Our Two Bedroom Story: Minato (episódio 7)

Oi oi, pessoal! Crys-chan voltou com mais da rota do Minato. Espero que gostem! :)

“Eu estarei fora daqui no fim de semana.”
Tendo colocado aquilo no ar, eu coloco a temperatura da banheira no alto e passo eras submersa, tentando manter minha distância do Minato.
Yuki: Hahhh...
(Por que estou tão distraída? Minha cabeça está tão pesada. Eu não acho que posso me mover direito...)
Minato: Ei, Yuki, você consegue me ouvir? Ouça, sobre antes. Eu, eu sinto muito se eu te fiz sentir mal. ...Você consegue me ouvir?
(Esse é o Minato falando comigo? Não... talvez... um sonho...?)
Minato: Você não está...? ...Estou entrando! E é melhor você não sair choramingando sobre isso depois!
A porta do banheiro se abre com uma batida. Através do estranho haze, eu consigo só identificar o Minato, parecendo preocupado.
Minato: Eu sabia. Você colocou a temperatura do banho alta demais. Está prestes a desmaiar.
(Eu estou... prestes a... desmaiar...? Eu... não consigo mover minha cabeça.)
Minato: Droga, sua idiota! Você é tão estúpida! Está me matando!
Eu consigo me sentir sendo envolta fortemente numa toalha de banho. Sem se importar com quão molhado ele está ficando, Minato me levanta num carregamento de princesa.
Minato: Você me assustou até a morte! É assim que você me pune por mexer com você?
Yuki: Hmm...
Minato: Ah, você está de volta conosco, não é?
Yuki: Minato?
Meus olhos finalmente começam a funcionar e eu o vejo me encarando de cima, parecendo preocupado.
Minato: Você me deu um susto, sua maldita idiota. Aqui. Beba isso. É água.
Minha temperatura corporal está lentamente descendo para algo normal. Parece um pouco com o que está acontecendo ao nosso relacionamento.
Minato: Nós teremos que secar seu cabelo logo, ou então será um resfriado que te pega a seguir.
Ele está gentilmente afagando minha cabeça.
(Ele me beijou e agarrou minha cintura antes de agora, porém. Não significa qualquer coisa para ele. Eu me pergunto por que ele está sendo tão gentil comigo agora...)
“Ele é tão injusto desse jeito.”
Aquele pensamento ressoa em minha mente ainda nebulada.
Yuki: Por que você está afagando minha cabeça?
Minato: Nenhum motivo, sério. Eu só estava pensando quão comprido é seu cabelo.
Yuki: Bem, é longo comparado ao seu, sim.
Minato: ......
Yuki: ......
(Na verdade, isso é muito bom, ser tocada por ele. Talvez eu finalmente esteja abaixando minha guarda, também...)
Minato: Então é por isso que você estava amuando tanto antes.
Yuki: Por quê?
Minato: Você não gosta dessas coisas de touch-feely, não é? Você não podia aguentar, então ficou zangada e disse aquelas coisas sobre se mudar.
Yuki: ......
(Pelo menos, ele sabe o que está me incomodando. Talvez ele seja mais observador do que eu pensei até agora.)
Minato está me abanando para me ajudar a esfriar na varanda. Não há brisa esta noite, e seu abanar é maravilhoso.
Minato: Sinto muito.
Yuki: Hã?
Minato: Você sempre tomou minhas piadas tão bem. Com um sorriso. Acho que eu me deixei levar um pouco. Mas não se preocupe, você pode relaxar. Eu não farei mais isso.
Yuki: Você teve uma repentina mudança de tom.
Minato: Ah, e obrigado por cuidar dos pratos, aliás.
Yuki: Hm? Oh...
Minato: Sabe, eu iria cuidar deles quando saísse da banheira.
Yuki: Ah, iria?
Minato: Eu sou muito bom, sabe. Aprendo rápido.
Yuki: Hmm... Talvez seja só que você tem uma boa professora.
Minato: Aí. Você sorriu finalmente.
Sua expressão suaviza. A brisa de seu abanador continua soprando gentilmente sobre mim.
Minato: Então, você realmente vai se mudar?
Yuki: Eu...
(É tão legal estar com ele agora mesmo. Eu não tenho o menor desejo de ir embora. Mas o que eu posso dizer agora que as coisas foram longe demais?)
A: “Realmente depende de você.”
B: “Eu quero ficar aqui.”
C: “Eu quero ficar com você.” {+Final Feliz}
Yuki: Eu quero ficar com você.
Minato: Hã?
Yuki: Não! Digo, viver com você é... é... um ótimo incentivo. Ser capaz de ver como você trabalha, até em casa, realmente me motiva a fazer melhor.
Minato: Certo, se acalme. Eu compreendi. Você está tropeçando nas próprias palavras, está falando rápido demais. Você deve ainda estar fraca.
Yuki: Eu não estou fraca!
Minato: De qualquer forma, é bastante óbvio que você está apaixonada por mim.
Yuki: O quê?
Minato: Ha ha, estou brincando. Mas sério, eu me sinto da mesma forma.
Yuki: Você o quê?
Minato: Eu gosto de viver com você, Yuki.
Yuki: Sério?
Minato: E de qualquer forma, se você se mudar, quem vai me ensinar como fazer tarefas domésticas?
Yuki: É isso? É por isso que você não quer que eu vá?
Minato: É uma razão bastante sólida, não é?
Yuki: Honestamente, você é impossível!
(Mas atrás de minha exasperação exposta, estou secretamente feliz. Estou ansiosa para passar só mais um pouco de tempo com esse homem.)
Minato: Está decidido, então. Você ficará um pouco mais. E me ensinará como fazer tarefas domésticas. E cozinhar algumas vezes, talvez.
Yuki: Ha ha. Essa é a razão de verdade, bem aqui!
Minato: Aqueles bolinhos de arroz que você fez estavam deliciosos.
Yuki: Ah, qualquer um pode fazer bolinhos de arroz.
Minato: É, qualquer um pode fazê-los, mas não muitas pessoas os fazem bem. Ou talvez eles só parecem gostosos porque você os fez.
Yuki: !
(Droga, ele está me vencendo!)
Yuki: Eu os farei para você sempre que você quiser, mas tem que me prometer uma coisa de volta. Sem mais beijos e tal só por diversão.
Minato: Fechado. Você realmente pareceu que estava prestes a cair aos prantos no banheiro. Eu sei que foi demais. Você é um alvo tão fácil, no entanto.
Yuki: Esse último comentário! Isso não é justo!
Minato: Você quer parar de brincar de namorar, então?
Yuki: Não, eu não me importo de continuar com isso. É uma coisa do trabalho.
Minato: É isso aí! Você faria qualquer coisa pelo trabalho, hein?
Yuki: Assim como você, não é?
Minato: Pode apostar. Há algo que temos em comum, pelo menos. Embora eu esteja muito na sua frente nesse jogo.
Yuki: Sim, sim, eu sei. Você sempre foi brilhante. Shusei me contou tudo sobre isso.
Minato: Ele esteve fofocando sobre mim para você?
Yuki: Diga-me, você sempre foi assim tão arrogante, também? Sua infância parece interessante. Eu gostaria de saber mais.
Minato: Sem chance.
Yuki: Por favor...
Minato: Não tente usar seu charme de mulher em mim. Eu terei que ter uma palavrinha com o Shusei também.
Yuki: ......
(Acho que talvez ele não queira se lembrar de sua infância. É como se ele estivesse escondendo alguma coisa...)
Rei: Olá, eu sou Rei Makihara. É um prazer conhecê-los.
No dia seguinte, nós finalmente começamos a peça central de nosso artigo “Pessoas Que Não Conseguem Amar”. Eu me sinto um pouco nervosa encontrando Kazuyuki Shizu e a única Rei Makihara.
Rei: Obrigada a todos por me convidar aqui hoje.
Yuki: De jeito nenhum. Obrigada por vir. Eu sou Yuki Miyahira, na equipe editorial.
(Uau, ela é tão deslumbrante quanto todo mundo diz.)
Yuki: E obrigada a você, também, Sr. Shizu.
Kazuyuki: O prazer é meu. Eu estou honrado de ter sido convidado junto. E, por favor, só me chame de Kaz.
Rei: Ah, sim! Você é o Dr. Kaz, não é? Eu vi você na televisão matinal algumas vezes, eu acho.
Kazuyuki: Sim, sou eu. Não sou nada especial, porém. Só um amador, realmente.
Yuki: Ah, não. Tenho certeza que você é muito bom no que faz. E você tem a aparência para a televisão.
Kazuyuki: Bem, muito obrigado. É muito gentil de sua parte dizer isso.
(Ele é muito modesto, não é? Muito tranquilo, mas um pouco... reservado de algum jeito.)
Minato: Eu gostaria que isso fosse apenas uma conversa informal, realmente. Enquanto aproveitamos um drinque e um lanche. O que estou atrás são seus sentimentos genuínos, sem todo o jargão.
Yuki: Sim, então talvez primeiramente...
Kazuyuki: ...Então você vê, o que nós chamamos de psicologia do amor realmente vem da vida diária.
Rei: Eu sei um pouco sobre tudo isso. Tem, hm... a técnica porta-na-cara, não tem?
Kazuyuki: Isso mesmo. É uma técnica de persuasão onde você deliberadamente espera ser rejeitado. Por exemplo, digamos que você queria chamar alguém para sair. Primeiro, você sugere algo ridículo.
Rei: Vamos fazer um cruzeiro pelo mundo juntos, ou algo assim?
Kazuyuki: Exatamente. Você faz isso algumas vezes, e naturalmente é rejeitado. Mas quando rejeitamos outros, nós desenvolvemos sentimentos de culpa.
Rei: O que nos torna mais prováveis de aceitar um pedido mais razoável que segue?
Kazuyuki: Sim. O oposto é a técnica pé-na-porta, onde você acumula a um pedido.
Yuki: Certamente parece haver um monte de psicologia que poderia ser utilizada na arte do amor.
Minato: Há sim. Eu amo o jeito que você sobrepõe essas coisas, Yuki.
Yuki: O quê? O que você—
Minato: Você só está sempre sorrindo e rindo. É realmente fofo.
Yuki: Por favor, Minato!
Minato: E você?
Yuki: Eu, eu respeito sua dedicação ao trabalho, é claro... e sua auto-confiança...
Minato: ...Esse tipo de coisa?
Yuki: Hã? Que tipo de coisa?
Kazuyuki: Sim, as habilidades conversacionais do Minato são muito impressionantes. Esse foi um exemplo clássico de reciprocidade positiva.
Yuki: Perdão? Reciprocidade positiva?
Kazuyuki: “Eu gosto disso e disso sobre você”. Quando recebemos um elogio tão direto, nós nos encontramos querendo retribuir.
Rei: Então, é um jeito de fazer as pessoas que você gosta pensarem positivamente sobre você?
Kazuyuki: Isso mesmo. Então, você vê...
A conversa está finalmente indo em direção a “Pessoas Que Não Conseguem Amar”.
Yuki: Eu posso só esclarecer uma coisa?
Minato: O quê?
Yuki: Há pouco, você me usou para demonstrar um ponto, não foi?
Minato: Você não gostou disso? Eu só estava dizendo a verdade.
Yuki: Quê?
Minato: Qual é, foque no trabalho, Yuki.
Yuki: Desculpe.
(Ele só colocou isso de fininho, não é? Isso é grande, porém, não é?)
Rei: Obrigada novamente por me convidar junto. Eu estou realmente ansiosa pelo artigo.
Yuki: Foi um prazer. Muito obrigada.
Minato: E obrigado, Kaz. Aquilo foi tudo muito esclarecedor.
Kazuyuki: De jeito nenhum. Em alguns modos, esse é um tópico que é particularmente relevante para mim.
Yuki: Você quer dizer o “Pessoas Que Não Conseguem Amar”?
Kazuyuki: Sim. Verdade seja dita, eu mesmo sou uma vítima dessa síndrome.
Yuki: Eu não acredito nisso. Certamente um homem bonito como você não tem escassez de ofertas.
Kazuyuki: Bem, você vê, eu cresci sem conhecer meus pais. Meu pai me rejeitou, e eu fui colocado sob cuidados. Aquelas são minhas únicas memórias de infância.
Minato: Sério?
Kazuyuki: Então, a ideia de me apaixonar e criar uma família é, bem, difícil para mim. Eu nunca fui amado por minha mãe ou pai. Não sei se sei como amar. Eu sinto que talvez não seja qualificado para amar.
(Talvez seja por isso que eu pensei que ele parecia um pouco reservado.)
A: “Eu tenho certeza que você aprenderá como amar no final.” {+Final Feliz}
Yuki: Eu tenho certeza que você aprenderá como amar no final.
Kazuyuki: O quê?
Minato: De onde isso veio?
Yuki: Eu acho que todo mundo é capaz de amar, não importa sua educação. Você não precisa de nenhuma qualificação.
Kazuyuki: Bem, Yuki, eu—
B: “Nunca se apaixonar não vai te matar.”
C: “Que desperdício de um homem tão belo.”
Yuki: Eu não pretendo ser condescendente, mas... bem, seus pais devem ter tido as razões deles. Não é meu lugar de fala, mas não tenha medo de abrir seu coração para as pessoas.
Kazuyuki: Eu posso ver que você é uma alma gentil, Yuki. Eu me esforçarei para fazer algum progresso, eu te asseguro.
(Que homem legal. Eu realmente acho que ele está tentando compreender meu ponto.)
Yuki: Eu espero derrotar minha oposição interna de amar um dia e encontrar felicidade.
Minato: ......
Yuki: Você está bem, Minato?
Minato: É, eu... Eu só estava pensando no que você estava falando, isso é tudo. ...Tendo a coragem para abrir seu coração, e...
Bop-bop. Uma revista enrolada gentilmente quica da minha cabeça. Ele estava resmungando há pouco, e eu não pude entender exatamente o que ele disse.
Kazuyuki: Bem, acho que é melhor eu ir embora.
Yuki: Só um minuto. Você esqueceu sua caneta.
Kazuyuki: Ah, muito obrigado.
Minato: Uau, essa é uma caneta tinteiro de aparência cara. Não é de uma marca que ouvi antes.
Kazuyuki: Não, é de um pequeno fabricante alemão. Eu estive usando desde sempre. Não iria considerar nada mais agora. Eu ficaria feliz de te dar um pouco mais de informação sobre ele alguma hora.
Minato: Obrigado, eu apreciaria isso. Que tal outra reunião quando o artigo for publicado?
Kazuyuki: Sim, certamente. Bem, obrigado novamente por hoje.
(Kaz é um cara tão legal. Nós conseguimos um ótimo material aqui. Estou realmente ansiosa para escrevê-lo.)
Esse é o fim do sétimo episódio. Até a próxima! :)

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