Seduce Me: Andrew

Oi oi, pessoal! Crys-chan voltou com mais Seduce Me. Cada postagem terá uma rota humana inteira. Esta é a do Andrew. Eu apenas coloquei as cenas referentes a ele para não repetir tudo do início pela milésima vez. Se quiser ler a história completa, dê uma olhada nas rotas dos irmãos íncubos. Espero que gostem! :)
{Aviso: Essa postagem possui linguagem imprópria!}

De repente, contudo, minha mãe forçou seu caminho pela multidão até mim, trazendo com ela alguém que eu não conhecia.
Sra. Anderson: Querida, eu gostaria de te apresentar a alguém! Esse gentil cavalheiro é o filho do Vice-Presidente.
Com minha mãe havia um homem que parecia ser apenas dois anos mais velho que eu. Ele sorriu e estendeu a mão para mim, silenciosamente pedindo a minha.
Andrew: Olá, eu sou Andrew Lewis. É um prazer lhe conhecer, senhorita Anderson.
-Simplesmente assentir para ele.
-Colocar sua mão na dele. {+Andrew}
Assim que eu coloquei minha mão na dele, ele a elevou para seus lábios e beijou por cima de minhas articulações. Eu senti meu rosto queimar levemente ao gesto. Andrew sorriu para mim antes de soltar minha mão.
Andrew: Estou honrado em ser convidado aqui.
Minha mãe sorriu para nós dois, o que me deixou levemente preocupada. Por que ela estava tão excitada em me apresentar a Andrew?
Andrew: Então, um... você organizou esta festa muito bem, senhorita Anderson.
-...
-Obrigada. {+Andrew}
Andrew: Não há de quê. Elogio é bastante merecido.
Andrew então riu nervosamente, levando um punho leve aos seus lábios para cobrir sua risada apropriadamente antes de sorrir para mim.
Andrew: Sinto muito se eu pareço um pouco apressado, haha. Eu só estava empolgado para conhecer a neta de Harold Anderson.
Mika: Huh? Por quê?
Andrew: Ele costumava falar sobre você todo o tempo no escritório em como você o ajudou a refinar seus brinquedos. Eu apenas participei de reuniões e ouvi todas as histórias. Você ajudou bastante com o sucesso da companhia sem ter realmente trabalhado lá, haha!
Mika: Oh, uau. Eu não sabia que ele falava sobre mim...
Isso explicaria a fascinação de todos comigo e suas perguntas bem pessoais. Eu olhei para Andrew, quem tinha uma expressão gentil para mim. Alguma coisa nele parecia distante e eu não sabia o que era. Ele parecia estar escondendo algo. Fosse isso bom ou mau, eu não era capaz de descobrir. Eu senti alguém andar para meu lado, fazendo-me virar para ele. Ao meu lado estava meu pai, dando seu olhar frio a Andrew quem repentinamente ficou tenso.
Sr. Anderson: Então, você é o filho do Jared?
O corpo de Andrew estremeceu levemente. Se fosse por medo ou insulto, Andrew encarou meu pai de volta. Eu não pude evitar de sentir a tensão entre eles. Me irritou quão frágil o ar se tornou, suficiente para quebrar com a palavra errada.
Sr. Anderson: Você é aquele que quer ser o próximo CEO da companhia Anderson?
Andrew: Bem...
Eu encarei Andrew. Esse rapaz queria tomar o lugar do meu avô como CEO? Eu pensei que o Vice-Presidente quisesse a posição...
Sra. Anderson: David, deixe o pobre menino em paz.
Sr. Anderson: Eu estou meramente testando as habilidades de conversa do rapaz. Nada errado com isso.
Andrew: Claro que não, senhor.
Sr. Anderson: E educação também. Interessante.
Andrew: S-Se vocês me dão licença...
Rapidamente, Andrew recuou da minha família para a multidão de pessoas.
-Fique parada.
-Siga-o. {+Andrew}
Eu rapidamente segui Andrew, querendo ter certeza de que ele estava bem. Eu me senti um pouco envergonhada que meu pai o colocou numa situação difícil. Eu tinha que me desculpar. Nós terminamos no lado de fora. As estrelas praticamente dançavam na grama enquanto estávamos de pé no quintal da mansão. Tinha sido minha primeira vez em anos estando ali fora, mas meus pensamentos não estavam na nostalgia.
Mika: Ei, Andrew?
Andrew se virou para mim em surpresa. Entretanto, seu rosto estava completamente vermelho em vergonha e humilhação; eu me senti terrível.
Andrew: Oh, eu— um... Eu não te vi ou te ouvi seguindo. Desculpe.
Mika: Não, não, está tudo bem. Sou eu quem deveria estar se desculpando.
Andrew: Pelo quê? Você não fez nada errado.
Mika: Digo pelo jeito que meu pai se comportou... Ele não deveria ter sido tão...
Andrew: Oh, não! Não, está tudo bem! Quero dizer... Eu deveria ter esperado e estado mais preparado, haha!
Andrew esfregou sua nuca e deu um sorrisinho bobo. Era intrigante, vendo o lado profissional de Andrew e então vendo o sorriso bobo longe de todo mundo.
Mika: Mesmo assim, sinto muito por aquilo.
Andrew: Não é um problema, sério, mas obrigado.
Nós dois sorrimos um ao outro antes de eu estender minha mão para ele. Ele inclinou sua cabeça e levantou uma sobrancelha em confusão.
Mika: Mika. Meu nome é Mika.
Em compreensão, seu sorriso retornou antes de ele tomar minha mão gentilmente e a balançar.
Andrew: Esse é um nome bonito. Estou feliz de sabê-lo agora.
Mika: Nah, não é assim tão bom.
Andrew: Eu tenho que discordar de você. É muito melhor que “Andrew”. Quero dizer, quem nomeia seu filho de Andrew?
Mika: Um monte de pessoas faz isso!
Andrew: Mas que tal “Axel”? Ou “Ace”? Algo legal assim?
Eu não pude evitar rir dele. Ele era bem tranquilo para um cara que deveria ser o filho do Vice-Presidente. Ele sorriu e riu junto comigo. Eu não sabia por que, mas me senti aquecida. Fosse pela brisa quase inexistente ou a situação que nos encontramos, a sensação era... boa.
Sr. Anderson: Lewis.
E bem assim, a sensação tinha desaparecido. Nós dois nos viramos para ver meu pai nas portas da mansão, encarando Andrew com um olhar quase mortal. Andrew se endireitou, tentando manter uma postura de negócios.
Andrew: S-Sim, senhor?
Sr. Anderson: Sua limosine está na frente. O motorista pediu que você volte para casa. Agora.
Andrew: Oh. C-Certo. Obrigado, senhor.
Andrew rapidamente assentiu para mim antes de voltar rapidamente para a mansão para ir embora. Quando dei um passo para seguir, meu pai entrou na minha frente.
Mika: Pai...
Sr. Anderson: Eu não quero ouvir. Não fique amigável com ele. Ele quer tirar a companhia de nós. Você não tem razão para ser amiga dele.
Antes que eu pudesse retrucar, meu pai se virou e andou de volta para dentro, murmurando sobre como a festa estava chegando ao fim. Eu suspirei e entrei na casa também, querendo que a festa terminasse imediatamente.
[...]
-Ficar no meu quarto. {+Diana}
-O fliperama. {+Suzu}
-O café Pink Lady. {+Naomi}
-Ir ao túmulo do vovô. {+Andrew}
Era domingo e eu senti a necessidade de ver meu avô. Tinham sido três dias desde que ele tinha sido enterrado e o cemitério era apenas a uma pequena caminhada de distância. Eu decidi vê-lo. Eu tomei meu tempo comendo e saí para a rua para andar na direção do cemitério. Era uma boa caminhada de meia hora, mas seria um passeio legal. Uma floricultura estava no caminho, então eu poderia pegar flores para o túmulo dele. Eu ainda senti a pontada de luto atravessar meus ossos, mas eu sabia que iria eventualmente desaparecer pelo tempo. Eu pausei minha jornada ao cemitério para entrar na floricultura, rapidamente pegando um buquê da vitrine traseira e pagando.
Mika: O buquê de lírios, por favor. Obrigada.
Com flores na mão, eu fiz meu caminho para os grandes portões de ferro do Cemitério de St. Joseph. Eu entrei e senti o arrepio frio da morte atravessar o ar contra minha pele. Seria sempre assim? O cemitério era um lugar final de descanso. Não era somente por luto ou tristeza. Deveria ser também um lugar para recordação. Eu suspirei enquanto andava pelo cemitério na direção do túmulo de meu avô. Antes que eu pudesse alcançá-lo, porém, notei uma figura de pé ao lado da placa.
Mika: Huh? Quem é aquele...?
Eu parei de andar e tentei focar minha visão para ver quem estava parado no túmulo de meu avô antes de me aproximar. Eu não queria interromper uma oração ou algo assim, mas ainda mais queria saber quem exatamente estava lá. Minha mente mal considerou a ideia que era meu pai, mas não poderia ser ele. Cabelo marrom familiar coroava a cabeça dessa pessoa em vez do preto e cinza que meu pai tinha. Ele era vagamente familiar...
Mika: ... Andrew?
Era de fato Andrew. Ele estava vestido em roupas casuais, mas estava dando seus respeitos ao meu avô. Eu estava curiosa quanto ao motivo. Eu quietamente andei mais perto e me aproximei de Andrew e do túmulo, tomando cuidado para não assustar Andrew. Aos meus passos, Andrew se virou para me ver, e percebendo que era eu, virou-se completamente para mim.
Andrew: Oh! Srta. Anderson... Eu, uh.... Sinto muito, eu vou só...
Andrew rapidamente sacudiu sua cabeça e deu um passo para ir embora.
-Obrigada.
-Não precisa, Andrew. {+Andrew}
Eu o parei com uma mão e sorri. Ele estava meramente prestando seus respeitos. Não havia necessidade para eu me intrometer. Andrew me encarou antes de sorrir e assentir, retornando ao seu lugar na frente do túmulo. Ele tomou um passo lateral para dar espaço para mim, então eu fiquei ao lado dele. Eu olhei para o túmulo, correndo meu olhar pelo engrave na placa de pedra antes de gentilmente colocar meu buquê ao lado dela. Entretanto, eu não me levantei de volta. Gentilmente me sentei na grama na frente do túmulo e encarei-o.
Andrew: Lírios?
Mika: Flores comuns para túmulos, né...? Meu avô não tinha uma flor favorita.
Eu ouvi e senti Andrew gentilmente se agachar e sentar ao meu lado. Eu virei minha cabeça para olhá-lo, pegando-o assentindo em compreensão pela minha afirmação. Eu me virei de volta para o túmulo, soltando um pequeno suspiro.
Mika: Então, eu posso te perguntar por que veio aqui?
Andrew: Eu vim prestar meus respeitos... Ele era alguém que eu realmente idolatrava.
Eu virei minha cabeça para ele novamente, confusa.
Mika: Idolatrava?
Andrew: Aham. Ele me inspirava para trabalhar duro e fazer as pessoas felizes. Quando entrei como estagiário para a companhia dele, ele foi a primeira pessoa a me cumprimentar nas portas com braços abertos... Até antes de meu pai.
Eu quase não pude acreditar no que estava ouvindo. Entretanto, o olhar nos olhos de Andrew fez meu coração quebrar. Ele verdadeiramente idolatrava meu avô como se fosse seu próprio avô.
Andrew: Seu avô era um homem incrível, mas tenho certeza que não tenho que te dizer isso. Ele me tratou melhor que meu pai poderia. Tudo sobre o que meu pai se importa é que eu me torne o CEO, mas Harold Anderson? Não.
Eu podia praticamente sentir meus lábios se moverem em sincronia com os de Andrew enquanto ele continuava a falar, quase ouvindo meu avô falar junto com ele no ar.
Andrew: Ele disse, “Não se preocupe tanto com isso. Você tem muito tempo para decidir. Além disso, você deveria fazer o que te faz feliz ao invés”.
Mika: ...Ele disse isso para mim, também...
Andrew se virou para mim em surpresa antes de sorrir.
Andrew: Sério? Ele se importava muito com você. Havia dias que ele não iria parar de falar sobre você e te comparou a mim.
Eu senti um rubor atravessar meu rosto.
Mika: Que coisas ele disse?
Andrew: Bem, ele me disse quão fofa você era e como você amava fazer as pessoas felizes. Ele também disse que você sempre tinha as ideias perfeitas para os brinquedos dele.
Eu senti um sorriso crescer em meu rosto, lembrando o pequeno momento quando eu tinha ajudado-o a planejar seu quase mais popular brinquedo, o Urso de Coração Brilhante. Eu não percebi quão orgulhoso de mim ele estava porque eu era tão pequena, mas agora que eu estava mais velha, era capaz de entender.
Mika: Ele sempre me fazia ajudá-lo, mesmo quando eu não sentia que podia. Ele foi a melhor pessoa em minha vida... Ele me tratava melhor que meu pai.
Andrew: Como seu pai trata você?
Mika: Ele é bem rigoroso comigo... Ele quer que eu seja o CEO da companhia também, já que é tecnicamente um negócio de família...
Andrew: Ahh... ele é severo como meu pai... Bem, se viesse um momento onde o conselho tivesse que decidir um CEO, eu alegremente entregaria para você.
Eu não pude evitar arquear uma sobrancelha. Ele não queria a posição?
Mika: Por quê? Você não quer ser CEO?
Para minha surpresa, Andrew balançou sua cabeça com um sorriso bobo.
Andrew: Não quero. Meu pai quer que eu tome o controle da Companhia Anderson, mas eu realmente não tenho certeza se quero ou não. Claro, fazer brinquedos é ótimo e ajudar as pessoas é algo que quero fazer, mas não sei se quero liderar a companhia...
Mika: Você não tem certeza do que quer fazer... como eu...
Andrew: Você também não quer ser um CEO?
Eu balancei minha cabeça. Andrew soltou uma pequena risada.
Andrew: Cara, nós devemos ser as piores crianças do planeta. Nossos pais querem que nós tomemos o controle da uma companhia, mas nós nem queremos. Imagine o que aconteceria se eles, na verdade, eles gostassem um do outro!
Eu não pude evitar rir com ele. Nós estávamos no mesmo barco, mas estávamos em lados opostos. Era como Romeu contra Julieta: duas famílias competindo por um objetivo, mas os competidores não queriam nem tentar alcançar aquele objetivo. Andrew gentilmente parou de rir e sorriu para mim.
Andrew: Seu avô estava certo sobre uma coisa, porém. Você é realmente fofa.
O rubor que tinha sumido de meu rosto repentinamente retornou por suas palavras. Eu desviei o olhar dele, fazendo-o rir novamente.
Andrew: Desculpe. É verdade, juro de coração.
Mika: Obrigada...
Ele estava me lisonjeando. Eu tinha que admitir, ele era fofo, também, mas eu tinha o conhecido por pouco tempo. Não era realístico gostar dele mais do que aquilo. Andrew limpou sua garganta e se sentou direito, esfregando sua nuca.
Andrew: Eu te deixarei ter algum tempo com seu avô. Não tenho nenhum lugar para estar, então vou esperar nos portões e te dar uma carona para casa quando você terminar.
-Você pode ir para casa. Eu ficarei bem.
-Obrigada. {+Andrew}
Era muito gentil da parte dele esperar por mim, então aceitei sua carona para casa. Andrew sorriu antes de voltar aos portões. Eu permaneci com meu avô.
Mika: Tenho certeza de que você está indo onde está, Vovô...
Eu praticamente encarei o túmulo, mas depois de um breve segundo, eu sorri.
Mika: Ele é um cara gentil e um grande fã seu. Quem não seria? Você se importava com todo mundo, não importa quem fosse...
Eu gentilmente corri um dedo sobre um dos lírios no buquê. Era suave ao toque, mas minha mente estava cheia com Andrew por alguma razão. Era esse o plano de Vovô? Ele esperava que eu encontrasse Andrew como um semelhante?
Mika: Eu não ficaria surpresa.
Eu ri suavemente antes de me levantar.
Mika: Eu ficarei bem, Vovô. Andrew é um cara bom, mas... quem sabe?
Eu dei de ombros antes de soltar um suspiro e me virar de volta ao portão do cemitério, onde Andrew me esperava. Andrew me guiou para seu carro e me dirigiu para casa. Eu fui ao meu quarto e permaneci lá até o jantar.
[...]
Eu olhei para meu celular e vi uma mensagem sobre a qual devo ter completamente esquecido.
Andrew: Ei. Eu sei que você tem escola hoje, mas quer passear depois?
Eu não pude evitar um pequeno sorriso de crescer em meu rosto. Andrew era gentil e parecia um cara legal. Eu me lembrei de como ele me deu seu número quando me deixou em casa de minha visita ao túmulo de meu Avô, deixando meu pequeno sorriso maior. Eu ri e mandei uma mensagem de volta.
-Desculpe. Tenho que estudar.
-Claro! Por que não? {+Andrew}
Eu fiz uma rápida torrada e café para mim mesma, precisando de um impulso. Eu me sentia drenada e não queria adormecer na aula.
[...]
Eu decidi manter meus olhos ao meu caderno. Eu comecei a rabiscar desenhos aleatórios, alguns que me chamaram mais atenção que outros. Eu tinha de alguma forma conseguido rabiscar um pequeno urso com um coração em seu estômago... Abri um pequeno sorriso pela imagem, imaginando o coração acendendo em meu papel quando pressionei a borracha de meu lápis nele. Eu lembrei o que tinha acontecido na semana passada, lentamente franzindo pelas memórias de meu avô. Acho que ainda era difícil deixá-lo ir. Perder alguém nunca é fácil, mas eu sabia que choramingar e deixar sua memória me atingir não me faria bem nenhum. Eu sentia, embora, que ele estava me vigiando. Tão estúpido que aquilo pudesse soar, eu sentia que estava de algum jeito... segura, como se estivesse bem não focar na escola ou meu futuro e apenas vivesse em meu próprio mundinho. Eu poderia ser uma garotinha e desenhar imagens ao invés de planejar o resto de minha vida e ser perfeitamente feliz. Infelizmente, eu sabia que aquilo não era realístico. A graduação estava lentamente chegando e minha mente tinha perambulado ao futuro mais uma vez. O que eu IRIA fazer? Era difícil pensar nisso. Nesse ritmo, eu só queria deixar para lá. Nenhuma decisão tinha que ser feita além do tempo em meu mundinho. Nenhum desapontamento sairia do que quer que eu decidisse fazer em meu mundinho. Inferno, talvez eu pudesse ter encontrado um perfeito amor mágico em meu mundinho e a vida apenas ocorreria como um sonho... Era tirste pensar que meu mundo não era real, mas meu coração ainda desejava que fosse. Ele gentilmente se apertou dentro de meu peito, quase me convencendo de que magia poderia ser real. Minha mente sabia melhor. Eu soltei um pequeno suspiro, deixando meu mundnho se esconder em meus pensamentos quando o sinal da aula tocou. Naomi e Suzu sorriram para mim, fazendo-me sentir um pouco melhor. Pelo menos, eu ainda tinha minhas amigas. Eu rapidamente reuní minhas coisas e saí para minha próxima aula. Através do dia, eu me encontrei me perguntando sobre meu futuro. O que eu iria fazer, como eu iria fazer, tudo. Então, Andrew veio à mente. Ele e eu estávamos na mesma posição. Nós dois estávamos “na linha” para tomar a posição de CEO, mas nenhum de nós a queríamos. Era adorável pensar nisso. Um estranho Romeu e Julieta.
Naomi: Ei! Você está ouvindo?
Eu saí de meus pensamentos, me encontrando no corredor com minhas coisas, pronta para ir para casa.
Mika: Abuwah?
Suzu: Cara. Você esteve ficando distraída o dia inteiro. Você está bem?
-Não é nada.
-Qual é o problema com ficar distraída?
-Sim! Estou bem.
Como eu esperava, Naomi e Suzu me deram olhares desaprovadores.
Suzu: O que está acontecendo, Anderson?
Naomi: Nós só estamos preocupadas com você.
Mika: Não é nada, sério! É—
Antes que eu pudesse continuar, eu ouvi o bando de garotas de Lisette dando risadinhas por perto. Eu me preparei, pronta para enfrentar Lisette ou lidar com outro ataque de seu exército de meninas, antes de me virar ao som. Eu senti meu rosto ficar vermelho pela visão. Andrew estava de pé no corredor, sorrindo para mim. As garotas ao redor dele pareciam estar flertando, mas ele apenas manteve seus olhos em mim. Não era como se ele estivesse segurando flores, mas sua aparência mais velha o tornou a gracinha do corredor da escola. Eu serei honesta: ele era muito mais gato que qualquer cara na escola.
Mika: Andrew. Oi.
Andrew: Ei. Eu estava esperando lá fora por você, mas precisava usar o banheiro. Eu espero que você não se importe comigo entrando em sua escola por isso, certo?
-Bem...
-De jeito nenhum. {+Andrew}
Andrew sorriu para mim antes de gesticular para minhas amigas, quem ambas praticamente tinham suas mandíbulas atingindo o chão.
Andrew: E quem são suas amigas?
Mika: Oh! Essas são Naomi e Suzu.
Naomi: Prazer...
Suzu: Yo...
Elas olharam para mim, dando-me seu olhar silencioso e amigo de “oh meu deus quem é o gostosão e como você o conhece?”. Eu encarei por metade de um segundo para cada uma delas antes de sorrir para Andrew.
Mika: Então, você veio me pegar?
Andrew: É! Eu imaginei que poderia te dirigir da escola para qualquer lugar, sabe? Poupar um tempo e tal. A menos que você não queira?
Mika: Não, está bem. Só me dê alguns segundos, certo?
Andrew: Claro. Eu estarei lá fora.
Andrew sorriu e me deu um salute de dois dedos para mim antes de sair do corredor. As garotas, como um bando de imbecis, seguiram. Quando eu olhei para Naomi e Suzu, elas me encararam.
Mika: O quê?!
Naomi: Como você conhece aquele cara?? Quando vocês dois se conheceram??
Suzu: Você esteve monopolizando caras pra si mesma!
Mika: Não é assim, OK?! Nós nos conhecemos na festa em casa. Minha mãe nos introduziu e, bem, ele é meio que legal.
Naomi e Suzu arquearam suas sobrancelhas para mim em quase perfeita sincronia. Eu suspirei.
Mika: Olhem. Nós somos só amigos e ele queria passear, então eu disse sim, OK? É só por hoje. Não é nada, sério.
Naomi: Como queira...
Suzu: Apenas se lembre de usar camisinha.
Mika: MENINAS!!
Antes que eu pudesse me defender, Lisette desfilou para mim, cruzando seus braços.
Lisette: Então, quem era aquele? Um menino de faculdade?
Suzu: Recue, Lisette. Eu não estou realmente no clima para ouvir sua voz agora mesmo e nem está Anderson.
Lisette: Eu só queria saber. Uma garota não pode ficar curiosa?
Naomi: Seja curiosa, mas não se meta.
Eu podia sentir alguma coisa ficar azeda. Algo não estava certo. Por que Lisette estava se aproximando de nós? Ela não era o tipo de conversar com a gente livremente. Eu olhei ao redor para ver um pequeno bando de suas garotas se reunir, encarando minhas amigas e eu e prontas para atacar. Eu também percebi que Suzu, Naomi e eu estávamos encurraladas.
Mika: O que você quer, Lisette?
Lisette: Bem, Anderson, estou ficando um pouco cansada desse jogo. Por anos agora, nós estivemos discutindo—
Suzu: Com licença?!
Lisette: Cale-se, Cappini. O ponto é, vamos soltar esse passado, devemos? Nós somos duas pessoas diferentes e vamos nos graduar em breve. Eu não quero graduar com ódio entre nós.
Quase como uma comédia romântica clichê, Lisette estendeu sua mão para mim com um sorriso. Ela estava brincando? Depois de tudo que passamos? Ela planejou que suas garotas nos provocassem, para nos deixar miseráveis. Ela era a mente por trás de quaisquer operações contra mim. Anos dela tentando me minar porque nós duas estávamos no topo de nossas classes e ela queria apertar as mãos? Isso não era nada como ela. Eu percorri meu olhar por ela, tentando ver o que estava diferente. Ela só estava me enganando? Ela estava sendo ameaçada por algum tipo de ponta de faca? Meus olhos aterrissaram num pequeno lápis roxo protuberando de seu bolso. Por alguma razão, ele atraiu minha atenção. Eu sabia que algo estava errado com ele, mas era só um lápis. O que poderia estar errado com um lápis?
Lisette: Um. OLÁ?
Eu saí de meu transe e olhei para Lisette, quem estava me encarando.
Lisette: Você vai apertar minha mão ou o quê?
-Apertar a mão dela.
Eu era melhor que ela. Muito melhor que ela. Ela não merecia minha mão, mas eu a dei de qualquer forma.
Mika: Certo. Deixe o passado ser o passado.
Lisette sorriu antes de recuar. Era estranho, mas o sorriso pareceu genuíno... e complexo.
Lisette: Bom. Tchau, Anderson!
E com aquilo, Lisette e suas tietes deixaram minhas amigas e eu sozinhas. Eu não era a única confusa pelo inteiro problema...
Naomi: O que... acabou de acontecer?
Suzu: Lisette acabou de tentar—
Mika: Ser a pessoa melhor? É.
Suzu: Por favor, não me diga que você a perdoou tão facilmente.
-Nah. Ela é uma vagabunda.
Suzu e Naomi deram risadinhas para si mesmas enquanto eu sorri para elas. Não havia chance que eu iria perdoá-la. Entretanto, era fofo vê-la tentar me fazer perdoá-la. Eu dei de ombros. Era uma boa escolha? Quem se importa?
-Sim. Eu perdoei.
Eu precisava deixar isso ir. Ela queria superar e, pela aparência disso, ela não mais incomodaria minhas amigas e eu. Era hora de perdoar e esquecer. Eu dei de ombros. Era uma boa escolha? Eu acreditava que era.
-Dar um tapa na mão dela.
Não havia chance que eu iria perdoá-la tão facilmente.
Mika: Não, Lisette. Você foi uma cadela comigo desde que éramos jovens. Você foi dissimulada e reuniu uma pequena gangue de garotas para assediar a mim e minhas amigas desde o fundamental. O que te faz pensar que eu vou apertar sua mão?
Lisette me encarou, esfregando a mão que eu tinha estapeado.
Lisette: Ouça, Anderson, eu fiz tudo aquilo para te dar resistência. Olhe para você agora: se defendendo.
Mika: E VOCÊ ACHA QUE FAZER BULLYING COMIGO JUSTIFICA ISSO?!
Meu grito fez Lisette, seu bando de garotas e minhas amigas se afastarem de mim.
Mika: Fazer bullying comigo pode ter me dado “resistência”, mas também me deu arranhões e momentos difíceis em lugares que eu DEVERIA estar aprendendo. Você estava seduzida com a ideia de se tornar a garota mais poderosa na escola e as únicas te segurando daquilo eram minhas amigas e eu porque nós não nos curvávamos a você e beijávamos seu pé. Mas principalmente, você odiava como eu me esforçava para ter boas notas e queria que eu tombasse para que eu pudesse chorar e desistir para seu entretenimento doente.
Eu queria bater nela. Queria. Depois de todos os momentos que ela me machucou, ela mereceria estar no chão. Mas eu tinha um encontro para pegar. Eu me aproximei e encarei no rosto de Lisette, quase nariz a nariz com ela.
Mika: Você é uma bully e sempre será uma. Eu não vou apertar sua mão só porque você quer esquecer isso.
E com isso, eu deixei a chocada Lisette. Minhas amigas, igualmente irritadas, seguiram logo atrás de mim. Eu continuei a descer o corredor com Naomi e Suzu logo ao meu lado.
Naomi: Então, e sobre esse cara? Você vai num encontro?
Mika: É só um passeio.
Suzu: Então nós podemos ir junto, certo?
Naomi: Sem chance, Suzu! Nós temos que tomar conta de Francesca e eu tenho que ir para uma entrevista de faculdade.
Eu me virei e sorri para minhas amigas.
Mika: Confiem em mim. Eu ficarei bem. É só um passeio. Eu vou escrever para vocês duas quando chegar em casa.
Como um par de pais adoráveis, Naomi e Suzu assentiram antes de saírem, deixando-me para ir atrás de Andrew. Eu sorri para vê-lo inclinado contra seu carro esperando. Ele parecia bem e, com sorte, não estava cercado por garotas. Andrew sorriu e acenou para mim. Eu me aproximei com pressa e sorri de volta.
Mika: Oi.
Andrew: Oi.
Como um cavalheiro, Andrew abriu minha porta para mim, gesticulando-me para dentro. Eu entrei e me sentei antes de ele fechar a porta e circular para entrar no lado do motorista. Nós saímos do estacionamento e começamos a dirigir. Para onde? Eu não sabia, mas confiei em Andrew para permanecer local já que era só um passeio.
Andrew: Olhe, eu sei que isso parece estranho, eu te pegando e tal, mas prometo que você vai amar onde estamos indo.
Mika: E onde nós estamos indo, exatamente?
Andrew: É um café. O Pink Lady Café. Os melhores rolinhos de canela por perto e o café deles é de morrer.
Mika: Na verdade, eu já estive lá antes, haha!
Andrew: Sério? Aw, merda. Eu pensei que seria uma surpresa. Droga, haha!
Eu ri. Ele parecia querer me impressionar. Por quê, no entanto?
Eu deixei a ideia deslizar quando voltamos ao silêncio. Era pacífico, mas ao mesmo tempo, eu não sabia como falar com Andrew. A única coisa que nos conectava era a companhia e meu avô. Ele era engraçado, claro, mas ainda era um estranho um pouco.
-Ficar quieta.
-Então, que tal os Bears...? {+Andrew}
Andrew soltou uma risada. Eu não sabia o que era tão engraçado, mas vê-lo rir me fez rir um pouco também.
Andrew: Eu sou um estúpido. Não assisto esportes. Eu mal sei alguma coisa sobre esportes.
Mika: Nem mesmo se você for um fã de Cubs ou Sox?
Andrew: Eu sou do lado do Norte, eu acho.
Mika: Então Cubs!
Andrew: Isso mesmo!
Nós dois rimos novamente. Uma conversa de esportes de Chicago era um tópico bobo, mas era um começo. Era melhor conversar na estrada que ouvir o carro rosnar.
Andrew: Sabe, minha mãe sempre pensou que eu iria atrás de esportes. Meu pai destruiu aquele sonho dela bem rápido quando me mandou para Preparação pra Faculdade. Meh, isso foi há 6 anos, entretanto.
Mika: Sério? Quantos anos você tem??
Andrew: Eu tenho 20, fazendo 21 em julho. Por quê?
Mika: E você está na linha para a posição de CEO? Tão jovem!
Andrew: Por que não? Você está, também, lembra-se?
E repentinamente eu me lembrei. Eu tinha 18 e estava sendo empurrada para ser CEO. Meu pai iria me forçar a tentar e tomar a posição logo depois que eu graduasse. Eu suspirei pelo pensamento.
Andrew: Eu disse algo errado?
Mika: Não, não é nada.
Eu vi os lábios de Andrew se pressionarem juntos. Ele estava se culpando. Droga. Eu abri minha boca para falar alguma coisa antes de ele sorrir.
Andrew: Bem, só para você saber, eu sou o tipo de cara que gosta de parar o microondas no último segundo só para sentir que estou neutralizando uma bomba. Bem legal, huh?
Eu não pude evitar rir.
Mika: De onde isso saiu?
Andrew: Bem, você suspirou, então eu tomei o risco e tentei te fazer sorrir. Eu consegui uma risada, então dez pontos bônus para mim!
Eu ri e sorri para ele enquanto ele mantinha seus olhos na estrada. Ele também tinha um sorriso, porém; o mesmo sorrisinho bobo que tinha antes. Eu tinha que admitir, era fofo. Entretanto, o carro repentinamente começou a tocar uma música. Eu observei quando Andrew facilmente moveu uma mão do volante e pressionou um botão em seu painel. O celular dele estava conectado ao seu carro?
Andrew: Andrew Lewis falando.
Homem: Andrew, você pode vir ao escritório um pouquinho? Seu pai precisa de algumas pastas e deixou-as aqui. Elas estão na sala de reuniões.
Andrew: Sério? Merda. OK, eu estarei aí em breve.
Ele pressionou o mesmo botão em seu painel e suspirou, largando seus ombros.
Andrew: Sinto muito. Nós podemos parar no escritório Anderson bem rápido? Está no caminho e será realmente rápido.
Mika: Sim, claro, eu acho.
Andrew assentiu antes de viajar na direção da cidade. Eu só tinha visto o prédio uma vez, mas era a base de operações para a Companhia de Brinquedos Anderson. Eu nunca entrei e estava incerta de verdade se queria. Eu teria que entrar eventualmente, mas até então, eu permaneci ignorante de como o escritório parecia. Havia curiosidade, sim, mas eu não sabia se queria seguir com isso. Nós estacionamos num estacionamento de um gigantesco prédio de escritório com o nome da companhia em negrito no topo. Eu tive que abaixar minha janela e colocar minha cabeça para fora para ver o topo.
Mika: É... ainda tão grande quanto eu me lembrava...
Andrew: Eu vou entrar e sair rapidinho. É só pegar alguns documentos. Nada especial.
-Certo. Eu estarei aqui.
-Eu entrarei, também. {+Andrew}
Andrew: Huh? Você tem certeza?
Mika: Sim. Devo muito bem ver o lado de dentro depois de dezoito anos.
Eu saí do carro e fechei a porta, andando para estar ao lado de Andrew. O prédio era imenso, eu tinha que admitir, mas precisava encher a curiosidade em meu âmago. Como era do lado de dentro? Andrew e eu fizemos nosso caminho para dentro e ele me guiou para onde precisava ir. O tempo todo, eu assimilei a vista. Era um escritório de corporação, mas tinha aquela pista de clima divertido com brinquedos em cada canto e em cada mesa. Eu senti um sorriso crescer em meu rosto pela visão. Aquela era mesmo a companhia de meu avô. Andrew e eu entramos na sala de reuniões onde uma pilha de pastas com um lápis roxo estranhamente familiar no topo estava arrumada na mesa.
Andrew: Certo, aí estão. Vamos pegá-las e—
Sr. Anderson: O que está acontecendo aqui?
Meu sangue ficou frio pela voz. Eu conheceria aquela voz em qualquer lugar. Eu me virei para ver meu pai muito zangado, encarando Andrew e eu e bloqueando a saída da porta. Andrew se virou com os documentos que precisava em mãos, quase derrubando-os pela visão de meu pai.
Andrew: Sr. Anderson! Eu, uh—
Sr. Anderson: Lewis. Por que minha filha está com você?
Andrew: Bem, senhor, isso é... Eu só estava—
Sr. Anderson: Pare de resmungar!
Eu reconheci aquelas palavras e fiquei furiosa ao som delas saindo da boca dele. Por que ele estava tão zangado? O que estava tão errado comigo estando com Andrew? Qual era o PROBLEMA dele?
-Ficar quieta.
-Falar.
O suficiente era o suficiente. Eu dei um passo à frente, colocando-me entre meu pai e Andrew.
Mika: Eu vim com Andrew depois da escola. Nós iríamos a um café juntos.
Sr. Anderson: O que eu lhe disse sobre—
Mika: Quando você pode decidir com quem estou?! Eu não vivo mais sob seu teto. Eu vivo na casa do Vovô. Eu posso me cuidar. Eu posso escolher com quem estar próxima.
Eu pude praticamente sentir raiva vermelha subir ao rosto de meu pai, mas nesse ponto, eu não me importava. Ele tinha estado controlador por tempo o bastante.
Mika: Eu não tenho mais que ouvir você. Eu tenho minha própria vida agora! Eu posso ir pra faculdade, pegar um diploma e fazer o que eu quero. Acho que tenho você para agradecer por me fazer trabalhar infinitamente por boas notas e bolsas de estudos.
Eu senti minha coragem borbulhar em meu âmago. Finalmente eu era capaz de completamente falar o que pensava. Eu não estava mais na casa dele. Eu era minha própria mulher.
Mika: O momento que você me fez me mudar foi o momento que desistiu de seu direito e decidir o que eu faço com a minha vida. Se eu quiser ir pra faculdade e viajar, então eu posso ir pra faculdade e viajar. Se eu quiser desistir de minha candidatura pelo título de CEO, então eu posso desistir de minha candidatura pelo título de CEO. Se eu quiser me encontrar com Andrew por rolinhos de canela, então eu vou me encontrar com Andrew por rolinhos de canela!
Meu pai recuou, encarando-me de olhos arregalados. Eu senti o tapa que ele me deu foi repagado dez vezes mais apenas com minhas palavras. Eu não era mais uma criança. Eu não era mais o peão dele. Eu poderia fazer o que eu quisesse fazer.
Mika: Vamos, Andrew. Vamos embora.
Eu comecei a andar na direção de meu pai, quem recuou e deixou Andrew e eu passarmos sem outra palavra. Eu continuei andando, retraçando os passos de Andrew para encontrar a saída do prédio. Quando chegamos no carro, eu soltei uma grande porção de ar que estava segurando antes de entrar. Andrew seguiu no assento do motorista e olhou para mim.
Andrew: Você está bem?
Mika: Sim. Estou muito melhor agora.
Andrew: Deixe-me só dizer... aquilo foi bem legal.
Eu sorri e gentilmente o cutuquei.
Mika: Vamos. Vamos pegar alguns rolinhos de canela.
Lily e K nos cumprimentaram com sorrisos felizes, dando-nos rolinhos de canela e café praticamente à conta da casa. Eu estava bastante convencida que K pensou que isso era um encontro e queria deixar a situação mais romântica do que precisava ser. Andrew e eu conversamos sobre nós mesmos. Logo depois da Preparação para Faculdade, ele estagiou para a Companhia Anderson e ganhou o favor de meu avô. O pai dele tomou vantagem e conseguiu para Andrew um trabalho de meio-período na companhia. Entretanto, Andrew só trabalhou lá para aprender mais do Vovô em vez de realmente tentar aprender como ser um CEO. Eu estava quase com inveja. Em breve, no entanto, nós tínhamos passado a tarde inteira juntos e estava ficando escuro e nublado. Andrew me dirigiu para casa, pegando-nos um pouco de Paradise Parlor para o jantar. Pela conta dele. Nós paramos nos portões, onde Andrew me acompanhou até a porta da frente.
Andrew: Eu me diverti. Obrigado por sair e tomar um café comigo.
Mika: O prazer foi meu. Obrigada por me levar.
Eu sorri enquanto Andrew assentia para mim, virando-se para ir ao seu carro. Eu fiquei lá, observando-o ir embora, quando a chuva começou a cair. Andrew, infelizmente, foi pego sob a repentina chuva e começou a correr para seu carro. Quando eu virei para destrancar minha porta, eu o ouvi parar de correr.
Andrew: Espere!
Eu me virei de volta para vê-lo me encarando através da chuva. Ele estava ficando encharcado, mas permaneceu olhando para mim com uma expressão quase adoradora em seus olhos.
Mika: O que é?
Andrew rapidamente correu para mim, parando quando alcançou o toldo da mansão, e me encarou. Ele estava totalmente encharcado da chuva, mas não parecia se importar.
Andrew: Eu posso ser estúpido por um momento?
Mika: Um, acho que sim?!
Andrew: Ouça, você provavelmente é a mulher mais interessante que já conheci. Você não tem medo de ser você e essa parte sua te torna adorável.
Eu não podia acreditar no que estava ouvindo. Ele estava... se confessando para mim? Isso era além de surreal, mas continuou.
Andrew: Eu sei que isso é estupidamente maluco, mas realmente gosto de você e sei que nós acabamos de nos conhecer, mas eu realmente quero ser seu amigo e talvez mais, mas se você não está bem com isso, tudo bem, digo, você é muita areia pro meu caminhão e tal, então vou entender.
Caralho, ele estava se confessando. Eu o encarei de olhos arregalados enquanto ele confessava. O que eu iria dizer? Nós tínhamos acabado de nos conhecer, mas ele era fofo e engraçado. O que era ainda mais estranho era que ele me lembrava de mim mesma... Ele tinha um pai dominador e a única pessoa que se importava era o Vovô. Andrew não conhecia seu futuro e nem eu. Era assustador quão similar nós éramos... Talvez fosse um sinal. Eu podia ouvir a risada de meu Avô, tocando novamente de uma memória distante. Essa coisa toda foi organizada por ele...? Ele estava organizando isso agora? Anjo ou não, eu podia apenas colocar minha mente no que estava acontecendo agora. Andrew tinha exposto seus sentimentos por mim e eu tinha que responder. A questão era, o que eu iria dizer?
-Desculpe.
-Eu gostaria disso. {+Andrew}
Por que não? Ele era fofo e engraçado e nós parecíamos trabalhar bem juntos. Eu sorri para ele e ele sorriu de volta com seu sorriso bobo.
Andrew: Espera, sério? Sério?? Ótimo! Um, uau. Ahh, eu totalmente pensei que estava sendo estúpido e seria chutado na canela ou algo assim.
Eu me senti soltar uma risada.
Mika: Por que eu te chutaria na canela?
Andrew: Não sei. Pensamento estúpido, huh? Hahaha!
Andrew e eu rimos antes de eu destrancar a porta.
Mika: Vamos. Vamos te secar. A chuva deve passar em breve, então você pode ficar até passar.
Andrew: Oh, não! Eu não poderia possivelmente.
Mika: Eu insisto.
Andrew sorriu gentilmente e assentiu antes de entrar na casa depois de mim.
Andrew: Ei, um, você não tinha empregados e tal?
Mika: Huh? O que você quer dizer?
Andrew: Huh. Deixa pra lá, haha! Deve ter sido uma coisa de arranjo de festa.
Meses passaram desde a confissão de Andrew. Nós estávamos felizes e eventualmente minha graduação chegou. O resto da história poderia quase ser passada. Eu graduei da escola como um dos estudantes no top dez de minha sala. Minha família estava orgulhosa, até meu pai. Talvez fosse porque eu fiz meu melhor na escola. Talvez fosse porque eu era finalmente uma mulher em seus olhos. Andrew, quem mais tarde se tornou meu namorado, trabalhava duro na companhia, mas frequentemente tirava um tempo livre para ficar comigo. Nós terminamos saindo e aprendendo sobre cada um mais e mais a cada dia que passava. Quanto à família dele, sua mãe estava extremamente feliz que ele finalmente conseguiu uma namorada. Surpreendentemente, eu era a primeira dele. Isso, para mim, era chocante. O pai dele não estava muito alegre, mas depois que eu me apresentei e conheci seus pais, o pai dele acabou por me amar como uma filha. Mas e meu futuro? Bem, com o apoio de Andrew, eu finalmente decidi tomar uma atitude. Um ano depois que eu me graduei, Andrew e eu apresentamos nossos casos e o conselho decidiu que Andrew deveria subir na posição de CEO da companhia de Brinquedos Anderson. Meu pai estava além de chocado. Eu parabenizei Andrew e fui para a Universidade de Chicago para pegar um diploma enquanto Andrew se dedicava em tempo integral à companhia. Andrew jurou respeitar os desejos do falecido CEO e ajudou a companhia a se tornar uma companhia ainda maior. Andrew tinha uma grande quantidade de compaixão, então isso foi facilmente cumprido. Meu avô estaria orgulhoso de ver como Andrew a ajudou a brilhar. Com a posição de CEO preenchida, meu pai não teve escolha além de me deixar decidir meu futuro, o que me deixou feliz além da conta. Não mais eu teria o futuro me assustando num canto. Eu poderia escolher minha vida por conta própria. Tendo dito isso, eu ainda estava assustada de onde o futuro iria me levar. O que eu queria fazer? Eu queria ajudar Andrew a construir a companhia? Eu queria me aventurar sozinha? Andrew me assegurou que ela iria me apoiar e me ajudar por qualquer coisa que eu decidi fazer. Eu estava grata e nunca me esqueceria daquela promessa. Eu estava feliz e nada poderia me tirar daquela felicidade. Uma manhã, um bom par de anos depois que Andrew e eu começamos a sair, eu acordei e assimilei tudo que tinha acontecido como se fosse tudo um sonho. Minha vida parecia se encaixar perfeitamente. Era quase surreal.
???: Está tudo como você queria, docinho?
Eu rapidamente virei minha cabeça para ver uma mulher, vestida num vestido dourado e preto encarando-me com olhos vermelhos não-naturais. Por alguma razão, eu senti como se ela fosse familiar; eu somente não conseguia identificar. Ela girava ao redor um pequeno lápis roxo, sorrindo para mim com uma aparência feliz. Eu, entretanto, não estava feliz de ter um intruso repentino.
Mika: Quem é você?!
???: Não há necessidade de se preocupar com quem eu sou. Eu só queria me certificar de que você conseguiu o que desejava. Eu não queria apenas lhe deixar de mãos vazias.
Mika: O que eu desejava?
Isso não estava fazendo sentido... mas, em meu coração, pareceu que fazia... Alguma coisa sobre ela estava fazendo meu coração exaltado e zangado, mas eu não conseguia entender por quê. Como ela até apareceu no meu quarto em primeiro lugar?!
Mika: Quem quer que você seja, você precisa ir embora. Eu não vou hesitar em chamar a polícia.
???: Oh, estou indo embora, certo. Eu apenas queria uma pequena recarga. Perseguir os rapazes e trazê-los de volta para casa foi um trabalho difícil e tomou muito de mim.
Eu me senti fraca de repente, encarando a mulher. Eu me senti calorosa e confusa dentro de meu corpo e queria que a mulher me curasse. Por que eu estava me sentindo assim?
???: Você se importaria se eu roubasse um beijinho para viagem? Será uma longa jornada para onde estou indo e preciso me certificar de que tenho a energia para chegar lá. É apenas justo já que lhe ajudei a conquistar seu pequeno final feliz, não?
Eu me senti assentir. O que eu estava fazendo?! A mulher sorriu antes de se aproximar, inclinando-se sobre mim e beijando minha bochecha. Eu senti ondas de energia esvaziarem de meu corpo através de minha bochecha. Eu me senti empolgada e confusa, mas quase gemi pela sensação do beijo. Depois de um pequeno momento, a mulher finalmente se afastou com um lamber de seus lábios. Ela esfregou um dedo sobre seus lábios enquanto se afastava de mim. Eu não pude evitar encará-la inexpressivamente em surpresa e confusão.
???: Adorável~ Agora. Essa é a última vez que você vai me ver. Eu espero que você e seu gentil Andrew tenham uma vida maravilhosa juntos.
A mulher colocou o lápis roxo no decote de seu vestido e começou a sair do quarto. Eu estava chocada demais para me mover, mas observei quando a mulher abriu a janela de minha varanda, flutuou para cima e caiu da varanda.
???: E assim, meu preço está pago.
Eu ouvi sua voz ecoar em minha mente antes de ouvir o estalo de um lápis, quebrando meus pensamentos. Sobre o que eu estava pensando? Oh, sim. Minha vida. Eu deixei minha mente vaguear ao meu futuro antes que meu celular começou a tocar. Eu instantaneamente atendi.
Mika: Olá?
Andrew: Ei... você pode vir ao escritório? Eu preciso de sua ajuda numa coisa.
Mika: Sim, claro. O que está errado?
Andrew: Venha cá e eu explicarei.
Mika: OK. Eu te verei em breve.
Eu fiquei preocupada. O que estava errado? Alguma coisa aconteceu? Minha mente começou a ordenar possibilidades que poderiam ter ocorrido com Andrew. Felizmente, eu aprendi como dirigir e ganhei um carro como um presente de graduação de minha mãe. Como ela conseguiu me dar um carro novo sem papai saber estava além de mim. Eu rapidamente dirigi para lá e atravessei o prédio, sendo guiada para uma sala com meus pais, os pais de Andrew e o próprio Andrew.
Mika: Huh? O que está acontecendo?
Eu observei quando meu pai se levantou e andou até mim. Eu observei e esperei. O que ele iria fazer? Para minha surpresa, meu pai beijou minha cabeça e sorriu para mim.
Mika: Pai...?
Sr. Anderson: Sinto muito.
Mika: Quê? O que você quer dizer?
Sr. Anderson: Eu fui duro com você praticamente sua vida inteira e aqui você está, fazendo o que quer fazer. Você está feliz?
Mika: Muito, sim.
O sorriso de meu pai era desconhecido, mas eu senti uma grande alegria só de vê-lo. Talvez fosse muito sentimental de dizer, mas eu nunca imaginei que veria um sorriso desses nele.
Sr. Anderson: Eu te amo, querida. Você pode não ter seguido o caminho que eu queria que você seguisse, mas se estiver feliz no fim, então não há nada mais que me deixaria mais feliz.
Eu senti meus olhos lacrimejarem. Ele... Ele realmente disse as três palavras que eu nunca pensei que ele diria para mim? Isso estava realmente acontecendo?
Meu pai beijou minha testa antes de voltar para ficar perto do pai de Andrew. Eu olhei para Andrew, muito confusa, mas grata de ter ouvido aquelas palavras.
Mika: O que está acontecendo, Andrew?
Andrew: Você sabe que eu te amo, certo?
Mika: Sim, e eu te amo também.
Antes que eu soubesse, Andrew se aproximou de mim e segurou minhas mãos. Eu o encarei, perguntando-me o que estava acontecendo.
Andrew: Eu te amo muito. Você é gentil, engraçada, corajosa e absolutamente maravilhosa. Eu não poderia ter pedido por uma namorada melhor.
Mika: Andrew...
Andrew levou minhas mãos aos seus lábios e beijou minhas articulações.
Andrew: Faz uns dois anos desde que estivemos saindo, não é?
Mika: Sim, faz. Andrew, você está evitando a pergunta.
Andrew: Eu sei, eu sei, mas é por uma boa razão.
Mika: E que razão é essa?
Andrew sorriu e tirou uma pequena caixa de seu bolso. Eu encarei de olhos arregalados enquanto ele a abria perante mim e ficou em um joelho.
Andrew: Isso é tudo muito repentino, eu sei, mas eu quero que você saiba que me importo tanto com você e quero continuar me importando com você enquanto eu viver. Eu definitivamente não te mereço, mas... quer se casar comigo?
Eu senti meu coração batendo loucamente em meu peito. Ele estava me pedindo em casamento! ELE ESTAVA ME PEDINDO EM CASAMENTO! Eu não pude me parar de pular para cima e para baixo em felicidade.
Mika: Sim! Sim, eu quero!
Andrew sorriu largamente para mim enquanto lágrimas começaram a cair por minhas bochechas. Ele se levantou e envolveu seus braços ao meu redor antes de me beijar amavelmente. Eu senti Andrew deslizar o anel em meu dedo anelar enquanto eu beijava de volta, indiferente da comemoração acontecendo na sala. Eu podia ouvir que mais pessoas tinham entrado e começado a celebrar nosso noivado, mas eu não me importava. Andrew gentilmente se afastou e sorriu para mim.
Andrew: Eu te amo.
Sentindo-me corajosa, eu me estiquei nas pontas dos pés, beijando-o com a mesma quantidade de amor que ele me deu. Ele estava chocado, mas quando o senti relaxar em meus braços, ele me beijou de volta. Eu não queria acordar se isso fosse mesmo um sonho. Eu me senti leve como uma pena, não querendo nunca soltar esse homem em meus braços. Não havia palavras que poderiam descrever as emoções dentro de mim. Eu senti alegria, felicidade, estática, louca, tudo de uma vez. Aqui estava eu, segurando o homem com quem queria estar como se nada mais importasse. Eu jurei estimá-lo e amá-lo pelo resto de meus dias e além. E aquele foi meu felizes para sempre.
FIM: “O Pedido de Casamento de Andrew – R”
Essa foi a rota do Andrew. Até a próxima! :)

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