[ADS] To the Edge of the Sky: Capítulo 1 Ressurgimento Phase2 (Zero)

Oi oi, pessoal! Crys-chan voltou com mais TTEOTS na rota do Zero. A partir desse capítulo, os assuntos ficam bem filosóficos, no nível de discutir saúde mental e tal, então quem for sensível a isso, eu recomendo evitar TTEOTS. Mas quem está de bem com isso, espero que gostem! :)

Nós nos separamos em nossas equipes, comigo sozinha.

Evren: É claro, está chovendo.

Eu suspiro, grata pelo meu capuz.

(Ouvi que está sempre chovendo nas favelas... Espero que isso não afete a missão do Quatro.)

Ouvindo a chuva gentilmente gotejar contra meu capuz, minha mente retorna à troca que acabei de ter com Seis.

Seis: Você vai ficar bem?

Evren: Hm? Eu?

Seis: É. Você é a única indo sozinha, por um tempinho.

Evren: Está brincando comigo? Eu tenho o trabalho mais fácil entre o pessoal. Na verdade, eu me sinto culpada por isso.

Seis: Poderia haver inimigos no prédio, porém. Não abaixe sua guarda. Além disso, Quatro vai precisar de concentração absoluta para fazer o trabalho dele. Sua missão é igualmente importante.

Evren: Eu sei... Mas mesmo assim. Não é nem de perto tão perigoso quanto o que todos vocês estão fazendo.

Seis: É o Cinco quem está tomando o maior risco...

Eu coloco uma mão no ombro de Seis.

Evren: Você está preocupado também, certo? Embora não esteja mostrando.

Seis: Talvez sim...

Evren: Mas o Cinco não está indo lá sozinho.

Seis: Isso é verdade. Eu vou vigiá-lo das sombras.

Evren: Tenho certeza de que ele se sente mais seguro porque você está lá. Eu sei que me sentiria.

Seis: Obrigado, Sete.

Eu respiro fundo e expiro. Todos foram ordenados para manter sua visão de campo de agente, ou VCA, aberto... Desse jeito, todos nós podemos ficar de olho em como todos estão indo a qualquer momento.

(Então, você só precisa relaxar, Evren... Vai ficar tudo bem. Você só precisa examinar aquele prédio e esperar o Quatro se juntar no ponto de encontro. Quatro... Tenho certeza de que ele está bem... Tem que estar.)

Evren: Isso mesmo... Tenho que me manter focada no que tenho que fazer.

Com um assentir para mim mesma, eu saio correndo na noite. Menos de meia-hora depois, eu cheguei no ponto de encontro sem nenhum problema.

(É assustador quão rápido Seis destrancou aquela porta... Ele se foi antes de eu chegar aqui. Espero que eles foram capazes de estabelecer as comunicações locais, também...)

Não parece haver nenhum agente da KAIROS por perto, mas a chuva silenciosa apenas me deixa nervosa. Eu coloco minhas costas contra a parede para me sentir mais segura. Apoiando entre um pé e o outro, eu me sinto impaciente enquanto espero pelo Quatro. Minutos se passam...

Evren: ...

Finalmente, eu apenas desisto.

(Deveria muito bem verificar como o Cinco está indo.)

Eu começo a mexer com as configurações do meu ARO... Quando ligo o VCA, Cinco já está dentro do prédio da PHASe. Estou surpresa de ver que tem alguém com ele.

???: Estou te dizendo, nós não estávamos esperando nenhum tipo de entrega.

(Ugh, quem é essa... Eu nunca a vi antes.)

Eu faço meu ARO examinar a identidade dela.

PESQUISA DE RECONHECIMENTO FACIAL NA BASE DE DADOS DA P.H.A.N.T.A.S.M. CONCLUÍDA. MEMBRO DA EQUIPE ADMINISTRATIVA MARISSA WITTWER. ATUALIZANDO NOME DE EXIBIÇÃO...

Marissa: Eu não sei quem te deixou entrar...

Cinco suspira de um jeito bem dramático.

Cinco: Você não tem coisas maiores para se preocupar?

Marissa: Você quer dizer tipo a maldita invasão acontecendo aqui?

Cinco: O que for que esteja acontecendo aqui não é da minha conta. Mas não tente me impedir de completar meu trabalho.

Marissa: Que tipo de serviço de entregas estar aqui no meio da noite?!

Um agente da KAIROS se aproxima dos dois nessa hora. Quando ele olha para Marissa, eu fico tensa.

(Por favor, não a machuque...)

???: Por que você está aqui fora?

Marissa: Eu... Eu... Havia esse cara estranho perambulando e—

Cinco: Ela estava enfiando seu nariz em coisas que não tinham nada a ver com ela.

???: Como as pessoas fazem tão frequentemente.

O homem gesticula para Marissa.

???: Volte ao seu quarto até nós chamarmos você.

A mulher parece que quer dizer mais alguma coisa, mas bruscamente sai andando em vez disso.

Cinco: Estou procurando pelo cara encarregado aqui.

O agente olha o Cinco de cima a baixo. Eu engulo em seco enquanto isso.

(Ele vai reconhecê-lo...?)

???: ...Você é do ADS?

Cinco: Você não reconhece meu uniforme? Um dos seus me deixou entrar e saiu correndo para te chamar.

Os olhos do homem se estreitam ao Cinco.

Sublíder: Como você sabia quem eu era?

Cinco: Você não é o cara encarregado aqui? Você combina com a descrição que recebi do nosso cliente...

Eu posso ver que o homem relaxa visivelmente.

Sublíder: Não, eu sou. Não tenho o item preparado, porém... Você está um pouco cedo. Pode demorar um tempo.

Cinco: Está tudo bem, eu já esperava. Tem algum lugar que eu poderia esperar?

Sublíder: Esperar?

Cinco: Sim... Eu estive trabalhando um expediente longo, para ser honesto.

Sublíder: Entendo isso. O mesmo pra mim, essa noite.

Cinco: Você entende, certo? É exaustivo, e eu perdi o jantar... Estaria tudo bem se eu usasse sua cantina?

Sublíder: Hm... Venha comigo.

Cinco: Obrigado.

Eu solto a respiração que estive segurando enquanto os dois começam a descer o corredor. O sublíder leva o Cinco para a cantina. Não tem quase ninguém na cantina, exceto duas agentes da KAIROS que estão provavelmente ali como guardas.

Sublíder: Eu mandarei alguém chamar você daqui a pouquinho.

Cinco: Você sabe quanto tempo vai levar? Eu quero ter certeza que vou terminar de comer.

O homem dá de ombros.

Sublíder: Estamos lidando com um monte de segurança, então poderia ser uma meia-hora ou mais.

Cinco: Está bom. Boa sorte.

O homem grunhe e se vira para sair, mas então olha de volta para o Cinco.

Sublíder: Não saia dessa área. Não quero ter que te matar.

Cinco: ...É claro. Eu te prometo que a única razão que estou aqui é para completar meu trabalho.

O homem grunhe novamente e sai do lugar. Cinco observa o homem sair antes de fazer seu próximo movimento.

Cinco: Seis. Há dois guardas.

Seis: Já estou cuidando disso.

(Hmm?)

Cinco simplesmente se vira e começa a andar na direção do bar enquanto assobia, então não consigo mais ver as duas guardas. Alguns momentos depois, a voz de Seis aparece nas comunicações.

Seis: Feito. Seus materiais estão atrás do bar.

Cinco: Obrigado, Seis. O alvo saiu. Eu vou mudar, então.

Cinco se move para levantar sua camisa...

(!!!)

Então, pausa.

Cinco: Oh... Já que tem uma garota na equipe agora, eu deveria desligar o VCA?

Eu rapidamente me mexo para desligá-lo eu mesma. Através das comunicações, eu digo:

Evren: Está tudo bem, não estou assistindo.

Com um suspiro, eu conto nossas bênçãos que tudo está indo bem até agora.

(É melhor eu fazer outra checagem para me certificar de que estou sozinha antes de reativar o VCA...)

Assentindo para mim mesma, eu saio andando para fazer isso. Depois de verificar o prédio novamente, eu descubro que ainda estou, de fato, sozinha.

(Uma coisa boa, mas um pouco arrepiante e estou ficando cansada de novo...)

Evren: Pelo menos, a chuva parou... ...Eu vou só checar neles novamente. É bom saber o status de sua equipe, certo?

-Checar o Cinco.

-Checar o Zero. {Premium, +Zero?}

(Eu deveria checar o Zero.)

Dou uma olhada ao redor para me certificar de que ainda estou sozinha usando meu ARO para acessar o VCA. Estou surpresa de ver Dez e Zero já na própria PHASe.

(A grande missão já está começando? Cinco deve estar indo bem.)

Entretanto, Dez e Zero não parecem estar fazendo nada além de esperar no corredor. Mas do sangue pingando da arma de Dez, eu posso dizer que eles já passaram por umas lutas.

Dez: Não vai demorar muito antes de Raske reunir os sobreviventes...

Dez olha para Zero, quem está inclinando contra a parede ao lado dela. {No original, estava “her”.}

Dez: Você vai ficar bem, criança? Isso vai ficar intenso, e eu não posso me dar ao luxo de brincar de babá.

Zero: Não sou uma criança. E vou ficar bem. Estou pronto.

Dez: Tem certeza disso? Eu ouvi alguns rumores sobre você... Sobre a Iniciativa Zero.

Zero visivelmente fica tenso pelas palavras.

Zero: Não é verdade. O que for que você ouviu, quero dizer.

Dez: Você não tem que se fingir de durão comigo, criança. Você não é a primeira ou a última pessoa que a Dra. Park bagunçou.

Zero: ...

Dez: Rumores geralmente são só bobagem... mas eu sei melhor do que ninguém o que aums e cibernéticos podem fazer ao corpo humano. Que tipo de efeitos colaterais nós estamos falando? Quão graves eles são? Afetam seu combate?

Zero: ...Geralmente não. Eu não tive nenhum efeito colateral em meses.

(...É verdade que efeitos colaterais de aums são comuns, mas... Zero está bem?)

Zero: Foque na sua parte e não se preocupe comigo. Eu farei bem.

Dez: Palavras corajosas. Estou impressionado. Veremos se você pode apoiá-las.

Zero: Me observe.

Eu sou atraída para fora dos visuais que estou assistindo por um som. O som de passos caindo contra o chão duro. Por um momento, eu quase entro em pânico. Mas eu rapidamente me desconecto da câmera VCA e olho na direção do som.

Evren: Quatro?!

Quatro: Sim?

Quatro está parado ali com uma grande arma pendurada em seu corpo esguio. Eu percebo que ele deve ter me deixado ouvi-lo para não me assustar dessa vez.

Evren: Quatro...

Vendo-o casualmente parado aqui assim, eu tenho o impulso de abraçá-lo e ter certeza de que ele está bem.

-[Abraçar o Quatro.]

-[Não abraçar o Quatro.]

(Olympianos não parecem acostumados ao toque como viajantes... E além disso, Quatro de todas as pessoas provavelmente me empurraria.)

Em vez disso, eu corro até ele.

Evren: Quatro! Você está bem?

Quatro: Aish, o que há com você? Estou bem.

Eu o olho inteiramente, procurando por sinais do ferimento que ele sofreu. Mas então, meus olhos aterrissam na grande maleta negra que ele está carregando.

Evren: Isso é uma...?

Quatro: Nunca viu uma arma antes?

Evren: Honestamente, não... Não na vida real.

Quatro dá um passo a frente e passa por mim, embora cuidadoso para não deixar a maleta me tocar.

Quatro: Bom. É assim que deveria ser.

Ele começa a andar, mas eu fico parada, sobrecarregada por memórias.

Evren: ...Sim... Eu ouvi as histórias de como costumava ser no passado. Devido à minha posição no clã, geralmente fui ensinada sobre história. Os erros do passado.

-Vidas inocentes foram perdidas por causa daquelas armas.

-[Ficar quieta.]

Embora eu tenha aprendido muitas histórias horríveis, não tenho certeza se deveria estar dando minhas opiniões sobre elas. Para minha surpresa, é o Quatro quem fala ao invés, colocando a maleta no chão por um momento.

Quatro: Armas perigosas não pertencem nas mãos de idiotas intitulados. As únicas pessoas que deveriam ter armas letais são aqueles que pretendem matar com elas. Tendo isso... me torna um assassino. Eu aceitei isso há muito tempo. Mesmo assim... Eu queria que não tivesse que usar.

Evren: Hã?

Quatro fecha seus olhos e suspira, esfregando sua nuca.

Quatro: Aish, só quis dizer... Nessa missão. Por causa do Cinco.

Evren: Cinco?

Quatro começa a andar para longe de mim novamente.

Quatro: Ele odeia qualquer arma, mas odeia armas de fogo ainda mais. ...Elas o aterrorizam.

Evren: Oh...

Quatro: Então, eu tento evitar usá-las em missões assim. Basta de conversa.

Quatro se inclina e levanta sua maleta. Mas até por trás, eu não perco sua careta de dor.

Evren: Tem certeza de que está se sentindo bem?

Quatro: Eu disse que estou bem. E tenho um trabalho a fazer, então não importa.

Evren: Essa não é a resposta que estou procurando...

Quatro: É o que você recebe. Vamos, nós temos que subir ao telhado.

A conversa forçadamente terminou, eu silenciosamente sigo Quatro. No momento que chegamos no telhado, eu me movo na frente do Quatro. Meus olhos rapidamente examinam a área, cuidadosamente procurando por qualquer sinal da KAIROS. Eu sei que é improvável que eles estejam aqui, mas depois de tudo que aconteceu, não existe algo como cautela demais. Com a varredura da área concluída, nós entramos em posição e ficamos ao lado da grade. Quatro cuidadosamente abaixa a longa e lisa maleta negra que esteve carregando. Com alguns cliques no lado, ela se abre para revelar um rifle de atirador. Ele a puxa para fora e monta tudo. O jeito que se move trai o quão acostumado com isso ele está. Enquanto ele se coloca em posição, eu me sento um pouco fora do caminho, com a vista completa do que está atrás de nós. Está quieto enquanto nós esperamos, somente os sons do ambiente da cidade preenchendo o silêncio entre nós.

Eu olho de relance para Quatro.

Evren: Está tudo bem se nós conversarmos?

Quatro: Não por muito tempo, mas sim. Esperando pelo sinal.

Eu assinto. Embora concorde, ele não começa a falar, na verdade. Nós sentamos em silêncio por um minuto ou mais.

(Certo, depende de mim, então.)

Eu tento pensar em algo que poderia perguntá-lo, algo que não iria distraí-lo do objetivo da missão.

(Eu deveria provavelmente passar as profundas questões filosóficas sobre a condição humana, então. Hmm, o que eu deveria perguntá-lo?)

-Como você está, realmente?

-Tem algum conselho para um novato?

-Isso vai soar realmente aleatório, mas...

Eu consigo ouvir os outros discutindo direções em meu ouvido. Percebo que Quatro e eu ainda temos um momento para conversar.

Evren: Como você terminou recrutado pela PHASe? Se não se importa que eu pergunte.

Quatro: Não me importo, e não fui.

Evren: Não foi?

Quatro: Eu me inscrevi.

Acho que isso é o máximo de resposta que vou ganhar dele, mas Quatro continua.

Quatro: Fiz o grande exame que todo mundo faz. Consegui um resultado promissor, então eles me deixaram me tornar um estagiário.

Evren: Ah, entendo.

Eu ouvi falar sobre o exame antes, o teste de Aptidão da PHASe. Embora, somente rumores e pedaços que consegui reunir do meu tempo viajando com meu clã. Mas ouvir sobre isso através de pedaços não poderia se comparar a realmente ser capaz de perguntar a alguém. Quatro não parece particularmente oposto às perguntas, então eu decido forçar minha sorte um pouco mais.

Evren: Quantos anos você tinha quando se tornou um estagiário?

Quatro: Dezessete.

Evren: Isso é...

(...realmente jovem. Embora não tão jovem como quando o Zero começou. Eu me pergunto a idade dos outros quando eles começaram...)

Eu me senti de alguma forma desconfortável pelo pensamento. Mas se eles só eram estagiários, então pelo menos não seriam colocados em situações perigosas até serem adultos. Eu empurro aquele pensamento para longe inteiramente e foco novamente no Quatro em vez disso.

-Você tem alguma família?

-Você normalmente faz missões assim?

-O que você faz no seu tempo livre?

-Se você não fosse um agente, o que estaria fazendo?

Seja qual for as outras perguntas que eu pudesse ter são rapidamente jogadas fora quando nossas comunicações voltam à vida.

Cinco: ...Pronto.

A voz do Cinco parece estranhamente silenciosa em minha orelha, mas é suficiente para trazer a tensão de volta com força total. Eu tenho que me lembrar de não apertar minha mandíbula tão fortemente enquanto olho de relance para Quatro.

(Ele consegue. Nós conseguimos.)

Quatro: Eu estou com o alvo na mira. Cinco, mova seu corpo para a direita.

Até numa situação assim, eu não consigo evitar notar quão firme é o dedo de gatilho do Quatro. Eu tento controlar minha respiração enquanto a tensão apenas cresce.

Evren: Cinco... Quatro está pronto. Não faça um movimento, ok?

Quatro: Mova-se um pouco para a esquerda... Sim, é isso... Agora, não se mova. Dando o tiro.

Evren: ...... Acertou?

Quatro: ...Sim.

Evren: ...

(Eu não sei como me sentir. O que eu digo? Bom trabalho? Parabéns? Uma vida acabou de terminar ali embaixo... O que eu poderia possivelmente dizer para o Quatro ou Cinco agora mesmo?)

Enquanto luto contra meus pensamentos, uma voz nada familiar surge nos meus comunicadores.

???: Olá, Evren... Há quanto tempo.

Evren: Essa voz...

Naquele momento, eu sinto uma dor aguda de claridade.

Evren: Nish?!

Quatro: ...Com quem você está falando?

Evren: Eu... alguém está me contatando...

Nish: Eu não tenho ouvido esse nome há um tempo. Esperava que nossa reunião seria cara a cara primeiro, mas é bom ouvir sua voz novamente.

Evren: C-como... como você está me contatando através do meu ARO?! Por que agora? Não me diga que você está com o inimigo?

Quatro: ...Nós precisamos tentar rastreá-los.

Nish: Você está cega, Evren. KAIROS não é o inimigo, a PHASe é. KAIROS está tentando consertar as coisas, tornar melhor para todos, não apenas os ricos e poderosos.

Evren: Como você pode dizer esse tipo de merda, Nish? Especialmente depois de tudo que a KAIROS fez. Eu não sabia se você estava bem todo esse tempo... E agora você está me contatando de repente, dizendo que está com as pessoas que causaram todo esse inferno?!

Nish: Você realmente não entende o que está acontecendo, ou por que eu tenho que fazer isso. Ugh, você é sempre tão teimosa. Infelizmente, eu não posso permitir que sua equipe me rastreie. Nós vamos continuar essa conversa mais tarde.

Evren: Quê? Nish? Nish! Ugh, droga!

Quatro: Cortaram, né? Quem foi esse?

Evren: ...M-meu irmão gênio...

Quatro: ...Você tem um irmão gêmeo na KAIROS?

Evren: Eu... Eu não sei... Não...

Quatro: ...Está tudo bem, vamos cuidar disso mais tarde. O sol vai nascer em breve. Nós precisamos descer para a PHASe. Vai demorar um pouco para nós atravessarmos como está.

Balançada, mas em nenhuma posição para discutir enquanto minha equipe está em risco, eu assinto.

Evren: S-sim... Você está certo. Cinco precisa da gente. A equipe precisa da gente.

(É hora de ver o que nosso plano forjou.)

Nós não dizemos uma palavra enquanto fazemos nosso caminho na direção da PHASe... Mas minha cabeça está girando, e meu coração está na minha garganta o caminho inteiro. Quando nós descemos para a PHASe, havia combates em todo lugar. Mas os agentes da KAIROS estavam fugindo por mim a torto e direito. Quatro apenas ficou focado em nosso objetivo pessoal: Chegar ao Cinco. Eu estava guardando o Quatro, então não podia assistir o VCA de Cinco quando aconteceu. Mas depois Zero me diria: No momento do assassinato de Quatro, Cinco estava segurando o arquivo de dados que deveria entregar. Enquanto ele pegou da mão do homem, foi capaz de manter o alvo parado, para que o Quatro pudesse dar um tiro limpo na cabeça. Depois de evitar o máximo de caos que podíamos, quando Quatro e eu chegamos na sala de comando. A própria KAIROS tinha imediatamente batido em retirada assim que o líder foi morto, eu ouviria mais tarde. Tudo ao nosso redor estava em movimento, funcionários da PHASe entrando. Agentes lutando contra agentes inimigos. Mas eu não notei nada quando encontramos o Cinco. Ele estava coberto de sangue e outros pedaços, e encolhido no chão. Tremendo. Soluçando. Quatro não disse nada, mas eu podia dizer que vê-lo assim o machucou. Machucou-o profundamente. “Você só estava fazendo seu trabalho”, eu diria a ele mais tarde. Meu sentimento bem intencionado, mas inútil encontrou apenas silêncio.

Evren: Cinco!

Eu corri até ele enquanto Quatro confirma o assassinato. Assim que o alcanço, eu o puxo em um abraço.

Evren: Cinco... Está tud—

Está tudo bem? Como poderia estar, quando os mortos nos cercam, por toda a PHASe?

Evren: Vai ficar tudo bem.

Parece uma mentira. Mas... Eu não sei o que... dizer. É tudo que posso fazer para ignorar o sangue, e apenas segurar o corpo trêmulo de Cinco. Entre soluços, Cinco começa a falar em sussurros quebrados.

Cinco: Por que... ele teve que morrer?

Evren: Cinco...

Cinco: Eu... Eu realmente... odeio... armas... Eu... odeio matança... Eu odeio tudo isso... ...dói tanto...

Tudo que eu poderia fazer era abraçá-lo mais forte. Sabendo que sou absolutamente impotente para ajudar Cinco.

(Esse trabalho é duro demais em algumas pessoas... Eu não sei por que Cinco está aqui, mas queria que ele não tivesse que estar.)

Não tem nada que posso dizer. Nada pode consertar o tipo de dor que machucar um ao outro traz. Palavras de conforto fracassam totalmente contra os cacos de vidas despedaçadas.

(Ele só estava fazendo seu trabalho...)

Mas o que um trabalho significa contra as necessidades de cada coração humano? É tudo... só um monte de pessoas se debatendo na direção de seus próprios objetivos e machucando um ao outro. Somente humanos deixando tudo mais complicado do que deveria... Esquecendo o que realmente importa. Foi naquele dia, uma imensa exaustão física e emocional me dominou... Naquele dia, enquanto eu estava ajoelhada abraçando o Cinco em meio ao caos ao nosso redor, que eu comecei a questionar...

Evren: Por que eu vim aqui?

Esse é o fim da segunda parte do primeiro capítulo na rota do Zero. Até a próxima! :)