[ADS] To the Edge of the Sky: Extra Stories (POV do Quatro)
Oi oi, pessoal! Crys-chan voltou com TTEOTS, dessa vez com o POV do Quatro. Confesso que depois de ler essa história extra, me arrependi de ter escolhido o Zero primeiro. Quatro é totalmente aquele cara quieto com cara de malvado, mas lá no fundo é um amorzinho. Espero que gostem! :)
{Avisos de gatilho: Linguagem obscena e violência pesada! & Não leia essa postagem se não leu as traduções principais, ainda mais a rota do Quatro.}
Está quieto. “Quieto”. Duas cientistas da PHASe estão fofocando há exatamente quarenta e oito minutos e trinta e três segundos. Elas estão em algum lugar atrás de alguma parede e eu não me preocupo em olhar em sua direção, mas sei que encontraria as silhuetas vermelhas se olhasse. Minha cabeça está cheia com todo esse lixo de merda. Barulho de tudo ao meu redor se filtra para dentro do meu cérebro, misturando-se numa cacofonia de absurdos de rachar a cabeça. Os sons enchem minha cabeça e fazem-na parecer pesada. Minhas têmporas pulsam dolorosamente, deixando difícil concentrar em qualquer coisa além da dor. Meus aums estão com defeito. Sei que preciso de mais medicamentos antes de realmente sentir que minha cabeça não é mais minha. Não que ela realmente pareça minha, de qualquer forma. Pelo menos eu sei que tenho um pacote mais tarde. Aquele pensamento me ajuda a ficar focado. Até quando sou forçado a ouvir como a equipe conseguiu festejar em algum clube particular durante o fim de semana. É sempre alguma história de merda que eu não preciso nem quero ouvir. Meus comunicadores ativam na minha orelha. A identidade da pessoa me ligando aparece no canto do meu olho, e eu não perco tempo em atender a ligação.
Quatro: Seis.
Seis: Isso foi rápido~ Tentando ignorar o mundo de novo?
Quatro: Talvez. O que é?
Seis dá uma risadinha. Soa diferente, cansado.
Seis: A missão começa em algumas horas.
Você virá também, certo?
Seis: Três disse que ele prediz que seu alvo estará lá aproximadamente na mesma hora.
Quatro: Sim. Entendido.
Eu me movo para pressionar o botão de terminar a chamada, mas Seis continua falando, fazendo-me pausar.
Seis: Tenho um favor para te pedir. Preciso que você busque a Sete.
Quatro: Ela não deveria ir com você?
Seis: Aham~ Eu direi para ela se juntar a mim, mas preciso fazer algo primeiro. Você está vindo, de qualquer forma, então preciso que leve ela com você.
(Sete...)
A imagem de seu sorriso brilhante alivia a pressão na minha cabeça. Estou grato que Seis não consegue me ver agora. Sete... a memória de seu sorriso me faz sorrir, também. Talvez essa noite não será tão ruim.
Quatro: Certo. Eu vou buscá-la.
Seis: Eu te verei durante a missão, tenho que correr.
Seis termina a chamada antes que eu possa, deixando-me sentado lá com meu dedo flutuando sobre a tela. Eu sento ali daquele jeito por um momento, meus pensamentos indo para Sete. Pensar nela... Eu fecho meus olhos e suspiro. Pensar nela deixa tudo mais silencioso. O barulho, a dor, tudo desaparece. E tudo que posso ver é seu sorriso. Eu mando-a uma mensagem, dizendo a ela para me encontrar no telhado. Sei que preciso pegar meus medicamentos primeiro. A resposta de Sete é instantânea. Dou uma risadinha por isso. Eu me pergunto...
(Ela responde a todos rápido assim, ou somente a mim?)
Eu me levanto com esforço e me dirijo ao telhado. Eu fico de pé inclinado contra a grade, esperando por quem quer que seja para receber meus medicamentos. A pessoa está atrasada. A lata que eu peguei para Sete descansa no meu bolso, aquecendo minhas costelas através do tecido. Eu a peguei num impulso, mas espero que ela goste. Meus pensamentos de Sete são interrompidos quando vejo alguém se aproximar. O uniforme da equipe da PHASe me diz tudo que preciso saber. Não faço um único movimento para cumprimentar a mulher. Ela para na minha frente.
Sooyeon: Vamos acabar logo com isso. Não posso acreditar que sou eu quem tem que fazer isso.
Ela bufa, não se importando de esconder o nojo de seu rosto. Mas tem algo mais, algo que ela tenta esconder. Ela está com medo de mim. Sooyeon empurra a sacola em mim. Eu estendo a mão, mas ela solta antes que eu possa realmente agarrá-la. E então, ela cai no chão com um baque quieto.
(Tsc... sério?)
Nós dois encaramos a sacola por um momento, nenhum de nós fazendo um movimento para pegá-la. Eu alcanço para pegá-la, segurando o que eu realmente quero dizer para essa vagabunda.
Sooyeon: Najeed não estava disponível para fazer sua entrega da Park para você... Você realmente deveria estar me agradecendo por fazer isso.
(Eu deveria estar fazendo um monte de coisas. Agradecer você está longe de estar nessa lista.)
Sooyeon: Eu não gosto daquela mulher bizarra nada mais do que você.
Quatro: É, obrigado.
Eu não incomodo para esconder o sarcasmo, mas não parece nada que ela entende. Sooyeon esfrega seu braço enquanto sua voz treme.
Sooyeon: Tenho certeza de que você entende que eu não tenho nenhum desejo de ficar perto de um assassino mentalmente instável.
(É, tanto faz... vá se foder, também.)
Quatro: ...vá. Não estou te segurando.
Eu só quero que ela suma da minha frente antes que Sete chegue, mas já sei que é tarde demais. Ela está parada ali, perto da entrada ao elevador. Eu não queria que Sete visse isso, mas agora que ela viu...
(O que você vai pensar de mim agora?)
Eu não ligo merda nenhuma sobre o que qualquer pessoa pensa de mim, mas Sete é diferente. Sooyeon praticamente foge correndo de mim, dirigindo-se direto por Sete. Mas em vez de passar por ela, ela para.
Sooyeon: Você está se encontrando com aquele psicopata?
(Psicopata... caralho, que original.)
Eu desvio meu olhar delas, observando o horizonte da cidade ao invés disso. Ainda ouço sua conversa, porém, até sem tentar.
Evren: Se você quer dizer o Quatro... então, sim.
Eu resisto ao impulso de olhar para trás, para ver que tipo de expressão Sete está fazendo.
Sooyeon: Você parece normal o bastante... Você é nova, certo? Ainda não esteve aqui tempo o suficiente para que a Dra. Park implante as máquinas dela em você.
(Tsc... como se eu fosse deixar a Park se aproximar dela. Ela não vai poder brincar com a Sete. Por cima do meu maldito cadáver.)
Sooyeon: Apesar de que, se está na Phantom Alpha, eu imagino que você deve ter algumas, de qualquer forma.
Evren: ...O quê? Máquinas? Você tem um problema com aumentos?
Sooyeon: Eu tenho um problema com qualquer um que sacrifica sua humanidade por um pouco de poder.
Eu rolo meus olhos a isso. Aí está, a razão que ela esteve presa sendo uma administradora por anos.
Sooyeon: Mesmo assim... você vai se encontrar sozinha com aquele psicopata, acho que deveria saber sobre ele.
Eu sinto meu corpo endurecer a isso. Não tenho que adivinhar o que ela quer dizer para Sete. Por um segundo, eu considero pará-la, mas... Algo me impede de fazer um único movimento.
Sooyeon: Nunca se sabe quando ele pode explodir e perder a cabeça.
Evren: Perder a cabeça...? Do que é que você está falando?
Sooyeon: Só porque você é companheira de equipe deles não significa que pode confiar neles.
Besteira.
Sooyeon: Ele próprio provavelmente matou os outros participantes no Projeto Angmar.
Eu rolo meus olhos.
(Outro idiota espalhando mentiras. Ótimo.)
Evren: Matou... O que é Projeto Angmar?
Sooyeon: Eu fiz minha boa ação por te avisar. Você que deveria perguntar a ele. Ele provavelmente pode nos ouvir, de qualquer forma, com aquela audição bizarra.
Eu resisto ao impulso de apenas me virar e responder aquilo.
Sooyeon: Apenas não diga que não foi avisada.
Sooyeon se apressa para descer os degraus. Com ela finalmente longe, nós somos deixados sozinhos. Depois de um momento ou dois, eu ouço os passos de Sete me apressando. Não me viro para olhá-la, mas consigo vê-la na minha visão periférica.
(Ela vai querer saber... As pessoas sabem sobre Angmar, de qualquer forma... Mesmo se um pouco seja apenas rumores malucos.)
Evren: Er...
Sete se distrai e eu suspiro.
(Eu direi a ela eu mesmo. A verdade, não aquelas merdas.)
Quatro: Enzo Kang, cobaia 004.
Eu não planejava dizer a ela meu nome. Mas quando escapa, eu percebo que não me arrependo.
(Fodam-se as regras, eu quero que ela saiba. Eu quero que ela conheça meu verdadeiro eu.)
Quatro: Último participante vivo no Projeto Angmar... O único grande “fracasso” da Park.
Evren: ...Quê?
Eu olho de relance para ela.
Quatro: É sobre isso que ela estava falando.
Evren: O que é... o Projeto Angmar? Digo... Se você não se sente confortável falando disso, então...
(Ela está preocupada comigo...)
Evren: Sinto muito que ela disse tudo aquilo.
Eu sei que deveria responder Sete, mas apenas continuo falando.
Quatro: Projeto Angmar era para criar os Espectros perfeitamente melhorados. Os mestres assassinos da PHASe, só que melhores.
Eu suspiro quietamente e olho de volta para o horizonte de Olympia.
Quatro: A taxa de falha para corpos aceitando os aums de Angmar era alta. Mais alta do que qualquer um dos cientistas previu. Eles foderam tudo e outros setenta e três Espectros morreram.
Eu faço uma careta.
Quatro: Eles não puderam compreender por que eu não morri. Park olhou para os meus “defeitos” e decidiu que sobrevivente ou não, eu sou um maldito fracasso.
Nunca esquecerei o momento que ela me disse aquilo. A expressão em seu rosto era tão congelante. Como se ela não estivesse olhando para mim como uma pessoa. Como se todas aquelas malditas mortes não importavam. Eu era só um experimento. Alguns números e estatísticas. Todos aqueles que morreram eram apenas números. Só um monte de fracassos de merda.
Quatro: Eu não funcionava como ela queria. Eu estava quebrado, então não havia chance que ela me chamaria de um sucesso. Ela olhou para seus malditos números e me chamou de um fracasso. Quebrado ou não, ainda esperam que eu faça o meu trabalho. Eu estando na equipe Alpha é prova do que eles estavam almejando criar.
Sete assente lentamente. Eu ativo meus aums e me viro para olhá-la.
Quatro: Eu consigo ver seus órgãos vitais, e com ou sem paredes, todos as outras pessoas no prédio e na cidade ao nosso redor. Útil para meu trabalho, mas vem com alguns efeitos colaterais. Eu sinto que nunca estou sozinho. Como se pessoas estivessem sempre me cercando, chegando mais perto de mim. Às vezes, sinto que não consigo respirar...
Eu corro meus dedos pelo meu cabelo.
Quatro: Os aums não funcionam perfeitamente. Há uma razão que elas mataram tantos outros. Eu tenho enxaquecas. Às vezes eles se ativam sozinhos. Eu vejo demais, ouço demais e algumas vezes não consigo desligar. Mesmo se eu for me esconder em algum lugar... Ainda estou cercado. A única paz verdadeira que eu tenho é quando estou adormecido.
Evren: Isso é... isso é terrível. Além disso, quero dizer... Não tenho palavras... E nada disso é sua culpa! Aquela mulher entendeu tudo errado. O que ela disse foi horrível... e a Dra. Park... Eu só não sei o que pensar... Mas... Obrigada por confiar em mim com isso.
Quatro: Não é nenhum segredo por aqui. E eu só queria que você ouvisse isso de mim.
Sete olha para mim, lágrimas formando nos cantos de seus olhos. Eu posso apenas adivinhar o que ela está pensando, mas sua reação me faz sentir mais leve.
Evren: Eu posso... te dar um abraço?
(Um... abraço?)
Eu desvio o olhar, meu coração fazendo um giro estranho quanto mais eu penso nisso.
(Ela quer me abraçar...)
Não me lembro da última vez que quis que alguém estivesse perto de mim, muito menos que me tocasse. Mas um abraço com Sete... Eu quero. Não percebi o quanto eu quero até ela me perguntar. Embora, eu aprecio o fato de que ela perguntou. Que ela considerou o fato de que eu possa não estar confortável com algo assim. Eu me viro de volta para ela, virando meu corpo inteiro para encará-la. Eu me sinto tão duro, tão desconfortável, mas... Eu largo meus braços aos meus lados, já que não tenho muita certeza do que diabos fazer com eles.
(Eu deveria tentar abraçá-la primeiro, ou ela vai? Eu estendo meus braços abertos para ela?)
Quatro: Ok.
Sete parece surpresa, mas isso some num instante. Ela joga seus braços ao meu redor. Eu tenho que lutar contra mim mesmo para não endurecer em seu abraço pela surpresa. Ela me abraça com força, e eu só posso encará-la em deslumbre.
(Sete é tão macia e quentinha.)
Ela é menor do que eu pensei, de alguma forma, e esse pensamento faz meu coração se apertar. Eu me sinto incerto, mas quero fazer outra coisa além de ficar parado ali. Lentamente dou tapinhas nas costas da Sete. Sete recua e olha para minha jaqueta com uma expressão confusa em seu rosto.
(O que ela está...?)
Lembro-me da lata no meu bolso. Ela deve tê-la sentido quando me abraçou. Eu tiro uma lata de latte de caramelo. Sete alcança para pegar a bebida. Ela olha-a curiosamente, antes de olhar de volta para mim.
Evren: Você pegou isso antes de subir aqui?
Quatro: ...Eu peguei no caminho para cá.
Não estou mentindo, não realmente. Só aconteci de pegar um pequeno desvio para ir pegar isso para ela. Eu limpo minha garganta.
Quatro: Eu te chamei aqui porque quero falar com você sobre a missão com Seis.
Evren: A missão? O que tem ela? É finalmente a hora de começar?
Quatro: E eu vou com vocês. Essa missão é super discreta.
Evren: Sim, nem me fale. Eu nem entendo exatamente o que estamos fazendo...
Quatro: Vamos capturar alguns ratos.
A viagem para a localização é curta e silenciosa. Eu saio do carro. A pressão familiar demais nas minhas têmporas queima por um segundo, e o mundo ao meu redor muda. Está escuro, mas até mesmo na escuridão eu encontro a silhueta da forma oculta de Seis.
(Jogando jogos novamente, não é?)
Eu contenho um bufar. Seis sempre aprecia um pouco demais esse jogo de esconde-esconde. Não como se durasse muito. Não comigo, de qualquer forma. Eu me movo na direção dele com Sete seguindo-me de perto. Até com a escuridão ocultando-o completamente, consigo vê-lo nos observando. A pressão nas minhas têmporas dispara novamente. Ela rapidamente desaparece quando eu desligo meus aums, bem quando Seis emerge das sombras para nos cumprimentar.
Seis: Ei.
Embora ele sorria, eu não perco o olhar tenso em seus olhos. Seis é um mestre em esconder coisas, mas as coisinhas se somam e tudo serve para confirmar o que eu já suspeitava: Eles estão fazendo-o trabalhar além do limite, de novo. Não digo nada, mas olho de relance para Sete enquanto seguimos o Seis. Ela não diz nada para ele também, mas me pergunto se ela percebeu, também. Nós nos dirigimos para uma rua diferente, e para dentro de um prédio obscurecido bem ao lado. Eu abaixo minha máscara e olho ao redor.
(Deve estar aqui, em algum lugar...)
Eu encontro o que estou procurando imediatamente: bem na nossa frente na rua está um prédio de aparência abandonada. Bem como eu pensei, deve ser o ponto de observação perfeito para isso.
Quatro: Ali será onde estou indo. Vou manter vigia para vocês, e ver se meu alvo aparece. Verei vocês depois que a missão terminar.
Evren: Ah... Boa sorte! Fique seguro!
Alguma coisa no meu peito formiga agradavelmente ao sorriso dela.
(Ela está preocupada comigo?)
Eu sorrio de volta para ela e dou um pequeno aceno de cabeça. Mas isso apenas parece chocá-la. Não que eu possa chamar isso de surpreendente. O que é surpreendente, porém, é perceber o quanto eu quero me certificar de que não há nada para ela se preocupar. Eu levanto minha máscara e me viro, andando na direção do outro prédio. Mas enquanto ando, consigo sentir alguém me observando. Fico tenso e me viro para uma olhada, apenas para encontrar os olhos de Sete me seguindo.
(Vai ficar tudo bem, Evren.)
Eu me viro para longe dela antes de virar a curva, sorrindo sob minha máscara. Observo meu alvo de uma distância enquanto Seis está lidando com o dele. Estreito meus olhos para a figura distante.
(Que merda ele está fazendo?)
Seja o que for, ele esteve parado no lugar a aproximadamente cento e cinquenta pés de distância da minha localização. Os comunicadores se ativam nessa hora e eu ouço a voz de Sete na minha orelha, apenas segundos antes do alvo começar a se mover.
Evren: Quatro, nós devemos nos encontrar ou você ainda está procurando pelo seu alvo?
(Onde você está indo?)
Meu alvo começa a andar na direção oposta. Ele para, dá uns tapinhas em si mesmo algumas vezes, e se vira de volta como se tivesse acabado de esquecer alguma coisa.
(Merda.)
Evren: Quatro—
A direção em que ele se vira é... Sete. Eu não perco tempo para correr até as escadas enquanto faço contato com ela.
Quatro: Sete. Meu alvo pode estar passando direto por você. Aja naturalmente, estou indo.
Eu saio correndo para a rua e olho ao redor. Sete sumiu. Merda. Eu toco no botão dos comunicadores novamente.
Quatro: Sete. O que você está fazendo?
Há um silêncio no outro lado, que dura um pouco demais pro meu gosto. Não quero me preocupar. Não quero assumir o pior, mas—
Evren: Perseguindo o alvo!
(Merda, não.)
Ativando meus aums novamente, eu olho ao redor. Na distância, vejo duas figuras.
Quatro: Recue!
Eu disparo atrás da Sete.
(Dane-se o alvo, eu só preciso fazê-la parar.)
Evren: Não posso fazer isso!
(Merda.)
Talvez vá ficar tudo bem. Talvez nada acontecerá. Talvez Sete vai capturar o cara e tudo vai ficar bem.
(Então, por que eu sinto que estou congelando de dentro para fora?)
Sete não diz mais nada. Eu apresso o passo, disparando pelas ruas vazias para alcançá-la. Meu coração acelera que nem louco, e dessa vez não acho que seja pela corrida.
Quatro: Sete, responda.
Eu tento novamente. Nenhuma resposta, nem nada.
(Ela pode me ouvir?)
Ali, logo depois da esquina, eu vejo duas figuras.
Quatro: Sete!
Só um pouco mais. Só um pouco mais. Estou correndo o mais rápido que posso, mas não é rápido o bastante. Um grande peso pressiona meu peito quando eu vejo— Vejo ela.
(Merda, merda, merda, merda...!)
Essa palavra se repete na minha cabeça enquanto eu me aproximo. Sete foi apunhalada, cacete.
Quatro: Merda... Sete!
O cara se move para puxar a faca, mas eu chego lá mais rápido. Eu seguro a faca —e ela— e o impeço de puxá-la. O cara parece surpreso de me ver. Bom.
(Estou prestes a dar a ele a surpresa da merda da vida toda dele.)
Eu mantenho um aperto firme na faca, e me viro apenas o bastante para dar uma cotovelada bem na cara dele. Há um craque doentio quando meu cotovelo se conecta com ele. Ele quase puxa a faca junto com ele enquanto cai para trás, seu aperto escorregando nela quando se afasta. Eu relutantemente me afasto de Sete. Todo o meu foco está nesse cara agora. Esse cretino de merda que ousou machucar a Evren. Eu me viro e dou um soco nele bem na mandíbula. Sem dar a ele nenhum momento para respirar, eu sigo aquilo com um rápido uppercut que o manda voando pelo ar. O cara cai de costas com um baque, e estou em cima dele num piscar de olhos. Ajoelhando-me no peito dele, eu mando soco, atrás de soco, atrás de soco. O cara tenta se defender. Ele joga suas mãos para cima em alguma triste tentativa de se proteger de mim. Mas é inútil. Ele a machucou. Ele a machucou, caralho, e tudo que eu vejo é vermelho. Eu o esmurro de novo e de novo enquanto o frio congelante dentro de mim cresce e se mistura com raiva. Meus pensamentos estão nublados e pesados. Tudo que eu consigo pensar é como eu quero acabar com esse cara. Toda a luta se esvai nele rápido demais. Quando eu recuo, vejo o que fiz. Sei que deveria sentir algum arrependimento, mas... Eu puxo uma das minhas facas do meu cinto. Rapidamente eu corto a garganta do cara para terminar sua morte, que do contrário seria lenta demais.
(Aí está alguma piedade de merda para ele.)
Pelo menos ele não vai ter que morrer uma morte lenta e dolorosa num beco. Eu olho para o sangue nas minhas mãos e respiro fundo e devagar.
(Só mais um para a lista sem fim.)
Seis: Sete! Quatro!
Ouvir a voz do Seis me puxa do meu transe.
(Merda... Eu me deixei levar. Deveria ter—)
Minha atenção dispara de volta para Evren. Quando eu a vejo, sinto meu sangue correr frio.
Quatro: Sete!
Eu corro até ela. A faca ensanguentada cai no chão como um pedaço de sucata.
(Merda, merda, merda... não...)
Eu agarro seus ombros para tentar firmar seu equilíbrio. Nossos olhos se encontram nesse momento. Lágrimas escorrem por seu rosto, misturando com o sangue. Preciso de todo o meu controle para não a puxar para perto.
(Merda, por favor... Não chore... Merda.)
Os olhos de Sete parecem nebulosos. Com um suspiro pequeno e trêmulo, ela desmaia.
Quatro: Sete... Sete, aguente firme.
Eu olho sobre meu ombro para o Seis.
Quatro: Chame os Panaceias, agora.
Não consigo me impedir de descarregar nele. Mas Seis apenas balança sua cabeça.
Seis: Já chamei, eles estão a caminho. Não se preocupe, ela vai ficar bem.
Eu olho de volta para Sete... Não, Evren.
Embora eu queira continuar segurando nela, gentilmente a deito no chão. Eu faço pressão no seu ferimento para tentar controlar o sangramento.
(Você vai ficar bem... Tem que ficar.)
Bem como Seis prometeu, eles chegaram lá pela Sete rapidamente. O protocolo dita que eu deveria sair, mas essa é uma coisa que eu me recuso a fazer agora. Especialmente já que Park está aqui. Fico ao lado da cama de Sete com meus braços cruzados, a bolsa cheia das roupas dela aos meus pés. Enquanto os Panacea estavam tratando-a mais cedo, eu saí de fininho para buscar algumas roupas para Sete. Peguei algumas das coisas do quarto dela que já a vi vestindo em seu tempo livre. Ninguém dá atenção a nenhum de nós dois. Sete está “estável o bastante” para ser deixada sozinha por enquanto. Pelo menos, é o que a Dra. Kamau disse. Meu peito está pesado, esmagado debaixo de algum peso invisível que não consigo afastar.
(Foi assim que ela se sentiu quando eu fui baleado na frente dela?)
Pelo menos ela não se machucou por ter pulado na minha frente. Embora eu não saiba se isso realmente deixa melhor. Não parece melhor. Eu encaro seu pacífico rosto adormecido. Vê-la assim quase me faz esquecer de tudo.
(Todo o sangue...)
Faz um tempo desde que eu deixei algo me atingir desse jeito.
(Eu realmente deixei, no entanto?)
Ouço um conjunto familiar de passos se aproximar e sem nem olhar, eu sei quem é.
Quatro: Raske. O que foi?
Raske: Quanto tempo você planeja ficar parado aqui como o guarda silencioso dela?
Quatro: O tempo que precisar.
Raske estala sua língua.
Raske: Você precisa sair. Sete não vai acordar tão cedo. E se ela acordar, não é seu trabalho manter guarda.
Eu dou um sorrisinho para ele. Engraçado que ele não nega o fato de haver uma necessidade para um guarda. Eu olho de relance sobre seu ombro para Park.
(Não sei em que merda ela está trabalhando, mas pelo menos isso está mantendo-a longe da minha frente por enquanto.)
Quatro: Não vou a lugar algum.
Raske: É contra o protocolo, Quatro.
Estou bem consciente do protocolo, talvez mais do que a maioria. Que pena que não dou a mínima merda pra isso nesse instante. Ele me encara e eu encaro direto de volta, cruzando meus braços na minha frente. Raske suspira.
Raske: Certo. Você sabe que não vão gostar disso, mas não vou te parar.
Eu assinto, e ele se vira para se afastar.
(Estou sendo punido pelo que aconteceu, de qualquer forma, então quem se importa se eu adicionar mais algumas?)
Nesse momento, eu só quero me certificar de que Sete não seja oprimida por um bando de cuzões quando acordar. Eu olho de relance para ela, sentindo aquele peso voltar correndo para mim. Eu olho ao redor para ter certeza de que ninguém está olhando. Raske desapareceu de vista e Park está ocupada com a Dra. Kamau, falando sobre coisas que eu não me preocupo de ouvir. Estendo a mão e gentilmente afasto o cabelo do rosto da Evren. Ela está quente ao toque, talvez um pouco mais quente que de costume, mas isso é compreensível dada a situação.
(Sinto muito... Eu deveria ter chegado lá antes. Se eu fosse mais rápido, você estaria bem agora...)
Embora ela esteja bem agora, sem nenhuma gota de sangue à vista, não consigo desver Evren coberta de sangue. Acho que nunca vou me esquecer disso. Não posso fazer nada para mudar o que aconteceu. Então, eu decido protegê-la contra as coisas que ela pode não perceber que são um perigo.
(Na PHASe, não há muitas pessoas que você pode realmente confiar... Mas eu vou protegê-la, sempre.)
Eu me acomodo ao lado da cama dela novamente, cruzando meus braços enquanto vigio qualquer pessoa indesejada que possa se aproximar.
(Eu falhei com ela uma vez. Nunca mais.)
Minha última noite livre antes de ser trancafiado... E eu me encontro aqui, de todos os lugares. Eu podia vê-la no telhado, por todo o caminho do meu quarto. Talvez eu não deveria ter vindo, não sei. Mas ver Sete alivia a tensão em mim. Estou indo na direção dela quando ouço-a falar.
Evren: Quem é?
Eu pauso meus passos.
(Jeito estranho de perguntar quem está se aproximando dela...)
Eu estreito meus olho nas costas dela.
(Não, não é isso... alguém está ligando para ela?)
Antes que eu possa dizer ou fazer qualquer coisa, ela apenas continua falando.
Evren: KAIROS...?
Agora eu realmente não consigo me mover.
(Merda... KAIROS? Como diabos eles continuam entrando em contato com ela? Tem que ser o Diabo de novo. Provavelmente.)
Evren: Então, ele realmente está...
Eu quero me aproximar dela e interromper o que parece uma ligação surpresa, mas ao mesmo tempo não consigo me forçar a fazer isso. Não é realmente por nenhum senso de dever, eu percebo.
Evren: Hã?
(O que diabos eles estão dizendo a ela...?)
Evren: ...Se eu decidir me encontrar com Nish, onde deveria ir?
(Então é mesmo sobre o irmão dela, eu sabia. Eles parecem ter a única coisa que ela não consegue resistir. Não que eu a culpe.)
A ligação parece terminar ali, e eu a observo só um pouco mais antes de continuar minha caminhada para ela.
Evren: O que eu deveria fazer...?
Sete se vira logo antes que eu possa alcançá-la.
Evren: Quatro? Você... ouviu minha conversa agorinha? Eu não sou uma espiã ou coisa assim!
(Uma espiã? Ela?)
Trabalhando numa organização dessas, deveria me deixar desconfiado, eu sei. Mas a ideia de ela sendo uma espiã é tão ridícula que tudo que eu posso fazer é encará-la.
Evren: Eu sei... Eu sei que as coisas provavelmente parecem realmente ruins para mim agora. Eu estraguei a missão e— e KAIROS está me ligando, mas eu juro que não pedi para que eles ligassem!
Sete agarra sua cabeça com as duas mãos e fecha seus olhos com força. Meu coração se espreme dolorosamente pela visão.
Evren: Eles só apareceram do nada perguntando se eu queria me encontrar com o Nish. E é claro que eu quero ver meu irmão, já faz tantos anos! Especialmente agora de todos os momentos, quando estou tão incerta, eu sinto que... Só não sei... ...o que fazer ou...
(Está tudo bem, Evren...)
Eu me aproximo dela e gentilmente cubro suas mãos com as minhas. É estranho sentir as mãos dela assim.
(Elas são menores do que eu pensei que seriam...)
Evren: ...o que estou fazendo... mais...
Sua voz se aquieta, e eu tento pensar no que dizer enquanto nós encaramos um ao outro sem palavras. Eu puxo suas mãos para longe de sua cabeça e alcanço para afagar seu cabelo ao invés.
(Macio...)
Por alguns momentos, nós apenas encaramos um ao outro.
(...O que diabos estou fazendo? Agindo como se eu fosse o namorado dela ou algo assim...)
Eu me afasto dela e dou um pequeno passo para trás. Sinto que deveria me desculpar por fazer aquilo. Mas já que acalmou o surto dela, não tenho certeza de como.
Quatro: Parecia que você estava começando a entrar em pânico. Não sabia o que mais fazer... Desculpe.
Eu quero me desculpar mais, mas sinto que isso somente deixaria as coisas ainda mais estranhas.
Evren: Não, está tudo bem, eu só... Você está certo. Eu estava surtando. Nunca me senti tão perdida como me sinto agora. Eu quase sempre sei o que fazer. Em qual direção ir. Mas é como se tudo estivesse dando errado desde que cheguei em Olympia, e não sei se estou mesmo fazendo as escolhas certas. De repente, estou repensando tudo que faço e só... Estou feliz que você esteja aqui, Quatro.
(E estou feliz que você esteja aqui, também... Mesmo se isso te faça se sentir perdida... Isso é egoísta?)
Eu empurro esses pensamentos para longe e foco em outra coisa.
Quatro: Sobre a missão... ...foi meu erro. Você não deveria se culpar por ela. Sou eu quem tem mais experiência aqui, eu deveria saber melhor. Eu deveria ter me controlado melhor.
(Ver você machucada... Eu perdi a cabeça...)
Quatro: Eu queria fazer algo por você depois...
Minha voz se aquieta, sentindo-me incerto de como dizer a ela o que quero falar. Eu queria animá-la, mas isso é mesmo possível depois de uma coisa daquelas?
Evren: Apenas ter alguém que se importa e ouve é tudo em horas assim. Eu só... não sei o que fazer. Foi... uma decisão errada me juntar à PHASe? Talvez eu só esteja atrasando vocês. Não acho que sou boa o bastante para fazer isso.
(Besteira.)
Eu fico quieto, mantendo minhas palavras para mim mesmo até que eu possa dar a ela uma resposta mais calma. Sete suspira e se vira para olhar ao céu.
(Eu preciso...)
Quatro: Não sou uma pessoa muito conversadora...
Evren: Eu... Eu sei, está tudo bem.
(Você seria a primeira a dizer isso para mim.)
Quatro: Mas vou tentar por você.
A expressão de surpresa em seu rosto quase me faz rir.
(Entendo. Não sou exatamente o tipo para sair do meu caminho para falar com as pessoas.)
Quatro: O que você está sentindo não é nada incomum. Fracasso... Eu sou assombrado por isso dia após dia. Toda vez que olho no espelho, eu vejo.
(É difícil esquecer...)
Quatro: A PHASe espera muito de nós, então até mesmo o menor dos erros parece muito maior.
Eu pauso. Memórias enchem minha mente. De todas as coisinhas que fui repreendido, e todos as grandes merdas.
Quatro: Tudo que nós fazemos aqui é mais pesado do que a maioria pode saber.
(Mais pesado do que você sabe, realmente...)
Eu não sei o que é esse sentimento... mas não quero que ela saiba. Saber sobre a verdadeira escuridão que a PHASe esconde...
Quatro: A maioria dos agentes não consegue saber por que estão fazendo o que estão fazendo. Mas eles têm que aprender a viver com o que fazem, mesmo quando eles não sabem totalmente por que estão fazendo alguma coisa. Esse tipo de coisa pesa em você. E só fica mais pesada com cada erro que você comete.
(É ruim que eu queira te proteger disso...?)
Quatro: O peso que nós carregamos nos segue por todo lugar. Pode começar a parecer que não conseguimos fazer nada certo e começamos a duvidar de nós mesmos.
Sete assente.
Evren: Sim... É exatamente como eu me sinto agora.
Quatro: É difícil viver desse jeito. Apesar do que aconteceu, eu ainda penso que você é muito capaz. E... sinto muito que não pude chegar até você a tempo.
Evren: Quatro...
Quatro: Você está na Phantom Alpha porque pertence aqui.
(Se uma merda quebrada como eu merece estar aqui, então alguém como Sete merece também.)
Quatro: Mas não se esqueça de que você é apenas humana. Seja o que for que os superiores possam te fazer sentir às vezes. Nunca se esqueça disso. Erros não são o fim de tudo. Você tem permissão de não saber o que fazer, algumas vezes. É por isso que não está sozinha. Nós estamos nisso juntos.
(Eu vou te proteger, sempre.)
Não sei o que passa em sua cabeça, mas no momento seguinte, Sete está me abraçando. Eu fico rígido em seus braços. Mal me impeço de arfar completamente quando o “tudo” dela sobrecarrega meus sentidos. Minha mente está em branco, e não tenho certeza se deveria retornar o abraço ou empurrá-la.
(Não... Eu não quero empurrá-la.)
Envolvo meus braços ao redor dela, finalmente retornando o abraço.
Quatro: ...
Não digo nada. Mas o que há para dizer? Eu fecho meus olhos enquanto assimilo seu calor. Minha mão encontra seu caminho para gentilmente afagar as costas dela. Eu não quero soltar. Encontro-me desejando que eu pudesse parar o tempo e impedir esse momento de acabar.
(Se apenas...)
Eu abro meus olhos e olho para baixo quando sinto ela se afastar levemente. Sete sorri para mim.
Evren: Você pensaria que eu saberia disso, mas de alguma forma... É bom ouvir.
Quatro: A responsabilidade disso tudo pode ser demais para uma única pessoa, é por isso que você deveria depender da gente.
(Depender de mim.)
Quatro: E... lembre-se de respirar. Sente-se e tome um tempo para respirar. E tente se lembrar do motivo que você está fazendo isso.
Evren: ...E se eu não tiver certeza?
Eu assinto lentamente.
Quatro: Não há nada errado com não ter certeza. Mas estou adivinhando que você tem alguma razão por ter começado isso. E alguma razão que te mantém avançando quando a escuridão se aproxima. Se você ainda não tem, tenho certeza de que vai encontrar.
Sete abaixa seu olhar. Ela se afasta de mim, e eu preciso de todo o meu autocontrole para não a puxar direto de volta para mim. Eu não perco o rubor em suas bochechas, e resisti-la agora é provavelmente a coisa mais difícil que eu tive que fazer há muito tempo.
(Você é fofa demais para mim...)
Evren: Sabe... Você é muito sábio. Eu tentarei encontrar essa razão, então... ...Não tenho certeza do que devo fazer sobre Nish, no entanto.
Quatro: Vá, então.
Evren: Hein?
Quatro: Você quer, certo? Não deixe a oportunidade passar batida. Viver com arrependimentos e e-se’s não será bom para você.
Evren: Hm... Você está certo. É assim que eu estive tentando viver antes, também. Eu deveria tentar não me esquecer a partir de agora. O que eu quero... Eu quero ver Nish. Eu quero falar com ele e descobrir por que ele se juntou à KAIROS. Mas...
Quatro: Não vou te impedir, e não planejo dizer a ninguém.
Sete olha para mim com aquela mesma expressão de olhos arregalados como antes.
Evren: Mesmo se eu for, ainda poderia ser uma armadilha.
Quatro: Eu irei com você.
Evren: Hein? Você iria... fazer isso? Poderia ser perigoso. Não posso te pedir para fazer isso. Não quero que você se machuque novamente. Você já fez tanto por mim.
Quatro: Eu posso aguentar. Nós somos companheiros de equipe, então você já deveria saber disso. Mas para isso, eu vou com você como um amigo.
(Ela não é tão difícil de surpreender, não é?)
Evren: ...Você é um cara imprevisível, sabe disso?
Quatro: Não me diga. Quando estamos indo?
Sete suspira e me dá um pequeno sorriso.
Evren: Você está livre agora?
(Para você? É claro.)
Esse é o fim do POV do Quatro. Até a próxima! :)
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