[ADS] To the Edge of the Sky: Prólogo (Quatro) [parte 1]

Oi oi, pessoal! Crys-chan voltou com mais TTEOTS, dessa vez com a rota do Quatro. Vou colocar apenas as cenas específicas do personagem ao invés de repetir a história inteira novamente. Se quiser ler a história completa, leia as postagens do Zero. Espero que gostem! 😀

[...]

Eu olho para os dois homens com quem fui deixada. Zero não vai olhar para mim. Ele parece rígido enquanto desconfortavelmente muda de um pé para o outro. E o outro cara parece estar distraído, olhando algum lugar no horizonte.

(Hmm, então nós temos Zero e Nove...)

Eu olho para o homem de preto.

(Provavelmente é uma boa suposição de que os números são codinomes de algum tipo. Então, esse cara provavelmente tem um “nome de número” também.)

Evren: Então, para quem vocês trabalham...? Poderia ser... PHASe?

O olhar penetrante de Zero se move para mim ao mesmo tempo que os olhos do recém-chegado ficam focados como laser em mim. De repente, me sentindo muito nervosa, eu tento pensar no que dizer a seguir.

(Com quem eu deveria falar...?)

—O homem de preto:

—Como realmente é a PHASe?

Eu tento ignorar as sensações nervosas intensas que tenho só de olhar para o cara.

Evren: Como realmente é a PHASe? Eu li sobre um pouco dela na internet, mas é sempre só sobre as áreas públicas. Então eu sempre estive curiosa...

???: Ser curiosa pode te matar.

Evren: O-O quê...?

Zero: Quatro só está brincando... na maioria das vezes.

—Então, o que há com esses nomes de número?

Evren: Então, o que há com esses nomes de número? E eu já conheço Zero e Nove, então você deve ter um também, certo?

O homem de preto me encara por um tempo, seus olhos não revelando nada para mim. Eu começo a sentir a necessidade de me mexer inquieta sob seu olhar intenso. Depois de um tempo, ele finalmente fala.

Quatro: São codinomes. O meu é “Quatro”. E a menos que você esteja escondendo permissão da PHASe em algum lugar, isso é tudo que você pode saber.

Evren: Ah, OK... Obrigada, então.

(Afe, por que esse cara é tão intimidante? Não consigo lê-lo de jeito nenhum...)

—Onde estão todos os outros números?

Evren: Onde estão todos os outros números? Tem Zero e Nove aqui, então deve haver mais...

Ele assente.

Quatro: Eu sou Quatro. Mas onde os outros estão não é da sua conta.

Evren: Ah, não, eu só quis dizer se eles estão com vocês ou não. Eu gostaria de saber se há mais caras com nomes por números que vão aparecer do nada e me assustar pra caramba.

Quatro: Oito, Seis, Três e Cinco. Eles estão em outro lugar, então não vão aparecer do nada.


[...]

—[Dizer algo ao Quatro.]

Não consigo evitar — tenho que dizer alguma coisa.

Evren: Todo mundo comete erros às vezes, não importa quão bom ou experientes eles devam ser.

Quatro: Hmf. Você não sabe nada sobre nós, então fique fora disso. Não estamos brincando aqui. Um erro pode significar o fim de uma vida.

Evren: Se isso é verdade, então... Por que vocês finalmente não explicam exatamente quem são?

—[Não dizer nada.]


[...]

—Diga adeus a Nove.

—Diga adeus a Zero.

—Diga adeus a Quatro.

Percebo meus olhos se atraindo ao Quatro, a aura misteriosa que o cerca. Seus olhos encontram os meus e nós simplesmente nos encaramos por um momento. Com alguma relutância, eu estendo minha mão para ele e ele a encara.

Evren: Você foi bem legal lá atrás... um pouquinho assustador, mas legal. Não tenho certeza se vamos nos ver de novo, mas...

Quatro: Vou apertar sua mão se eu te ver novamente. Veremos o que acontece.

Eu abaixo minha mão em confusão, mas assinto para ele.

—Deixe-os ir sem comentários.


[...]

— A cafeteria.

— O salão à noite.

Depois de algumas curtas introduções com os funcionários hoje — e um jantar bem legal na cafeteria — eu fui apontada na direção do salão por alguém. Seja o que for que eu estava esperando quando ouvi a palavra “salão”, certamente não foi isso.

(Tudo na PHASe é tão luxuoso... Vai demorar um tempo pra me acostumar. Não consigo me lembrar de um único momento antes na minha vida quando estava num lugar chique assim.)

Eu ando na direção do bar e cuidadosamente analiso meus arredores. Do piso, para a decoração interior e até a vista através das janelas... Tudo sobre esse lugar parece supremamente alta classe.

(Não, perambular pelas terras mortas definitivamente não ofereceu nenhuma oportunidade para esse tipo de luxo.)

Eu paro ao lado do bar e olho para a tela do menu. Quando começo a vasculhar nela, uma coisa se torna muito clara.

(Todos esses drinques soam tão desconhecidos... e não há preços também... Afe. Isso significa que é de graça, ou pode ser que ninguém por aqui se importe com o preço de algo...?)

Eu suspiro e me sento num banquinho de bar. Depois de mexer no menu, eu peço um drinque, algo que tenho vaga certeza de que conheço. Sem mais nada para fazer além de esperar, eu me viro no banquinho e observo as pessoas no salão. Está longe de estar vazio aqui, mas tem um canto em particular que parece ser evitado completamente.

(Mas aquele parece um canto tão bom.)

???: Aqui está sua ordem, agente.

(?!)

Uma voz repentinamente se pronuncia, tão de repente, na verdade, que eu quase pulo para fora do banquinho de bar. Eu me viro para encarar a barwoman com um sorriso tímido.

(Por favor, finja que não viu aquilo...)

A barwoman só sorri de volta para mim enquanto coloca meu pedido na minha frente. Ela me dá um pequeno assentir e se afasta, deixando-me sozinha.

Eu olho para meu drinque.

(Hm, acho que é de graça? Ou isso ou vão tirar do meu salário...)

Eu podia tentar chamar a barwoman e perguntar, mas sinto que isso é algo que posso descobrir mais tarde. Embora não seja imediatamente aparente, consigo sentir pessoas me lançando olhares curiosos enquanto conversam. Não consigo ouvir o que estão falando, mas posso adivinhar. Imagino que não é todo dia que alguém novo se junta à PHASe como um agente, ao invés de um estagiário. Mesmo se a curiosidade deles seja compreensível, não significa que eu tenha qualquer desejo de ser encarada assim. Pelo menos eles não estão apontando e rindo de mim, gritando “Saia daqui, sua viajante suja”.

(Tudo que eu quero é um momento de paz com meu drinque em algum canto escuro sem todos os olhos em mim.)

Eu pego meu drinque e vou ao canto quieto que todos os outros parecem evitar. Os fofoqueiros se calam e me encaram antes de virarem os olhares permanentemente.

(...? Ah, AGORA eles param... Que seja.)

Eu coloco meu drinque na mesa e me sento, apenas para me sentar em algo não muito correto. Algo quente e duro.

(...!)

Eu fico de pé num pulo em um instante. Me viro para ver a coisa em que me sentei.

Evren: Q—Quatro?!

O nome escapa dos meus lábios antes que eu possa pensar em me parar. Sinto muitos olhos em mim de novo. Há uma repentina tensão no ar; algo que claramente não passa batido pelos observadores. O sonolento Quatro lentamente entreabre seus olhos e pisca várias vezes, antes de finalmente direcionar seu olhar para mim.

Quatro: Aish, pra quê você está gritando meu nome?

Eu engulo em seco. O jeito com que ele lidou com aquelas pessoas no nosso primeiro encontro não é algo que eu poderia esquecer.

(Ele... Ele não me sentiu sentar nele...?)

Evren: Sinto muito, só estava surpresa de ver você aqui. Eu...

Perco minha linha de pensamento enquanto encaro-o apenas deitado lá.

Evren: ...Por que você está dormindo aqui?

Quatro respira fundo e se empurra para se sentar. Ele bagunça seu cabelo um pouco e olha para mim com olhos sonolentos.

Quatro: Estava cansado. Aqui era mais perto.

(Acho que isso explica o motivo de todo mundo estar evitando esse canto.)

Ele me encara sem dizer uma palavra.

(Err, deveria eu pegar meu drinque e ir pra outro lugar?)

Ele pisca lentamente, como se estivesse afastando a preguiça pós-cochilo.

Quatro: Você...

Eu inspiro com tensão.

(Ai não, ele vai dizer algo sobre eu sentando nele... Deveria me desculpar.)

Evren: Eu...

Quatro: É Sete, agora, certo?

Evren: Ah, então você já sabe.

Quatro: Você subiu bem rápido. Veremos como você se desempenha.

Ele repentinamente dá um sorrisinho de canto e estende sua mão para mim.

Evren: (...?)

(Ele quer que eu ajude...? Ah, espera...)

Suas palavras lá na igreja abandonada retornam para mim. “Vou apertar sua mão se eu te ver novamente.”. Eu impeço um sorriso e aceito sua mão.

(Então, finalmente ganhei aquele aperto de mão. Quatro é um homem de palavra, então.)

O aperto de mão é breve, mas firme. Rápido o bastante, ele recua sua mão.

Quatro: Mas não pense que eu não percebi que você se sentou em mim mais cedo.

Evren: Ahaha, é claro... Sinto muito, não vi você aí.

Quatro: Examine seus arredores adequadamente da próxima vez. Se você for assim tão desatenta, pode perder algo crucial numa missão, e se matar ou matar outra pessoa.

Evren: ...

(Não sei o que dizer a isso.)

Suas palavras me lembram do que ele disse a Zero lá na igreja abandonada. Quatro lentamente se levanta e começa a sair andando, apenas pra parar bem ao meu lado. Ele olha para mim com um olhar estranho em seus olhos, algo que não consigo identificar muito bem.

Quatro: Bem-vinda à Phantom Alpha, Sete.

Ele assente para si mesmo e saiu andando sem outra palavra, deixando-me encarar suas costas.

(Não tenho completa certeza do que pensar dele. Mas... ele estava tentando cuidar de mim?)

Eu me jogo no canto abandonado do Quatro e pego meu drinque. Seja o que for que pensei antes, parece que ter aceitado a oferta da PHASe vai definitivamente se provar ser interessante. Estou nervosa quanto a conhecer o resto da equipe, mas por enquanto eu me reclino e relaxo... Aproveitando meu drinque com o nome que não consigo me lembrar.

— O salão ao fim de tarde.

— Nenhum lugar. Eu quero ficar em meu quarto para sempre.

Esse é o fim da primeira parte das cenas do Quatro. Não se esqueçam de comentar e escolher sua reação ali embaixo. Até a próxima! 👋😊

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