My Forged Wedding: Yamato Kogami — Capítulo 9

Oi oi, pessoal! Crys-chan voltou com mais um capítulo da rota do Yamato. Espero que gostem! 😀

Kahori: Os não recicláveis vão aqui?

Yamato: Sim.

Era de manhã. Fui tirar o lixo com Yamato que estava saindo para o trabalho.

Yamato: Acho que terminarei cedo hoje.

Kahori: Ah, isso é bom.

Yamato: Você quer ir ao bar do Kuni...

Nós conversamos enquanto eu me despedia dele. Mas justamente quando estávamos saindo da portaria do apartamento, Yuri estava parada lá.

Yuri: Sr. Kogami.

Yamato: Onodera!

(Por que ela está aqui?)

Eu não tinha perguntado ao Yamato sobre ela ainda. Toda vez que pensava em perguntá-lo, alguma coisa acontecia.

Yamato: O que você está fazendo aqui tão cedo pela manhã?

Yuri: Eu troquei minha rota. Porque fui apalpada. Estou com medo de andar sozinha pra escola. Posso ir pra escola com o senhor, Sr. Kogami?

Yamato: Com medo? Está à plena luz do dia.

Yuri: Ah, qual é. Faça isso pela sua adorável aluna. Não pode ser meu segurança?

Yamato: ...

Yuri: Por favor.

Yamato: Tudo bem. Só por hoje, entendido?

Yuri: Legal!

Yuri me olhou de relance. Ela tinha uma expressão vitoriosa no rosto.

Yuri: Vou pegar seu marido emprestado.

Yamato: Não coloque seu braço no meu.

Yamato reclamou, mas não parecia estar chateado. Mas não havia nada que eu pudesse fazer.

(Por favor, selecione um)

A: Tenha um bom dia. {+Yamato}

B: Voltar sem dizer nada.

Kahori: Kogami.

Yamato: Sim?

Yamato se virou para me olhar.

Kahori: Tenha um bom dia.

Yamato: Obrigado.

Yuri: Sr. Kogami, vamos.

Yuri puxou o braço do Yamato.

Yuri: Pode me dizer o que vai cair na prova hoje?

Yamato: É claro que não.

Eles saíram conversando. Da portaria, eu os observei irem embora.

(Yamato não tentou realmente afastar o braço da Yuri. Acho que deve ser legal quando suas alunas gostam de você.)

Eu entendo isso, mas não consigo ignorar a sensação incômoda.

(Porque Yuri sente mais do que um relacionamento normal entre professor e estudante com Yamato. Embora ele me tenha como esposa. Quero dizer, esposa “falsa”.)

Me corrigi em meus pensamentos. Eu não tinha motivos para ficar com ciúmes do Yamato. E não deveria ter tido sentimentos assim, de qualquer forma. Mas...

(Afe! Por que estou me sentindo tão irritada com isso!? Não irritada. Frustrada. Meu coração está pesado.)

Se eu ficasse em casa me sentindo assim, só me sentiria pior. Decidi que, assim que terminasse as tarefas domésticas, eu iria ao bar do Tio.

(O Tio vai entender como eu me sinto. E ele pode ter algum conselho.)

Yamato e Yuri desapareceram no horizonte. Tentei esquecer meus sentimentos e voltei ao apartamento. Naquela tarde. Eu saí para fazer compras no mercado e parei no bar do Tio no caminho para casa.

Kunihiko: Ei, Kahori.

Kahori: Olá.

Takao: Ah, é a Kahori.

Ren: Ei.

Takao e Ren estavam no bar. Eu me sentei ao lado deles.

Takao: Obrigado pelo piquenique naquele dia, Kahori.

Ren: Estava bom.

Kahori: Imagina. Posso fazer mais para vocês, a qualquer hora.

Takao: Você fala como uma dona de casa! Estou com inveja do Yamato.

Kahori: ...

Meu rosto ficou emburrado quando Takao disse aquilo. Takao percebeu imediatamente e balançou suas mãos.

Takao: Desculpe. Essa foi uma coisa insensível de se dizer para alguém forçada a entrar num casamento falso.

Kahori: Não, isso não me incomoda.

Takao: ‘Isso’, você diz? Tem outra coisa te incomodando?

Kahori: Hein?

Kunihiko: Ele é um advogado. Ele é esperto quando se trata de palavras sutis.

Takao: Se tem algo te incomodando, conversa com a gente. Tenho certeza de que se sentirá melhor só de falar nisso.

Kahori: ...

Já que era um assunto sensível, eu não podia entrar em detalhes. Mas decidi perguntar indiretamente.

Kahori: Quando falei com Yuta e Saeki no outro dia... Mencionaram que Yamato é popular entre suas alunas.

Kunihiko: É, mencionaram mesmo. Porque ele é gentil e apaixonado por ensinar.

Takao: Ouvi isso, também.

Kahori: O que eles queriam dizer com ‘popular’?

Kunihiko: Hein?

Kahori: Quer dizer que gostam muito dele ou...

Takao: ...

Kunihiko: Você quer saber se ele entraria num relacionamento com uma aluna?

Kahori: ...

Eu respondi a suposição do Tio com silêncio. Mas não responder fez parecer que eu estava concordando.

Ren: É improvável.

Kahori: Sério, Ren?

Ren, que tinha ficado quieto esse tempo todo, finalmente falou.

Ren: Yamato não faria isso.

Kahori: Como pode dizer isso?

Ren: Não tenho provas. Mas sei que isso não iria acontecer.

Kahori: ...

Já que Ren era tão reservado, suas palavras carregavam muito peso para mim.

Takao: Também acho que não.

Kahori: Takao...

Takao: Yamato não é o tipo de cara que seduz suas alunas.

Kahori: Seduz... Não é isso que eu...

Takao: Mas não é isso que você queria saber, Kahori? Não sei o que aconteceu, mas ele não é esse tipo de cara. Eu juro.

Kahori: ...

Takao: E isso pode ser irrelevante...

Takao olhou em meus olhos.

Takao: Yamato não se abre para muitas pessoas. Fora do nosso grupo, ninguém. Mas ele está se abrindo para você, Kahori. E o fato de que ele se abriu para você nesse curto período de tempo...

Ren: É improvável.

Kahori: ...

Takao: Então, acho que você pode se sentir segura, Kahori. Não sei o que você ouviu.

Kahori: ...

Todos os amigos de longo termo do Yamato estavam dizendo, “Yamato não é assim”. Eu queria acreditar nas palavras deles, mas...

Kunihiko: Bem, mesmo se todo mundo exceto o Yamato disse ‘não’... Não vai te fazer acreditar 100%.

Kahori: Tio.

Kunihiko: Acho que você está tentando se convencer do contrário. Mas tem algo que ainda está te incomodando, certo?

Kahori: Acho que sim.

Kunihiko: Quer que eu te conte um bom jeito de se livrar dessa preocupação?

Kahori: Um bom jeito?

Kunihiko: Numa hora dessas, você tem que ser ativa! Entregue-se a tarefas tediosas!

Kahori: O quê?

Kunihiko: Limpe sua mente e alma e olhe para si mesma novamente. Então, verá algo novo.

Kahori: Hm, se você diz.

Kunihiko: Então...

O Tio tirou um balde e alguns panos debaixo do balcão.

Kunihiko: Obrigado por me ajudar a limpar os fundos!

Kahori: O quê!?

Kunihiko: Eu sabia que alguma coisa assim iria acontecer, então não limpei de propósito. Por favor, leve todo o tempo que precisar para clarear sua mente.

Kahori: Você tem que estar brincando...

(Ele realmente deixou a bagunça para as minhas preocupações?)

Kunihiko: Bem, não posso fazer você limpar sozinha. Então Ren, ajude ela.

Ren: OK. Hein?

Ren, que estava quase cochilando, imediatamente despertou.

Kunihiko: Você gosta de tarefas tediosas, Ren. Então, limpe com ela.

Ren: Isso significa que eu posso dormir nos fundos?

Kahori: Não! Você tem que me ajudar! Vou precisar de alguém forte para fazer isso!

Ren: ...

Kahori: Você estava pensando, ‘Você é igualmente forte’, não estava?

Ren: Ahã.

Kahori: Não concorde! Pelo menos, negue!

Ren: Desculpe por ser honesto demais.

Kahori: Você não precisa dizer isso também!

Takao: Isso é incrível. Ela está mesmo conversando com o Ren.

Kunihiko: Kahori não fica tímida com ninguém. Tenho certeza de que é isso que Yamato gosta nela.

Takao: Eu não tenho que ajudar a limpar?

Kunihiko: Pode me ajudar com alguns afazeres, Takao? Estou sem um monte de coisas.

Takao: Pode deixar.

Kunihiko: Então, posso deixar o bar nas mãos de vocês dois?

Ren: Sim.

Kahori: O que devemos fazer se algum cliente chegar?

Kunihiko: Clientes não virão. Se algum chegar, diga que só temos cerveja.

Kahori: Quê?

Kunihiko: Vamos conversar mais quando nós voltarmos, Kahori. Até mais!

O Tio e Takao saíram para comprar suprimentos. Ren e eu fomos deixados sozinhos no bar.

Kahori: Não acredito nisso. Vim aqui para perguntar uma coisa a ele.

Ren: ...

(Bem, eu estava me sentindo chateada há um tempo. Se me ocupar com a limpeza, pode ser legal.)

Eu decidi limpar o bar com Ren.

Kahori: Devemos começar?

Ren: Claro.

Fomos aos fundos do bar.

Kahori: Uau. Que bagunça.

Nos fundos do bar. Garrafas e suprimentos estavam empilhados num espaço pequeno.

Kahori: Acho que o Tio não tem tempo para limpar já que está trabalhando aqui sozinho.

Ren: Não, é a personalidade dele.

Ren e eu começamos a limpeza. Após um tempo, ouvimos uma voz da frente do bar.

Voz: Quê!? Não tem ninguém aqui!

Voz: Foi finalmente abandonado.

(Essas vozes...)

Ren: São Yamato e Saeki.

Eles não perceberam que estávamos nos fundos. Começaram a preparar drinques para si mesmos enquanto conversavam.

(Saeki): Tem certeza de que um recém-casado deveria estar bebendo a essa hora?

(Yamato): O que você quer dizer?

(Saeki): Kahori não está te esperando em casa?

(Yamato): É verdade. Eu deveria chamá-la.

Yamato fez parecer que iria ligar para o meu celular. Eu estava prestes a sair para deixá-lo saber que eu estava lá, quando Saeki disse algo inesperado.

(Saeki): Por que você não liberta a Kahori em breve?

(Hein?)

(Yamato): Libertar?

(Saeki): O vice-diretor não acredita em você agora? Que você é casado?

(Yamato): Bem, acho que sim.

(Saeki): Então, não precisam viver juntos. Você deveria deixá-la ir para que ela possa encontrar um emprego...

(Yamato): Não, ainda não.

(Saeki): Hã?

(Yamato): Não planejo deixá-la ir ainda.

...

(Saeki): Isso significa...?

(Yamato): O quê?

(Saeki): Você não quer dizer que... Você realmente se apaixonou pela Kahori?

Kahori: !

(Não acredito que Saeki disse isso!)

Eu fiquei nervosa, mas permaneci quieta. Mas Yamato estava ainda mais nervoso.

(Yamato): Qu... Não comece a inventar coisas, cara!

(Saeki): Não estou inventando coisas. Você pode enganar os outros, mas não pode me enganar. Eu escrevo roteiros românticos. Identifico o aroma romântico nas pessoas.

(Ai meu deus. Não acredito que isso está acontecendo!)

Eu olhei para Ren. Ele não disse nada e sacudiu sua cabeça.

(Ah, não. Não posso sair agora. E se o Tio e Takao voltarem?)

Saeki continuou a fazer perguntas.

(Saeki): Então, como você se sente sobre ela? Sobre a Kahori?

Kahori: ...

(Saeki): Se você não está interessado nela, posso dar em cima dela?

(Yamato): Eu...

Yamato começou a falar lentamente.

(Yamato): Eu sinto...

Kahori: ...

Ouvi atentamente o que Yamato estava prestes a falar. Nesse momento...

QUEBRA, BATIDA!

Ren: Desculpe.

Ren tropeçou em algumas pilhas de suprimentos perto. Yamato e Saeki podiam ouvir lá da entrada, e interrompeu a conversa deles.

(Saeki): Tem alguém aí?

Kahori: ...

(Saeki): Kuni? Ah, já sei. Aposto que o Ren está dormindo lá atrás de novo.

(Yamato): Por que você não vem aqui e bebe com a gente?

(Ai, caramba. Não posso continuar me escondendo assim. Mas se eu sair agora, eles saberão que eu estava ouvindo a conversa deles. O que eu deveria fazer?)

(Por favor, selecione um)

A: Apenas sair. {+Yamato}

B: Faça o Ren sair.

(Mas não posso continuar escondendo aqui atrás. Acho que eu deveria sair.)

Ren e eu nos encaramos e assentimos. Saímos para a entrada do bar.

Saeki: Ah, eu sabia que era o Ren. Você estava dormindo lá atrás?

Yamato: Kuni não está aqui? Você estava cuidando do bar sozinho?

Ren: ...

Yamato: Hm? O que foi?

Eu mostrei minha cabeça por trás de Ren. Vendo meu rosto, os olhos do Yamato se arregalaram.

Yamato: Kahori!

Kahori: ...

Saeki: Hã? O que está acontecendo? Vocês dois estavam lá atrás?

Ren: Nós estávamos lá o tempo todo. Kuni nos pediu para limpar e ficar de vigia.

Saeki: Sério? Vocês deveriam ter saído quando chegamos. Espera, isso significa que...?

Esse é o fim de mais um capítulo do Yamato. Não se esqueçam de comentar e selecionar sua reação ali embaixo da postagem. Até a próxima! 👋😊

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