritas no prato na mão de Erik, eu lambi meus lábios e soltei um cantarolar
feliz.
Mika: Ei.
Isso parece delicioso.
Erik: Hehe,
e é tudo para você.
Eu estava
gritando internamente, sentindo-me um pouco mimada pelo tratamento que ele
estava me dando. Quando ele se aproximou e sentou na borda da cama, Erik me
entregou o prato e observou enquanto eu aceitei e dei uma mordida no que ele
ofereceu, grunhindo ao incrível sabor. Com um sorriso, eu peguei um pouco no
garfo que estava no prato e ofereci para Erik, vendo-o me encarar em leve
surpresa antes de sorrir e tomar a mordida, lambendo seus lábios depois.
Mika:
Obrigada, Erik. Você me mima.
Erik:
Qualquer coisa para você, minha doce princesa.
Eu ri ao
nome, aninhando a mão de Erik quando ela veio para acariciar minha bochecha
amorosamente. Suas mãos eram sempre tão suaves e quentes, perfeitas para me
segurar e me fazer sentir amada e segura. Eu abri um olho para olhar a ele
fofamente, vendo-o corar com um sorriso próprio.
Erik: Eu
iria alegremente fazer qualquer coisa para você.
Mika:
Hahaha... qualquer coisa?
Erik:
Qualquer coisa. Apenas diga.
Eu toquei
sua mão e gentilmente coloquei um beijo sobre sua palma, sentindo-o encarar em
surpresa ao gesto. Eu quase pude ouvir o rubor em seu rosto intensificar antes de
mesmo olhar de volta a ele para confirmar. Ele estava vermelho como uma maçã.
Perfeito. Eu ri novamente e aninhei sua mão, quase deitando minha cabeça nela.
Mika: Fique
comigo para sempre?
Levou um
pequeno momento fofo para Erik recuperar sua compostura antes de assentir, escovando
um fio de cabelo para trás de minha orelha.
Erik: Para
sempre e sempre.
Mika: Abrace-me
todo dia e toda noite?
Erik: Tão
próximo que posso lhe abraçar para mim.
Doces ondas
de alegria me atravessaram por cada resposta que ele deu, confirmando sua
devoção e amor para mim. Eu era tão sortuda de tê-lo como meu próprio e eu
podia dizer que ele se acreditava a ser o sortudo. Em honestidade, nós dois
éramos os sortudos, perfeitamente nos misturando e nos devotando um ao outro
sem segundos pensamentos. Nós provamos isso no mundo demônio e provaríamos pelo
resto de nossas vidas. Eu gentilmente puxei Erik em minha direção, movendo o
prato entre nós para a mesa de cabeceira, sorrindo enquanto ele se aproximou
antes de capturar seus lábios com os meus num beijo amoroso. Ele estava
definitivamente surpreso, mas não demorou para ele começar a beijar de volta
igualmente apaixonado. O gentil sabor de rosas e chuva sempre me fez sentir em
paz e eu sempre consegui encontrá-lo nos lábios de Erik. Ele era meu príncipe
perfeito e eu era sua amorosa princesa. Nossa mansão era um castelo e o mundo
humano era nosso reino para explorar. Que história poderia ser melhor? Quando gentilmente
nos afastamos, nós olhamos nos olhos um do outro, ficando perdidos neles. Tudo
que eu podia ver em suas írises roxas era ondas de amor e cuidado, enchendo meu
coração com infinita paz. Eu comecei a me perguntar o que ele viu em meus
olhos. Seja o que fosse, ele ficou encantado e não pôde fazer nada além de
envolver seu braço livre ao meu redor, puxando-me a ele amorosamente.
Erik: Tudo
em minha vida pertence a você: meu coração, meu corpo, minha alma, tudo. Eu
juro dar a você tudo o que eu sou e amar você até o fim do tempo. Nada irá me
separar de você.
Mika:
Erik...
Com um
gentil beijo em minha testa, a expressão de Erik suavizou para um olhar de
profundo amor.
Erik: Eu te
amo, princesa... Eu te amo tanto...
Eu
acreditei em cada palavra. Eu deixei suas palavras se embutirem em meu coração
e iria me lembra delas para sempre. Quando Erik me beijou novamente, trancando
lábios com os meus, ele selou suas palavras. Eu iria amá-lo e continuar a
abraçá-lo próximo pelo resto de minha vida. Nada seria mais capaz de me separar
dele. E aquele foi meu perfeito felizes para sempre.
FIM: Desesperadamente
Dedicado a Você – I
Esse é o fim da rota do Erik. Até a
próxima! :)
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