Seduce Me: Diana (parte 2)

Oi oi, pessoal! Crys-chan voltou com mais Seduce Me. Perdão pela demora. Espero que gostem! :)

Eu sacudi minha cabeça e olhei para a mesa, pegando um prato vazio e enchendo-o com o que eu queria antes de me sentar e comer. Diana permaneceu de pé, me observando. Eu me senti quase nua sob seu olhar, então olhei para ela, pausando minha alimentação.
Mika: Você não vai comer?
Diana: Eu já comi.
Mika: O que você comeu??
Diana: Você realmente deseja saber?
-Não.
-Sim. {+Diana}
Eu queria saber mais sobre demônios. Eu queria saber mais sobre ela. É claro que disse sim. Diana me encarou em surpresa antes de sorrir um pouco e alcançar em seu decote. Eu observei quando ela puxou um pequeno frasco roxo. Ela abriu a rolha e derramou alguns meros pequenos goles em sua palma antes de recolocar a rolha no frasco e colocando-o de volta em seu vestido. Diana fechou seus olhos e fechou sua mão. O que ela estava fazendo? Isso era estranho de assistir, mas ao mesmo tempo, eu estava praticamente na borda de meu assento em curiosidade. O que ela iria fazer? Sua mão começou a abrir, quase como uma flor florescendo, e revelou uma pequena fruta do tamanho de um pêssego. Era roxo e tinha quase um aroma encantador nele que fazia minha comida parecer quase nojenta.
Diana: Uma planta das Planícies Abissais. Nós a chamamos de Flor Doce. Você gostaria de prová-la?
-Não.
-Sim. {+Diana}
Eu assenti, encarando a fruta. Parecia absolutamente gloriosa e deliciosa. Não pude resistir me agarrar na chance de prová-la. Diana assentiu antes de envolver a fruta nas duas mãos e puxando a carne roxa da fruta, revelando um centro enegrecido e suculento. Como se estivesse cortado do lado de dentro, Diana puxou uma fatia perfeita e me entregou.
Diana: Eu devo dizer, você pode ser a primeira humana a provar esta fruta. Você deveria se considerar com sorte.
Eu assenti, sem afastar meus olhos da fatia de fruta em minha mão. Era suculento e seu suco claro pintou meus dedos. De algum jeito, eu não me importava. Eu queria prová-la e saboreá-la. Eu levantei a pequena fatia para meus lábios e dei uma pequena mordida, sentindo êxtase atravessar minha boca. Quase não pude impedir o gemido que estava surgindo de minha garganta. Era doce, mas era levemente amargo. Era a combinação perfeita e ao mesmo tempo parecia tão nada natural. Eu senti não apenas prazer em minha boca, mas meu corpo começou a se sentir energizado e aquecido. Tudo daquilo foi de uma pequena mordida. Eu engoli o pedaço e soltei um suspiro prazeroso, fazendo Diana sorrir levemente para mim com uma sobrancelha arqueada. Eu não poderia mentir para ela sobre como era o sabor.
Mika: É delicioso!
Diana: Isso ela é. Elas crescem nativamente em meu reino, então tenho o prazer de aproveitar essas todo dia.
Mika: Você tem um reino?
Diana: Eu tenho. Os rapazes não eram as únicas realezas no mundo dos demônios, docinho. Acontece que eu sou uma princesa.
Eu encarei em surpresa. Ela era realmente uma princesa? Como?! Ela parecia tão madura; ela era mais uma rainha do que uma princesa.
Mika: Sério? Você é uma princesa? Você parece mais uma rainha.
Por um segundo, eu jurei ter visto Diana corar, mas quando ela começou a rir, eu sacudi minha cabeça do pensamento.
Diana: Você me lisonjeia, garotinha. É melhor você tomar cuidado, eu posso tomar sua lisonja como um convite para tomar sua energia~
Eu calei minha boca, sentindo um rubor atravessar minhas próprias bochechas. Eu retornei a comer a fruta, ouvindo-a rir e comer o restante da fruta sozinha. Surpreendentemente eu me senti cheia apenas daquela pequena fatia. Como aquilo poderia ser? A única explicação que eu tinha era que isso era uma fruta demoníaca, então mentalmente aceitei como apenas aquilo. O que eu não esperava foi Diana se inclinar e levantar meu queixo para olhar para mim.
Diana: Bagunceira, não é?
Eu encarei quando Diana se aproximou e gentilmente beijou minha bochecha no canto de meu lábio, fazendo-me arfar levemente. O que ela estava fazendo? Por que ela estava beijando minha bochecha? Eu já estava com o rosto vermelho e aqui ela estava tomando vantagem. Diana se afastou e levemente lambeu e estalou seus lábios.
Mika: Q-Quê??
Diana: Você tinha um pouco de suco no canto de seu lábio. Estava me incomodando. Eu corri meus dedos sobre onde ela me beijou e senti meu rosto ficar ainda mais quente. Diana riu levemente pela visão, fazendo-me quase encará-la com raiva. Eu não sabia se ela estava flertando comigo ou tentando me envergonhar. De qualquer jeito, ela estava vencendo. Eventualmente, meu alarme começou a tocar, lembrando-me de estar pronta para Naomi e Suzu. Certo. Escola era importante. Eu me levantei da minha cadeira e agarrei minha mochila, saindo da sala de jantar.
Diana: E onde você está indo, devo perguntar?
Mika: Eu tenho que ir pra escola.
Diana: Ahh. Entendi.
Eu olhei para Diana, sentindo que ela estava planejando alguma coisa. Ela estava de braços cruzados, olhando para mim como se eu devesse algo a ela.
Mika: O quê?
Diana: Bem, eu não quero exatamente que você saia desta casa com as memórias que tem. Eu estaria quebrando as regras se permitisse isso.
Mika: Mas nós temos um acordo. Você fica por um dia, eu mantenho minhas memórias até você ir embora. Eu ainda tenho que ir pra escola, no entanto.
Diana: Então, cabule a escola e fique em casa.
Mika: O quê?!
Diana: Isso ou eu vou com você.
Mika: O QUÊ?!
Diana estava louca! Sugerir ir para minha escola era praticamente assinar um desejo de morte. Todo mundo perguntaria sobre ela. O que eu diria a todos?!
Mika: Isso é loucura.
Diana: Eu não posso te deixar sair dessa casa com essas memórias a menos que esteja com você. Regras são regras.
Mika: Que regras?!
Diana: As regras dos mundos, docinho.
Regras dos mundos? Do que ela estava falando?
Diana: As regras se aplicam a qualquer criatura mágica que viva no mundo dos humanos. Elas foram estabelecidas no dia que vocês humanos devam conhecer como a data de nascimento de Jesus Cristo.
Mika: Espere, então isso significa que o Cristianismo é legítimo?
Diana: É uma história para alguns, uma fé religiosa para outros. Eu não negarei ou provarei que uma religião existe porque isso é um assunto de humanos. Criaturas mágicas, por outro lado, não prestam atenção a menos que sejam anjos do mundo do Paraíso.
Minha curiosidade estava bicando minha mente como um pássaro frenético. Eu queria saber mais. Diana estava me dando respostas e eu queria fazer mais perguntas. Entretanto, eu tinha que ir para a escola. Eu estava em conflito.
Diana: Fique e eu lhe direi mais dessas regras.
Mika: E se eu for?
Diana: Então, eu tomo suas memórias agora.
Eu estava encurralada. Não havia chance que eu poderia trazer Diana comigo sem alguma repercussão. Se ela tomar minhas memórias agora, então eu iria para a escola sem me lembrar de nada. Entretanto, se eu ficasse, eu poderia aprender mais, mas eu faltaria à escola...
-Tome minhas memórias.
-Eu vou ficar. {+Diana}
Mordi meu lábio. Eu realmente queria ficar? Eu poderia sentir meus dedos correrem sobre meu celular e ligar pra Naomi. Sem nem ouvir o celular, eu falei nele.
Mika: Ei, garotas. Eu estou me sentindo realmente doente. Não se preocupem sobre virem e não visitem. Eu vou ficar em casa e melhorar.
Eu desliguei sem nem compreender Naomi ou Suzu no outro lado. Diana cruzou seus braços e espero que eu me virasse totalmente para ela. Eu joguei minha mochila para o lado e olhei para Diana, pronta para aprender mais.
Mika: Você vai me dizer tudo.
Diana: Farei o melhor que posso.
Eu subi as escadas com Diana atrás de mim. Olhei para a sala de jantar para vê-la já limpa. Acho que Diana usou magia para limpar depois de nós. Eu continuei e terminei andando ao meu quarto. Sentei na cama enquanto Diana ficou de pé na janela da varanda. Era bem como a noite passada.
Mika: Então eu posso perguntar qualquer coisa e você responderá, certo?
Diana: Eu te darei as melhores respostas que posso dar.
Conhecendo Diana, poderia ter sido uma mentira branca. Ela já tinha ocultado alguns detalhes, mas acho que teve suas razões. Entretanto, eu precisaria saber mais do que apenas detalhes.
Mika: As regras dos mundos. O que são elas?
Diana: Elas são o coração e alma do mundo dos humanos, criadas e aprovadas por todos os cinco mundos na data humana: 25 de dezembro.
Mika: Cinco mundos?
Diana: Em termos humanos, há o mundo dos Humanos, Paraíso, Purgatório, Inferno e o Abismo.
Mika: Quais são as regras nesse acordo?
Diana: Essas regras ditam o comportamento de criaturas sobrenaturais no mundo humano. Sem elas, haveria guerra constante entre anjos e diabos enquanto os vampiros tentariam escravizar a humanidade. Demônios são meramente os observadores, mas frequentemente os diabos ou vampiros vão tentar convencê-los a se juntarem a eles.
Mika: Então, anjos e vampiros existem também?
Diana: Sim. Anjos são do Paraíso, cuidando do mundo dos humanos com um olho cauteloso. Vampiros são do mundo dos humanos, mas passam ao Purgatório antes do renascimento.
Eu encarei meu colo. Isso tudo era incrível, mas não estava satisfazendo minha curiosidade. Eu queria saber mais? Eu queria saber apenas sobre demônios? Isso tudo era muito importante e eu me senti sobrecarregada e desapontada.
Mika: Então, essas regras tem regras sobre humanos? Humanos não sabem nada sobre magia?
Diana: Correto. Humanos, para os anjos, precisam permanecer puros e inocentes, então eles ditaram que humanos não podem saber dos outros mundos ou dos outros seres. O resto de nós concordou. Apenas alguns poucos selecionados têm permissão de saber a verdade sobre nós.
Mika: Mas isso é dificilmente justo, não é?!
Diana: Bem, vamos dar uma olhada em você. Você mal é proficiente em magia. Seu tipo está focado demais em quem lutará a próxima guerra ou quem vai foder a próxima pessoa. Sinto muito admitir isso, mas humanos são a raça mais fraca nas planícies de existência. Os únicos que verdadeiramente protegem vocês são Anjos.
Eu me senti zangada que ela fazia humanos soarem inferiores. É, nós tínhamos nossas culpas, mas não era como se qualquer uma das outras raças fosse melhor, certo? Não havia chance que humanos eram a raça inferior.
Mika: Bem, nós não somos inferiores.
Diana: Oh, vocês não são, agora? Sério?
Diana me encarou, olhando para mim de cima a baixo antes de dar um pequeno sorrisinho.
Diana: Vamos sair num pequeno passeio, devemos?
Eu arqueei uma sobrancelha. Do que ela estavam falando? Primeiro, ela queria que eu ficasse aqui, agora ela queria sair? O que há com essa garota??
Antes que eu pudesse protestar, o mundo começou a girar ao meu redor, forçando-me a pular acima e agarrar em Diana. Ela me segurou enquanto o quarto girava praticamente fora de controle. Meu medo aumentou e eu enterrei meu rosto em seu ombro, querendo que isso parasse. Se ela estava tentando provar um ponto assustador, estava funcionando. Eu senti o mundo desacelerar ao meu redor e logo parou. Eu não queria olhar, mas gentilmente Diana me empurrou para longe de seu corpo para que eu olhasse ao redor. Eu arfei quando percebi que estava num escritório empresarial.
Mika: Quê? O que está acontecendo? Onde nós estamos?
Diana: Só um simples escritório empresarial. Nada mais.
Eu olhei ao redor e senti um ar de familiaridade à sala. Eu não podia compreender porquê, mas meu cérebro me manteve consciente que eu conhecia esse lugar de algum jeito. Eu não consegui pensar muito nisso. De repente, um grupo de empresários entrou na sala, parando pela visão de Diana e eu.
Homem: Mas o quê?! Quem são vocês duas?!
Eu congelei. O que iria acontecer? Nós seríamos jogadas para fora, nos metermos em problemas e eu nunca seria permitida a sair novamente. Isso era um leve pesadelo. A risadinha de Diana parou meus pensamentos. Eu olhei para cima para vê-la sorrindo ao grupo de homens, uma mão aos seus lábios.
Diana: Por quê, você não sabe quem nós somos? Que pena, que pena.
Diana me guiou para uma cadeira e me sentou antes de sentar-se à mesa. Eu praticamente fiquei vermelha quando Diana levantou seu vestido para onde sua perna inteira deslizou para fora da fenda. Ela cruzou suas pernas e jogou seu cabelo gentilmente.
Diana: Nós somos suas chefes. Essa senhorita adorável é a CEO da companhia e eu sou a secretária pessoal dela. Vocês homens, entretanto, estão atrasados.
Eu encarei Diana enquanto ela encarava o grupo de homens como uma tigresa iria encarar sua presa. O grupo coletivamente começou a mexer em nervosismo, surpreendendo-me. Eles... eles realmente estava acreditando na mentira dela? Como? Diana sorriu e levantou sua perna levemente, fazendo os homens se inclinarem adiante pela possível visão de uma calcinha. Eu não pude evitar me sentir chocada e... levemente ciumenta.
Diana: Um de vocês precisa vir aqui e beijar meu pé como um pedido de desculpas.
Quê? Eu olhei para o pé de Diana, vendo-o gentilmente balançar em leve impaciência. Ela iria seriamente fazer um deles beijar seu pé? Eles obviamente não poderiam estar assim tão encantados por ela o bastante para serem tão baixo. Eu deixei meus pensamentos serem destruídos quando observei um homem sair do grupo nervosamente e ficar de joelhos na frente de Diana. Quando ele gentilmente embalou o pé dela em suas mãos, eu fiquei tensa e prendi meu fôlego. Sem chance. O homem gentilmente beijou o pé de Diana, fazendo quase um suspiro abafado escapar de seus lábios e mandar um arrepio pela minha espinha. Diana sorriu de canto e se inclinou para trás em suas mãos, olhando de cima ao homem perante ela.
Diana: Meu tornozelo, a seguir.
Como um servo obediente, o homem viajou seu beijo ao tornozelo dela enquanto Diana deixou sua cabeça cair para trás com outro suspiro.
Mika: Diana, o que você está fazendo?
Diana: Provando a você quão fraca é a mente humana.
Diana levantou uma mão acima dela e estalou seus dedos, fazendo o grupo de homens com olhares lascivos que permaneceu a se endireitarem como um exército em atenção. Eu me senti ficar tensa e segurar meu fôlego em resposta, mas não pude sentir nenhum poder sobre mim.
Diana: Água. Uma massagem. Outro beijo.
Com cada comando, um homem iria se separar do grupo e comprí-lo obedientemente. Eu observei enquanto cada homem se tornava praticamente um escravo ao desejo dela. Diana fechou seus olhos e soltou um murmúrio prazeroso, fazendo minha espinha formigar novamente. Por alguma razão, isso me irritava além do possível. Observá-la ser mimada por homens encantados fez alguma coisa rastejar em meu peito, algo obscuro. Eu queria que isso parasse.
-Não dizer nada.
-Já basta, Diana. {+Diana}
Diana e os homens ao redor dela repentinamente olharam para mim. Diana estava um pouco surpresa, mas então levemente sorriu de canto.
Diana: Oh, puxa~ Alguém está com ciúmes?
Mika: Não é assim. Só pare com isso. Você provou seu ponto.
Diana deu uma risadinha, fazendo-me estremecer. Ela iria parar? Ela não era obediente como os rapazes, então quem sabia com ela? Diana então estalou seus dedos, surpreendendo-me e forçando os homens ao redor dela a se reunirem onde estavam previamente.
Diana: Eu provei meu ponto, não é? Aww, bem. Acho que me empolguei um pouco.
Diana correu um dedo sobre seu lábio inferior e riu ao meu rosto, no entanto.
Mika: Quê?
Diana: Você é adorável quando está com ciúmes.
Meu rosto ficou vermelho instantaneamente e cobri minhas bochechas, encarando Diana. Ela riu novamente antes de estalar seus dedos e fazer a sala ao nosso redor desaparecer na escuridão. Um mero fôlego depois, nós estávamos de volta em meu quarto com nós duas em minha cama. Diana esticou seus braços e sorriu para mim.
Diana: Então, agora você entende a vulnerabilidade da humanidade?
Eu rangi meus dentes. Humanos não eram tão fracos quando ela dizia. Eu não podia acreditar nisso. Só porque éramos fracos não queria dizer que não poderíamos saber sobre aqueles que supostamente eram mais poderosos que nós. Eu encarei Diana.
Mika: Isso justifica ignorância? Como isso justifica ignorância?!
Diana: Ignorância é a única segurança que os humanos podem ter. Se os humanos soubessem sobre nós, você sabe que tipo de caos iria ocorrer?
Pela primeira vez, eu me senti assustada. Os olhos de Diana estavam frios como gelo enquanto ela encarava minha alma, praticamente me dando a sensação apavorante do futuro que eu questionei.
Diana: Já existem guerras no mundo dos humanos sendo batalhadas entre vocês mesmos. Igualdade, dominância, poder. O mundo dos humanos é praticamente a imagem do caos próprio. Sangue inocente é derramado todo dia em seu mundo, não importa a cor ou credo que você carrega. Você acha que sangue é derramado agora? Haverá muito mais se os humanos souberem sobre criaturas sobrenaturais. Nossas existências podem destruir crenças e lógica humana.
Eu senti o mundo ao meu redor ficar escuro enquanto encarava Diana. Sons de gritos e batalha se enraiveciam ao meu redor, mas mantive meus olhos na única pessoa que podia ver. Isso era uma ilusão? Isso era um truque? Não parecia ser.
Diana: Religiões iriam desmoronar e guerras civis iriam colidir. Paranóia seria uma constante em cada mente humana e logo exércitos irão se erguer tentando defender a humanidade sem o verdadeiro conhecimento de quem somos e o que podemos fazer. Vampiros seriam forçados a retaliar e construir exércitos próprios e, confie em mim, eles não são tão amigáveis quanto os vampiros em seu drabble ficcional humano. Diabos teriam um auge e causariam destruição, finalmente encontrando uma fraqueza coletiva no mundo dos humanos para explorar. Anjos teriam que descer e lutar contra seus rivais diabos e o mundo dos humanos se tornaria seu campo de batalha.
Eu podia ver o mundo que Diana descreveu brilhar perante meus olhos. Eu podia ver humanos gritando e lutando um contra o outro, tentando descobrir quem é o quê e estando apavorado com cada piscadela. Eu imaginei diabos como Malix devastando cidades e matando pessoas enquanto soldados tentavam contra-atacar, falhando e morrendo em cada turno. A imagem era assustadora e eu não queria imaginar. Eu balancei minha cabeça, segurando-a em ambas as mãos, antes de olhar para Diana. Meu quarto tinha retornado e Diana me encarou de volta. Para minha surpresa, ela tinha uma expressão preocupada.
Diana: As regras são para se certificar que todos nós fiquemos em paz. Ter todos nós lutando de uma vez só resultaria num cataclisma massivo que iria engolir tudo e todos, não importa o que você fosse.
Diana finalmente rompeu com o olhar que mantinha em mim e encarou a parede distante. Eu podia ver uma expressão de medo atravessar seus olhos enquanto ela olhava para longe de mim. Eu quase senti pena, mas minha confusão cobriu minha preocupação.
Diana: Demônios já têm o suficiente em nossos pratos coletivos. Não precisamos nos tornar as vítimas de ignorância quebrada.
Mika: Diana...
Algo nos olhos de Diana fez meu coração quase doer. Embora ela não estivesse olhando para mim, eu quase podia ver todas as emoções que corriam em sua mente só de observar seus olhos. Eu me senti mal, terrível até, por questioná-la como fiz. Eu era só uma humana, afinal. Entretanto, eu senti a necessidade de confortá-la. Alguma coisa estava acontecendo e Diana estava retendo isso. Queira ou não eu aprendesse mais por confortá-la quase não importava.
-Esperar.
-Pegar a mão dela. {+Diana}
Eu me senti gentilmente me aproximar de Diana antes de colocar uma mão na dela. Diana me encarou por um breve momento antes de balançar sua cabeça freneticamente e fechar seus olhos fortemente. Um suspiro suave escapou de seus lábios antes de ela olhar novamente para mim com quase uma nova decisão.
Diana: Estou bem. Eu estava meramente tentando provar meus pontos.
O dia então se tornou cheio com Diana me ensinando sobre magia. Até mesmo quando o dia terminou, eu precisava aprender mais. Eu comecei a suplicar por isso. Eu implorei a Diana para ficar, apesar de saber nosso acordo. Diana, apesar de prometer ficar apenas um dia, concordou ficar mais tempo para me dizer mais. Logo, dias se passaram, cheios de lições e exemplos de magia. Sabendo que sentiriam minha falta na escola, Diana rapidamente tomou conta de se certificar que não sentiriam. Usando um "feitiço simples" como ela chamou, ela criou uma ilusão de mim para ir em meu lugar. Era real para humanos e agiu bem como eu, mas era como um fantasma para demônios. Eu meio que gostaria de me lembrar daquele feitiço... Ela me disse sobre vampiros, criaturas que pareciam exatamente como humanos que tinham uma hierarquia interior. Havia quatro tipos de vampiros, mas todos eles estavam sob juramento pela regra dos mundos para não caçar humanos. Era estranho e parecia uma novela ficcional, mas Diana prometeu que vampiros não eram como nos livros. Eles tinham se adaptado a viver com humanos, criando uma fórmula que os permitia andar por aí durante o dia. Eles até tinham um banco de sangue como moeda e fizeram sangue sintético para saciar suas sedes. Eles tinham sangue de verdade para beber, é claro, mas eles o conseguiam através de unidades de sangue hospitalar ou meios de mercado negro. Era surreal. Diabos eram tão caóticos como Malix era, mas ainda estavam todos sob o comando do muito poderoso Anjo Caído e Rei Diabo, Satan. Ele, entretanto, ainda tinha o coração de um anjo. Ele estava simplesmente sentando no Inferno e esperando por uma abertura para o mundo dos humanos. Eu esperava que isso nunca viesse. Anjos, por outro lado, não eram como eu esperava. Quando eu pensava em anjos, imaginava lindas criaturas com aparência humana com asas e aréolas.
Diana: Eu ainda me pergunto quem espalhou esse rumor...
Diana explicou que eles na verdade pareciam monstruosos. Cada arquétipo de anjo parecia diferente, mas DIana não podia descrever todos eles. Aquele que se destacou mais para mim foi o Serafim. Ela o descreveu como uma criatura misteriosa que se escondia atrás de 3 grandes pares de asas.
Mika: E se o Serafim realmente parecia humano?
Diana: Bem, qualquer um que conheceu um Serafil e tentou descobrir não viveu para cuspir o segredo.
Eu engoli em seco. Era assustador ouvir aquilo, por alguma razão. Anjos eram estritos e não tão clementes quanto muitos diziam. De acordo com Diana, eles tinham um relacionamento de amor e ódio com humanos, mas não tentavam nos dominar. Eles só se tornaram mediadores pela regra dos mundos.
Mika: Por que não?
Diana: Eu prefiro não falar disso.
Mika: Por quê?
Diana: Não é meu lugar falar sobre o Paraíso. Apenas os anjos.
Ela também mencionou seus métodos para remoção de memórias. Como os auto-proclamados guardiões dos humanos, eles tinham o direito para "batizar" humanos que detinham memórias de criaturas supernaturais caso eles encontrassem algum no mundo dos humanos. Esse batismo não apenas apagava as memórias de magia, mas apagava sua memória inteira. Humanos não poderiam se lembrar quem eram ou quem conheciam. Uma tela em branco. Demônios, entretanto, diferente dos outros, eram criaturas passivas que apenas verdadeiramente se importavam com seu próprio mundo. Eles tinham suas próprias terras, reinos e lorde vivendo lá. O demônio mais poderoso nas Planícies Abissais era o Lorde Demônio. Ele era o pai dos rapazes íncubos e era um homem impiedoso. Ele tinha conquistado vários reinos com um exército massivo e indestrutível. Muitos demônios morreram sob sua brutalidade, mas quando ele realmente conquistava, a vida para demônios era como a humana Renascença. Muitos temiam que terra ele atacaria a seguir. Entretanto, para a surpresa de todos, o Lorde Demônio tinha tentado ser pacífico com o reino de Diana quando ela foi oferecida como uma noiva para um de seus filhos.
Mika: Por que você aceitaria isso?
Diana: Eu não tinha escolha. Eu mal era uma criança quando a decisão foi feita e, quando descobri isso, tive que aceitar.
Mika: Por quê, no entanto? Como você saberia se estaria apaixonada pelo cara que casou?
Diana: Não importava. Meu reino estaria seguro e eu seria capaz de viver sabendo que eu fui capaz de proteger meu reino.
Eu encarei Diana enquanto ela sorria para mim com olhos tristes. Ela realmente não queria se casar com eles. Estava praticamente pintado por todo seu rosto.
Esse é o fim da parte 2. Até a próxima! :)

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