My Forged Wedding: Yamato Kogami — Capítulo 11

Oi oi, pessoal! Crys-chan voltou com mais um capítulo do Yamato. Espero que gostem! 😀

{N/T: Eu usarei o nome “Kahori Takashima” para essa série.}

Na manhã após o Yamato ter me dito sobre o pai dele. Nós estávamos comendo o café da manhã enquanto assistimos as notícias na televisão.

Apresentador: Essa manhã às 6 horas, uma mulher andando ao trabalho no distrito de Tóquio e Minato... Foi atacada por trás por um homem desconhecido. A bolsa dela, que continha dinheiro, foi roubada.

Yamato: Isso é terrível.

Kahori: E é perto daqui, também.

De acordo com as notícias, houve vários incidentes parecidos com esse, e todos aconteceram no distrito de Minato. A polícia estava procurando pelo homem, mas estavam pedindo ajuda do público.

Kahori: Que assustador que ele se aproxima de você por trás. Se eu estivesse voltando para casa das compras, minhas mãos estariam cheias, também.

Yamato: Acho que você ficaria bem.

Kahori: Hein?

Yamato: Tenho certeza de que ladrões assim escolhem suas vítimas. Ele não iria querer chegar em alguém que reagiria.

Kahori: Reagir? E se ele me abraçasse por trás?

Yamato: Haha. Quem iria querer abraçar... Você...?

Kahori: ...

Nós dois ficamos quietos. Eu me lembrei do que aconteceu no campo de beisebol na noite passada.

Yamato: Eu não quero mais ficar sozinho.

Kahori: Eu ficarei ao seu lado.

(Nós estávamos um pouco envergonhados e não falamos muito no caminho para casa. Pensei que as coisas voltariam ao normal pela manhã...)

Eu ainda conseguia sentir o calor do Yamato nos meus braços e meu peito. Quanto ao Yamato, pareceu que ele tinha se lembrado, também, e corou um pouco.

Yamato: Eu deveria ir agora. Tenho uma reunião nesta manhã.

Kahori: Ah, posso ir com você uma parte do caminho?

Yamato: Você vai sair?

Kahori: Preciso ir à prefeitura para entregar minha mudança de endereço e outras papeladas.

Yamato: A prefeitura fica duas estações depois. Vou te acompanhar até a estação.

Kahori: OK.

Yamato e eu saímos de casa juntos.

Kahori: Se você der uma parada na estação, não vai pegar a rota mais longa?

Yamato: Ainda é cedo, então não tem problema. E se você se perder e a polícia me ligar para buscar você?

Kahori: Você me faz parecer uma criança.

Nós fomos para a estação. Então vimos um menininho correndo atrás de uma bola e ele estava prestes a correr pra rua.

Kahori: Cuidado!

Yamato: !

Yamato agarrou os ombros do menino para pará-lo. Um segundo depois, um carro passou ligeiro pela rua. O menino poderia ter sofrido um acidente sério.

Yamato: Essa passou perto.

Menino: Buááá!

Mãe: Shou!

A mãe do menino ouviu o choro dele e veio correndo. A mãe abraçou o filho e se desculpou com a gente.

Mãe: Sinto muito! Eu o perdi de vista por um momento.

Kahori: Fico feliz que ele não se machucou.

Menino: Obrigado, senhor.

Yamato: Você tem que tomar cuidado, entendeu? Não solte a mão da mamãe.

Yamato bagunçou o cabelo do menino que chorava. Nós acenamos ‘tchau’ para o menino e continuamos em nosso caminho para a estação.

(Yamato é mesmo gentil. Ele fala bruscamente, então as pessoas podem não perceber...)

Eu olhei de relance ao rosto de Yamato enquanto andávamos. Yamato percebeu meus olhares.

Yamato: Por que você está olhando pra mim desse jeito? Se apaixonou por mim?

Kahori: É claro que não!

Yamato: Tá vendo, você está respondendo desse jeito de novo. Tem que ser mais honesta com seus sentimentos.

Kahori: Onde você arranja essa autoconfiança?

Yamato: Se eu fosse uma garota, com certeza iria me apaixonar por mim.

Kahori: Se eu fosse um rapaz, eu iria me apaixonar por mim.

Yamato: Se você fosse um cara, seria bem macho. Nós poderíamos ser melhores amigos.

Kahori: Esse é outro elogio questionável?

Nós provocamos um ao outro enquanto andamos. Yamato me acompanhou até a estação.

Yamato: Você vai voltar tarde hoje?

Kahori: Não. Só vou à prefeitura hoje.

Yamato: Entendi.

Kahori: Iti, você parece feliz. Fica feliz quando eu chego em casa cedo?

Yamato: Alguém está se achando. Onde você arranja esse ponto de vista otimista na vida?

Kahori: Você está me influenciando.

Yamato: Dizem que casais casados costumam agir parecidos. Bom, acho que estou feliz.

Kahori: Hein?

Yamato: Porque eu só tinha o Roomba antes. Mas agora, também tenho você esperando por mim em casa. Fico empolgado para voltar pra casa ultimamente.

Kahori:

(Faça sua escolha.)

A: “Vou me esforçar pra ficar acima do Roomba.” {+Yamato}

B: “Qual é mais importante? Eu ou o Roomba?”

Kahori: Então, eu tenho que me esforçar mais para ficar acima do Roomba.

Yamato: Esse é o espírito. Bem, vamos todos viver juntos agora em diante. É melhor vocês, crianças, fazerem amizade.

Kahori: Crianças? Uma máquina e uma mulher, você quer dizer.

Yamato: Heh.

Yamato checou seu relógio enquanto ria.

Yamato: Opa! Eu vou me atrasar.

Kahori: Ah, é melhor você ir então. Não quero que você se atrase.

Yamato: Até mais!

Kahori: Tenha um bom dia.

(Quanto tempo significa “de agora em diante”?)

Do que o Yamato disse na noite passada, ele estava desiludido pelo seu pai biológico, que era o diretor da escola. Se ele fosse se demitir de sua posição lá, nós não teríamos mais que fingir nosso casamento.

(Mas o pai dele é mesmo uma pessoa horrível? O Yamato disse que o pai dele tinha se esquecido completamente dele e da mãe. Mas ele não sabe o que o pai dele está pensando. Talvez o pai dele tinha suas próprias razões...)

E é possível que o Yamato não sabia disso. Eu pensei sozinha enquanto andava até a estação. Cheguei na prefeitura. Esperei meu número ser chamado enquanto pensava no Yamato e no pai dele mais um pouco.

(O que será que o Yamato está planejando fazer agora? Ele conseguiu investigar o caráter do pai dele ao ser contratado na escola, mas e depois? Ele disse que não vai me liberar desse arranjo de moradia ainda, então deve ter planos adicionais. Ele não está pensando em vingança, está!?)

Diferentes pensamentos estavam passando pela minha cabeça, quando o homem que encontrei antes se aproximou de mim.

Homem: Ah, olá.

Kahori: Ah, bom lhe ver de novo.

Homem: Está esperando ser chamada, também?

Kahori: Sim. O senhor, também?

Homem: Tenho uma papelada do trabalho para cuidar.

O homem estava segurando uma pilha de envelopes marrons cheios de papel.

Kahori: Quantas vezes nós já nos esbarramos? É um prazer toda vez.

Homem: Certamente. Você parecia um pouco nervosa agora há pouco.

Kahori: Hã?

Homem: Estava franzindo as sobrancelhas. Não deve franzir, ou vai criar rugas no seu adorável rosto.

Kahori: Ah, muito obrigada.

Homem: Você está preocupada com alguma coisa? Queria conversar sobre isso?

Kahori: Hein?

Homem: Somente se quiser. Eu lhe devo pelo dia que me ajudou a consertar minha bicicleta. Eu poderia lhe dar conselhos como um velho homem que experienciou muitas coisas.

Kahori: ...

(Mas este homem trabalha na mesma escola do Yamato. Não posso falar demais.)

Eu decidi manter isso o mais vago possível.

Kahori: Bem, deixe-me lhe dar um cenário.

Homem: É claro.

Kahori: Ah, antes disso, posso perguntar se o senhor tem filhos?

Homem: Filhos?

Kahori: Sinto muito, é uma pergunta muito particular, não é?

Homem: Ah, não se preocupe. Eu tenho uma criança.

Kahori: Entendo. Então, eu gostaria de saber... Se você não vê sua criança há muito tempo, acha que seu amor pela criança seria menor?

Homem: Sob quais circunstâncias?

Kahori: É um exemplo diferente, mas as pessoas dizem ‘Ame um desconhecido próximo mais do que um parente distante’. Será que isso conta para um pai e criança? Pais e seus filhos se amam menos se não vivem perto um do outro?

Homem: Penso que não.

Kahori: É?

Homem: Penso que a ligação entre um pai e filho não é algo que pode ser cortado tão facilmente. Acho que todos os pais amam seus filhos.

Kahori: Mas...

Homem: Ouvi muitas histórias sobre famílias diferentes... E existem pessoas que são incapazes de expressar seu amor. Mas como um educador, tenho esperança. Não penso que há um pai neste mundo que não ama seu filho.

Kahori: ...

Suas palavras apaixonadas me deixaram atônita. Percebendo que eu fiquei quieta, o homem se desculpou.

Homem: Sinto muito. Eu fico emocionado sobre esses assuntos.

Kahori: Ah, por favor, não se desculpe.

Homem: Posso lhe perguntar se seus pais ainda estão vivos?

Kahori: Sim. Eles ainda estão vivendo em Kyushu.

Homem: Então, por favor, cuide deles. Tenho certeza que eles se importam muito com você.

Kahori: Sim, eu vou.

Enquanto conversamos, o atendente atrás do balcão chamou um nome.

Atendente: Sr. Okishima?

Homem: Ah, estão me chamando. Espero vê-lo de novo.

Talvez o homem estivesse um pouco tímido sobre seu discurso emocionado. Ele se levantou rapidamente e saiu.

(“Não penso que há um pai neste mundo que não ama seu filho”, hein? Se isso fosse verdade, então o pai do Yamato ainda... Eu deveria enviar alguma coisa pros meus pais. Vou passar numa loja de departamento depois disso.)

Senti que o homem me ajudou a organizar meus pensamentos. E finalmente aprendi que o nome dele era Okishima.

Kahori: Eu fiquei fora mais tempo do que esperava.

Cheguei na estação à noite. Olhei várias lojas de departamento, e ficou tarde.

(Será que o Yamato já está em casa? Comprei diferentes coisas na seção delicatessen, então podemos começar o jantar assim que eu chegar em casa.)

Eu me apressei pela catraca. Naquele momento, o Yamato estava parado bem na minha frente.

Yamato: ...

Kahori: Kogami!

Yamato: Você está atrasada. Quanto tempo passou na prefeitura?

Kahori: Ah.

(Esqueci que disse a ele que eu não demoraria muito porque só estava indo à prefeitura. E teve a reportagem sobre um incidente de assalto. Talvez ele estava preocupado e veio me buscar.)

Eu me emocionei pelo gesto meigo do Yamato. Eu agradeci.

Kahori: Obrigada, Yamato.

Yamato: Hein?

Kahori: Você veio porque estava preocupado comigo, né?

Yamato: N-Não. Eu tinha uns afazeres por aqui.

Kahori: Não precisa mentir. Você estava preocupado com o assalto, né?

Yamato: Que seja. Que idiota iria te assaltar? Mas se quiser me agradecer, vou aceitar. Fique à vontade para se apaixonar por mim, também. Já que eu sou um ótimo cara.

Kahori: É verdade.

Yamato: Hein?

Kahori: Eu acho que você é ótimo.

Yamato: ...

Kahori: Ah, err...

Eu tinha respondido sem as provocações de costume. Yamato não esperava uma resposta dessas e começou a corar.

Yamato: P-Para com isso! Não concorde comigo!

Kahori: Eu sei, mas...

(Saiu naturalmente!)

Eu fiquei nervosa e...

(Faça sua escolha.)

A: “Falei da sua aparência.” {+Yamato}

B: “Não me leve a sério.”

Kahori: Falei ótimo só pela sua aparência.

Yamato: Acho que não posso ficar zangado com isso. Você está me confundindo. Pare de agir diferente, Beicinho.

Yamato não devia estar esperando esse tipo de resposta, e estava suando pelo nervosismo. E eu estava tímida pelo que falei, e tivemos um silêncio estranho.

Kahori: Err, devemos voltar pra casa?

Yamato: S-Sim, vamos. Me dá essas sacolas. Vou carregá-las.

Kahori: Ah, mas elas são pesadas.

Yamato: Eu sei. Então me dá.

Yamato pegou as sacolas de compras das minhas mãos.

Yamato: Vem, vamos lá.

Kahori: OK.

Yamato começou a andar rapidamente. Eu segui um passo atrás.

Yamato: ...

Kahori: ...

Andamos pra casa sem dizer nada. Normalmente, estaríamos nos provocando.

(As coisas parecem diferentes desde a noite passada. Nosso relacionamento está mudando?)

Coisas diferentes passaram pela minha cabeça enquanto andávamos juntos pra casa. Na manhã seguinte. Eu saí com o Yamato para tirar o lixo.

Kahori: Bocejo.

Yamato: Que bocejo enorme. É tipo um hipopótamo.

Kahori: Eu não sou um hipopótamo.

Yamato: Essa é a sua resposta? Retruca com algo mais inteligente. Você não acordou totalmente ainda, né?

Kahori: ...

Na verdade, eu não dormi muito na noite passada. Mesmo se eu fechasse meus olhos, continuei pensando no Yamato e não dormi até quase o alvorecer.

(Geralmente eu consigo dormir assim que me deito na cama. O que será que está errado comigo?)

Mas quanto mais eu pensava, mais estranho eu agia. Tentei agir o mais normal possível.

Kahori: Só estou fingindo estar com sono. Recém-casados não estão sempre cansados?

Yamato: O quê? Sua pervertida. Bom, se a gente fosse mesmo recém-casado, eu não te deixaria dormir à noite.

Kahori: Quando essa hora chegar, eu vou tirar vários cochilos. Vou cochilar hoje, também.

Yamato: Sua dona de casa preguiçosa. Eu vou te mandar de volta pra casa.

Kahori: Vai em frente. Não estamos casados mesmo.

Yamato: Ah, essa é a sua resposta agora?

Nós finalmente voltamos ao nosso ritmo costumeiro. Yamato me ajudou a tirar o lixo, e eu o acompanhei à saída.

Yamato: Te vejo mais tarde.

Kahori: Tenha um bom dia.

Yamato acenou ‘tchau’ e foi trabalhar. Eu observei o Yamato até não conseguir mais vê-lo.

(Casais casados veriam um ao outro ir trabalhar todo dia assim. Será que esse dia vai chegar pra mim?)

Eu sonhei com minha vida de casada. Nesse momento. Os arbustos ao lado da entrada se mexeram.

Kahori: Hm?

Eu vi uma sombra ao lado da entrada do apartamento.

(Tem alguém ali?)

A pessoa nas sombras saiu.

Yuri: ...

Kahori: Yuri!

Yuri veio à frente. Ela parecia zangada enquanto andava até mim.

Yuri: O que você quis dizer com aquilo?

Kahori: Hein?

Yuri: Você disse ‘Não estamos casados mesmo’. O que você quis dizer com isso?

Kahori: !

(Ela ouviu nossa conversa de agora? Ela descobriu que não estamos casados de verdade!)

Esse é o fim de mais um capítulo do Yamato. Não se esqueçam de comentar e selecionar sua reação ali embaixo da postagem. Até a próxima! 👋😊

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