[SWD] Blood in Roses: Alfred (capítulo 3)

Oi oi, pessoal! Crys-chan voltou com mais um capítulo do Alfred. Espero que gostem! :)
Notinha: Usei uma forma diferente para traduzir esse capítulo. Se gostarem mais dessa forma do que a que eu costumo usar, então vou mantê-la; senão, vou voltar para a anterior.
À medida que a nossa distância se torna mais e mais próxima... Bem quando nossos lábios estão prestes a se encontrar--
???: Miau.
Mina: *Arfada*!
Tendo ouvido o miado do gato, eu volto aos meus sentidos e o empurro para longe.
(O que... eu acabei de...)
Eu percebi que estava quase influenciada no clima.
Alfred: Hmph. Essa foi por pouco...
Murmurando as palavras, Alfred acusadoramente olha para a porta. Spade está lá.
Alfred: Estou cansado de ter muita conversa fiada. Mas você será minha, não importa o quê.
Dizendo isso, Alfred sai do quarto.
Spade: Eu te disse para ter cuidado com os irmãos. Você foi longe demais com o Alfred. Por sorte, eu passei por aqui...
Mina: Muito obrigada! Você me salvou. Eu vou ser mais cuidadosa a partir de agora. Por favor, deixe-me descansar por hoje.
Eu imploro pelo perdão de Spade, que começou a dar sermão, e vou para a cama.
(Por quê...? Ele foi rude e egoísta o tempo inteiro...)
Dia 3
Mina: Tenha um bom dia!
Termino de limpar um quarto de hóspedes e vou para outro.
(Mais um quarto sobrando. Eu deveria terminar meu trabalho e procurar o Jardim das Rosas.)
Já se passaram três dias desde que os irmãos beberam meu sangue. É o meu segundo dia como empregada de hotel aqui, e tenho lidado com minha cota sem problemas.
Mina: Com licença. Eu vim para limpar o seu quarto.
Eu bato na porta algumas vezes e tento falar com o hóspede no quarto... mas não há resposta.
(Hmm... Ele não está aí?)
Mina: Com licença, estou entrando.
Enquanto chamo o hóspede, quem pode estar lá, eu entro no quarto.
(Ninguém parece estar aqui, afinal...)
Mina: Eu deveria fazer isso rapidamente. Bem, onde devo limpar primeiro...? Vamos começar com a cama...
Eu faço a cama de forma eficiente, e depois limpo ao redor da cama.
(O que é isso...?)
Eu encontro uma nota escrita apressadamente.
(Eu sei que não devo ler isso... Mas… Eu vi por acidente.)
Mina: Quarto 405? Nostalis...? "Perigoso, mas talvez útil"...?
(O que isso significa...?) Talvez eu deva procurar o quarto...)
Bem quando penso nisso, eu ouço um barulho atrás de mim e me viro.
Mina: Orelhas... e uma cauda?
Quando ele sai do banheiro, eu vejo orelhas macias e uma cauda em seu corpo.
(Eu não me lembro de vê-los antes...)
Ele falou comigo quando eu estava prestes a tentar abrir a porta de entrada.
(Eu acho que Rupert o chamou de Sr. Daniel.)
Mina: Ah, você realmente tem essas orelhas e cauda? Eu não os notei com o seu capuz na última vez que te encontrei.
Daniel: Hmm. Então, você tem sua própria mente e vontade depois de tudo.
Mina: Hã? Minha própria vontade?
Daniel: Você não é um daqueles trabalhadores que parecem fantoches aqui. Bem... Eu sou o Daniel. Sou um lobisomem que está fingindo ser um vampiro por uma razão.
Mina: Fingindo ser um vampiro...?
Daniel: Estou procurando por algo neste castelo. Eu quero esconder minha identidade como lobisomem, então uso esse remédio assim...
Daniel tira uma garrafa verde que tem padrões estranhos gravados nela. Ele borrifa o líquido da garrafa sobre si mesmo, e a névoa roxa começa a cobrir todo o seu corpo. Quando a névoa se rompe--
Mina: As orelhas e a cauda sumiram...
Daniel: Esse remédio é chamado de Névoa Falsa. Eu posso esconder minhas orelhas e cauda com isso. A única desvantagem é que ele perde o efeito ao se molhar... como tomar um banho. Você é uma humana, certo? Por que diabos você está trabalhando aqui como empregada?
Mina: ...Eu também estou procurando por algo neste castelo.
Daniel: Entendo... Você estava com os irmãos por sua própria vontade?
Mina: Isso é...
Daniel: Este é apenas o meu palpite, mas... Eles devem ter uma pegadinha. Você não deve se aproximar deles mais do que o necessário.
Mina: É muito legal da sua parte se preocupar comigo. Eu vou manter em segredo dos irmãos sobre você como um agradecimento.
Daniel: Isso seria ótimo.
Mina: Ok, eu tenho que ir agora.
Daniel: Tudo bem. Obrigado por limpar meu quarto.
Mina: Esse é o meu trabalho...
Eu aceno minha mão para Daniel e saio. Eu sinto que foi a primeira vez que encontrei alguém normal aqui. No caminho de volta para o meu quarto depois do trabalho, o rabugento Raymond me chama para parar. Ele me leva ao escritório do gerente e Alfred também está lá.
Raymond: Você sabe por que te chamamos aqui?
Mina: Não faço ideia.
Raymond: Um de nossos funcionários nos informou que você estava espiando o banheiro de um hóspede.
Mina: D-Do que você está falando? Por que eu tenho que...
Dizendo isso, eu me lembro do Daniel logo depois de tomar banho.
(Alguém nos viu...? Mas, ninguém estava lá, exceto ele e eu...)
Raymond: Você parece ter algo em mente, mas o relatório parece não ser verdade, afinal.
Mina: ...O hóspede estava de fato logo após tomar um banho, mas eu juro que não espreitei.
Raymond: O hóspede também negou o fato.
Estou aliviada pelas palavras de Raymond.
Mina: Eu não sei quem te disse isso, mas foi apenas um erro dele ou dela.
Alfred: A coisa é que você agiu para enganar ele ou ela.
Alfredo, que ficou quieto o tempo todo, finalmente fala solenemente.
Alfred: ...Você não acha que precisa ser punida por sua travessura?
Mina: P-Punida...?
Um arrepio corre pela minha espinha quando olho para Alfred sorrindo.
Mina: Do que você está falando?
Alfred me agarra pelo pulso quando eu tento fugir dele.
Alfred: Como eu poderia deixar você ir?
Raymond: Não vá longe demais.
Raymond avisa Alfred, mas não o impede.
Alfred: Por aqui. Ande mais rápido.
Eu ando como se estivesse sendo arrastada por ele. Eu percebo que os olhos dele estão lentamente ficando carmesim. Eu tenho apenas lembranças ruins sobre aqueles olhos vermelhos.
(Para onde ele está me levando?)
Eu quero fugir, mas o aperto de Alfred é forte demais e eu não consigo me livrar.
Alfred: Boa menina. Apenas cale a boca e venha comigo.
Alfred finalmente para-- --no calabouço. Não posso deixar de lembrar a última vez em que os vampiros beberam o meu sangue.
Mina: Pare... Por favor, Alfred...
Alfred: Estou farto do mesmo apelo.
Embora falando em desgosto, Alfredo parece gostar da situação.
Alfred: Mas como você parece ter expectativas tão altas, não tenho escolha a não ser fazê-lo.
Mina: Eu não estou esperando nada!
Alfred: Eu não acredito em você...
Alfred empurra meu corpo para o centro da cela.
Mina: Alfred?!
Alfred começa a enterrar seu rosto no meu pescoço enquanto eu caio no chão.
Mina: N-Nãooo...!
Assim que sinto algo afiado tocar o meu pescoço, dor corre pelo meu corpo.
(Meu sangue... de novo...)
Eu torço o meu corpo freneticamente tentando evitar o ataque de Alfred, mas ele não parece se importar com a minha resistência.
???: Eu nunca poderia esperar que você roubaria uma vantagem sobre mim...
(Rupert...?)
Eu olho na direção de onde a voz veio para ver Rupert com uma expressão descontente.
Alfred: Estou apenas educando uma empregada. Não é o que você pensa.
Rupert: Hmm...
Limpando meu sangue em seus lábios, Alfred olha para Rupert.
(Por quê...?)
Eu tento me levantar, mas minhas pernas estão tão fracas e balançam. Ao vê-los olhando um para o outro no canto dos meus olhos, acabo perdendo a consciência. Quando volto aos meus sentidos, estou deitada na minha cama.
(Ele me mordeu de novo...)
Eu ainda estou meio consciente e não consigo pensar em nada. Quando eu fecho meus olhos semi-abertos novamente, nevoeiros brancos começam a se espalhar na minha cabeça.
(Eu me lembro disso...)
Um homem está deitado no chão e uma mulher está falando com o homem.
(A cena do beijo que vi há pouco tempo...)
Eu só pude ver a cena à distância, mas está um pouco mais perto desta vez.
(Alfred...)
Alfred está inconsciente no chão e não parece animado. Minhas bochechas cheias de lágrimas, eu chamo o nome dele para acordá-lo. Respondendo ao meu chamado desesperado, Alfred abre os olhos. Não consigo ouvir as palavras que eles trocam. Bem quando Alfred e os meus lábios se encontram, minha visão se transforma em escuridão. Eu lentamente abro meus olhos. Eu me levanto depois de ter certeza que minha cabeça não está girando mais.
(Estou tão cansada agora de muitas coisas acontecendo de uma só vez... Mas eu não sinto vontade de voltar para a cama... Talvez eu deva dar um passeio dentro do castelo para mudar...)
Já faz três dias desde que cheguei aqui. Já era hora de eu procurar o Jardim das Rosas.
Abro a porta sem fazer barulho e saio para o corredor.
(Onde está o Jardim das Rosas...?)
Eu tenho apenas uma pista agora.
Alfred: O Jardim das Rosas tem vontade própria. Ele só se mostrará para quem ele quiser. ...Você não será capaz de vê-lo tão facilmente.
(Um Jardim das Rosas que tem vontade própria... Eu não tenho ideia do que devo fazer para fazê-lo aparecer na minha frente... A única coisa que posso tentar agora é verificar todos os quartos um por um.)
Mina: Este quarto...
Andando no corredor tranquilo, paro em frente a um quarto que me chama a atenção.
(O que é esse quarto?)
Eu abro a porta.
(Tantos livros...)
Estou impressionada ao ver cada estante de livros na sala cheia de livros. Olhando em volta para a sala, sinto a presença de alguém.
Mina: Rupert...?
Eu lentamente me aproximo da imagem familiar de costas.
(Uma expressão tão gentil...)
Dando uma olhada em seu perfil através de uma estante, eu o vejo parecendo tão feliz.
(É melhor não interrompê-lo...)
Pensando isso, decido dar uma olhada na biblioteca escondendo minha presença.
Rupert: Que rude.
Mina: Hã?
Rupert: Como você se atreve a me deixar sem dizer nada? É rude.
Mina: Eeeek!
Eu me viro para encarar Rupert bem atrás de mim.
Mina: E-Eu sinto muito. Você estava lendo um livro tão feliz e eu não queria incomodar você.
Rupert: Você é tão gentil, Mina.
Ele me puxa pela mão e me empurra contra uma mesa próxima.
Mina: O-O que você está fazendo?
Rupert: O que eu estou fazendo? Você já deve saber disso.
Dizendo essas palavras, Rupert enterra seu rosto no meu pescoço.
Rupert: Você tem mais marcas.
Mina: P-Pare... Por que isso? Por que vocês estão tão obcecados por mim?
(Eu não quero mais que suguem meu sangue.)
Com isso em mente, eu pergunto a Rupert a questão.
Rupert: Então... Parece que Alfred ainda não lhe contou. Você me amaria se eu respondesse sua pergunta?
Mina: Amar... você...?
(Por que isso acabou assim...? Isso é tão estranho. Eles me forçaram a dizer "eu te amo" desde o começo.)
Mina: Eu... E-Eu...
Rupert: Você não precisa se forçar. O que é mais importante agora é...
Os olhos de Rupert olham para mim com seu rosto ainda enterrado no meu pescoço.
(O qu--! Os olhos... carmesins...)
Rupert: Não é injusto que você ofereça seu sangue apenas ao Alfred?
Rupert olha para as marcas de mordida no meu pescoço. Suas presas espreitam por trás de seus lábios.
(Ele é tão forte que eu não consigo afastá-lo...!)
Quando eu fecho meus olhos para me preparar para a dor--
???: Pare!
Mina: Hã...?
Eu abro os olhos para a voz ecoando pela sala. Rupert foi puxado para longe de mim e está encarando Alfred com reprovação.
(Alfred...)
Rupert: ...Sua expressão mudou no segundo que Alfred entrou.
Mina: Minha... expressão?
Rupert: Você parece muito mais feliz agora. Eu não posso evitar ter inveja dele.
(Eu... pareço feliz...?)
Mina: Ele não faz nada como você faz.
Rupert: Nada como eu faço...?
Mina: Eu estou falando sobre sua maneira vil de tentar obter meu sangue em troca da informação que eu preciso saber.
Rupert: ...Eu concordo. Alfred não faria isso. Você parece conhecer o Alfred muito bem. Por que você não tenta me conhecer melhor?
Mais uma vez, Rupert se aproxima de mim. Alfred silenciosamente se coloca entre Rupert e eu.
Alfred: Pare de brincar.
Rupert: Do que você está falando?
Alfred: Ela é minha! Venha comigo, sua garotinha.
Olhando para Rupert, Alfred me pega pela mão e vai embora.
Mina: E-Ei, Alfred! Para onde estamos indo? Minha mão dói... Por favor, solte.
Deixo a biblioteca com a liderança de Alfred, que permanece em silêncio durante todo o tempo. Rupert não parece vir atrás de nós.
Mina: Ahhh!
Assim que entramos em seu quarto, Alfredo me empurra pra cama. Ele fica de joelhos sobre o meu corpo e olha para mim.
(Ele está... bravo?)
Mina: Alfred...?
Alfred: Por que estou tão irritado? Eu nunca me senti assim antes.
Alfred parece estar perplexo com seus próprios sentimentos.
Alfred: Apenas o fato de você estar com o Rupert... isso me deixa...
Olhando para ele com dor emocional, não posso evitar dizer a ele--
Mina: ...Você me ama, Alfred?
Alfred: ......
Reagindo às minhas palavras, Alfred arregala os olhos em choque. E...
Alfred: Como eu saberia...?
Dizendo essas palavras, seus lábios se aproximam de mim e encontram meus lábios.
Mina: Uhn...
Não é nada além de um beijo forçado, apenas empurrando seus lábios contra os meus. Não há doçura nele. Mas eu não rejeito.
Mina: Alfred...
Eu jogo meus braços em volta do seu pescoço e puxo-o para mim. Eu aceito o beijo de Alfred.
Dia 3
Eu me sinto inquieta hoje. Estou cansada?
É como se eu só estivesse pensando no Alfred...
"Daniel e lobisomens":
- Daniel é na verdade um lobisomem. Ele usa um remédio chamado Névoa Falsa para esconder sua identidade e fingir ser um vampiro.
- Vampiros e lobisomens são inimigos?

Alfred, Alfred, Alfred...
Esse é o fim do terceiro capítulo do Alfred. Até a próxima! :)

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