My Forged Wedding: Yamato Kogami — Capítulo 6

Oi oi, pessoal! Crys-chan voltou com mais um capítulo da rota do Yamato. Espero que gostem! 😀

Alguns dias depois de eu ter ido para a escola do Yamato. Não havia escola hoje, então Yamato e eu fomos a um distrito de compras para comprar ingredientes para o jantar.

Yamato: O que você vai fazer essa noite, Beicinho?

Kahori: Eu?

Yamato: Não me importo de fazer o jantar. Mas eu gostaria de comer algo que minha adorável esposa fez, também.

Kahori: Minha adorável esposa...

Yamato: Posso contar ao vice-diretor, ‘Minha esposa fez isso e isso ontem à noite’. Eu quero comer alguma coisa ou minha atuação não será realística.

Kahori: Você quer a realidade, entendo.

Yamato: Isso mesmo. Você finalmente está entendendo. Minhas alunas me provocaram depois que você foi embora. Elas disseram, ‘Ah, vocês são fofos juntos!’

Kahori: Aquelas que estavam te cercando?

Yamato: Elas acreditaram que você é minha esposa. Nosso plano funcionou!

Yamato riu despreocupadamente. Eu me lembrei da garota chamada Yuri.

Yuri: Não acredito que vocês são casados!

(O que ela quis dizer com aquilo? Dá pra perceber que ela gosta do Yamato. Mas para dizer, “Não acredito que vocês são casados.”)

Ela disse aquilo por ciúmes ou sabia de mais alguma coisa? Enquanto pensamentos rodaram na minha mente, Yamato olhou nos meus olhos.

Yamato: Ei, o que houve?

Kahori: Opa!

Yamato: Você está sonhando acordada? Decidiu o que vai fazer esta noite?

Kahori: Que tal filé Salisbury ao estilo japonês?

Yamato: Perfeito. Eu amo comida ao estilo japonês. Você está começando a entender meus gostos.

Kahori: Não é difícil quando você vive com alguém.

Yamato: Ha! Você está ficando arrogante. Nós só estamos vivendo há uma semana.

É mesmo. Mas me sinto muito mais relaxada do que no primeiro dia que nos conhecemos. Faz uma grande diferença viver no mesmo espaço que alguém...

Yamato: Você viveu com alguém antes?

Kahori: Não. E você, Kogami?

Yamato: Uma mulher já se forçou aqui. Mas eu a expulsei porque ela estava ficando irritante.

Kahori: Irritante, hein?

Yamato: O tempo que você passa em casa é importante. Você não quer que os outros perturbem seu estilo de vida.

Kahori: Está tudo bem para mim perturbar seu estilo de vida?

Yamato: Hã?

Kahori: Eu tomei sua cama. Estou totalmente perturbando seu estilo de vida, Kogami.

Yamato: Isso é verdade...

Kahori: Só percebeu agora?

Yamato: Eu costumava achar outras mulheres irritantes, mas não tanto com você. Por que será?

(Por favor, selecione um)

A: “Você está apaixonado por mim.”

B: “Você não pensa em mim como uma mulher.” {+Yamato}

Kahori: Isso significa que você não pensa em mim como uma mulher?

Yamato: Ah, talvez.

Kahori: Você deveria negar! Eu estava brincando!

Yamato: Não faça beicinho desse jeito. Não está te deixando mais fofa.

Kahori: Ei...

Yamato: Você é diferente das outras mulheres. Porque é meu brinquedinho!

Yamato puxou minha bochecha.

Yamato: Suas bochechas são tão macias.

Kahori: Você está puxando com muita força!

Yamato: Mas é tão macio e molinho. Igual warabi mochi.

Kahori: Ai...

Yamato e eu cutucamos de brincadeira um ao outro. Nesse momento, o Tio veio andando em nossa direção com sacolas de supermercado.

Kunihiko: Ah, olá, vocês dois.

Kahori: Tio.

Kunihiko: Vocês estão indo às compras? Eles acabaram de ter especiais de hora em hora no supermercado!

Kahori: Você acabou de voltar das compras?

Kunihiko: É, eu comprei algumas coisas para o bar.

Yamato: Você vai fazer algo, Kuni?

Kunihiko: Não. Eu queria deixar as coisas prontas para quando você visitar, Yamato.

Yamato: Por que eu tenho que cozinhar!?

Kunihiko: Quem faz a comida em casa? Você faz, Yamato?

Yamato: Ela vai fazer o jantar hoje à noite. Filé Salisbury ao estilo japonês está no menu.

Kunihiko: Você consegue fazer isso, Kahori? Você seria uma ótima esposa.

O Tio cruzou os braços e olhou para Yamato e eu em aprovação.

Kunihiko: Mas vocês dois parecem um casal casado verdadeiro. Parece que estão pegando o jeito.

Kahori: Ah, deus! De jeito nenhum somos casados...

Yamato: Shh!

Kahori: Abafado!

Yamato cobriu minha boca com suas mãos. Ele colocou sua testa na minha e encarou meus olhos.

Yamato: Não diga isso em voz alta! E se alguém nos ouvir!?

Kahori: Abafado...

Yamato: O vice-diretor vive perto. Ele pode ouvir de alguém!

(O rosto dele está bem próximo...)

Eu corei com seu nariz quase encostando no meu. Me debati porque não podia respirar, e o Yamato finalmente tirou sua mão da minha boca.

Kahori: Fuah!

Yamato: Caramba, não acredito em você...

Kunihiko: Vocês dois se dão bem.

O Tio exclamou depois de ver nosso pequeno argumento.

Kunihiko: Estou feliz de que está funcionando para vocês dois. Venham ao bar a qualquer hora, certo?

O Tio acenou um adeus e saiu andando para a multidão.

Yamato: Do que o Kuni está falando? Como estamos nos dando bem?

Kahori: Não sei...

Yamato: De qualquer forma, você nunca sabe quem pode ser seu inimigo. Não abaixe sua guarda.

Yamato me avisou novamente. Nós andamos lado a lado na direção do supermercado.

Kahori: Temos carne moída e cebolas...

Yamato: Espero que você não esteja se esquecendo de nada.

Kahori: Ah, me esqueci de algo importante.

Yamato: O quê?

Kahori: Raiz de lótus de pimenta. Será que vendem isso aqui?

Yamato: Por que você precisaria de raíz de lótus de pimenta para filé Salisbury?

Kahori: É um aperitivo para shochu! Não é conhecimento comum?

Yamato: Você soa como um homem velho.

Kahori: Não mais do que você.

Outros clientes na loja dão risadinhas pela nossa briga. Pareciam achar nossa conversa engraçada.

Yamato: Não quero entrar na fila de novo. Vai pegar, Beicinho.

Kahori: OK. Você pode me esperar aqui?

Yamato: Aham, vou ficar de olho nas nossas coisas.

Kahori: Então, eu vou correr e pegar.

Eu corri na direção da seção de aperitivos frescos.

Kahori: Raíz de lótus de pimenta... onde está? Ah, aqui está.

Encontrei a raíz de lótus de pimenta na seção de aperitivos frescos. Então, um homem fazendo compras na mesma área começou a falar comigo.

Homem: Ah, você é...

Kahori: Perdão?

Homem: Você me ajudou a consertar minha bicicleta no outro dia.

Kahori: Ah, sim.

Era o homem que encontrei a caminho da escola do Yamato.

Homem: Obrigado por sua ajuda. Peço desculpas por não ser capaz de agradecê-la adequadamente.

Kahori: Não foi nada.

Homem: Não pensava que a encontraria novamente. Você vive perto?

Kahori: Sim, acabei de me mudar para cá.

Homem: Eu vivo e trabalho nessa área, então talvez nós possamos nos esbarrar novamente.

Kahori: Espero que sim.

Homem: Parece que fomos destinados a nos encontrar. Espero vê-la novamente.

O homem se curvou de modo cortês e foi embora.

(Ele está vestindo um terno de novo. Será que é um executivo numa companhia? Agora conheço um dos vizinhos.)

Ele foi a primeira pessoa que conheci além dos amigos do Tio no bar. Sentindo-me alegre, voltei para onde o Yamato estava me esperando.

Kahori: Desculpe deixar você esperando, Kogami.

Yamato: Ah, aí está você.

Eu voltei ao caixa e chamei o Yamato. Ele estava carregando várias sacolas de supermercado enquanto me esperava.

Yamato: Por que você está sorrindo assim? Encontrou sua raiz de lótus de pimenta?

Kahori: Encontrei. Mas também encontrei alguém.

Yamato: Alguém?

Kahori: Quando estava a caminho para a sua escola...

BUZZ

Yamato: Desculpe, recebi uma chamada.

Yamato atendeu seu celular.

Yamato: Alô? Ah, é você, Kuni.

Era o Tio ligando para o Yamato.

Yamato: Yuta está no bar? Então, nós podemos dar uma paradinha aí. Acabamos de terminar as compras.

Yamato continuou a falar. Já que eu não tinha mais nada a fazer, comecei a perambular pelos corredores próximos.

(Esse supermercado é muito grande. Eu poderia me perder aqui. Ah, tem petiscos salgados aqui.)

Yamato: Você pode me dar um segundo, Kahori?

Kahori: Claro. Vou olhar por aí.

Yamato: Obrigado. Ah, Kuni? Sim, nós dois podemos ir. Você queria que a gente levasse alguma coisa?

Parecia que o Yamato ficaria mais tempo no celular. Fui olhar o corredor de petiscos.

Kahori: Uau! Supermercados na cidade tem um monte de variedade! O que eu deveria comprar?

Eu estava navegando pelos itens quando alguém falou comigo por trás.

Voz: E aí.

Kahori: Sim?

Eu me virei e um cara de cabelo loiro descolorido estava parado na minha frente. O cara sorriu largamente enquanto se aproximava de mim.

Cara: Você está sozinha? Se não tiver nada para fazer, quer sair para tomar um drinque?

Kahori: Ah, estou aqui com alguém.

Cara: Não minta. Você estava andando por aí sozinha. Qual é, vamos!

Kahori: Opa...

O cara tentou agarrar meu braço. Mas bem naquele momento, alguém agarrou meu ombro por trás.

Yamato: Ei.

Kahori: Kogami!

Yamato me puxou para perto dele. Ele me empurrou para trás dele e ficou na frente do cara.

Yamato: Você está falando com a mulher errada.

Cara: O que quer dizer?

Yamato: Ela não é do tipo que você acha que ela é. Ela se mexe quando está dormindo. Ela come muito. E...

Kahori: Ei, o que está falando?

Yamato: O drinque preferido dela é o shochu com gelo. Então, é impossível deixá-la bêbada. Você vai desistir antes dela.

Kahori: Que malvado! Você não tinha que dizer isso!

Yamato: Hein? É a verdade.

Kahori: Não é tudo verdade! Você está errado!

Yamato: Que parte eu errei? Me diga.

Kahori: Eu nem sempre bebo shochu com gelo. Às vezes eu bebo puro!

Yamato: Isso é ainda pior!

Cara: Err...

Eu discuti com o Yamato. Nós ignoramos o cara loiro que só ficou parado com sua boca aberta. Yamato encarou o cara.

Yamato: Enfim! Eu sou o único que pode lidar com ela. Desculpe, amigo.

Cara: Certo...

Yamato: Vamos, Kahori.

Kahori: !

(Yamato me chamou pelo primeiro nome.)

Kahori: (Ele não usa meu nome a menos que estejamos fingindo sermos casados.)

Ele geralmente me chamava de “Beicinho” quando estávamos sozinhos. Mas dessa vez, ele usou meu nome.

(Talvez ele tenha feito inconscientemente. Ou é porque está na frente de outro cara?)

Yamato: Por que você está parada aí? Se apresse. Vou te deixar para trás.

Kahori: Ah, desculpe.

Yamato andou bruscamente na minha frente. Eu corri um pouquinho para alcançá-lo. Yamato e eu chegamos no bar do Tio. Bem quando estávamos prestes a entrar, o celular de Yamato vibrou.

Yamato: Quem é essa pessoa? Não conheço esse número.

Kahori: Você quer que eu espere lá dentro?

Yamato: Não, vai ser rápido. Me espere. Alô?

Yamato atendeu o telefone. Após alguns segundos, o rosto do Yamato ficou sério.

Yamato: A polícia?

(Hein? Por que a polícia iria contatar o Yamato?)

Yamato: Entendo. Sim, ela é nossa aluna.

O rosto do Yamato estava muito severo. Yamato pareceu muito sério quando desligou a ligação.

Yamato: ...

Kahori: Algo errado?

Yamato: Uma de nossas alunas foi tateada.

Kahori: O quê!?

Yamato: Não conseguem entrar em contato com os pais dela. Então, estão me pedindo para buscá-la.

Kahori: Por favor, vá agora mesmo!

Yamato: Desculpe. Você pode ir para casa sem mim?

Yamato me entregou as sacolas de supermercado e saiu correndo na direção da rua de onde viemos.

(Não acredito que alguém foi tateada! Se eu estivesse lá, teria chutado a bunda dele!)

Só de pensar nisso fez meu sangue ferver. Não achei que poderia me acalmar mesmo se voltasse para casa, então decidi ficar no bar do Tio para acalmar minha cabeça primeiro.

Kahori: Ah, estou tão chateada!

Yuta: Aí está a Kahori!

Saeki: Bem, é meu dia de sorte.

Saeki e Yuta já estavam no bar. Do outro lado do balcão, o Tio me olhou com surpresa.

Kunihiko: Você está sozinha? Onde está o Yamato?

Kahori: Bem...

Eu contei a todos sobre a ligação que ele recebeu mais cedo.

Kunihiko: Isso é terrível!

Yuta: Não acredito que homens fariam esse tipo de coisa!

Saeki: Estou surpreso que contataram o Yamato primeiro.

Kahori: Ouvi que não podiam entrar em contato com os pais dela.

Saeki: Aquela aluna não sabia o número da escola... ...mas sabia o número do celular do Yamato?

Kahori: Acho que sim.

Yuta: Ouvi que o Yamato é bem popular com as alunas. Ele é conhecido por ser sério sobre seu trabalho e um professor legal.

Saeki: Isso é difícil de imaginar. Ele tem uma boca tão suja.

Kunihiko: Mas ele é um ótimo professor. Ele é ótimo em explicar as coisas, e segue com seus estudantes.

Kahori: Ele ensina física, certo?

Yuta: Ugh. Eu odeio física.

Kunihiko: Há muitos estudantes que não gostam de matemática ou ciências. Mas Yamato explica as teorias para suas alunas para que elas possam entender.

Kahori: ...

(Yamato é ranzinza e fala de um jeito malvado comigo. Mas ele é muito sério sobre suas alunas.)

Fiquei feliz de aprender sobre um novo lado dele. Saeki viu meu rosto se iluminar e franziu a testa.

Saeki: Você parece feliz, Kahori.

Kahori: Sério?

Saeki: Está feliz de nos ouvir elogiando o Yamato?

Kahori: ...

(Por favor, selecione um)

A: “Estou feliz.” {+Yamato}

B: “Na verdade, não.”

Kahori: É claro que estou feliz!

Saeki: É difícil te provocar quando você é tão honesta assim.

Kahori: Eu tenho que viver com ele. Não iria querer viver com alguém que não gosto.

Yuta: Isso é verdade.

Saeki: Mas os olhos dela estão brilhando. Estou ficando com ciúmes.

Kunihiko: Ele não tem nenhum motivo oculto além de sua gentileza. Tenho certeza de que suas alunas conseguem sentir isso, também.

Saeki: Você faz parecer que eu tenho motivos ocultos.

Yuta: Você tem.

Kunihiko: A mãe dele era uma moça legal, também. Tenho certeza de que ela o influenciou bastante.

Kahori: Ouvi do Kogami que a mãe dele faleceu há dois anos.

Yuta: O Yamato estava deprimido. Tenho certeza que todo mundo fica deprimido quando sua mãe morre. Mas foi mais do que esperamos.

Kunihiko: Ele realmente estava em choque.

Kahori: Err.

Kunihiko: Sim?

Kahori: Não sei se devo trazer isso à tona, mas e quanto ao pai do Kogami?

Kunihiko: Ele não tem um.

Kahori: Não tem um?

Yuta: Ele não estava na foto quando o conhecemos.

Saeki: E ele não parece querer falar disso.

Kunihiko: Mas o Yamato está procurando por ele.

Kahori: Então, isso significa que ele está vivo?

Kunihiko: ...

O Tio não respondeu imediatamente. Ele estava sério quando olhou para mim.

Kunihiko: Acho que um dia ele mesmo vai te dizer, Kahori.

Kahori: ...

Kunihiko: Acha que pode esperar por isso?

Kahori: Eu entendo.

Parecia que o Tio sabia de alguma coisa. Saeki e Yuta não questionaram mais também.

(Deve haver um motivo. O que será que aconteceu entre o Yamato e o pai dele?)

Kahori: Estou em casa.

Eu deixei o bar do Tio e fui para casa. Yamato não entrou em contato comigo, e também não estava em casa.

(Talvez esteja demorando mais para ele fazer toda a papelada. Farei o jantar e esperarei por ele.)

Kahori: Kogami não está em casa ainda.

Olhei de relance ao relógio na parede da cozinha. Já eram 10 horas da noite. O jantar estava pronto e tudo que eu precisava fazer era cozinhar o filé Salisbury.

RONCO.

Kahori: Ah.

Meu estômago estava roncando alto. Eu não tinha comido nada desde o almoço, então estava com fome.

(Não sei que horas ele chegará em casa. Eu deveria comer primeiro? Mas ele esteve esperando por isso. Eu quero comer com ele.)

Eu decidi aguentar minha fome um pouco mais e esperei por ele.

Kahori: Suspiro. Ele não voltou ainda. O que será que ele está fazendo?

A hora era 11 da noite. O Yamato não tinha chegado em casa ainda.

(Será que alguma coisa aconteceu? Estou ficando preocupada.)

Eu estava prestes a ligar para o celular do Yamato quando...

TOQUE... TOQUE...

Kahori: Ah.

O telefone da casa tocou. Se fosse o Yamato, ele ligaria para o meu celular.

(Quem ligaria a essa hora?)

Eu tinha uma onda repentina de medo. O telefone continuou tocando. Dez... Vinte vezes.

(Quem poderia ser?)

Pensei por um momento, e decidi pegar o telefone com minhas mãos tremendo.

Esse é o fim de mais um capítulo do Yamato. Não se esqueçam de comentar e selecionar sua reação ali embaixo da postagem. Até a próxima! 👋😊

Comentários

As Traduções Mais Lidas da Semana ♥