My Forged Wedding: Yamato Kogami — Capítulo 2
Yamato: Eu preciso que você seja minha esposa. Então, começando hoje, nós estamos casados. Entendeu?
Kahori: ...!
Meu primeiro dia em Tóquio, e um repentino pedido de casamento em público. Minha mente ficou em branco sem saber o que estava acontecendo, quando Yamato continuou a explicar.
Yamato: É claro que isso não é um casamento de verdade. Você só tem que fingir ser minha esposa.
Kahori: Fingir?
Yamato: É claro. Você achou que realmente iria casar comigo?
Yamato franziu a testa.
Yamato: Não quero me casar com alguém que eu não amo.
Kahori: Ei, sabe de uma coisa?
(Eu diria a mesma coisa a você!)
Eu quis gritar isso para ele, mas estava sem palavras por tudo isso.
Yamato: Então, posso tomar isso como um sim? Ótimo. Agora nosso casamento falso está estabelecido.
Kahori: Espere um minuto, eu não concordei com nada!
Yamato: O quê?
Os olhos de Yamato se arregalaram enquanto ele me olhava.
Yamato: Do que você não gosta? Deixe-me saber se algo estiver te incomodando.
Kahori: Há coisas demais para nomear! Não sei por onde começar. De qualquer forma, não posso me casar com alguém que acabei de conhecer hoje!
Yamato: Eu disse que é um casamento falso. Em outras palavras, um casal de encenação.
Takao: Se vocês não estiverem legalmente casados, não poderiam chamar de casal de encenação.
Maruyama se intromete na nossa conversa. Então, todos os outros tomaram parte, também.
Yuta: O que é um casal de encenação?
Saeki: Isso não se refere a casais cuja vida casada está destruída?
Takao: Eles não estarão legalmente casados, então seria estranho chamá-los de casal de encenação.
Yamato: Como eu deveria chamar, então?
Saeki: Casal falso?
Yuta: Casal de faz-de-conta?
Ren: Um casal enganando o mundo.
Kunihiko: Ah, isso combina mais.
O Tio assentiu em concordância.
Yamato: Não importa como chamamos isso. Enfim, é o que vamos fazer. Entendeu?
Kahori: Por que nós temos que fingir estar casados?
Yamato: Hein?
Kahori: Por favor, me diga o motivo. Ou eu não poderei tomar uma decisão.
Yamato: Isso é importante?
Kahori: É claro! É de extrema importância!
Saeki: Explique para ela. Mulheres gostam de entender o processo das coisas.
Yamato: Eu só quero os resultados. Acho que vou te contar.
Yamato se endireitou na cadeira. Eu me ajeitei, também, para me preparar.
Yamato: Há alguns meses, eu fui contratado como professor de ciências numa escola particular de ensino médio.
Yuta: É uma escola exclusiva só para meninas, também! Estou com tanta inveja.
Takao: Yuta.
Yuta: Desculpa...
Yamato: Como o Yuta disse, é uma escola histórica e prestigiosa só para meninas. As regras da escola são rigorosas e não permitem que suas estudantes namorem. Os professores são geralmente mulheres, os poucos instrutores homens que têm devem ser casados. Eles têm uma regra para não contratar homens solteiros. Então eu disse que tenho uma noiva, mas não nos casamos ainda por razões pessoais. Eu menti durante a entrevista. Se eles descobrirem a verdade, eu serei demitido imediatamente.
Kahori: Demitido...
Yamato: E para piorar as coisas, o vice-diretor está começando a suspeitar de mim. Ele está investigando. A fim de tirá-lo do meu rastro, eu preciso de uma esposa falsa. É o que eu preciso que você me ajude.
Kahori: ...
Yamato: Estou sinceramente pedindo sua ajuda. Você será minha esposa?
Yamato me olhou direto nos olhos. Todos os outros me olharam de modo suplicante. Pensei por um momento e me pronunciei.
Kahori: Não.
Yamato: Quê?
Os olhos de Yamato se arregalaram como se ele não estivesse esperando aquela resposta.
Kahori: É claro que não. Fingir estar casada? Isso é loucura.
Yamato: Que parte você não gosta? Me diga.
Kahori: Tudo! Você não acha que o que você está pedindo é loucura?
Yamato: Você é impossível.
Kahori: Eu diria essas mesmas palavras para você!
(Finalmente eu falei!)
Eu esperava que ele retrucasse com um argumento direto, mas... Yamato pegou uma colher e a encostou contra meu prato vazio.
Yamato: Como você ousa dizer isso depois de comer meu pilaf.
Kahori: O quê?
Yamato: Você não conhece o ditado, ‘não existe refeição grátis’?
Kahori: Eu não preciso que você me providencie um lugar para ficar. E isso não é pilaf congelado?
Yamato: É claro que não!
Kahori: Sério!?
Yamato: Sim. Eu nunca faria uma entrada congelada!
Kahori: Não me admira que tenha sido tão gostoso.
Yamato: Bem, se você falar assim, eu não posso ficar com raiva de você.
Takao: Kahori, você só vai precisar fingir ser a esposa dele por alguns dias.
Kahori: Ah, sério?
Saeki: Yamato não explicou tudo, então há um mal-entendido.
Yamato: Cale-se. Eu gosto de falar do resultado final.
Takao: Você não vai precisar fingir por anos. Só tem que fazer o vice-diretor parar de investigar, então alguns dias... Um mês, no máximo.
Yuta: Então se é apenas por alguns dias, deve ser divertido.
Ren: Experimente estar casada...
Kahori: ...
Yamato: Você ainda está pensando nisso? Se tem algo que está te incomodando, me conte agora.
Saeki: Ah, já sei. Você tem um namorado.
Kahori: Não, não tenho.
Saeki: Essa foi uma resposta rápida.
Kahori: Não tenho um namorado. Mas não iria importar se eu tivesse um ou não. Não quero ter um casamento falso!
Eu inflo minhas bochechas em protesto.
Todo mundo se olhou, e o Tio finalmente se pronunciou.
Kunihiko: Não quero dizer isso para minha adorável sobrinha, mas...
Kahori: Tio?
Kunihiko: Não quer que eu te ajude a conseguir um emprego?
Kahori: Hein?
O Tio sorriu enquanto dizia aquelas terríveis palavras.
Kunihiko: A competição por um bom emprego está bem difícil esses dias. Especialmente para jovens mulheres. Tenho certeza de que você já sabe disso, Kahori.
Kahori: ...
Kunihiko: Tudo que você precisa fazer é aguentar por alguns dias e terá seu emprego dos sonhos. Você poderá ter uma vida confortável.
Kahori: ...
Era verdade que eu não queria continuar caçando por emprego.
O sorriso falso durante as entrevistas, vestindo ternos nesse calor, as cartas de rejeição educadas mas insinceras... Eu já tive o bastante disso.
(Então, eu só tenho que fazer isso por alguns dias, certo? Ele vai me ajudar a conseguir um emprego se eu fingir ser a esposa do Yamato por alguns dias, certo?)
Eu pensei nos prós e contras, e tomei uma decisão.
Kahori: Certo, eu aceito.
Kunihiko: Oh?
Kahori: Eu realmente não quero fazer isso, mas vou fingir ser a esposa dele.
Saeki: Ela finalmente concordou.
Yuta: Certo!
Takao: Obrigado, Kahori.
Yamato: Certo, então. Vamos ir antes de você mudar de ideia.
Yamato pegou minha bagagem e se levantou.
Kahori: Ir aonde?
Yamato: Meu apartamento. Não se preocupe, não é longe daqui.
Kahori: O que vamos fazer no seu apartamento?
Yamato: Vamos viver juntos! O que mais?
Kahori: N-Não posso fazer isso! Posso fingir ser sua esposa, mas não posso morar com você!
Yamato: Então, como vamos fazer parecer estarmos casados? Você vai usar uma placa que diz, ‘esposa do Yamato’?
Kahori: Hm...
Kunihiko: Kahori, pense no seu emprego...
O Tio sorriu para mim. Parecia que o diabo estava sorrindo para mim.
Kunihiko: Se você não fizer um bom trabalho, não vou te ajudar a encontrar um emprego.
Kahori: V-Você está me intimidando? Isso é tráfico humano! Não posso acreditar em você!
Yamato: Não faça biquinho desse jeito. Não te faz parecer bonita.
Kahori: Hein!?
Yamato: Qual é, vamos logo, Beicinho.
Kahori: Bei...?
Yamato saiu rapidamente do bar. Enquanto todos me olhavam com esperança, simpatia e curiosidade... Eu corri atrás do Yamato.
Yamato: É perto demais para pegar um táxi. Acho que vamos andar até em casa.
Kahori: Err.
Yamato: É melhor você se lembrar das direções para o bar. Vou fazer você me buscar se eu ficar bêbado.
Kahori: Err, com licença!
Yamato: Que foi, Beicinho?
Kahori: Eu tenho um monte de coisas que quero te perguntar.
Yamato: Não quero responder todas elas. Escolha três.
Kahori: Três...
Yamato: Nós podemos conversar enquanto andamos.
Yamato se levantou e começou a andar. Eu naturalmente andei à direita dele. Minha bagagem devia estar pesada porque Yamato reajustou seu aperto algumas vezes.
Kahori: Quer que eu leve?
Yamato: Não, está tudo bem.
Kahori: Mas parece que você está tendo dificuldades.
Yamato: Cale-se. Só fique quieta e me siga.
Kahori: Mas...
Yamato: Pare de retrucar, Beicinho. Então, você sabe quais três perguntas para me fazer? Qual é a primeira?
Kahori: Err, por que você está me chamando de ‘Beicinho’?
Yamato: Você só tem três perguntas, e é isso o que pergunta!?
Yamato parou de andar e me deu um olhar confuso.
Yamato: Você não gostaria de saber sobre meu apartamento ou que tipo de vida você terá? Você não está preocupada com essas coisas?
Kahori: Eu quero saber disso, também, mas não podia deixar pra lá.
Yamato: Certo. Eu te chamo de Beicinho porque...
Yamato agarrou minha bochecha esquerda e a beliscou.
Kahori: O-O que você está fazendo!?
Yamato: Você faz beicinho tão facilmente. É por isso que te chamo de Beicinho. Não é um apelido fofo?
Yamato soltou minha bochecha.
Kahori: Isso é malvado!
Yamato: Olha. Você está fazendo aquela cara de novo. E nós parecemos mais um casal casado se tivermos apelidos para cada um. Então, eu vou te chamar de Beicinho.
Kahori: E você?
Yamato: Não preciso de um. Apelidos não são meu estilo.
Kahori: Então, eu deveria te chamar de ‘Kogami’?
Yamato: Isso nos faz parecer distante.
Yamato pensou por um momento.
Yamato: Você decide. Pode me chamar de qualquer coisa que achar confortável.
Kahori: Eu decido?
(Por favor, selecione um)
A: Yammy
B: Querido
Kahori: Que tal ‘Yammy’?
Yamato: Isso não parece uma batata?
Kahori: Então, que tal ‘Yamato’?
Yamato: Isso é simples. Acho que vai servir. Então tenha certeza de me chamar de ‘Yamato’ na frente de outras pessoas.
Kahori: Vou tentar.
Yamato: Já foi a primeira pergunta. Qual é a segunda pergunta?
Kahori: Minha segunda é...
Nós começamos a andar lado a lado novamente. Estava ficando tarde, mas vários carros passaram pela gente na estrada.
Kahori: Por que eu?
Yamato: Hein?
Kahori: Você parece que não teria problemas em arranjar mulheres. Tenho certeza de que muitas delas alegremente concordariam ser sua esposa falsa.
Yamato: Bem, não vou negar que sou popular com mulheres...
(Ele não nega.)
Yamato: Mas não quero que isso passe de fingido para verdadeiro.
Kahori: O que quer dizer?
Yamato: Não quero alguém que vai ficar. Não quero discutir sobre isso depois. E você não parece que seria grudenta. Além disso, o Kuni tem algo acima da sua cabeça, então você vai escutá-lo.
Kahori: Entendi.
Yamato: O quê?
Kahori: Você não vai dizer que parecemos um bom casal?
Yamato: Ah, isso, também.
Kahori: Hein?
Eu só estava brincando com ele. Não esperava que ele respondesse assim, e meu coração pula uma batida.
Yamato: Tenho certeza de que vou me casar com uma mulher igual você.
Kahori: ...
Yamato: Depois de namorar várias mulheres lindas. Vou perceber que as pessoas não são só aparências. E vou preferir uma mulher segura e relaxante igual você.
Kahori: Isso não é um pouco rude?
Yamato: Eu só falo a verdade.
Kahori: Ah, tenho certeza de que você namorou muitas mulheres.
Yamato: Não sei. Nunca contei. E você?
Kahori: Hã?
Yamato: Não importa realmente, mas quantos caras você namorou?
Kahori: Bem...
Yamato: Não conte meninos que você gostava quando criança. Relacionamentos de verdade.
Kahori: ...
(Se eu disser a verdade a ele, ele pode caçoar de mim. Devo exagerar aqui?)
(Por favor, selecione um)
(Se eu mentir, ele vai descobrir eventualmente. Eu deveria contar a verdade.)
Kahori: Três caras.
Yamato: Honestamente?
Kahori: Isso mesmo. Tem algo estranho nisso?
Yamato: Você quer dizer três no total?
Kahori: O que quer dizer?
Yamato: Pensei que você quis dizer três ao mesmo tempo.
(Em que tipo de relacionamentos você esteve, Yamato?)
Yamato: Bem, uma garota sem habilidades de romance vai fingir estar casada comigo. Você deveria ser grata.
Kahori: Você está sendo condescendente.
Yamato: Tem problema com isso?
Kahori: Não, é refrescantemente honesto.
Yamato: Certo? Honestidade é a minha maior qualidade.
Yamato riu despreocupadamente. Eu estava começando a perceber algo.
(Não há conversa amorosa nenhuma entre a gente. E até com todas essas briguinhas, podemos continuar conversando para sempre. Na verdade, é muito divertido.)
E outra coisa que eu percebi. Os carros estavam passando rápido ao nosso lado. E o Yamato tinha estado andando ao lado da rua o tempo inteiro.
(Ele faz isso naturalmente. Posso ver por que ele é popular com as mulheres.)
Yamato: Estamos quase em casa. Acha que pode continuar?
Kahori: Você vive numa área com todos esses arranha-céus?
Yamato: É mais conveniente por aqui. Então, qual é a última pergunta?
Kahori: Hein?
Yamato: Você tem três perguntas. Então, só tem mais uma sobrando.
(Ah, é mesmo...)
Havia algo que estive me perguntando desde o início. Eu decidi perguntar ao Yamato o que eu realmente queria perguntá-lo.
Kahori: Sua escola não emprega homens solteiros, certo? Mas você mentiu para ser contratado.
Yamato: Isso mesmo. É por isso que eu preciso que você finja ser minha esposa.
Kahori: Por que você escolheu aquela escola?
Yamato: Hein?
Kahori: Existem muitas escolas de ensino médio por aí. Tem alguma razão para você ter escolhido aquela escola?
Yamato: ...
Yamato parou de andar abruptamente. E o sorriso em seu rosto rapidamente desapareceu.
Kahori: Kogami?
Yamato: ...
(Oh-ou. Ele parou de falar. Será que eu disse algo errado?)
Yamato ficou parado ali silenciosamente olhando para frente. Eu estava prestes a dizer algo quando Yamato lentamente se virou para me olhar.
Yamato: Beicinho.
Kahori: Sim?
Yamato: ...
(Hã!?)
Yamato alcançou ao redor das minhas costas. Yamato envolveu seu braço ao meu redor e me puxou na direção dele.
Kahori: E-Ei...
Yamato: ...
Kahori: M-Me solte.
Yamato: Só fique parada.
Kahori: ...
Pensei que o Yamato estava brincando, mas ele tinha uma expressão séria em seu rosto. Segurando no meu ombro, ele inclinou sua cabeça contra o topo da minha.
Yamato: Beicinho.
(O-O que está acontecendo!?)
Esse é o fim de mais um capítulo do Yamato. Não se esqueçam de comentar e selecionar sua reação ali embaixo da postagem. Até a próxima, gente! 👋😊
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