My Forged Wedding: Yamato Kogami — Capítulo 13

Oi oi, pessoal! Crys-chan voltou com mais um capítulo do Yamato. Só falta mais um capítulo para os finais felizes. Espero que gostem! 😀

{N/T: Eu usarei o nome “Kahori Takashima” para essa série.}

Yamato: Eu me importo com você. Eu te amo.

E uma enxurrada de beijos apaixonados. No início eu estava chocada, mas logo fiquei me afogando em seus beijos amorosos.

Yamato: ...

Kahori: ...

Yamato lentamente afastou seus lábios. Eu estava tímida demais pra olhar o Yamato, então olhei pra baixo. Yamato envolveu seus braços ao redor das minhas costas e espiou meu rosto.

Yamato: Beicinho.

Kahori: ...

Yamato: Olha pra mim.

Kahori: ...

Incapaz de responder, eu só balancei a cabeça. Mesmo se não pudesse vê-lo, conseguia sentir o olhar quente do Yamato.

Yamato: Eu não faria isso se não estivesse sendo sincero. Tudo que eu te disse é verdade.

Kahori: ...

Yamato estava me encarando diretamente. Depois de um tempo, o Yamato me soltou e eu finalmente olhei pra cima.

Kahori: Kogami.

Yamato: Eu vou tomar uma ducha. Não sei se consigo me controlar se continuar perto de você agora.

O Yamato saiu da cozinha. Sozinha, eu fiquei parada lá.

(O Yamato me ama?)

Quando ele disse “Eu amo a Kahori” na frente da Yuri. O Yamato parecia tão sério que eu quase acreditei...

(Mas já que nos beijamos, agora eu sei. Estou apaixonada pelo Yamato, também. Eu quero ele. Mas agora que sabemos como nos sentimos um pelo outro... Podemos continuar vivendo juntos assim?)

Na manhã seguinte. Eu estava deitada na cama, olhando grogue pro teto.

(Uau, já é de manhã. Não consegui dormir muito na noite passada.)

As palavras do Yamato... E os beijos apaixonados que compartilhamos. Tudo isso rodou na minha cabeça e não tinha como eu dormir daquele jeito.

(Me sinto pesada. Minha mente está borrada. Eu deveria tomar banho...)

Eu me levantei e desci da cama. Até quando tirava minhas roupas, só conseguia pensar no Yamato. Achei que seria desconfortável vê-lo, mas parecia que ele deu uma saída.

(Onde será que o Yamato foi? Não tem escola hoje, então ele não tem que trabalhar. Ele foi pegar o jornal?)

Enquanto pensava sozinha, me despi. Então, ouvi alguém entrar pela frente.

(Yamato): Ufa, não corria 10 quilômetros há muito tempo. Estou exausto. Desculpa, Beicinho. Vou fazer o café da manhã agora mesmo. Você ainda está dormindo?

Porque eu deixei a porta do quarto fechada, o Yamato pensou que eu ainda estava lá. Quando percebi isso, ouvi os passos do Yamato na frente da porta do banheiro.

(Yamato): Acho que vou tomar uma ducha rápida primeiro.

(O quê!?)

(Faça sua escolha.)

A: Vestir roupas.

B: Gritar. {+Yamato}

Kahori: Yamato, não entre!

Yamato: Hein?

Rapidamente peguei uma toalha e me cobri. Mas era tarde demais. Yamato tinha aberto a porta.

Yamato: ...

Kahori: ...

Yamato: Ah, desculpa!

Vendo-me seminua, os olhos do Yamato estavam arregalados. Sem onde me esconder, eu virei minhas costas pro Yamato.

Kahori: N-Não olha! Não!

Yamato: Não estou olhando! Bom, olhei, mas... Não dei uma boa olhada!

Kahori: Só fecha a porta!

Yamato: Tá!

Yamato rapidamente fechou a porta do banheiro. Quase sem roupa, eu desabei no chão.

(Ai meu deus... Não acredito que ele me viu assim. E justamente depois do que aconteceu ontem...)

Depois de beijá-lo daquele jeito, e agora ele me viu seminua. Como é que eu vou olhar pro Yamato agora?

(Mas se eu agir diferente, vai ser mais embaraçoso. Eu deveria agir normalmente.)

Depois de tomar banho, eu fui pra sala de estar. O Yamato escondeu seu rosto enquanto lia o jornal.

Yamato: ...

Kahori: ...

(O rosto do Yamato está corado? Talvez ele esteja envergonhado pelo que aconteceu?)

(Faça sua escolha.)

A: Fingir que nada aconteceu. {+Yamato}

B: Esperar até ele falar.

Eu decidi falar como se nada tivesse acontecido.

Kahori: Kogami, você pode tomar banho agora.

Yamato: Hm? Ah, OK. Eu vou tomar uma ducha.

Kahori: Não sabia que você gostava de correr.

Yamato: Às vezes nos meus dias de folga. Eu tento me manter em forma.

Kahori: Mas você parece musculoso.

Yamato: Bom, comparado a você, Beicinho. Seu corpo...

O Yamato parou de falar. Eu estava tentando puxar uma conversa normal, mas deixou a gente ainda mais desconfortável.

Yamato: Eu vou tomar uma ducha.

Kahori: OK.

O Yamato desapareceu dentro do banheiro. Eu soltei um grande suspiro de alívio.

(Acho que essa é a sensação que terei por um tempo...)

Mas tudo que ele diz é ’Eu te amo’, e nada mais... O que será que o Yamato realmente quer de mim...? E o que será que estou esperando do Yamato...? Naquela tarde, nós saímos pro distrito de compras juntos. Parecia que o Yamato ainda estava envergonhado, e só falou sobre coisas rotineiras.

Yamato: Vou chegar em casa tarde na semana que vem.

Kahori: Você tem trabalho extra pra fazer?

Yamato: Não, reuniões de jantar.

Kahori: Reuniões de jantar?

Yamato: O diretor e outros superiores estão vindo.

Kahori: O diretor...

(O pai do Yamato.)

Yamato: É, eu não quero vê-lo. Mas é pro trabalho. Serei educado como de costume.

Enquanto estávamos conversando, o Yamato estendeu a mão pra segurar a minha. Eu não hesitei em segurar a mão dele também.

(Os vizinhos não estão por perto pra ver a gente. Não precisamos mostrar que somos casados.)

Mas era natural dar as mãos agora. Apesar de ainda estarmos um pouco tensos, a distância entre nós estava diminuindo. Depois que chegamos na esquina da rua, o Yamato parou.

Yamato: Eu vou comprar pão, então você pode ir à lavanderia pra entregar as roupas?

Kahori: É claro. Não quer ir junto?

Yamato: A padaria vai ter uma fila enorme. Então provavelmente é melhor dividir as tarefas.

Kahori: Uau, acho que é uma padaria popular.

Yamato: Eu li na internet que a fila é bem grande. Você quer comer pães gostosos, né?

Kahori: ...

(Porque eu gosto de comer pão, ele pesquisou uma boa padaria. Apesar de reclamar sobre ter que fazer dois tipos de café da manhã.)

O Yamato era gentil em jeitos sutis. E eu sabia que isso estava me fazendo morrer de amores por ele.

Yamato: Então, vou por aqui.

Kahori: OK.

Yamato: Provavelmente vai demorar mais pra mim, então me encontre na padaria. É reto aqui nessa rua, então você vai conseguir encontrar.

Kahori: OK. Até mais tarde.

Nós acenamos ‘tchau’ um ao outro e fomos em direções opostas.

Vendedor: Muito obrigado!

Eu entreguei as roupas na lavanderia e saí da loja. Estava prestes a ir à padaria onde o Yamato estava esperando, quando esbarrei no Sr. Okishima novamente.

Okishima: Ah, olá.

Kahori: Olá. Você está saindo hoje?

Okishima: Sim, tenho alguns afazeres.

Mr. Okishima estava segurando um lindo buquê de flores. Já que estávamos indo na mesma direção, conversamos no caminho.

Kahori: É um lindo buquê. É um presente para alguém?

Okishima: Bem, acho que é um presente.

Kahori: É para uma mulher?

Okishima: Sim, é sim.

Kahori: Que adorável. Estou com inveja de quem vai receber essas flores.

Okishima: A maioria das mulheres gosta de flores?

Kahori: É claro. Tenho certeza de que a pessoa ficaria muito feliz.

Quando eu disse isso, o rosto do Sr. Okishima mudou.

Okishima: Espero que posso entregar a ela.

Kahori: Hã?

Okishima: Ah, desculpe. Não é nada. Quando você fica velho, começa a querer falar sobre si mesmo. Devo tomar mais cuidado.

Kahori: Gostaria de me contar mesmo assim?

Okishima: Quê?

Kahori: Estou interessada em saber sobre a pessoa que vai receber essas flores adoráveis.

Okishima: ...

Kahori: E o senhor ouviu meus problemas da última vez.

Okishima: Bem, então. Se não se importar.

O Sr. Okishima começou a contar sua história enquanto conversamos.

Okishima: Eu lhe disse antes que havia uma mulher por quem eu estava profundamente apaixonado.

Kahori: Ah, sim.

Okishima: Aquela mulher costumava ser minha aluna.

Kahori: Uma aluna?

Okishima: Assim como é agora, um relacionamento entre um professor e aluna era proibido na época, também. Mas eu não consegui desistir dos meus sentimentos por ela. E ela sabia que não deveria, mas estava apaixonada por mim. Nós tomamos muito cuidado ao esconder nosso relacionamento, e nos encontramos em segredo. Toda semana no sábado, nós nos encontramos num parque isolado no topo de uma colina. Logo antes do sol se pôr. Eu ansiava por nossos encontros semanais. Nosso amor crescia sem ninguém saber. Mas nossa felicidade não durou muito tempo. Alguns dias antes da graduação dela... Ela desapareceu da minha vida, sem dizer nada para mim.

Kahori: Ela desapareceu?

Okishima: Nós não seríamos mais um professor e uma aluna. Nós podemos nos encontrar sem esconder dos outros. Estávamos esperando por isso, mas ela desapareceu logo antes disso. Eu fui aos pais dela, pedindo para vê-la. Mas os pais dela não me permitiram.

Kahori: Por quê?

Okishima: Eu descobri o motivo depois. Ela estava grávida na época, e mais tarde teve um menino. Eu descobri anos depois. Provavelmente. Não, certamente, a criança é minha.

Kahori: ...

Okishima: Agora eu sei por que ela desapareceu tão de repente. Para me proteger do escrutínio público de estar num relacionamento com uma aluna. Ela foi embora pelo meu bem. Quando eu descobri, procurei por ela mais do que nunca. Mas não consegui encontrá-la. E não a vi desde então. Nem ela, nem a criança. Mas não consegui esquecê-la. Então embora ela possa nunca retornar, eu continuo voltando ao parque na colina. Se ela tivesse me amado... Ela pode voltar para visitar o lugar que partilhamos, algum dia. É minha esperança. Então com as flores que ela amava... Eu visito o mesmo parque toda semana.

O Sr. Okishima olhou o buquê. Ele parecia nostálgico e triste ao mesmo tempo. Meu coração chorou por ele.

(Ele ainda ama a mesma mulher depois de todos esses anos. Ele deve ter amado ela de verdade.)

O amor deles não encontrou um final feliz. Mas eu senti inveja deles por ter um amor tão forte assim.

(Queria que alguém me amasse desse jeito. E queria amar alguém desse jeito, também.)

Lembrei do que o Yamato disse na noite passada.

Yamato: Eu te amo.

(Eu amo o Yamato? Não, não posso. Não sei o que vai acontecer com a gente.)

Pensei no meu relacionamento enquanto ouvia a história do Sr. Okishima. Então, o Yamato veio andando.

Yamato: Ei, Beicinho.

Kahori: Kogami!

Eu fiquei nervosa porque estava pensando nele. O Yamato estava sorrindo de orelha a orelha.

Yamato: A padaria não estava tão lotada quanto eu esperava. Eu consegui comprar ligeiro...

A frase do Yamato foi parando junto com ele. Seus olhos arregalaram e ele pareceu surpreso.

Kahori: Tem algo errado, Kogami?

Yamato: Por quê?

Kahori: Hein?

Yamato: Por que você e o diretor estão conversando...?

Kahori: Diretor?

Okishima: Ah, olá Sr. Kogami.

O Sr. Okishima chamou o Yamato. Ele olhou pro Yamato e eu.

Okishima: Eu não sabia que vocês se conheciam.

Kahori: ...

Yamato: ...

O Yamato não sabia o que dizer enquanto o Sr. Okishima parecia confuso. E tudo finalmente encaixou pra mim.

(Sr. Okishima trabalha na mesma escola do Yamato. E se o Sr. Okishima é o diretor... Isso significa que o Sr. Okishima é o pai do Yamato!)

Esse é o fim de mais um capítulo do Yamato. Não se esqueçam de comentar e selecionar sua reação ali embaixo da postagem. Até a próxima! 👋😊

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