My Forged Wedding: Yamato Kogami — Capítulo 10

Oi oi, pessoal! Crys-chan voltou com mais um capítulo do Yamato. Espero que gostem! 😀

Yamato: Você ouviu nossa conversa?

Kahori: ...

Eu saí dos fundos da loja. Yamato e Saeki tinham expressões surpresas em seus rostos.

Saeki: Vocês dois estavam lá atrás o tempo inteiro?

Ren: ...

Kahori: Err...

Yamato: Eu não disse nada!

Kahori: Yamato.

Yamato: Nada. Eu disse nada!

Yamato gritou enquanto seu rosto ficou muito vermelho. Aquela foi a primeira vez que vi o Yamato ficar nervoso daquele jeito.

(O que ele ia dizer?)

Eu me lembrei da conversa do Yamato e Saeki que tinha ouvido momentos atrás.

(Saeki): Por que você não liberta a Kahori em breve?

(Yamato): Eu não planejo deixá-la ir por enquanto.

(Saeki): Você realmente se apaixonou pela Kahori?

(Yamato): Eu sinto...

(O que eu sei com certeza é que o Yamato disse, “Não planejo mudar nossos arranjos de vida por enquanto.” Ele não respondeu a pergunta, “Você realmente se apaixonou por ela?”)

Antes de ele responder, eles descobriram que eu tinha ouvido a conversa. Yamato estava parado sem saber o que deveria fazer. Nesse momento...

Kunihiko: Obrigado por me ajudar a carregar todas essas coisas! Você foi uma ótima ajuda.

Takao: Ei, Yamato e Saeki estão aqui.

A porta do bar foi aberta. O Tio e Takao tinham retornado de suas compras.

Takao: Nós não nos reunimos desde... o jogo?

Kunihiko: É hora de uma festa de bebedeira, então! Deixe-me ligar para o Yuta...

Yamato: ...

Ambos: ...

Kunihiko: Por que todo mundo está agindo estranho? Aconteceu alguma coisa?

Um silêncio desconfortável preencheu o local. Como se ele não pudesse mais aguentar ficar ali, Yamato se pronunciou.

Yamato: Estou indo para casa.

Kunihiko: Hein?

Yamato: Anda, Beicinho. Vamos para casa.

Kahori: Oh...

Yamato puxou meu braço. Deixando todo mundo de queixo caído, Yamato e eu saímos do bar.

Kahori: Kogami...

Yamato: ...

Kahori: Kogami, espera.

Yamato: ...

Yamato estava silencioso enquanto andava rápido. Ele devia estar muito envergonhado sabendo que eu tinha ouvido sua conversa.

(Mas... Eu quero ouvir como Yamato realmente se sente. Quero ter uma conversa honesta com ele.)

Eu corri para alcançar o Yamato e agarrei o braço dele.

Kahori: Kogami, espera!

Yamato: Opa.

Yamato finalmente parou de andar.

Yamato: Caramba, você é forte.

Yamato resmungou enquanto se virava, então percebeu algo atrás de mim.

Yamato: ...

Kahori: Tem algo errado?

Yamato: Espere um minuto.

Yamato andou ao longo da rua. E falou com um homem idoso que estava tentando colocar algumas coisas num carro.

Yamato: Com licença.

Senhor: Hein?

Yamato: O senhor gostaria de ajuda?

Senhor: Ah, eu estava tentando colocar no meu carro as coisas que comprei hoje, mas elas são muito pesadas para eu levantar.

Yamato: Você quer todas elas na plataforma?

Senhor: Ah. Ora, sim.

Yamato colocou todos os itens na plataforma com facilidade. Eu observei a interação do Yamato quietamente.

(Ele normalmente é tão direto e impetuoso. Mas é sempre gentil desse jeito.)

Quando o Yamato terminou de carregar o porta-malas, o homem idoso sorriu e se curvou.

Senhor: Muito obrigado! Foi muito gentil da sua parte.

Yamato: Não há de quê.

Yamato andou de volta na minha direção. Ele percebeu que eu o encarava e fez um som bufante.

Yamato: Tá olhando o quê?

Kahori: ...

Yamato: É melhor não se apaixonar por mim.

Kahori: Não se preocupe, não vou!

Yamato: Você só está falando isso para brigar comigo, não é?

Nós nos encaramos e caímos na risada. A sensação desconfortável que estava entre nós desapareceu.

Yamato: Você é diferente, não se apaixonando por mim.

Kahori: Você é terrivelmente presunçoso, não é?

Yamato: Ei. Você não sabe quão popular eu sou com as damas.

Kahori: Eu sei. Você é popular entre suas alunas, também.

Yamato: Eu não sou só popular. Sempre que eu caminho pelo campus, recebo olhares sensuais de todo lado.

Kahori: Até da Yuri?

Yamato: Hein?

Kahori: Ela parece gostar muito mesmo do Sr. Kogami.

Yamato: ...

Eu mencionei o nome da Yuri de um jeito provocador.

Yamato: Beicinho.

Kahori: Ela até apareceu para ir à escola com você nessa manhã.

Yamato: Beicinho!

Yamato agarrou meu braço. Seu aperto era mais forte do que eu esperava e hesitei.

Yamato: Não sei onde você está tendo essas ideias... Mas eu não daria em cima das minhas alunas.

Kahori: ...

Yamato: Ela é só uma das minhas alunas. Só isso. Nada mais, nada menos.

Kahori: ...

Yamato: Ela se aproxima de mim mais que as outras, sim. E não é como se eu não tivesse percebido. Mas nunca pensei nela como algo mais do que uma estudante, e nunca irei. Então, nada vai acontecer entre nós dois.

Kahori: Sério?

Yamato: Não tenho motivos para mentir.

Yamato falou sem rodeios.

(Por favor, selecione)

A: “Posso acreditar em você?” {+Yamato}

B: “Não acredito em você.”

Kahori: Posso acreditar em você?

Yamato: Cabe a você acreditar em mim ou não. Mas eu posso dizer uma coisa. Não vou mentir para você, Beicinho.

Kahori: Hã?

Yamato: Não gosto de mentir, de qualquer forma. Mas não posso mentir para alguém tão honesto e direto igual você. Não vou mentir para você.

Kahori: Kogami...

Yamato assumiu uma postura forte. Enquanto o ouvia falar, foi como se a ansiedade que senti nos últimos dias tinha sumido.

(Yamato é tão honesto. Ele não é do tipo que mente ou engana. Se ele está falando isso, tenho que acreditar nele.)

Meu rosto deve ter relaxado pelo alívio. Yamato me olhou de um jeito brincalhão.

Yamato: Você está aliviada?

Kahori: Hein?

Yamato: Entendi. Agora eu entendi.

Kahori: O quê?

Yamato: Achei que você não estava normal nos últimos dias. Essa era a razão, hein?

Kahori: O que você está dizendo?

Yamato: Você estava com ciúmes da Onodera, não estava?

Kahori: ...!

(Por favor, selecione um)

A: “Não se iluda!” {+Yamato}

B: Nervosa demais para falar.

Kahori: Você está maluco. Não se iluda!

Yamato: Não precisa esconder. É fácil ler suas expressões. Você é tão fofa por ficar com ciúmes de uma criança do ensino médio.

Kahori: Quê!?

Yamato: Você é minha esposa. Tenha mais confiança.

Kahori: Mas...

Yamato: Pode ser um casamento falso... Mas ainda somos marido e esposa. Você é tudo que eu tenho em mente agora.

As palavras práticas do Yamato agarraram meu coração. Sem perceber como eu me sentia, o rosto do Yamato ficou sério de novo.

Yamato: Bem, acho que a culpa é minha por você ter entendido errado.

Kahori: Não temos mais que falar sobre ela.

Yamato: Não, eu deveria ter te contado por que estava tão decidido a trabalhar naquela escola. Já é hora de te contar a verdade.

Kahori: ...

Yamato: Vamos dar um passeio antes de irmos para casa.

Kahori: Um passeio?

Yamato: Às vezes, um passeio noturno é legal. Aqui.

Yamato estendeu a mão dele para mim.

Yamato: Me dê sua mão. Eu quero segurá-la.

Kahori: ...

Yamato: Não entenda errado. Precisamos fingir sermos um casal apaixonado para os nossos vizinhos, certo?

Kahori: Ah, entendo.

Yamato: Vai, me dá sua mão.

Eu estendi minha mão para o Yamato. Ao invés de segurar normalmente, ele entrelaçou seus dedos com os meus.

Kahori: Aii...

Yamato: Que tipo de reação é essa? Você nunca segurou as mãos assim?

Kahori: ...

Yamato: Já segurou!? Com quem!?

Kahori: Sem comentários.

Yamato: Ah, acha que está sendo espertinha comigo? Vou fazer você me contar sua história, também.

Yamato apertou minha mão. Nós seguramos as mãos enquanto caminhamos na direção oposta de nosso lar. Nós caminhamos para o campo de baseball onde eles jogaram na última vez. Quando chegamos lá, o céu tinha ficado escuro.

Yamato: Parece tão diferente à noite.

Kahori: É. Parece um pouco solitário.

Nós encaramos o campo vazio. Yamato olhou diretamente para frente enquanto abria sua boca para falar.

Yamato: Desculpe por tudo isso.

Kahori: Hein?

Yamato: Desculpe por te fazer participar nessa mentira sem te dar todos os detalhes.

Kahori: Kogami...

Yamato: Você me perguntou antes. Tem tantas escolas de ensino médio por aí, então por que eu queria trabalhar nessa escola?

Kahori: É.

Yamato: A razão por que eu queria trabalhar lá é...

Yamato hesitou por um momento. Após uma longa pausa, ele começou a falar novamente.

Yamato: A razão por que eu queria trabalhar lá era para conhecer meu pai.

Kahori: Seu pai?

Yamato: Eu nunca conheci meu pai. Minha mãe me criou sozinha. Minha mãe me disse que meu pai morreu antes de eu nascer. Mas dois anos atrás, quando minha mãe morreu... Uma das amigas da minha mãe me contou a verdade no funeral dela.

Kahori: A verdade?

Yamato: Eles estavam namorando, mas um dia meu pai desapareceu sem contar à minha mãe. Meu pai não estava morto. Ele abandonou minha mãe.

Kahori: Por quê?

Yamato: Naquele tempo, minha mãe estava grávida do filho dele. E meu pai era o herdeiro de uma família rica, com todo o seu futuro planejado para ele. Ele pode ter encarado oposição de sua família. Ou simplesmente perdeu interesse na minha mãe. Em qualquer caso, meu pai não tomou responsabilidade e jogou minha mãe de lado igual lixo. A criança com a qual minha mãe estava grávida era... sou eu.

Kahori: ...

Yamato: Assim que eu descobri, fiquei determinado a localizar meu pai. Eu queria conhecer o homem que abandonou minha mãe e eu. E finalmente descobri que meu pai era um diretor numa escola só para meninas. E eu decidi investigá-lo me tornando um professor naquela escola.

Kahori: E aquela é a escola...?

Yamato: Isso mesmo. Eu não queria me aproximar dele como o filho dele. Ele poderia ter pensado que eu só estava atrás do dinheiro dele. Eu decidi me aproximar dele como um completo desconhecido. Para ver como ele é de verdade. E eu vi.

Kahori: O que você descobriu?

Yamato: Meu pai não lembra nada do passado dele. Ele simplesmente se esqueceu de mim e da minha mãe, e esteve vivendo uma vida tranquila.

Kahori: Como você sabe?

Yamato: Na minha festa de boas-vindas, eu fingi estar bêbado e perguntei a ele. ‘O senhor vai ficar solteiro sua vida inteira? Não planeja ter uma família?’. E ele sorriu enquanto disse, ‘Eu ficarei solteiro a minha vida inteira. Sinto que sou casado com essa escola.’. Ele disse, ‘Eu não preciso de uma família’. Família não é importante para ele. É algo que ele não precisa, não quer.

Kahori: ...

Yamato: O que é ser uma família? O relacionamento entre pais e filhos? Eu sinto que nosso casamento falso é mais como... Mais como...

Yamato engasgou em suas palavras. Seus ombros sacudiram e parecia que ele estava prestes a chorar.

(Yamato... Ele nunca mostrou esse lado de si mesmo antes.)

Instintivamente, eu me levantei e parei na frente do Yamato. Yamato levantou o olhar para mim.

Yamato: O que está errado?

Kahori: ...

Yamato: Hein?

Kahori: ...

Eu envolvi meus braços ao redor do Yamato e o abracei. Descansando a cabeça do Yamato em meu peito, eu apertei gentilmente.

Yamato: O que você está fazendo?

Kahori: ...

Yamato: Está com pena de mim?

Kahori: Não.

Yamato: Está tentando me seduzir?

Kahori: Não aja assim.

Yamato: Hã?

Kahori: Você não tem que fingir.

Yamato: Beicinho.

Kahori: Você pode ser si mesmo quando estiver comigo, Kogami.

Yamato: ...

Kahori: Kogami...

Yamato: ... Kahori...

Yamato envolveu seus braços ao redor das minhas costas. Ele me abraçou como se estivesse procurando conforto. Eu dei palmadinhas nas costas do Yamato como se estivesse confortando uma criancinha.

Kahori: ...

Yamato: ...

Yamato soltou um grande suspiro no meu peito. Nós não trocamos nenhuma palavra enquanto nos abraçamos. Depois que estávamos nos abraçando por um tempo, Yamato finalmente se pronunciou.

Yamato: Por que você veio?

Kahori: Hein?

Yamato: Por que você veio ao meu apartamento?

Kahori: Kogami...

Yamato: Eu estava muito bem sozinho antes de você chegar. Estava me acostumando a estar solitário.

Kahori: Você nunca deveria se acostumar a estar solitário.

Yamato: Eu não tinha escolha.

Ainda me abraçando, Yamato olhou para meu rosto.

Yamato: Não posso mais voltar a ficar sozinho.

Kahori: Hein?

Yamato: Agora que eu conheço essa sensação... Não posso mais voltar a viver sozinho. Ficarei solitário demais se você for embora.

Kahori: Não se preocupe. Não vou deixar você se sentir solitário. Ficarei ao seu lado.

Yamato: Kahori...!

Yamato me abraçou com mais força. Amassando seu rosto, ele o afundou no meu peito. No escuro campo de baseball. Nós nos abraçamos como se o tempo tivesse parado.

Esse é o fim de mais um capítulo do Yamato. Não se esqueçam de comentar e selecionar sua reação ali embaixo da postagem. Até a próxima! 👋😊

Comentários

Taina disse…
Ah que coisa gostosa poder ler isso assim, todo jogo tinha que ter a versão em texto pra gente ler de novo. Essa foi minha primeira rota nesse jogo, na época tava in love com os tsunderes, não que isso tenha mudado tanto assim. Mas dá uma saudade desse personagem. Bjs linda, tudo de bom!

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